Vontade e medo de engravidar de novo

Vivo o mesmo dilema... Queria um segundo filho, mas resumidamente tenho medo de mexer em equipa que ganha. Acho que pensar em tê-lo porque é bom pra irmã não é argumento válido. Quando peso a entrada de mais um membro na família conto isso tanto como argumento a favor como contra... é bom dividir atenções, mas é ao mesmo tempo frustrante deixar de se ser o centro das atenções, portanto já cheguei à conclusão que não vou decidir por aí. Em termos de espaço, já tinha e brevemente ainda vou ter mais.
Na verdade o que mais me assusta é ter de passar de novo por uma gravidez, um parto... o medo de que algo de mal me aconteça ou ao novo bebé... As mudanças de rotina... E o pior de tudo, o tempo!!! Eu já acho que a minha filha me absorve tanto, não imagino gerir tudo e mais um recem-nascido... Maaaas, apesar disto tudo é algo que sinto que quero, porque no fim de contas a vontade é meio caminho andado e tudo se arranja... Mas percebo perfeitamente a reticência em voltar às noites em suaves prestações... Ou seja, argumentei muito e decidi nada.

Mais uma a juntar-se à equipa das indecisas 🙋‍♀️ há dias que penso que sem dúvida quero outro, há outros que tenho a certeza que não quero mais nenhum... mas ultimamente acho que ter mais um ganha. No entanto tenho também medo de não conseguir gerir o tempo, principalmente com os sonos porque este nunca foi fácil para dormir nem ficar a dormir... e depois há as questões financeiras claro.
Mas depois penso no bom que era ele ter mais alguém com quem brincar e sempre sonhei ter uma família grande. E ao contrário da dianaes eu adorava estar grávida outra vez, adorei da primeira e tenho imensas saudades. E saudades de um recém nascido ❤

Também vivo com os mesmos dilemas 😅
Por aqui a maior preocupação financeira é mesmo o pagar duas creches. Tinha a ideia de meter o mais velho no público para ter outro, mas muito sinceramente não sei se conseguimos em termos de horários. Já com uma creche que fecha às 19h30 é um stress 😱😱. Enfim.
E depois ao contrário da Diana, eu não tenho medo de mexer em equipa que ganha. Eu tenho medo é de me sair outra peste como esta 🤣🤣🤣. Foram 18 meses de tortura do sono e depois, embora tenha melhorado, não posso dizer que seja bom. Quer dizer, para mim é bom em comparação com antes mas continua a acordar todas as noites. se tiver sorte é só uma vez e readormece em meia hora. Se tiver azar ou demora mais tempo a adormecer (no outro dia estive acordada das 4 as 6h30 por exemplo), ou acorda várias vezes durante a noite, ou ambos. Mas pronto, desde que consiga dormir 3/4 seguidas já não me custa tanto. E durante o dia é muito "lapa". Nisso acho que a partilha de atenções iria ajudar.
Por isso olha, estou na mesma 🤷, não sei o que fazer e o que pensar. A única coisa que tenho "decidido" é que não queria uma diferença grande de idades. Não me estou a ver com este com, sei lá, 8 ou 10 anos e a passar por tudo de novo. Mas conheço quem o tenha feito, pessoas que tiveram também pequenas pestinhas e só muuuitos anos depois tiveram coragem de ir ao segundo.
Por isso estou como a Diana, não ajudei muito, eu sei 😅

Se não for um problema financeiro nem emocional, tenham mais filhos! Eu já tinha dois e já estava naquela de que não queria mais nenhum. E 17 meses depois de ter o segundo engravidei do terceiro. Há lá coisa melhor que um filho? Uma criança enche uma casa. Imaginem 3. Coragem meninas. 🤗

Eu adooooro famílias grandes e querer querer queria uns 5!!! Mas é utópico... Na verdade acho que o meu maior fator condicionante é a idade, tive a primeira aos 32... E tenho muito a ideia de que preciso de NO MINIMO 2 anos de intervalo porque ainda não regressei ao normal, nem tanto fisicamente mas mais psicologicamente... E depois claro, o medo de estar bem e me chegar uma peste... Mas isso será sempre uma lotaria. Mas dispensava bem a ansiedade da gravidez e o estado de graça que se durasse 4 ou 5 meses era bom, mas quase 10, é de mais!

