Covid-19 cada vez mais perto... | De Mãe para Mãe

Covid-19 cada vez mais perto...

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Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Olá a todas,
Soube hoje que um dos infectados com o novo coronavirus no Porto é pai de alunos do colégio das minhas filhas. Pelo que sei, algumas turmas já foram mandadas para casa em quarentena e o colégio estará agora a tomar decisões relativamente ao que fazer com os restantes alunos e professores. Para já, não tenho qualquer indicação para que as minhas filhas façam quarentena, mas amanhã vão ficar por casa para, no fim-de-semana, eu e o meu marido decidirmos o que fazer. Provavelmente, até já terão estado expostas ao vírus. Eu própria estou com febre e tosse, sem qualquer outro sintoma, há mais de uma semana (nunca tinha tido febre por mais de 3 dias antes) depois de contactar com centenas de chineses durante uma semana e começo a equacionar a hipótese de poder não ser uma simples gripe, apesar de a saúde 24 não concordar comigo. Tenho medo de também eu estar a contribuir para que os meus filhos e os colegas fiquem doentes. Confesso que sempre fui das que encarou com cautela este coronavírus e já há semanas que me preveni com máscaras e desinfectantes de mãos, que temos usado diariamente ao longo do dia. Mas agora estou realmente assustada. Não sei se deixe as minhas filhas voltar ao colégio nas próximas semanas, tanto por medo de que sejam contagiadas, como por medo que contagiem colegas e professores.

Leticia _29 -
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Desde 12 Set 2019

Tenha calma.
Ja sabiamos que ia chegar cá.
Se já falou com a saúde 24 e eles próprios desvalorizam não se preocupe para já.
Aguarde por instruções por parte do colégio dos seus filhos.
Até lá vá tendo os cuidados básicos.
E pense que isto acaba por ser uma gripe, não é tão grave como se quer fazer parecer.

Cat_Burmester -
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Desde 11 Fev 2020

Eu iria ao hospital por via das dúvidas. Quanto às crianças, espere para ver se o que diz o colégio. Eu não levava a minha filha ao colégio mas o caso da sua mais velha é mais complicado porque já tem aulas a sério.
Vai ver que não passa de um susto.

Leticia _29 -
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Desde 12 Set 2019

Cat_Burmester escreveu:
Eu iria ao hospital por via das dúvidas. Quanto às crianças, espere para ver se o que diz o colégio. Eu não levava a minha filha ao colégio mas o caso da sua mais velha é mais complicado porque já tem aulas a sério.
Vai ver que não passa de um susto.

Não deve ir ao hospital!
Ainda mais se achar que é portadora do vírus, lá corre o risco de contaminar muito mais gente!
Deve se seguir o procedimento, ligar para a linha de saúde 24.

Ana Maria Costa1 -
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Desde 01 Fev 2019

Não!!! Ir ao hospital é precisamente o que dizem para não fazer, se se continuar a sentir doente volte a ligar para a saúde 24. E as máscaras disseram hoje que não servem para prevenção apenas para usar por quem já está doente não contagiar os demais.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Não estou a pensar ir ao hospital. Não acho que tenha coronavírus, simplesmente sei que o que tenho é diferente do que costumo ter das poucas vezes que estou doente e, dadas as circunstâncias, gostava de ser testada, nem que seja apenas por descargo de consciência. Mas assusta-me a situação no colégio das minhas filhas.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Quanto às máscaras, efectivamente as cirúrgicas não servem de proteção e apenas devem ser usadas pelo doente. Para proteger, as únicas que são eficazes (penso que a 90% ou algo do género) são as pff2, que são justas à cara e filtram partículas tão pequenas como os vírus.

