Dia 13*
Nesta cidade existem apenas dois liceus, ou seja, o perigo de contágio é muito maior que em Lisboa ou no Porto, além de que, por "portas e travessas" já se fala nestes dois casos há mais de uma semana... Estás a ver o meu "pânico"?
Dia 13*
Nesta cidade existem apenas dois liceus, ou seja, o perigo de contágio é muito maior que em Lisboa ou no Porto, além de que, por "portas e travessas" já se fala nestes dois casos há mais de uma semana... Estás a ver o meu "pânico"?
Sim, eu sei que às vezes vão vários meios. A minha questão é começarem a surgir suspeitas diárias em vários pontos. Ando muito nas escolas e com os miúdos não vai ser fácil gerir e chama-se o INEM por tudo, vai chegar o momento (não são precisos muitos casos) que não há ambulâncias para saírem...espero que "reservem" uns profissionais para casos extra coronavírus.
Na gripe A eu estava em Espanha, mas o protocolo cá era o mesmo? Já era telefonar para a saúde24 e accionar o INEM?
Não estou a desvalorizar os bombeiros, eles fazem muito pela sociedade, mas é certo que há aqueles que não sabem interpretar os valores de glicemia num diabético, isto que não é nada muito complicado.
MisaL escreveu:Podemos continuar a estar descansados em casos de emergência? Ou o INEM vai andar dedicado a transportar suspeitos e vão ser os bombeiros indiferenciados a socorrer paragens cardíacas?
O Porto é grande, mas não tanto assim se começam a enviar 3 ambulâncias para cada suspeito como aconteceu há dias numa escola...Tyta.B escreveu:
Cat_Burmester escreveu:Como é que estão a reagir agora que está visto que estamos perante um crescimento exponencial de casos? Ainda descontraídas? Estão a pensar tomar medidas extra para se protegerem e prepararem para o surto? Quem aqui é do norte está tranquila?
Ana, como vão as coisas? Espero que já esteja melhor.Sou do norte. Trabalho no inem. E continuo na minha vidinha tranquila. Lamento desiludir
Até ao momento está tudo normal. O INEM faz tudo, as VMER são accionadas para os casos mais graves, independentemente de ser traumatismos, ataques cardiacos ou suspeitos do vírus.
Irem 3 meios para uma única saída é bastante corriqueiro. Até quando são doentes obesos, com doenças ligeiras, vão 2 ou 3 meios porque não é fácil pegar numa maca com 200 kg em cima... E mesmo os bombeiros que assumem os serviços de emergência, são bombeiros com cursos TAS. Esses homens não são médicos nem enfermeiros mas são pessoas com formação, obrigatória e com várias horas de formação por ano, e fornecida pelo INEM. Aliás nem todos os operacionais de INEM são enfermeiros, muitos são operacionais com os mesmos cursos que os bombeiros, por isso mesmo existem as VMER. Não entrem em pânico, até ao momento não há mesmo motivo. Os casos confirmados não são assim tantos, e são ligeiros.
Eu já cá trabalhava na epidemia do H5N1, já cá trabalhava na epidemia da Gripe A, e apesar de até concordar que este virús é mais agressivo e mais contagioso, a verdade é que nunca ninguém cá ficou infetado. Mesmo entre pessoal que trabalha em hospitais, quantos são contagiados?
Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?
Penso que só faz sentido elas deixarem de ir se um dos pais estiver infetado. Mas também não sei o que está previsto. Nas escolas já foram canceladas todas as saídas e no infantário da minha filha cancelaram a atividade do dia do pai e a natação.
Se andasse no ginásio, acho que deixaria de ir, sim.
Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?
Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?
https://up.pt/covid-19/procedimentos-para-estudantes-e-staff-face-ao-enc...
Vê aqui, suponho que os familiares destes contactos diretos passem para o grupo 6, casuais. Doutra forma para a semana estamos todos em casa.
Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?
Sim, eu sei que às vezes vão vários meios. A minha questão é começarem a surgir suspeitas diárias em vários pontos. Ando muito nas escolas e com os miúdos não vai ser fácil gerir e chama-se o INEM por tudo, vai chegar o momento (não são precisos muitos casos) que não há ambulâncias para saírem...espero que "reservem" uns profissionais para casos extra coronavírus.
Na gripe A eu estava em Espanha, mas o protocolo cá era o mesmo? Já era telefonar para a saúde24 e accionar o INEM?