Não posso ajudar na parte de passar de um para dois porque passei diretamente de zero para dois, mas posso testemunhar que quanto mais os filhos crescem mais compensador se torna não ter um filho único e mais acertada parece essa decisão (que no meu caso nem foi decisão, mas pronto). Nos primeiros anos o cansaço físico é terrível, é verdade, mas passa, demasiado rápido até.
Quando os filhos crescem, as personalidades afirmam-se cada vez mais e é uma descoberta fantástica interagir com cada uma delas, com as suas especificidades, os seus desafios, as coisas boas e menos boas. Para os filhos, ter um irmão ajuda muito a crescer, a aprender a gerir frustrações, ciúmes, rivalidades. As minhas não são, nunca foram, um exemplo de cumplicidade, mas eis que em plena pandemia, forçadas a conviver 24h/dia, as noto menos conflituosas, mais companheiras. É verdade que há irmãos que na idade adulta se dão terrivelmente mal, mas são exceções. E mesmo no caso de irmãos pouco próximos (como o meu próprio irmão), sabemos que estamos lá um para o outro, que não nos falhamos se for preciso e que partilhamos a responsabilidade de cuidar dos nossos pais (no meu caso, a minha mãe, que já vai para os 78 e precisa cada vez mais de nós). Ou seja...se calhar quando os filhos são pequeninos não se sente muito a "falta" de um segundo (ou 3º , ou 4º) filho...mas à medida que a vida avança e muda, a perspetiva é outra e hoje tenho a certeza que teria muita, muita pena se só tivesse um filho único. Mesmo a relação que têm com as irmãs da parte do pai é muito bonita, já fazem coisas sozinhas...é o melhor que podem ter, mais afetos e mais laços.

Também tive na altura, o que sempre achei é que quando está na hora a vontade ganha aos medos. Enquanto andamos com o se para trás e o se para frente...ainda não é a hora.
Pelo pai tínhamos tido logo outro, mas eu disse que teria quando não tivesse dúvidas. O medo existe sempre, eu que tenho o colo curto tinha sobretudo medo de ser internada, mas depois não pensava nisso queria era engravidar. Ela tinha 2 anos e 9 meses quando deixei a pílula.
Eu não tenho ajudas, vá, tenho a ajuda de um excelente horário, a mais velha é uma peste e fico muitos dias sozinha com os dois 😛 não notei grande impacto, acho que se vai notar mais à frente com os gastos, com as atividades extracurriculares, com as férias, as festas de aniversário, a adolescência. Para já, a nível de trabalho não notei muito, claro, que dá mais mas nada assim tão traumatizante. O pequeno tinha 1 mês metia-o no pano e fazia a minha vida normal com a mais velha. Chegamos a ir à praia, andar nos carrosséis do S.João fomos um fim de semana só os 3... não achei nada extraordinário.
Custa-me mais quando não posso adiar algo ao pequeno e a mais velha precisa de mim e tem de ficar para segundo, mas faz parte.
Eu sempre quis 2 (quer dizer 3), a questão era só o momento, a dúvida de ter ou não, não se punha. Agora estou para o 3o, por um lado não quero muito perto, por outro sei que se esperar já não me meto noutra 😀

Isso é uma decisão muito pessoal.
Tem de ponderar muitas coisas. Você disse que trabalha das 7h às 24h, ou isso é o horário em que sai de casa e volta a entrar? (17 horas fora de casa é muito tempo). Quem cuida da sua filha enquanto está fora de casa (além da creche). Os seus sogros terão capacidade para assegurar deslocações de duas crianças para a escola/creche.
Se o marido quer muito outro filho, acho que está na hora de ele fazer algo aí em casa e acho que deveria começar por tirar carta de condução (a meu ver essencial a qualquer pessoa nos tempos que correm).
Com o seu horário consegue ter tempo para cozinhar, tratar da roupa e acompanhar a sua filha?
Se tiverem estabilidade financeira e alguém na retaguarda para vos dar apoio a ficar com as crianças em situações imprevistas, é uma grande ajuda. Pondere todos os prós e contras. Quanto à comida certamente pouca diferença irá notar a nivel de custos, principalmente após o primeiro ano de vida do bebe.