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

Este ano parece-me que a gripe normal está mais forte... no mês passado apanhei uma gripe terrível,febre 10 dias,tosse,dores no corpo,pensava que ia desta para melhor,nunca estive tão mal na minha vida,demorei praticamente 1 mês a ficar a 100%,pode ser apenas gripe que você tenha.
Em relação às suas filhas entendo as suas preocupações,mas a mais velha já tem aulas a sério,tem de ponderar bem,porque pode perder muita matéria e isso poderá ter repercussões

Tudo a correr bem 😘

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

As pessoas têm de perceber que grande parte deste pânico está a ser alimentado pelos jornais. Pense na situação. O pai de um colega das crianças. O pai! Mesmo que o filho dele também tenha contraído o vírus, provavelmente ainda não tinha sintomas. Este vírus propaga-se mais facilmente quando a pessoa já tem sintomas...a probabilidade dessa criança ter passado o vírus a alguém quando nem a própria o manifestou, é baixa. À parte disso, as crianças são menos afetadas por este vírus. Não há um único caso reportado no mundo de crianças que tenham morrido com este vírus. As estatísticas e casos analisados indicam que as crianças são mais resistentes a este vírus, não o contraindo com tanta facilidade, têm mais tendência a ter sintomas muito leves tipo virose normal (quando contraem o vírus) e não há mortes ou situações complicadas reportadas em crianças com 9 ou menos anos. Estes são dados oficiais. Sabe-se também que a mortalidade deste vírus é mais baixa do que tem sido reportado, porque há imensas pessoas que têm o vírus com sintomas leves e nunca chegam a ser diagnosticadas. Acredita-se que o número real de mortalidade por covid 19 esteja abaixo de 1% (vou deixar links). Mas seja como for, um adulto saudável tem, mesmo usando os números inflacionados das estatísticas, uma probabilidade de 0,2% de morrer com este vírus. Isso significa que em 99,8% dos casos fica bem. Percebe que não há motivos para tanto alarmismo? Eu ficaria mais preocupada com o facto de ter uma febre que não passa há uma semana, isso sim já não me parece muito normal. Links: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe2002387?query=recirc_curatedR... e https://www.theatlantic.com/technology/archive/2020/03/how-many-american...

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Videl86 escreveu:
As pessoas têm de perceber que grande parte deste pânico está a ser alimentado pelos jornais. Pense na situação. O pai de um colega das crianças. O pai! Mesmo que o filho dele também tenha contraído o vírus, provavelmente ainda não tinha sintomas. Este vírus propaga-se mais facilmente quando a pessoa já tem sintomas...a probabilidade dessa criança ter passado o vírus a alguém quando nem a própria o manifestou, é baixa. À parte disso, as crianças são menos afetadas por este vírus. Não há um único caso reportado no mundo de crianças que tenham morrido com este vírus. As estatísticas e casos analisados indicam que as crianças são mais resistentes a este vírus, não o contraindo com tanta facilidade, têm mais tendência a ter sintomas muito leves tipo virose normal (quando contraem o vírus) e não há mortes ou situações complicadas reportadas em crianças com 9 ou menos anos. Estes são dados oficiais. Sabe-se também que a mortalidade deste vírus é mais baixa do que tem sido reportado, porque há imensas pessoas que têm o vírus com sintomas leves e nunca chegam a ser diagnosticadas. Acredita-se que o número real de mortalidade por covid 19 esteja abaixo de 1% (vou deixar links). Mas seja como for, um adulto saudável tem, mesmo usando os números inflacionados das estatísticas, uma probabilidade de 0,2% de morrer com este vírus. Isso significa que em 99,8% dos casos fica bem. Percebe que não há motivos para tanto alarmismo? Eu ficaria mais preocupada com o facto de ter uma febre que não passa há uma semana, isso sim já não me parece muito normal. Links: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe2002387?query=recirc_curatedR... e https://www.theatlantic.com/technology/archive/2020/03/how-many-american...

É isto tudo.
Eu estou mais preocupada com o impacto que esta histeria vai ter na economia.
Uma professora do meu filho esteve em italia no carnaval, e apesar de não ter sintomas, está em casa de quarentena. O meu filho está no 12°. Por acaso não é disciplina de exame mas é importante na mesma para a maioria dos miúdos da turma. Acho um absurdo uma professora nova, saudavel e sem sintomas, ficar em casa 2 semanas. Mas pronto. Uma já passou...