Não estou a desvalorizar os bombeiros, eles fazem muito pela sociedade, mas é certo que há aqueles que não sabem interpretar os valores de glicemia num diabético, isto que não é nada muito complicado.Tyta.B escreveu:
MisaL escreveu:Podemos continuar a estar descansados em casos de emergência? Ou o INEM vai andar dedicado a transportar suspeitos e vão ser os bombeiros indiferenciados a socorrer paragens cardíacas?
O Porto é grande, mas não tanto assim se começam a enviar 3 ambulâncias para cada suspeito como aconteceu há dias numa escola...Tyta.B escreveu:
Cat_Burmester escreveu:Como é que estão a reagir agora que está visto que estamos perante um crescimento exponencial de casos? Ainda descontraídas? Estão a pensar tomar medidas extra para se protegerem e prepararem para o surto? Quem aqui é do norte está tranquila?
Ana, como vão as coisas? Espero que já esteja melhor.Sou do norte. Trabalho no inem. E continuo na minha vidinha tranquila. Lamento desiludir
Até ao momento está tudo normal. O INEM faz tudo, as VMER são accionadas para os casos mais graves, independentemente de ser traumatismos, ataques cardiacos ou suspeitos do vírus.
Irem 3 meios para uma única saída é bastante corriqueiro. Até quando são doentes obesos, com doenças ligeiras, vão 2 ou 3 meios porque não é fácil pegar numa maca com 200 kg em cima... E mesmo os bombeiros que assumem os serviços de emergência, são bombeiros com cursos TAS. Esses homens não são médicos nem enfermeiros mas são pessoas com formação, obrigatória e com várias horas de formação por ano, e fornecida pelo INEM. Aliás nem todos os operacionais de INEM são enfermeiros, muitos são operacionais com os mesmos cursos que os bombeiros, por isso mesmo existem as VMER. Não entrem em pânico, até ao momento não há mesmo motivo. Os casos confirmados não são assim tantos, e são ligeiros.
Eu já cá trabalhava na epidemia do H5N1, já cá trabalhava na epidemia da Gripe A, e apesar de até concordar que este virús é mais agressivo e mais contagioso, a verdade é que nunca ninguém cá ficou infetado. Mesmo entre pessoal que trabalha em hospitais, quantos são contagiados?
Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?
Sim, vou deixar de ir. Não é por pânico, acho desnecessário, e assim reduzo as possibilidades no que posso controlar, causaria me mt transtorno ficar de quarentena. No infantário do meu já cancelaram as festas do dia do pai e da mãe !! Espero mesmo que não haja nada, à mínima suspeita vão fechar estou a ver!! 😳
Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.
Nem tenho dúvidas nessa caso, já aqui, neste caso em Portimão, a família chegou a Portugal e pediu indicações à saúde 24, mandaram-nos fazer a vida normal...
Acho que o maior medo é, apesar de numa situação normal, confiar no SNS, nesta situação não sei se estamos preparados para tal, por exemplo, no Algarve, pelo menos até hoje, os hospitais não têm como diagnosticar/confirmar os casos de covid-19, as pessoas são obrigadas a ir para Lisboa...
https://up.pt/covid-19/procedimentos-para-estudantes-e-staff-face-ao-enc...
Vê aqui, suponho que os familiares destes contactos diretos passem para o grupo 6, casuais. Doutra forma para a semana estamos todos em casa.guialmi escreveu:Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?
Videl86 escreveu:Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.Nem tenho dúvidas nessa caso, já aqui, neste caso em Portimão, a família chegou a Portugal e pediu indicações à saúde 24, mandaram-nos fazer a vida normal...
Acho que o maior medo é, apesar de numa situação normal, confiar no SNS, nesta situação não sei se estamos preparados para tal, por exemplo, no Algarve, pelo menos até hoje, os hospitais não têm como diagnosticar/confirmar os casos de covid-19, as pessoas são obrigadas a ir para Lisboa...
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Há escolas a cancelarem semanalmente.
MisaL escreveu:https://up.pt/covid-19/procedimentos-para-estudantes-e-staff-face-ao-enc...
Vê aqui, suponho que os familiares destes contactos diretos passem para o grupo 6, casuais. Doutra forma para a semana estamos todos em casa.guialmi escreveu:Percebo a preocupação, mas até agora, que se saiba, a transmissão foi feita a pessoas íntimas dos infetados e não por mera partilha dos espaços. Se se sente mais tranquila assim e uma vez que a criança tem apenas 3 anos, muito bem, mas não é mesmo caso para pânico.
