Desabafo - Ajuda pff | De Mãe para Mãe

Desabafo - Ajuda pff

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22 mensagens
patriciaMS -
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Desde 20 Set 2017

Olá mamas!
Como não posso falar disto com ninguém, resolvi partilhar aqui e ver se existe alguém que já possa ter passado por algo idêntico.
Antes de engravidar, o meu casamento passou por um momento menos bom, visto que existia outra pessoa com a qual me identificava. Num dos momentos em que eu e o meu marido nos afastamos, cheguei a estar com essa pessoa, contudo optei por não deixar as coisas avançar, porque mesmo gostando dele, nunca tive coragem de deixar definitivamente o meu marido, não só porque também ainda gostava dele, mas também para não magoar todos os elementos da família a nossa volta.
Os meses passaram, o meu casamento melhorou, tivemos há 3 meses o nosso filho, mas a verdade é que com o nascimento do bebé, e como também pelo tempo que o trabalho do meu marido lhe ocupa, apesar de estarmos "bem", andamos afastados e pouco tempo nos vemos, o que permitiu existir novamente espaço para que a outra pessoa se tenha aproximado.. Se já dava importância a família antes, agora mais ainda.. Mas começo a pensar que por falta de coragem minha, posso ter deixado de estar com a pessoa que realmente gosto. Já houve oportunidade para voltar a estar com essa pessoa, mas sinto que se o fizer, estou a desrespeitar não só o meu casamento, como acima de tudo o meu filho... O que acham? Triste

maria_mãe -
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Desde 27 Jun 2017

Olá Patrícia.

A minha opinião é que pode estar aí muita coisa misturada e que se calhar beneficiarias de estar sozinha para melhor avaliares a situação... já pensaste nisso?

LSL -
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Desde 28 Out 2010

Nunca passei por essa situação, felizmente mas às vezes quando estamos de fora vemos as coisas com outra clareza.

O que lhe digo é se quer estar mesmo com essa pessoa, força! Vá em frente! Toda a gente tem direito à felicidade. Agora, não desrespeite a pessoa que esteve consigo estes anos, que é pai do seu filho e com quem divide a vida. Primeiro resolva essa situação e depois avance para a seguinte.

Pense no lado do seu marido. Como se sentiria se fosse desrespeitada dessa forma estando ainda casada? Isso sim, para mim magoa. Apaixonar-se por outra pessoa pode acontecer a qualquer um, a forma como se lida com isso é que mostra o carácter da pessoa. Para mim seria desrespeitoso mas claro, se acha que é por esse lado que quer ir quem sou eu para lhe dizer que não é certo? Ninguém! Mas pense bem no seu marido e na imagem que vai deixar ao seu filho (sim, porque um dia mais tarde pode vir a saber).

Boas decisões! ?

patriciaMS -
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Desde 20 Set 2017

Mas para estar sozinha implicaria deixar o meu casamento, o que afectaria sempre toda a estrutura familiar... Durante a gravidez consegui estar afastada dessa pessoa, mas mesmo depois de tudo, acabamos sempre por voltar a falar e a partilhar o mesmo sentimento que já existe há 2 anos, e a mesma vontade em estarmos juntos... Se não ficámos na altura, foi pq não quis terminar o meu casamento, e essa pessoa muitas vezes em conversa diz que se não estamos juntos, foi precisamente por falta de coragem da minha parte... Ele ainda continua sozinho e a querer estar comigo mesmo depois de ter sido mãe... Há dias que tenho vontade de arriscar e ir, porque o sentimento nunca desapareceu, mas apesar de tudo, continuo sem ter coragem de terminar o meu casamento e muito menos agora com o nosso filho... Nunca deixei de gostar do meu marido, mas já há algum tempo que não existe aquela "paixão" como existia antigamente e como sinto por essa pessoa que entrou na minha vida há sensivelmente 2 anos...

patriciaMS -
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Desde 20 Set 2017

Mas estar com essa pessoa sem terminar as coisas não está em hipótese. E se já estive no passado, foi precisamente numa altura em que eu e o meu marido nos afastamos e chegamos a estar cada um em casas diferentes... Apenas não quero tomar agora uma decisão que pode afectar o meu filho no futuro... O meu desabafo prende-se mais com o facto de querer continuar casada, que a minha relação volte ao que era, mas por outro lado não conseguir esquecer essa pessoa.

Vanessa R -
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Desde 01 Set 2015

Right...