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Tyta.B escreveu:

Videl86 escreveu:As pessoas têm de perceber que grande parte deste pânico está a ser alimentado pelos jornais. Pense na situação. O pai de um colega das crianças. O pai! Mesmo que o filho dele também tenha contraído o vírus, provavelmente ainda não tinha sintomas. Este vírus propaga-se mais facilmente quando a pessoa já tem sintomas...a probabilidade dessa criança ter passado o vírus a alguém quando nem a própria o manifestou, é baixa. À parte disso, as crianças são menos afetadas por este vírus. Não há um único caso reportado no mundo de crianças que tenham morrido com este vírus. As estatísticas e casos analisados indicam que as crianças são mais resistentes a este vírus, não o contraindo com tanta facilidade, têm mais tendência a ter sintomas muito leves tipo virose normal (quando contraem o vírus) e não há mortes ou situações complicadas reportadas em crianças com 9 ou menos anos. Estes são dados oficiais. Sabe-se também que a mortalidade deste vírus é mais baixa do que tem sido reportado, porque há imensas pessoas que têm o vírus com sintomas leves e nunca chegam a ser diagnosticadas. Acredita-se que o número real de mortalidade por covid 19 esteja abaixo de 1% (vou deixar links). Mas seja como for, um adulto saudável tem, mesmo usando os números inflacionados das estatísticas, uma probabilidade de 0,2% de morrer com este vírus. Isso significa que em 99,8% dos casos fica bem. Percebe que não há motivos para tanto alarmismo? Eu ficaria mais preocupada com o facto de ter uma febre que não passa há uma semana, isso sim já não me parece muito normal. Links: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe2002387?query=recirc_curatedR... e https://www.theatlantic.com/technology/archive/2020/03/how-many-american...

É isto tudo.
Eu estou mais preocupada com o impacto que esta histeria vai ter na economia.
Uma professora do meu filho esteve em italia no carnaval, e apesar de não ter sintomas, está em casa de quarentena. O meu filho está no 12°. Por acaso não é disciplina de exame mas é importante na mesma para a maioria dos miúdos da turma. Acho um absurdo uma professora nova, saudavel e sem sintomas, ficar em casa 2 semanas. Mas pronto. Uma já passou...


Eu estou preocupada com as consequências do pânico, sinceramente. Na segunda fui ao supermercado e achei que faltava muita coisa, só depois me ocorreu que era o pânico das pessoas. Não havia gelatina, não havia o papel higiénico que eu costumo comprar, não havia pão! As pessoas são tolinhas, só pode. É que se as reações fossem normais...tipo ok as pessoas estão preocupadas e vão comprar álcool-gel, o que deveriam fazer? Comprar um, ou dois...mas não, devem andar aí a fazer stock de álcool-gel! Ou a comprar para vender mais caro, não sei! Eu por acaso gosto de ter, por hábito meu, e não consigo encontrar em lado nenhum...e até álcool etílico está esgotado nos supermercados. Oh pah, é demais. Quem vir até pensa que se trata na nova peste negra
Gargalhadas

Sobre Videl86

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13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

E um dos casos esteve antes de ir ao hospital no meu centro de saúde e hoje estive lá com a minha miúda.
Sinceramente, não estou preocupada com o vírus, nem se apanho ou não, a mim assusta-me saber que podemos ficar todos doentes, que podem estar todos virados para o coronavirus, mas e se se passa algo grave... Se há um acidente? Se necessito do INEM, chega rápido ou andar a transportar suspeitos? Se adoeço há médicos, enfermeiros, cama no número normal? E o país vai parar, ficamos todos em suspense?

Ana Svensson -
Offline
Desde 23 Abr 2017

Tyta.B escreveu:

Videl86 escreveu:As pessoas têm de perceber que grande parte deste pânico está a ser alimentado pelos jornais. Pense na situação. O pai de um colega das crianças. O pai! Mesmo que o filho dele também tenha contraído o vírus, provavelmente ainda não tinha sintomas. Este vírus propaga-se mais facilmente quando a pessoa já tem sintomas...a probabilidade dessa criança ter passado o vírus a alguém quando nem a própria o manifestou, é baixa. À parte disso, as crianças são menos afetadas por este vírus. Não há um único caso reportado no mundo de crianças que tenham morrido com este vírus. As estatísticas e casos analisados indicam que as crianças são mais resistentes a este vírus, não o contraindo com tanta facilidade, têm mais tendência a ter sintomas muito leves tipo virose normal (quando contraem o vírus) e não há mortes ou situações complicadas reportadas em crianças com 9 ou menos anos. Estes são dados oficiais. Sabe-se também que a mortalidade deste vírus é mais baixa do que tem sido reportado, porque há imensas pessoas que têm o vírus com sintomas leves e nunca chegam a ser diagnosticadas. Acredita-se que o número real de mortalidade por covid 19 esteja abaixo de 1% (vou deixar links). Mas seja como for, um adulto saudável tem, mesmo usando os números inflacionados das estatísticas, uma probabilidade de 0,2% de morrer com este vírus. Isso significa que em 99,8% dos casos fica bem. Percebe que não há motivos para tanto alarmismo? Eu ficaria mais preocupada com o facto de ter uma febre que não passa há uma semana, isso sim já não me parece muito normal. Links: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe2002387?query=recirc_curatedR... e https://www.theatlantic.com/technology/archive/2020/03/how-many-american...

É isto tudo.
Eu estou mais preocupada com o impacto que esta histeria vai ter na economia.
Uma professora do meu filho esteve em italia no carnaval, e apesar de não ter sintomas, está em casa de quarentena. O meu filho está no 12°. Por acaso não é disciplina de exame mas é importante na mesma para a maioria dos miúdos da turma. Acho um absurdo uma professora nova, saudavel e sem sintomas, ficar em casa 2 semanas. Mas pronto. Uma já passou...


Eu acho importante que se cumpram medidas básicas de segurança, como a quarentena quando se vem de zonas fortemente afectadas (não sei de que parte de Itália veio a professora). Não só pelo perigo da doença, mas também porque aparentemente é altamente contagiosa e leva muita gente a precisar de bastante tempo até se curar totalmente. Não seria bom para nenhuma empresa, escola ou o que seja, que todos os trabalhadores ficassem doentes de repente.
Quanto à mortalidade, concordo que muitos casos passarão despercebidos, sem que cheguem a ser diagnosticados, o que não invalida que o cenário de Itália, por exemplo, em que mais de 25% dos casos resolvidos até ao momento são mortes, seja assustador. Claro que esta percentagem irá baixar à medida que o tempo avança, ainda assim, como disse a médica do São João que falou noutro dia, a taxa de letalidade é baixa, mas não desprezível. Eu tenho medo, sim. Se por um lado, acho que o pânico não nos leva a lado nenhum, por outro desvalorizar o que se passa também não.
Estou bastante familiarizada com as taxas de mortalidade por idade que foram tornadas públicas. Não acho que os meus filhos ou o meu marido vão morrer se apanharem a doença, embora espere que não apanhem. Quanto a mim, Videl, tenho um problema cardíaco, que por acaso é só o tipo de doença que mais aumenta a mortalidade por coronavírus. Também não acho que vá morrer com isto, mas prefiro não arriscar. E, acima de tudo, prefiro ter a certeza que não sou responsável pelo contágio de outras pessoas, especialmente as que possam pertencer a grupos de risco.

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Ana, sendo grupo de risco eu compreendo o receio, eu sou asmática, não sendo tão complicado como ter um problema cardíaco também aumenta ligeiramente o meu risco. Mas ainda assim a probabilidade é de não morrer. E quanto ao medo de infetar outras pessoas...eu tenho esse medo/cuidado com qualquer doença que tenho...se estiver doente, limite o meu contacto social, lavo frequentemente as mãos, etc. Por acaso nunca estou muito preocupada em infetar as crianças porque geralmente são elas que me infetam a mim lol mas temos de ser realistas, já houve muitas doenças antes, vai haver mais no futuro, algumas pessoas vão morrer, já se sabe. Por acaso esta tem alguns fatores que nos deviam descansar a todas, principalmente o facto de não afetar particularmente crianças e afetar mais homens do que mulheres (menos probabilidade de nós ficarmos doentes, vá, mesmo mantendo risco para homens da nossa família ou amigos). A única coisa que podemos fazer é ter cuidados redobrados, lavar as mãos, evitar multidões, manter uma distância social razoável, não levar as mãos à cara sem as lavar antes, etc e claro, se estivermos doentes não devemos expôr outras pessoas, mas quando temos filhos isso torna-se um bocado complicado porque não nos vamos isolar de toda a família, mas podemos nesses casos usar máscara e ter mais cuidados com partilhas de objetos, etc.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Ana, eu sinceramente acho que até pode estar a ter neste momento esta doença e só se manifestar assim , o importante é não evoluir.
Em relação às crianças, acho q faz bem aguardar pelo fim de semana, e esperaria para ver o q a escola irá fazer
As melhoras !