Quem frequenta ginásios, pondera deixar de ir?
Onde ensino temos alunos de todo o país e do estrangeiro, tanto erasmus como PALOP (zona centro). Basta surgir um caso e encerramos. Até aí, tudo tranquilo, faríamos quarentena (somos ambos professores no mesmo sítio), mas...e as filhas? Seriam também impedidas de ir à escola (é um ano crucial, 11º)? Como estarão a fazer os professores e funcionários da Universidade do Minho, alguém sabe?Essa informação é bastante útil, obrigada.
As escolas secundárias aqui (há 2)estão a adotar diferentes procedimentos. Uma cancelou todas as visitas de estudo, a outra não,inclusive mantém-se uma prevista para a Páscoa a Londres. Daqui a duas semanas são as olimpíadas de química em Aveiro, uma das escolas já não vai, a outra sim (uma das minhas filhas será representante da escola).
Vamos vendo...
Eu não consegui encontrar artigos científicos onde seja dito que não é possível a transmissão durante o período de incubação. Também ouvi há pouco ( no jornal da SIC) o médico presidente da associação de saúde pública referir que é possível ( mas mais difícil) a transmissão ainda antes do aparecimento de sintomas (ou seja, ainda no período de incubação). No entanto, pelo que encontrei e também pelo que foi dito serão situações mais raras.
Não sei se têm alguma fonte fidedigna a dizer que é impossível...
Pessoalmente acho "espantoso" tanta coisa e ao mesmo tempo zero intervenção relativamente ao fluxo de turistas ( entre outras coisas). Percebo que não queiram mexer com a economia nesses sectores, só acho brutal a disparidade. Por um lado, pelos mídia, parece que estamos num cenário quase apocalíptico, vamos encerrar múltiplas coisas que o cidadão comum utiliza e depois temos o sector turístico... Não se cancelam passeios turísticos, não se encerram hotéis, não se coloca um crivo nas viagens e quem vem de países com altas taxas de infecção nem de quarenta ficam ... Tantos serviços não essenciais abertos e sem qualquer intromissão...
E eu não estou a dizer que deviam encerrar e que estamos perante uma situação tão grave a ponto de proibir entrada de pessoas ou de mercadoria não essenciais... Só que pelo apresentado na TV, pelas declarações dos ministros, pela atitude do presidente da república e outras coisas mais, dá a sensação que dão uma no cravo e outra na ferradura.
Eu não consegui encontrar artigos científicos onde seja dito que não é possível a transmissão durante o período de incubação. Também ouvi há pouco ( no jornal da SIC) o médico presidente da associação de saúde pública referir que é possível ( mas mais difícil) a transmissão ainda antes do aparecimento de sintomas (ou seja, ainda no período de incubação). No entanto, pelo que encontrei e também pelo que foi dito serão situações mais raras.
Não sei se têm alguma fonte fidedigna a dizer que é impossível...
Pessoalmente acho "espantoso" tanta coisa e ao mesmo tempo zero intervenção relativamente ao fluxo de turistas ( entre outras coisas). Percebo que não queiram mexer com a economia nesses sectores, só acho brutal a disparidade. Por um lado, pelos mídia, parece que estamos num cenário quase apocalíptico, vamos encerrar múltiplas coisas que o cidadão comum utiliza e depois temos o sector turístico... Não se cancelam passeios turísticos, não se encerram hotéis, não se coloca um crivo nas viagens e quem vem de países com altas taxas de infecção nem de quarenta ficam ... Tantos serviços não essenciais abertos e sem qualquer intromissão...
E eu não estou a dizer que deviam encerrar e que estamos perante uma situação tão grave a ponto de proibir entrada de pessoas ou de mercadoria não essenciais... Só que pelo apresentado na TV, pelas declarações dos ministros, pela atitude do presidente da república e outras coisas mais, dá a sensação que dão uma no cravo e outra na ferradura.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.
Fui eu que tinha dito.
Não sei onde li, sei que estava a pesquisar por "covid-19". Diziam que não tinham conseguido provar a transmissão na fase de incubação, apenas quando começavam os sintomas.
moomis escreveu:Eu não consegui encontrar artigos científicos onde seja dito que não é possível a transmissão durante o período de incubação. Também ouvi há pouco ( no jornal da SIC) o médico presidente da associação de saúde pública referir que é possível ( mas mais difícil) a transmissão ainda antes do aparecimento de sintomas (ou seja, ainda no período de incubação). No entanto, pelo que encontrei e também pelo que foi dito serão situações mais raras.