Dragonfly_blue -
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Desde 15 Abr 2014

Pergunte a si própria porque quer continuar casada, por si, pela sua família? O que a prende ao seu marido? O que a faz quer estar com ele?
E o outro, o que a atrai?
Depois de encontrar a resposta a estas perguntas vai ter mesmo de optar, eu fica com o seu marido e esquece o outro, ou divorcia-se e fica com a outra pessoa!
A questão é simples, só tem de saber o que quer: manter o seu casamento, esforçando-se para que funcione (o que obriga a cortar com o outro, não pode haver conversas e saídas, ou outros contactos) ou abdica do seu casamento e vai tentar ser feliz noutro lado.

Skillerific -
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Desde 20 Out 2015

Eu não costumo comentar este tipo de tópicos, mas há aqui duas coisas que tem de aprender a distinguir: paixão e amor. É mais do que natural que numa relação, a certa altura, deixe de existir paixão para existir amor.
Paixão é algo fugaz. É do momento. É a descoberta.
Amor é companheirismo. É existirem planos em comum. É cuidar.
Se não conseguir perceber estas diferenças e divorciar-se do seu marido, arrisca-se a daqui a uns tempos voltar a separar-se desta nova pessoa porque afinal apareceu outra pessoa por quem se apaixonou.
O seu marido sabe que não se sente bem com o casamento que têm? Antes de ter procurado outra pessoa, devia ter exposto ao seu marido o que andava a sentir para tentarem melhorar.

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Bem, eu nem sou nada de dizer este tipo de coisas Patricia, mas isto me parece um bocado surreal.
Supondo a veracidade desta história, acho que não ama o seu marido, se amasse teria imensa pena de o deixar na situação que ele está. Se o meu marido andasse interessado em outra, ficasse comigo por pena/whatever, e continuasse a pensar na outra. Eu sinceramente preferia que ele fosse de uma vez com ela. E porque teve um filho com o seu marido? E porque mesmo decidindo ficar com ele manteve contacto com o seu amigo colorido?
Desculpe mas não concordo com essa postura...

MiniMe84 -
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Desde 18 Out 2016

Tal como já foi dito, também eu acho que o problema da Patrícia é estar a confundir amor e paixão.
Quando diz "Nunca deixei de gostar do meu marido, mas já há algum tempo que não existe aquela "paixão" como existia antigamente", nota-se claramente que não soube lidar com o facto do passar dos anos da relação.
Não conheço nenhum casal que depois de vários anos de convivência diária continue a ter aquela ânsia de paixão que tinha no inicio, seja fisica seja emocionalmente. É mais do que normal. Em contrapartida chegam outras coisas positivas: a estabilidade, o carinho despreocupado, o companheirismo de conhecer o outro de olhos fechados, a vontade de querer fazer e cumprir os planos de futuro.

A questão que lhe deixo e que lhe aconselharia a colocar a si mesma é: será que esse sentimento de falta de paixão não vai chegar daqui a uns anos relativamente a esta terceira pessoa também? Supondo que opta por ficar com ele, não trará a rotina novamente a vontade da Patrícia procurar alguém que lhe faça sentir novamente o aperto no estômago? Será mesmo paixão ou apenas a carência de ter a atenção de alguém que supostamente não teria que lha dar?

Para finalizar, absolutamente nada justifica a falta de honestidade por quem um dia já amou e que é o pai do seu filho. Não magoe alguém que à partida não merece só porque tem medo de tomar uma decisão séria. Primeiro resolve-se o que se tem e depois parte-se para aquilo que se pode vir ter.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu sou daquelas que acha que ninguém está livre de se apaixonar por outra pessoa, mesmo estando numa relação. E desde que não haja traição, nem me sinto no direito de condenar ninguém. Mas a partir do momento que a Patricia decide ficar com o seu marido, pelas variadas razões que deu inclusive porque nunca deixou de gostar dele, tentou trabalhar a relação? Falou com o seu companheiro? Expos aquilo que a levou a afastar-se dele? Ou ficou à espera que as coisas se resolvessem por magia? Porque se não há comunicação, dificilmente o seu marido vai mudar aquilo que a Patrícia acha que não está bem, como por exemplo a falta de tempo que ele tem para si.

Se já tentou falar com ele e não surtiu efeito, ou se neste ponto já acha que nem vale a pena trabalhar a relação que tem, só tem de ser honesta com o seu companheiro. Mas lembre-se que com um parto recente, com as hormonas ainda todas destrambelhadas, e provavelmente com privação de sono, se calhar não é o melhor momento para tomar decisões tão radicais.