Tita_andrade -
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Desde 17 Abr 2019

Se esteve, ou os seus filhos estiveram, em contacto com alguém que esteve em zonas afectadas isso é motivo de preocupação.
Provavelmente esse senhor já contagiou muito mais pessoas, embora ainda possam estar assintomáticas. Isto não é um drama, mas é motivo para um cuidado especial.
Ignorar o problema do Covid-19 é uma irresponsabilidade social. É certo que este vírus tem uma taxa de mortalidade baixa mas o que é facto é que já matou mais que o SARS e MERS (JUNTOS) com taxas de mortalidade muito mais elevadas.
Há que evitar o alarmismo social, mas desprezar as quase 3 mil mortes é obsceno...
Vamos a correr todos comprar máscaras e latas de atum? Não, obviamente. Mas também não vamos levar o assunto como “só morrem x% de pessoas e esse número é ridículo, parem de exagerar”.
O vírus é altamente contagioso portanto há que evitar a sua propagação mesmo que a malta lá de casa tenha baixíssima probabilidade de morrer com isto...
siga as indicações da escola, supostamente sabem o que estão a fazer...

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
-
Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

MisaL escreveu:
E um dos casos esteve antes de ir ao hospital no meu centro de saúde e hoje estive lá com a minha miúda.
Sinceramente, não estou preocupada com o vírus, nem se apanho ou não, a mim assusta-me saber que podemos ficar todos doentes, que podem estar todos virados para o coronavirus, mas e se se passa algo grave... Se há um acidente? Se necessito do INEM, chega rápido ou andar a transportar suspeitos? Se adoeço há médicos, enfermeiros, cama no número normal? E o país vai parar, ficamos todos em suspense?

Podia ter sido eu a escrever isto!... O pânico está instalado e as repercussões são o que me assustam... Já soube que tem havido um número exponencial de pessoas a fazerem seguros de saúde, não podemos deixar de ligar isso a este medo de acharmos que se precisarmos de algo que nada tem a ver com o virus todo o SNS está comprometido.
Eu desde início sempre tive mais medo do pânico que do vírus. E para mim só se justifica um medo maior em relação aos idosos e às pessoas com outras patologias. E não desvalorizo isso claro, todos temos pessoas assim na família e não queremos que passem por isso.
Embora escrevam muitas vezes que o vírus não infeta as crianças, é errado, ele infeta, não afeta é muito. O sistems imunitário inato presente em crianças e jovens tem uma melhor capacidade de dar conta do vírus que o sistema já com muitos anos de "memória" dos adultos. Daí que há muita criança com o vírus e nem sintomas tem...
Deposito a minha esperança numa coisa, como tudo, a "febre" vai passar e esta loucura toda daqui a 2/3 meses já não é nada...

Tita_andrade -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Tyta.B escreveu:
Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

Como assim não vê as pessoas alarmadas com a gripe normal?! Passam meses a fazer a recomendação da toma da vacina contra o influenza aos grupos de risco.

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

Tita_andrade escreveu:

Tyta.B escreveu:Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

Como assim não vê as pessoas alarmadas com a gripe normal?! Passam meses a fazer a recomendação da toma da vacina contra o influenza aos grupos de risco.


É verdade que a recomendação é exaustiva, mas o alarme social é zero... Tem tudo a ver com a comunicação social... Eu assim como assim nem anticorpos da gripe tenho porque nunca tive nenhuma.

Tyta.B -
Offline
Desde 31 Jul 2015

Tita_andrade escreveu:

Tyta.B escreveu:Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

Como assim não vê as pessoas alarmadas com a gripe normal?! Passam meses a fazer a recomendação da toma da vacina contra o influenza aos grupos de risco.