Só para acrescentar que a aquela coisa romantizada de irmãos amigos, muitas vezes é isso mesmo, romantizada. Há de facto irmãos muito companheiros, mas também os há com divergências...E sem dúvida que a vida é quase sempre quem mais os afasta... E muitas vezes os típicos ciumes cunhados... Portanto não deposito grande expectativa nisso de se criarem ali amigos para a vida. Cria-se uma ligação fraterna mas não está inerente o entendimento. E dou-me bem com os meus irmãos, mas eles dão-se bastante mal entre eles... É óbvio que se gostam e na hora da verdade estão lá um pro outro, mas a convivência às vezes é de gritos, e isto desde sempre...

A minha filha nunca quis irmãos, ainda agora diz que não queria e diz que não quer mais nenhum. Já me pediu para não ter outro bebé, acho que sente que isso vai acontecer.
Embora agora goste muito dele e faz tudo o que ele quer, não era aquela menina que brinca com os bonecos a sonhar com o irmão.
No entanto, para nós essa decisão não passa por ela, não me influencia negativamente, nem o faria positivamente.
É óbvio que quero que tenham essa relação fraterna (e acho que vai acontecer), mas se não for assim, não me arrependo de os ter tido.

DianaES escreveu:

Só para acrescentar que a aquela coisa romantizada de irmãos amigos, muitas vezes é isso mesmo, romantizada. Há de facto irmãos muito companheiros, mas também os há com divergências...E sem dúvida que a vida é quase sempre quem mais os afasta... E muitas vezes os típicos ciumes cunhados... Portanto não deposito grande expectativa nisso de se criarem ali amigos para a vida. Cria-se uma ligação fraterna mas não está inerente o entendimento. E dou-me bem com os meus irmãos, mas eles dão-se bastante mal entre eles... É óbvio que se gostam e na hora da verdade estão lá um pro outro, mas a convivência às vezes é de gritos, e isto desde sempre...

MisaL escreveu:

A minha filha nunca quis irmãos, ainda agora diz que não queria e diz que não quer mais nenhum. Já me pediu para não ter outro bebé, acho que sente que isso vai acontecer.
Embora agora goste muito dele e faz tudo o que ele quer, não era aquela menina que brinca com os bonecos a sonhar com o irmão.
No entanto, para nós essa decisão não passa por ela, não me influencia negativamente, nem o faria positivamente.
É óbvio que quero que tenham essa relação fraterna (e acho que vai acontecer), mas se não for assim, não me arrependo de os ter tido.

DianaES escreveu:Só para acrescentar que a aquela coisa romantizada de irmãos amigos, muitas vezes é isso mesmo, romantizada. Há de facto irmãos muito companheiros, mas também os há com divergências...E sem dúvida que a vida é quase sempre quem mais os afasta... E muitas vezes os típicos ciumes cunhados... Portanto não deposito grande expectativa nisso de se criarem ali amigos para a vida. Cria-se uma ligação fraterna mas não está inerente o entendimento. E dou-me bem com os meus irmãos, mas eles dão-se bastante mal entre eles... É óbvio que se gostam e na hora da verdade estão lá um pro outro, mas a convivência às vezes é de gritos, e isto desde sempre...

Pois, acho mesmo que esse motivo por si só, de a criança querer ou não, ou achar que se vão dar bem ou mal não deve pesar. Para mim é uma decisão do casal e em termos familiares de laços e afetos será sempre positivo, a praticidade da coisa é que causa a reticência, em termos de tempo, finanças, espaço e paciencia.