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Perante tudo o que as outras mães disseram, só tenho a reforçar duas coisas
Uma é o porquê de terem tudo um filho? É realmente uma pena que ainda haja tanta gente com a ilusão que os filhos unem um casal....
A outra é: será que ama realmente esse outro homem? Ou sabe/lhe bem toda essa situação de " amor proibido" atenção a isso...

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

A criança tem 3 meses. Por essa altura todas as relações andam confusas, as pessoas cansadas, a mulher em casa a queixar-se que o marido está fora a trabalhar e se sente sozinha... É normal. Melhora à medida que a criança cresce. Com um novo elemente na família à 3 meses, não é a melhor altura para avaliar uma relação...
Que tal fazer terapia de casal, para melhorar a relação?
Conheceu um homem há 2 anos e voltaram a encontrar-se. Mas na verdade ainda mal se conhecem. E quando se conhecerem melhor? Será que vai dar em alguma coisa? A paixão dos primeiros tempos é muito bonita, mas é preciso conhecer a pessoa melhor, passar tempo com ela.
E se acabar com o que tem por andar cansada e com as hormonas aos saltos e depois vir que a paixão não dá em nada? Ou que até poderia ter melhorado as coisas com o marido mas não tentou?

Sugar -
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Desde 16 Jul 2015

Patricia, realmente está metida num bico de obra.

Não interessa aqui se você sente amor ou paixão pela outra pessoa. O que acontece é q você não sente nenhuma dessas coisas pelo seu marido.
Numa relação saudável com tudo de bom que ela inclui. Não há espaço para outras pessoas.

E o pior é que agora tem um ser humano miniatura junto a esta historia.
Você está a desrespeitar o seu filho e o seu marido e o seu casamento nao por sentir algo por outra pessoa mas por não ser honesta consigo propria e por arrasto com o seu marido.

Você não se pode forçar a sentir uma coisa que nao existe com seu marido.
Mas por agora tenha calma que tem muitas emoções a flor da pele com o nascimento do bebé. É ele que é importante nesta história, entretanto vá pensado no que deseja para a sua vida.

Nao é vergonha nenhuma querer ser feliz com outra pessoa desde que nao engane ninguém.

patriciaMS -
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Desde 20 Set 2017

Obrigada pelas opiniões, faz sempre falta "ouvir" as verdades e não apenas o que gostávamos.

A situação já se arrasta há 2 anos, porque a pessoa em questão é meu colega de trabalho, e por isso por mais que me esforce em não ter grande contacto, acaba por ser bastante difícil de por vezes evitar.
O que me deixa mais angustiada, é perceber que mesmo depois de ter sido mãe, não minimizou o sentimento que tinha por essa pessoa, e continuarmos a partilhar da mesma vontade em estarmos juntos.

O que me faz não arriscar, resolver as coisas e ir em frente, é precisamente porque nunca deixei de gostar do meu marido, e ter receio que o que sinto por essa pessoa ser apenas uma ilusão e nao algo que valha a pena deitar tudo a perder, e colocar em causa a hipótese do meu filho crescer com os pais juntos.

Será que existe alguma forma de conseguir esquecer essa pessoa, mesmo sendo meu colega de trabalho? Triste

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

Calma . Eu acho que seria muito precipitado deixar o seu marido agora .. o seu filho tem apenas 3 mesinhos . Os animos andam pesados , nova rotina, etc . Pense bem

dona_amora -
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Desde 20 Maio 2012

Procure falar com o seu marido para resolver a situação, ás vezes confundimos as coisas e quando tem um marido a trabalhar e mais ausente e por outro lado um colega com quem trabalha 8h por dia começa o casamento a vacilar.

Procure perceber se, se não estivesse a trabalhar com elsse colega se as coisas seriam iguais cá fora e se o seu marido tivesse mais oportunidade de estar consigo se não teriam um casamento mais estável. Se é mesmo a pessoa ou apenas a situação.

Não será que ama o seu marido e pai do seu filho e que esta momentânea falta de presença juntamente com o facto de ter um bebé pequenino e precisar de mais apoio estará a destabilizar?

Uma família é tão bonita que acho que vale a pena lutar e esclarecer e fazer o que for preciso por ela.
Felicidades

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

maria_mãe -
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Desde 27 Jun 2017

Olá Patrícia,

Acho que "esquecer" o teu colega de trabalho passar por sarares a relação que tens com o teu marido.

Fala com ele, pede-lhe apoio. Planeia uma escapadela, nem que seja só um jantar a 2...