E vê os jornalistas acampados à porta dos hospitais onde há doentes com gripe diagnosticada?

Rainha de Dois -
Offline
Desde 10 Jan 2020

Calma! Vá vigiando, mas sem pânico! A nossa comunicação social está uma loucura, francamente!

Tita_andrade -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Tyta.B escreveu:

Tita_andrade escreveu:
Tyta.B escreveu:Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

Como assim não vê as pessoas alarmadas com a gripe normal?! Passam meses a fazer a recomendação da toma da vacina contra o influenza aos grupos de risco.

E vê os jornalistas acampados à porta dos hospitais onde há doentes com gripe diagnosticada?


O sensacionalismo jornalístico prende-se apenas com a novidade, podemos considerar que é “normal” que assim aconteça. Mas isto não tem absolutamente nada a ver com o que disse anteriormente ou com o que eu disse.

Cat_Burmester -
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Desde 11 Fev 2020

Está toda a gente aqui a desvalorizar o que se passa e é por causa deste tipo de atitude que hoje estamos perante uma epidemia mundial que já não podemos conter.
Eu no seu lugar iria mesmo ao médico. Tantos dias seguidos de febre não é normal. Sendo coronavirus ou outra coisa qualquer, a Ana precisa de ser vista por um médico. Se não quiser ir assim, ligue novamente para a saúde 24. Ao fim de tanto tempo de febre quero acreditar que não desvalorizam o caso.
Aproveite este fim de semana para pensar na melhor opção para proteger os seus filhos e a si. A mais nova eu não levaria à escola, a mais crescida tem que pesar prós e contras. Com a idade dela suponho que esteja no segundo ou terceiro ano. Se calhar, a Ana até consegue, conversando com a professora, a partir de casa acompanhar com ela a matéria que vai sendo dada.

Cat_Burmester -
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Desde 11 Fev 2020

Tyta.B escreveu:

Tita_andrade escreveu:
Tyta.B escreveu:Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

Como assim não vê as pessoas alarmadas com a gripe normal?! Passam meses a fazer a recomendação da toma da vacina contra o influenza aos grupos de risco.

E vê os jornalistas acampados à porta dos hospitais onde há doentes com gripe diagnosticada?


Não podia estar à espera que uma doença nova e mais mortal que uma conhecida há séculos tivesse a mesma atenção por parte da comunicação social. Isso é que não seria normal. Tudo o que é comum de acontecer é uma não notícia.

Cat_Burmester -
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Desde 11 Fev 2020

Tyta.B escreveu:
Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

E uma professora nos seus 30s não pode na mesma contagiar os outros? Eu espero que a educadora e auxiliares da minha filha tenham o bom senso de agir como essa professora, caso tenham estado em situações de risco.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Cat_Burmester escreveu:
Está toda a gente aqui a desvalorizar o que se passa e é por causa deste tipo de atitude que hoje estamos perante uma epidemia mundial que já não podemos conter.
Eu no seu lugar iria mesmo ao médico. Tantos dias seguidos de febre não é normal. Sendo coronavirus ou outra coisa qualquer, a Ana precisa de ser vista por um médico. Se não quiser ir assim, ligue novamente para a saúde 24. Ao fim de tanto tempo de febre quero acreditar que não desvalorizam o caso.
Aproveite este fim de semana para pensar na melhor opção para proteger os seus filhos e a si. A mais nova eu não levaria à escola, a mais crescida tem que pesar prós e contras. Com a idade dela suponho que esteja no segundo ou terceiro ano. Se calhar, a Ana até consegue, conversando com a professora, a partir de casa acompanhar com ela a matéria que vai sendo dada.

Não li ninguém a desvalorizar... Mas há uma linha ténue entre o ter cuidado, seguir as recomendações ou acharmos que isto vai ser o fim da humanindade. Não vai. E quem dera que o que se passa fosse por causa deste tipo de atitude. Não é de todo. É porque vivemos num mundo globalizado onde as pessoas viajam com regularidade, onde existem transações comerciais a ligar uma cauda do mundo à outra... E como tudo, tem coisas boas e más. É bom ter acesso a tudo, é mau que às vezes esse "tudo" traga presentes como este vírus...