Não sei se têm alguma fonte fidedigna a dizer que é impossível...
Pessoalmente acho "espantoso" tanta coisa e ao mesmo tempo zero intervenção relativamente ao fluxo de turistas ( entre outras coisas). Percebo que não queiram mexer com a economia nesses sectores, só acho brutal a disparidade. Por um lado, pelos mídia, parece que estamos num cenário quase apocalíptico, vamos encerrar múltiplas coisas que o cidadão comum utiliza e depois temos o sector turístico... Não se cancelam passeios turísticos, não se encerram hotéis, não se coloca um crivo nas viagens e quem vem de países com altas taxas de infecção nem de quarenta ficam ... Tantos serviços não essenciais abertos e sem qualquer intromissão...
E eu não estou a dizer que deviam encerrar e que estamos perante uma situação tão grave a ponto de proibir entrada de pessoas ou de mercadoria não essenciais... Só que pelo apresentado na TV, pelas declarações dos ministros, pela atitude do presidente da república e outras coisas mais, dá a sensação que dão uma no cravo e outra na ferradura.Não sei estava a falar para mim, mas eu não disse que era impossível, disse que era pouco provável. Tudo o que li sobre isso dizia que há casos, mas que é raro, não é a principal forma de transmissão de todo.
Não fui clara mas era em resposta a um comentário da MisaL
Concordo com a Ana no sentido de andarmos a correr atrás do prejuízo.
Parece que não temos planos e que as respostas colocadas em prática são muito irracionais e muito mas mesmo muito pouco planeadas.
Além disso não gosto da sensação que o governo nos está sempre a mentir. Por exemplo, falaram de 2000 camas disponeis que nunca ninguém que trabalha no terreno soube onde ficaram, já que os hospitais já estão sobrelotados pela época do ano em que nos encontramos.
Não sei se as pessoas já se esqueceram das imagens dos pacientes nos corredores que correram no ano passado mas não foram construídos novos hospitais, o número de camas não aumentou por milagre e o SNS continua a ser vítima da falta de planeamento e investimento em condições há muitos anos... não há milagres.
Agora juntamos a esse cenário um vírus que, não sendo altamente mortal, tem riscos para a população mais vulnerável.
Assim que começam a surgir os primeiros casos começam a surgir zumzuns de falta de camas e apelos para que não existam casos sociais nos hospitais. As 2000 camas?! Puff... Afinal o que lhes aconteceu?
É que nada mudou...
Videl86 escreveu:Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.Isso a mim assusta-me. Parece-me a mim que o nosso SNS estará muito mais próximo do italiano que do alemão, o que não abona muito a nosso favor. Eu não acho normal que uma pessoa vinda de Milão vá ao hospital com sintomas e seja mandada fazer a sua vida normal (tendo agora contagiado dezenas de pessoas no norte do país), não acho normal que se ligue para a saúde 24 depois de se estar em contacto com pacientes confirmados ou de voltar de um país de risco e a resposta seja para lavar as mãos com frequência, não acho normal que muitas vezes se ligue até já com sintomas e isso seja desvalorizado, não acho normal ter ma médica a dizer-te que os grupos de risco são crianças (a sério? 🤷♀️), grávidas e idosos ... não acho mesmo. Parece-me a mim que em Portugal vamos andar sempre a correr atrás do prejuízo.
Enfim, eu estou agora à espera dos resultados da análise.
Atenção, o principal motivo para disparidade no número de mortos não será a qualidade do sistema de saúde da Alemanha versus Itália, será mesmo que em Itália o foco foram pessoas muito idosas e na Alemanha com certeza não foi o caso. Além de que Itália tem poucos jovens e a Alemanha tem imensos.
Independentemente disto eu confio no nosso SNS. Pode até ser ingénuo da minha parte, mas confio. E não vi nenhum relato em que tenham dito a pessoas vindas de Itália e com sintomas para fazerem as suas vidas normais. Disseram isso sim a pessoas vindas de Itália sem sintomas. O que eu entendo...porque quantas pessoas por dia devem chegar a Portugal de Itália? Não podem ficar todas de quarentena só porque vieram de Itália. Mas claro, devem ter cuidados adicionais e medir a sua temperatura com regularidade, e a qualquer sinal de doença devem isolar-se e ligar saúde 24.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
DianaES escreveu:Dia 13*Nesta cidade existem apenas dois liceus, ou seja, o perigo de contágio é muito maior que em Lisboa ou no Porto, além de que, por "portas e travessas" já se fala nestes dois casos há mais de uma semana... Estás a ver o meu "pânico"?