Por aqui andei muito tempo com vontade de ir ao segundo, mas não tinha condições em casa e queríamos arranja-lá primeiro. Os anos foram passando e cheguei a uma fase que já nem pensava muito nisso. Depois das obras feitas voltamos a falar no assunto e pensámos em tentar passado uns meses,mas acabei por engravidar sem estar à espera e foi um choque, confesso. Pensar em voltar às fraldas e às noites em claro deu-me mais receios do que na primeira gravidez
Mas a felicidade obviamente foi muita e pronto, às vezes a vida decide por nós.
Em relação aos irmãos acho que independentemente do que querem a decisão é dos pais. O meu nunca se mostrou interessado em ter irmãos, mas o que é certo é que ficou muito feliz qd lhe contámos e adora a irmã.
Pensem bem, medos acho que há sempre e as condições "ideais" às vezes nunca chegam.

Depois de ter o primeiro ( difícil e detestei estar grávida) não queria mais. Depois, estava como vocês muito indecisa. Mas lá avançámos e acho que foi o melhor que fizemos . O trabalho e os gastos não são a dobrar ( excepto as escolas).
É mt bom vê-los juntos a brincar e é mt engraçado ver como são diferentes entre si, ainda são mt pequenos mas já dá para notar alguns traços de personalidade 😊

Ah e qt às noites mal dormidas o meu lema é: perdido por 100, perdido por 1000

Ansha escreveu:

Ah e qt às noites mal dormidas o meu lema é: perdido por 100, perdido por 1000

Eu tenho que está sempre a dizer isso. Em 6 anos teve 4 filhos

Ansha escreveu:

Ah e qt às noites mal dormidas o meu lema é: perdido por 100, perdido por 1000

Este é sem dúvida o meu lema, em 4 anos tive 3 filhos! Sempre quis ter 3 filhos. São todos muito pequenos e dão muito trabalho, actualmente com os 3 em casa, posso dizer que não tenho 5 minutos para mim durante o dia. No meu ponto de vista é muito compensador, apesar do trabalho que dão. Tenho empregada uma vez por semana e algum apoio da minha mãe, mas maioritariamente sou eu e o pai para tudo. Financeiramente, diria que o mais pesado é mesmo as mensalidades da creche/jardim de infância, mas obviamente que dependerá muitos dos ordenados.

Eu tenho de partilhar o meu ponto de vista. Sempre quis ter 3 filhos. Tive o primeiro e, mesmo dando noites muito más, eu estava encantada. Se fosse por mim tinha tido logo outro mal pudesse fisicamente. Mas só começamos a tentar quando o meu filho tinha 2 anos. A minha filha nasceu 5 dias depois do meu filho fazer 3 anos e digo, se soubesse o que sei hoje eu tinha esperado muito mais, tipo até ele ter uns 5 anos. A minha filha foi (e é) uma bebé muito difícil, chorava sem parar sem nenhum motivo, por horas a fio. O primeiro ano foi horroroso, não sei como aguentei. O segundo foi melhor que o primeiro, mas ainda assim difícil. Este ano está a ser mais fácil mas por vezes ainda penso no porquê de não ter esperado mais. Talvez se a minha bebé fosse diferente, e o meu filho menos needy, eu pensasse diferente. Talvez daqui a uns anos seja ótimo. Mas já perdi a ideia de ter 3.

Os meus têm 4 anos e agora acho que é mesmo a idade ideal. Ela já é maior para se entreter sozinha, para entender certas situações, é autónoma em muitas coisas, mas ao mesmo tempo é pequena para que tenham uma relação mais próxima. Ela está ansiosa que ele possa brincar e quer ensinar-lhe a andar de trotinete, etc.
Agora não quero voltar a dar 4 anos de diferença, mas depois tenho receio que me aconteça o mesmo que a ti. Primeiro não quero distanciar tanto da mais velha, depois acho se demorar perco o andamento da coisa e não me apetece ser mãe aos 40 anos.
A minha vantagem é que será mesmo o último, não terá influência para os próximos 😀

Videl86 escreveu:

Eu tenho de partilhar o meu ponto de vista. Sempre quis ter 3 filhos. Tive o primeiro e, mesmo dando noites muito más, eu estava encantada. Se fosse por mim tinha tido logo outro mal pudesse fisicamente. Mas só começamos a tentar quando o meu filho tinha 2 anos. A minha filha nasceu 5 dias depois do meu filho fazer 3 anos e digo, se soubesse o que sei hoje eu tinha esperado muito mais, tipo até ele ter uns 5 anos. A minha filha foi (e é) uma bebé muito difícil, chorava sem parar sem nenhum motivo, por horas a fio. O primeiro ano foi horroroso, não sei como aguentei. O segundo foi melhor que o primeiro, mas ainda assim difícil. Este ano está a ser mais fácil mas por vezes ainda penso no porquê de não ter esperado mais. Talvez se a minha bebé fosse diferente, e o meu filho menos needy, eu pensasse diferente. Talvez daqui a uns anos seja ótimo. Mas já perdi a ideia de ter 3.

Aqui tive o primeiro com 28 e tínhamos decidido esperar pelo menos cinco anos para ter o segundo (sempre quisemos ter entre três e cinco, mas profissionalmente o intervalo entre o primeiro e o segundo era mais vantajoso assim). Entretanto ele cresceu, e quando tinha uns dois anos bateu uma vontade dos diabos de termos logo o segundo. Ainda esperámos uns meses para que pelo menos um de nós estivesse mais despachado do ponto de vista profissional, engravidámos quando o nosso filho tinha quase três anos. As despesas com a nossa segunda filha foram muito poucas. Vivemos num T3, as coisas passaram todas do irmão para ela (ele já dormia na cama de solteiro por isso ela ficou com a cama de grades, etc), as roupas de bebé também (e ofereceram-nos roupinhas também), ele está na creche mas ela está em casa e entrará na creche em Setembro, altura em que ele passará para a pré-primária pública (isto se tudo correr como planeado).

Do ponto de vista do trabalho, depende muito das pessoas... E dos filhos! Nós somos pessoas suuuuuper práticas, vivemos juntos desde os 19 anos, damo-nos bem, sempre partilhámos as tarefas, fazemos urgências e por isso as noites mal-dormidas (ou não dormidas!) já fazem parte da nossa rotina. O nosso primeiro filho nasceu e foi tudo muito suave, ele era um miúdo tranquilo, aos cinco meses já dormia das 20h às 8h sem acordar, de dia era um paz de alma, sempre comeu bem, nunca teve grandes chatices, é saudável, resumindo: fez-se muito bem.

A irmã nasceu... E já não se fez tão bem! A miúda berrava dia e noite, horas e horas, por nada. No primeiro mês andámos todos a bater seriamente mal. Diria que só melhorou aos três meses, e a partir dos cinco ela passou também a fazer noites inteiras (das 19.30h às 9h) e isso faz uma diferença BRUTAL.

Em relação à relação deles, também depende. Eu tenho um irmão dez anos mais novo e o meu marido tem uma irmã também dez anos mais nova, e olhando para o nosso filho sempre achámos que ele tinha imenso perfil para ser irmão mais velho. Não estávamos de todo enganados, e ele adora a irmã, adora fazer palhaçadas para a irmã, é super protector com ela, quer colaborar em tudo... Enfim, correu bem. Agora já queremos ir ao terceiro daqui a uns meses xD

Não consigo dar feedback em relação à logística das creches e tal porque ela ainda é pequena, mas consigo dar uma opinião: serem dois a fazer tudo em casa é muitíssimo importante. Tenho amigas mães solteiras de dois e as coisas fazem-se na mesma, mas se com um já sentia que precisávamos imenso da partilha de tarefas, com dois então nem se fala, e nota-se perfeitamente que agora funcionamos na base do 'um para um'. Não sei bem o que é o 'não sabe fazer nada em casa', eu também não 'sabia fazer nada em casa' quando comecei a viver com o meu marido e que remédio, aprendemos, não se pode dizer que seja propriamente uma ciência muito difícil. Sem isso acho que fica mil vezes mais complexo, honestamente.