Sangue - Pai positivo Mãe negativo | De Mãe para Mãe

Sangue - Pai positivo Mãe negativo

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ParaTodoSempre -
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Desde 25 Ago 2015

Bom dia, algum aqui passou ou esta a passar pela experiencia do pai do bebe ser negativo e a mãe ser positiva? Podem explicar-me um pouco mais sobre isso?

-> 15/09/2015 - Positivo
-> 31/12/2015 - É um menino!
-> 12/05/2016 - Nasceu
-> 31/03/2020 - Positivo
-> 16/04/2020 - Uma estrelinha no céu e uma manchinha no meu coração para sempre :,(

lune et étoile -
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Desde 30 Jul 2008
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Eu sou O- e o meu Marido se não estou em erro é A+, as 28 semanas irei levar uma injecção e no dia no nascimento de o sangue do bebe for positivo tambem levarei injecção.
Aqui tens a explicação

INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA
A+a-
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O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro, Rh – (Rh negativo).

Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.

Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.

O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .

Sintomas

A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez, paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia, anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto.

Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.

Diagnóstico

A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti-Rh.

Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica.

Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.

Tratamento e prevenção

A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.

No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.

Recomendações

* Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue;

* Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos.

* Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho.

Danifern -
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Desde 14 Set 2015

Olá meninas.
No meu caso estou grávida de 5 semanas, e o meu tipo de sangue é B-, e o do meu marido A+. Sei k no caso dos meus pais, quando a minha mãe engravidou pela 2ª e 3ª vez (neste ultimo caso de mim) tivemos que levar eu e o meu mano, injecções à nascença pois o sangue dos meus pais não era compatível ou algo do género...
Segundo o que escreveste Lune Et Étoile o nosso sangue também é incompatível? N percebo nada destas coisas... Confuso

lune et étoile -
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Desde 30 Jul 2008
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Sim se es negativo e o teu marido positivo tambem são imcompativeis, convem falares com o teu obstetra.

Anizzie -
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Desde 03 Abr 2013

Eu sou O- e o meu namorido O+. Em ambas as gravidezes levei a injecção de hemoglobina às 28 semanas.
Quando a minha filhota nasceu foram ver o tipo de sangue e como era positivo levei outra vacina. Não me recordo se ela levou alguma injecção, mas creio que não.
Convém encomendar a vacina com antecedência no centro de saúde (é gratuita) e marcar para as 28 semanas. A vacina leva algum tempo a estar disponível no CS (pelo menos no meu é assim) e quanto antes se tratar da "encomenda" e marcação da vacinação melhor.
Felicidades.

Danifern -
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Desde 14 Set 2015

Obrigada pelas respostas. Tenho novamente consulta com o meu GO daqui a 3 semanas, para lhe mostrar os exames, nessa altura falo com ele sobre isso ou vale a pena estar a marcar outra consulta antes?

lune et étoile -
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Desde 30 Jul 2008
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O teu obstetra na primeira consulta não lhe pediu logo qual o teu tipo de sangue e do seu marido?
Os meus pediram logo na primeira consulta...

Ly_s -
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Desde 30 Jul 2015

Eu sou A - e às 28 semanas levei a vacina e quando a bebé nascer explicaram-me que pode ou não levar consoante o tipo de sangue dela. Relativamente ao meu namorado nunca me pediram o tipo de sangue dele e eu achei estranho. Quando questionei a minha OB só me disse que a "mamã é que interessa, o pai não faz falta" lol por isso acho que não tem nada haver com o pai mas sim apenas com o nosso tipo de sangue e com os nossos bebés!!

ParaTodoSempre -
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Desde 25 Ago 2015

Muito obrigada a todas pela explicação

-> 15/09/2015 - Positivo
-> 31/12/2015 - É um menino!
-> 12/05/2016 - Nasceu
-> 31/03/2020 - Positivo
-> 16/04/2020 - Uma estrelinha no céu e uma manchinha no meu coração para sempre :,(

SandyAndy -
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Desde 27 Ago 2014

Ly_s escreveu:
Eu sou A - e às 28 semanas levei a vacina e quando a bebé nascer explicaram-me que pode ou não levar consoante o tipo de sangue dela. Relativamente ao meu namorado nunca me pediram o tipo de sangue dele e eu achei estranho. Quando questionei a minha OB só me disse que a "mamã é que interessa, o pai não faz falta" lol por isso acho que não tem nada haver com o pai mas sim apenas com o nosso tipo de sangue e com os nossos bebés!!

Tem a ver com o pai, só quando a mãe é Rh negativo e o pai positivo é que pode haver problemas, mas normalmente não querem saber o Rh do pai porque o pai pode não ser quem a mãe diz que é, os médicos preferem não arriscar e dão a injecção a todas as mulheres com Rh negativo.