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.Isso a mim assusta-me. Parece-me a mim que o nosso SNS estará muito mais próximo do italiano que do alemão, o que não abona muito a nosso favor. Eu não acho normal que uma pessoa vinda de Milão vá ao hospital com sintomas e seja mandada fazer a sua vida normal (tendo agora contagiado dezenas de pessoas no norte do país), não acho normal que se ligue para a saúde 24 depois de se estar em contacto com pacientes confirmados ou de voltar de um país de risco e a resposta seja para lavar as mãos com frequência, não acho normal que muitas vezes se ligue até já com sintomas e isso seja desvalorizado, não acho normal ter ma médica a dizer-te que os grupos de risco são crianças (a sério? 🤷♀️), grávidas e idosos ... não acho mesmo. Parece-me a mim que em Portugal vamos andar sempre a correr atrás do prejuízo.
Enfim, eu estou agora à espera dos resultados da análise.Atenção, o principal motivo para disparidade no número de mortos não será a qualidade do sistema de saúde da Alemanha versus Itália, será mesmo que em Itália o foco foram pessoas muito idosas e na Alemanha com certeza não foi o caso. Além de que Itália tem poucos jovens e a Alemanha tem imensos.
Independentemente disto eu confio no nosso SNS. Pode até ser ingénuo da minha parte, mas confio. E não vi nenhum relato em que tenham dito a pessoas vindas de Itália e com sintomas para fazerem as suas vidas normais. Disseram isso sim a pessoas vindas de Itália sem sintomas. O que eu entendo...porque quantas pessoas por dia devem chegar a Portugal de Itália? Não podem ficar todas de quarentena só porque vieram de Itália. Mas claro, devem ter cuidados adicionais e medir a sua temperatura com regularidade, e a qualquer sinal de doença devem isolar-se e ligar saúde 24.
Essa informação é bastante útil, obrigada.
As escolas secundárias aqui (há 2)estão a adotar diferentes procedimentos. Uma cancelou todas as visitas de estudo, a outra não,inclusive mantém-se uma prevista para a Páscoa a Londres. Daqui a duas semanas são as olimpíadas de química em Aveiro, uma das escolas já não vai, a outra sim (uma das minhas filhas será representante da escola).
Vamos vendo...
A UA cancelou os eventos, para já, entre os dias 10 e 27 de Março.
Eu não estou em pânico e confesso que no dia-a-dia até me esqueço (também passo a esmagadora maioria do tempo em casa pelo que não será preocupante). Contudo, embora não veja televisão, estou a par dos números e de alguns estudos preliminares.
É claro que não se pretende instalar o pânico. Não é caso para isso e até é contraproducente. Mas se as pessoas se preocuparem o mais provável é que adoptem medidas de bom senso. Os países asiáticos, embora tenham tido aparentemente muitos casos, estão a conseguir sanar a situação pois, em conjunto com várias medidas mais ou menos extremas, têm uma cultura de preocupação com o próximo. Se uma pessoa cuidar de si própria é meio caminho para evitar a propagação.
É verdade que as pessoas que morrem pertencem a grupos etários específicos e/ou com comorbilidade, mas começam a aparecer as primeiras comunicações científicas a sugerir que a infecção por COVID-19 poderá levar a danos no miocárdio e a problemas cardíacos crónicos (https://www.nature.com/articles/s41569-020-0360-5). Portanto, a infeção poderá até não levar à morte, mas poderá deixar danos permanentes. Quero apenas ressalvar que são estudos preliminares, mas que será bom ter em mente para que se leve a sério as medidas de prevenção e contenção do vírus.
Esqueci-me de perguntar: Ana, como se sente? A febre já deu tréguas? Falando absolutamente de cor, acho que na sua situação não se deve tratar de COVID-19, mas faz bem em procurar respostas. Se tem febre há mais de uma semana haverá certamente algo que não está bem.
As melhoras!