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Tita_andrade escreveu:

Tyta.B escreveu:
Tita_andrade escreveu:
Tyta.B escreveu:Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

Como assim não vê as pessoas alarmadas com a gripe normal?! Passam meses a fazer a recomendação da toma da vacina contra o influenza aos grupos de risco.

E vê os jornalistas acampados à porta dos hospitais onde há doentes com gripe diagnosticada?

O sensacionalismo jornalístico prende-se apenas com a novidade, podemos considerar que é “normal” que assim aconteça. Mas isto não tem absolutamente nada a ver com o que disse anteriormente ou com o que eu disse.


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Não tem nada a ver com o que eu disse? Eu tenho estado a dizer que esta histeria não tem razão de ser. Ok é novidade, mas não é motivo para o alarme social que se tem gerado. E este alarme tem tudo a ver com o sensacionalismo que os meios de comunicação estão a criar.
Repare bem, eu não estou a dizer que não se deve tomar precauções, estou a dizer que se está a criar um pânico que não tem razão de ser e vai acabar por ter repercussões absurdas.
Acho muito bem que quem tenha sintomas fique de quarentena, mesmo sem certezas se é ou não o corona virus. Acho muito bem que se ande com desinfetante e se vá limpando as mãos. Acho até muito bem que os grupos mais frágeis se resguardem ou andem de máscaras. Mais do que isto já acho absurdo.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Cat_Burmester escreveu:

Tyta.B escreveu:Eu nao ignoro o problema do corona virus, e acho optimo que hajam medidas de prevenção, principalmente com os grupos de risco. Mas não acho que haja, pelo menos ainda, gravidade para todo o alarmismo que os meios de comunicação estão a gerar.
Continuo a achar que uma professora no inicio dos 30s, sem sintomas e saudável, só porque esteve em Italia, fique em casa 2 semanas, exagerado. Nao sei se foi opção dela ou da escola, calculo que dela, porque houve pelo menos mais um aluno que tambem esteve em italia e voltou às aulas normalmente.
Lavar as maos, manter a distância, controlar a temperatura, acho que bastava no caso dela.
Se a Ana tem problemas cardiacos entendo melhor a sua apreensão. O meu pai também tem, já foi operado ha anos, e ultimamente tem andado mal outra vez e por isso em consultas e exames em vários sítios. Já pensei no risco que ele corre, também fico apreensiva por ele, pela idade e doença é muito vulnerável ao vírus. Mas ainda assim não acho que seja caso para se trancar em casa até ao verão. Que ande com desinfetante. Que tenha cuidado em nao andar a tocar em tudo quanto é sítio. Que mantenha uma distância das outras pessoas. E que vá onde tem de ir.
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Há 10 anos tive uma gripe tão forte que estive 8 dias de cama. Lembro me de ir levar o meu filho à escola, que era a 100 metros de casa, e quase desfalecer pelo caminho. Tive mesmo de me agarrar às paredes. Depois desses 8 dias ainda andei umas semanas a recuperar. Devo ter estado aí um mês debilitada. Foi a única vez que tal coisa me aconteceu. O vírus desse ano devia ser super agressivo, ou pelo menos foi para mim, mas ninguém que contactou comigo adoeceu. Na vespera de cair de cama o meu namorado dormiu comigo. No dia em que acordei mal, tinha dormido o meu filho comigo. Nenhum dos 2 teve nada. Era só uma gripe... mas as gripes sao bem mais perigosas do que aquilo que a maioria pensa. Matam muitas pessoas por ano. E não se vê ninguém muito alarmado com isso. Nao quero ofender ninguém, mas acho tudo isto demasiado histérico.

E uma professora nos seus 30s não pode na mesma contagiar os outros? Eu espero que a educadora e auxiliares da minha filha tenham o bom senso de agir como essa professora, caso tenham estado em situações de risco.


Uma educadora de crianças pequenas tem de tocar, pegar ao colo, etc, nos seus alunos. Uma professora de 12º ano não tem de tocar em aluno nenhum.