Se conseguires aproximar-te do teu marido, penso que naturalmente a outra pessoa vai afastar-se e afastar-se do teu pensamento.

elizamor -
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Desde 09 Ago 2010

Vou ser muito direta: quando se ama verdadeiramente alguém, não há lugar para mais ninguém!

Star123 -
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Desde 16 Set 2017

Olá Patrícia
A situação não é fácil mas não desespere, tudo tem solução e isto é só mais um obstáculo que tem que superar seja qual for a decisão que tome.
Antes de mais, o único conselho que lhe posso dar agora e que já lho deram é: fale com o seu marido.
Pelo que conta já existe uma grande proximidade entre a Patricia e a outra pessoa, tanto que já dura à dois anos e já falaram em ficarem juntos, por isso essa relação é tudo menos de colegas de trabalho e para mim é uma falta de respeito para com o seu marido. Ponha-se no lugar dele: gostaria que o seu marido falasse à dois anos e “planeasse” ficar com uma colega de trabalho?
Seja honesta consigo mesma e com ele, ponha tudo em cima da mesa, abra o seu coração, o seu marido não precisa de pena, precisa que seja sincera consigo mesma e com ele, por respeito a vocês, a si e ao vosso filho.
Muita força!

Elisabeth Pinto -
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Desde 18 Abr 2017

Olá Patrícia,
Já passei por algo parecido!
Na altura trabalhavamos juntos e houve faisca. Falavamos encontravamo-nos e não passou disso. Isto aconteceu porqe me sentia sozinha, pois o meu marido trabalha de noite e quando chegava a casa ele já não lá se encontrava... Durou apenas alguns meses...

Meu marido acabou por descobrir e conversamos (não tente esconder por muito tempo, pois tudo se descobre e pode ser pior) e ficamos bem.
Continuei a falar com a outra pessoa mesmo assim, mas passado algum tempo as coisas arrefeceram dum momento pro outro.

Hoje eu e meu marido estamos bem, não tenho mantido contacto com a outra parte, embora as vezes de vontade de saber como está mas não o faço.

Estou bem com o marido, pode não haver aqela paixão a 1a vista, mas há o amor, o carinho, a compreensão, a brincadeira e os filhos.

Se qer o seu casamento, fale com a outra pessoa e deixe-o no lugar dele!
Se for pra ficarem juntos, vão ficar! Mas pra manter o casamento há que abrir mão da outra pessoa.

Espero ter ajudado.

Boas decisões Piscar o olho

Minha 1ª filha nasceu a 5-9-2007,chama-se Angélica,uma peste Sorriso
Minha 2ª gravidez aconteceu em Abril de 2016 mas em Julho infelizmente perdi espontâneamente Triste
Meu 2º filho da 3ª gravidez nasceu a 4-1-2018
4a gravidez descoberta 4-1-2019,estrela perdida a 27-1-2019 ..

pipa_24 -
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Desde 08 Abr 2013

Bem, este assunto é muito delicado... mas revi-me nas palavras da Patrícia.

Muitas vezes, as pessoas acham que os filhos resolvem, mas os filhos acabam por trazer os problemas do casal à tona, o que não é de todo justo... porém, apesar disso, vejo cada vez mais pessoas ficar agarradas a relações, não por gostarem, mas por conformismo! Por ah e tal o que a família vai dizer, ah e tal o que vão pensar, ah e tal a parte financeira.

Como me disseram a mim, a partir do momento em que há lugar a outra pessoa entrar, é porque alguma coisa não está bem. Importa saber o que é que não está bem. É uma fase? O sentimento acabou? Sim... podemos gostar pela vivência e já não amar. O amor não acaba de um dia para o outro? Não... mas muitas vezes vivemos agarrados ao comodismo e não percebemos isso, não fazendo nada para o cultivar. O amor é como uma planta, se não for regado, morre... quando nos apercebemos por vezes já não há ressuscitar possível.

Mas, quanto à outra pessoa, é importante perceber o que sente... e o que essa pessoa também quer. Depois, lute pela sua felicidade... a sua família e os seus filhos serão felizes se também o for.

Mas lembre-se também, que o seu marido será sempre o pai dos seus filhos e terá com ele uma ligação para o resto da vida.

Um abraço de força

Sobre pipa_24

Início dos treinos: Março de 2013
Gravidez não evolutiva: 5 de Junho de 2013 - Aborto a 9 de Junho
Novo positivo: 20/2/2014 - It's a Girl! 10/2014
AE: 10/07/2016
AE: 22/08/2020

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