Eu não estou em pânico e confesso que no dia-a-dia até me esqueço (também passo a esmagadora maioria do tempo em casa pelo que não será preocupante). Contudo, embora não veja televisão, estou a par dos números e de alguns estudos preliminares.
É claro que não se pretende instalar o pânico. Não é caso para isso e até é contraproducente. Mas se as pessoas se preocuparem o mais provável é que adoptem medidas de bom senso. Os países asiáticos, embora tenham tido aparentemente muitos casos, estão a conseguir sanar a situação pois, em conjunto com várias medidas mais ou menos extremas, têm uma cultura de preocupação com o próximo. Se uma pessoa cuidar de si própria é meio caminho para evitar a propagação.
É verdade que as pessoas que morrem pertencem a grupos etários específicos e/ou com comorbilidade, mas começam a aparecer as primeiras comunicações científicas a sugerir que a infecção por COVID-19 poderá levar a danos no miocárdio e a problemas cardíacos crónicos (https://www.nature.com/articles/s41569-020-0360-5). Portanto, a infeção poderá até não levar à morte, mas poderá deixar danos permanentes. Quero apenas ressalvar que são estudos preliminares, mas que será bom ter em mente para que se leve a sério as medidas de prevenção e contenção do vírus.
Exatamente
A conversa que os casos são ligeiros e portanto “é o que for” e só morrem idosos e isto é parecido com a gripe é falsa. Nao sabemos. A gripe tem anos de estudo, tem vacina, e tem um sistema imunitário de todos nós familiarizado. Vejam os números, de cerca de 110 mil casos mundiais apenas 60 mil recuperaram totalmente. Cerca de 10% precisam de cuidados diferenciados.
E como tal, sem entrar em histeria, fazer a nossa parte a título pessoal, para que isto se contenha o mais possível. O momento de contenção é agora.
https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html?fbclid=I...
Videl86 escreveu:
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Ah, outra coisa que quero dizer que pelo menos a mim me deixa bastante mais segura. É verdade que em Itália temos muitas mortes, provavelmente pelos motivos já referidos...mas temos também o exemplo da Alemanha que já conta com 1040 casos e zero mortes! Há ainda indicação que têm apenas 9 casos críticos...provavelmente as pessoas afetadas não eram tão idosas e o sistema de saúde teve uma resposta adequada, penso eu.Isso a mim assusta-me. Parece-me a mim que o nosso SNS estará muito mais próximo do italiano que do alemão, o que não abona muito a nosso favor. Eu não acho normal que uma pessoa vinda de Milão vá ao hospital com sintomas e seja mandada fazer a sua vida normal (tendo agora contagiado dezenas de pessoas no norte do país), não acho normal que se ligue para a saúde 24 depois de se estar em contacto com pacientes confirmados ou de voltar de um país de risco e a resposta seja para lavar as mãos com frequência, não acho normal que muitas vezes se ligue até já com sintomas e isso seja desvalorizado, não acho normal ter ma médica a dizer-te que os grupos de risco são crianças (a sério? 🤷♀️), grávidas e idosos ... não acho mesmo. Parece-me a mim que em Portugal vamos andar sempre a correr atrás do prejuízo.
Enfim, eu estou agora à espera dos resultados da análise.Atenção, o principal motivo para disparidade no número de mortos não será a qualidade do sistema de saúde da Alemanha versus Itália, será mesmo que em Itália o foco foram pessoas muito idosas e na Alemanha com certeza não foi o caso. Além de que Itália tem poucos jovens e a Alemanha tem imensos.
Independentemente disto eu confio no nosso SNS. Pode até ser ingénuo da minha parte, mas confio. E não vi nenhum relato em que tenham dito a pessoas vindas de Itália e com sintomas para fazerem as suas vidas normais. Disseram isso sim a pessoas vindas de Itália sem sintomas. O que eu entendo...porque quantas pessoas por dia devem chegar a Portugal de Itália? Não podem ficar todas de quarentena só porque vieram de Itália. Mas claro, devem ter cuidados adicionais e medir a sua temperatura com regularidade, e a qualquer sinal de doença devem isolar-se e ligar saúde 24.Naturalmente, o facto de Itália ter uma população mais envelhecida terá influência nos resultados, mas não justifica 133 mortes num dia. Portugal também tem uma população bastantes envelhecida.