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

DianaES escreveu:

Cat_Burmester escreveu:Está toda a gente aqui a desvalorizar o que se passa e é por causa deste tipo de atitude que hoje estamos perante uma epidemia mundial que já não podemos conter.
Eu no seu lugar iria mesmo ao médico. Tantos dias seguidos de febre não é normal. Sendo coronavirus ou outra coisa qualquer, a Ana precisa de ser vista por um médico. Se não quiser ir assim, ligue novamente para a saúde 24. Ao fim de tanto tempo de febre quero acreditar que não desvalorizam o caso.
Aproveite este fim de semana para pensar na melhor opção para proteger os seus filhos e a si. A mais nova eu não levaria à escola, a mais crescida tem que pesar prós e contras. Com a idade dela suponho que esteja no segundo ou terceiro ano. Se calhar, a Ana até consegue, conversando com a professora, a partir de casa acompanhar com ela a matéria que vai sendo dada.

Não li ninguém a desvalorizar... Mas há uma linha ténue entre o ter cuidado, seguir as recomendações ou acharmos que isto vai ser o fim da humanindade. Não vai. E quem dera que o que se passa fosse por causa deste tipo de atitude. Não é de todo. É porque vivemos num mundo globalizado onde as pessoas viajam com regularidade, onde existem transações comerciais a ligar uma cauda do mundo à outra... E como tudo, tem coisas boas e más. É bom ter acesso a tudo, é mau que às vezes esse "tudo" traga presentes como este vírus...

Exatamente. Ninguém aqui desvalorizou nada, fazemos apenas apelo ao bom senso. As pessoas estão em pânico a fazer stock de produtos de supermercado. É completamente exagerado. Ninguém despreza 3000 mortes, eu não desprezo nenhuma morte, no entanto temos a capacidade de perceber que 3000 mortes mundialmente não é nada. Não é nada no sentido de alarmante, para os familiares claro que é muito, mas no panorama mundial não tem qualquer impacto. Li há uns tempos uma estatística que dizia que em portugal morrem por dia 16 pessoas com pneumonias e afins. Ora 16 x 365 dá um total anual de 5840, só no nosso país. Alguém menospreza estas mortes? Não, claro que não. E existem imensas medidas colocadas em prática para salvar as pessoas e não permitir que mais pessoas morram desta forma. No entanto estas são as que não conseguem escapar e morrem. E isso é natural, ninguém anda em pânico com isso. Eu sou irredutível no que diz respeito a segurança rodoviária, por exemplo, e já fui acusada por muita gente de ser extremista...aparentemente os 43.497 feridos só em 2018 no nosso país (e mais de 500 mortos) não alarmam as pessoas, e todos os dias vemos crianças sem cadeirinhas, condutores em claro excesso de velocidade, sinais de trânsito completamente ignorados e uma condução agressiva. Ou seja, as pessoas não se comportam da forma como se estão a comportar em relação a este vírus com mais nada. E isso é responsabilidade da comunicação social, não há como dizer isto de outra forma. Temos de estar atentos, conscientes e alertas, mas não devemos panicar e achar que a) se uma pessoa com este vírus passar por mim na rua, vou de certeza ficar infetada; b) se ficar infetada muito provavelmente vou morrer. E para descansar os mais panicados, mesmo no pior dos panoramas das pessoas com problemas de saúde ou com muita idade ou com as duas, a taxa de mortalidade ronda os 15% (extremamente inflacionada, porque quem é assintomático ou tem sintomas leves não é diagnosticado), o que ainda assim dá uma probabilidade de 85% de ficarem bem. Não sei quanto a vocês, mas isto a mim deixa-me mais descansada. O que não significa que vou andar aí sem lavar as mãos ou sem ter cuidados mínimos, aliás sempre tive esses cuidados! Quando houve o surto da gripa A eu estava a dar aulas numa escola primária e metade dos alunos da escola tiveram gripe A e eu não tive, porque tive imensos cuidados. Mas se andava extremamente alarmada e a fazer stocks em casa? Não, claro que não. Controlamos o que podemos controlar e aceitamos que há coisas que estão fora do nosso controlo e vivemos a nossa vida naturalmente.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

Videl86 -
Offline
Desde 18 Jul 2014

Entretanto Ana, se a deixar mais descansada, e sabendo que no seu caso o valor não será problema: https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/laboratorios-privados-cobram-a...

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3