Danifern -
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Desde 14 Set 2015

Pois o meu simplesmente me perguntou o meu tipo de sangue, mas como sou uma cabeça no ar e não tinha a certeza (tinha que ir ver em exames em casa) ele pediu para fazer nos exames, assim fico logo com um cartão p não me voltar a esquecer. lol Mas hoje ele vai à clínica e vai ver os exames, vou tentar depois falar com ele p ver se fico mais descansada em relação aos resultados... Obrigada! Bjs a todas Cegonha

Danifern -
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Desde 14 Set 2015

Conclusão: ontem o meu GO viu o resultado dos meus exames e deu recado às recepcionistas da clínica para marcar consulta para a semana, quando ele volta a estar na clínica, e para eu levar o tipo de sangue do pai. Nem consegui falar c ele, ao menos podia me ter dito algo para ficar descansada... Assim fico super ansiosa... Mas também se fosse algo de grave ele tinha logo falado comigo certo?! Bem k ansiedade... Preocupado

Anizzie -
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Desde 03 Abr 2013

Mamã, se for o caso de incompatibilidade sanguínea ainda vai muito a tempo de marcar a vacina necessária para as 28 semanas. É realmente a única medida que tem que ser tomada durante a gravidez, por isso acho que pode relaxar.
Felicidades!

Danifern -
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Desde 14 Set 2015

Obrigada Anizzie. Piscar o olho

Rachelita -
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Desde 13 Jun 2010

A incompatibilidade RH já não é (há muito tempo, felizmente) o bicho de 7 cabeças que outrora se considerava. Não há que haver stresses nem preocupações.

Tem a ver com os grupos de sangue da grávida e do pai do bebé, mas só quando a grávida é Rh-. Caso seja positivo não há problemas.

O bebé pode "sair" ao pai no tipo de sangue (no caso deste ser positivo) e o que acontece é que o sangue positivo do bebé ao se misturar com o negativo da mãe, dá-se uma espécie de pré-intoxicação no corpo desta. Normalmente numa primeira gravidez não há problema, mas caso não sejam tomadas as devidas medidas (Imunoglobulina anti-D às 28 semanas e quando o bebé nasce, no caso deste ser rh+) nas gravidezes seguintes o risco de aborto é eminente, senão certo, pois o corpo da mãe vai criar anti-corpos contra o sangue do novo bebé.

O que a Imunoglobulina anti-D faz é como que um "reset" à memória sanguínea da mãe, para que não desenvolva os tais anticorpos numa gravidez posterior.

Esta questão já está bastante desmistificada e logo na primeira consulta de gravidez, o médico questiona a mãe acerca do seu grupo de sangue, precisamente para prevenir esta situação. Convém, de cada vez que se dirigir a umas urgências, ou em caso de consultar outros médicos, fazer sempre esta referência, que é RH-.

Independentemente do grupo de sangue do pai, e para quem é seguido no serviço público, nomeadamente nos CS, a grávida RH-, leva sempre a Imunoglobulina. É que a mãe até pode afirmar com toda a certeza quem é o pai, mas o que é certo é que os profissionais de saúde não têm essa certeza, logo, mais vale prevenir.

No caso da grávida rh- ter de fazer amniocentese ou outro procedimento invasivo, também terá de levar a injeção, bem como no caso de acontecer um aborto.

GabrielaMenezes. -
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Desde 19 Jan 2015

Olá...
Afinal o sangue da mãe é negativo ou positivo?

É que no titulo do tópico diz que é negativo mas no comentário diz que é positivo.
Segundo o que sei é que só há algum problema quando o sangue da mãe tem fator rh negativo e o pai positivo. Se a mãe for positivo e o pai negativo penso que não há problema. mas também não tenho a certeza.

Bjinhos

Positivo 18/12/2015; 11/01/2016 - AE 8 semanas;
Positivo 01/04/2016; DUM 05/03/2016 - DPP 10/12/2016

Olga Cat -
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Desde 23 Abr 2014

Olá
fiquei um pouco mais esclarecida, pois sou O- e ele A+
pediram-me logo isto na primeira consulta com a Go em que indiquei que pretendiamos um baby Sorriso
o medico do CS nao ligou a nada disso mas a GO esclareceu tudinho , mas sinceramente quando sai de lá ainda fiquei mais confusa, depois de ler sobre o assunto, fiquei mais tranquila Sorriso

Daniela Rocha 90 -
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Desde 15 Dez 2014

Ola mamas! Eu tenho A- e o meu marido A+ e ao inicio fiquei muito preocupada com medo de o meu sangue poder prejudicar o meu bebe, mas falei com o medico e basta apanhar a vacina nas 28 semanas! O medico de família também pediu o tipo de sangue do meu marido mas a dra q me fez a primeira eco disse q era irrelevante porque como trabalham com população em massa o pai poderia n ser o q a Mãe diz q é. E tendo a mama sangue negativo tem sempre se apanhar a vacina!

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