Tem, por exemplo, o caso do trabalhador de Felgueiras que esteve uma semana a trabalhar numa fábrica com sintomas, depois de já ter ido ao hospital (não apenas contactado a SNS 24). Este foi precisamente o caso “responsável” pela maioria dos contágios internos, como seria expectável. Muitos mais casos relacionados aparecerão nas próximas horas e dias. Depois disto, não, não me peçam para acreditar no SNS.
Não tenho noção de quantos serão já os casos suspeitos no S. João (pelo que me apercebi, sem dúvida mais do que os noticiados, incluindo bastantes médicos), mas está um verdadeiro caos.
Se vocês estivessem na minha posição já se tinham barricado em casa.
Eu moro na zona que está muito afetada (Vale do Sousa). O meu namorado é de uma das terras com mais casos confirmados. Por isso é que eu tive contacto com um rapaz que entretanto teve teste positivo para o Corona Virus. Esse rapaz é familiar de um daqueles funcionários de uma fabrica de calçado que esteve em milão. Para além disso acabei de saber que uma outra familiar desse rapaz, que também é caso suspeito, esteve na empresa onde trabalha o meu namorado, e aparentemente quem contactou com a senhora também está com sintomas e está a ser tratado como caso suspeito.
Eu avisei quem trabalha comigo, até porque nós lidamos com doentes e não quero infetar ninguém, mas continuo na minha vida. Tenho aqui um gel desinfetante para ir limpando as mãos e tudo em que toco, mas como prevenção é o máximo que estou a fazer.
Se vocês estivessem na minha posição já se tinham barricado em casa.
Eu moro na zona que está muito afetada (Vale do Sousa). O meu namorado é de uma das terras com mais casos confirmados. Por isso é que eu tive contacto com um rapaz que entretanto teve teste positivo para o Corona Virus. Esse rapaz é familiar de um daqueles funcionários de uma fabrica de calçado que esteve em milão. Para além disso acabei de saber que uma outra familiar desse rapaz, que também é caso suspeito, esteve na empresa onde trabalha o meu namorado, e aparentemente quem contactou com a senhora também está com sintomas e está a ser tratado como caso suspeito.
Eu avisei quem trabalha comigo, até porque nós lidamos com doentes e não quero infetar ninguém, mas continuo na minha vida. Tenho aqui um gel desinfetante para ir limpando as mãos e tudo em que toco, mas como prevenção é o máximo que estou a fazer.
TytaB, está a agir em concordância com as guidelines da DGS? Os seus superiores estão a par da situação?
Vamos lá ver: se as pessoas têm medo ou não de apanhar o vírus é com elas; tentar minimizar a sua propagação é responsabilidade de todos (e bom senso). Esse discurso de "eu estou numa situação potencialmente perigosa e vocês é que são mariquinhas" não ajuda ninguém (nem ajuda ao bom senso - sim, eu repito-me um pouco).
Tyta.B escreveu:Se vocês estivessem na minha posição já se tinham barricado em casa.
Eu moro na zona que está muito afetada (Vale do Sousa). O meu namorado é de uma das terras com mais casos confirmados. Por isso é que eu tive contacto com um rapaz que entretanto teve teste positivo para o Corona Virus. Esse rapaz é familiar de um daqueles funcionários de uma fabrica de calçado que esteve em milão. Para além disso acabei de saber que uma outra familiar desse rapaz, que também é caso suspeito, esteve na empresa onde trabalha o meu namorado, e aparentemente quem contactou com a senhora também está com sintomas e está a ser tratado como caso suspeito.
Eu avisei quem trabalha comigo, até porque nós lidamos com doentes e não quero infetar ninguém, mas continuo na minha vida. Tenho aqui um gel desinfetante para ir limpando as mãos e tudo em que toco, mas como prevenção é o máximo que estou a fazer.TytaB, está a agir em concordância com as guidelines da DGS? Os seus superiores estão a par da situação?
Vamos lá ver: se as pessoas têm medo ou não de apanhar o vírus é com elas; tentar minimizar a sua propagação é responsabilidade de todos (e bom senso). Esse discurso de "eu estou numa situação potencialmente perigosa e vocês é que são mariquinhas" não ajuda ninguém (nem ajuda ao bom senso - sim, eu repito-me um pouco).
Esqueci-me de perguntar: Ana, como se sente? A febre já deu tréguas? Falando absolutamente de cor, acho que na sua situação não se deve tratar de COVID-19, mas faz bem em procurar respostas. Se tem febre há mais de uma semana haverá certamente algo que não está bem.
As melhoras!