Vida no Reino Unido (um desabafo) | De Mãe para Mãe

Vida no Reino Unido (um desabafo)

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Susanavvitf -
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Desde 04 Out 2020

Olá meninas,sou nova aqui e resolvi fazer um desabafo porque não tenho ninguém por perto que me possa ouvir e nem aconselhar.
Em 2018 conheci o meu companheiro que é da Republica Checa mas se encontrava a viver no Reino Unido. Em finais de Abril de 2019 larguei tudo em Portugal e fui à aventura viver com ele para o Reino Unido.

E isto coincidiu com uma altura em que eu vivia com a minha mãe mas o nosso senhorio decidiu aumentar-nos o valor da renda para o dobro.
Tudo fazia sentido,eu iria para o Reino Unido com o meu amor tentar a minha sorte e a minha mae ficaria num espaço provisório em casa de um familiar ate ter melhor oportunidade.
Larguei absolutamente tudo,saí de casa com 3 malas e deixei as chaves no parapeito da janela.
O que eu não sabia é que não eram tudo rosas. Sou cabeleireira mas o meu certificado nem era válido cá,arranjei trabalho num salão 12 dias após chegar mas apenas me usaram um dia inteiro e no final do dia apenas me pagaram as gorjetas que os clientes me deixaram.

Depois disso senti-me um lixo e nem tive mais coragem de procurar trabalho na minha área. Encontrei depois trabalho para limpezas,depois para fazer cozinhar sushi e depois para uma caixa numa loja. Em qualquer dos trabalhos que arranjava eram apenas part-times e contratos de 0 horas,que podia significar dias sem ter trabalho.
Apesar de adorar o meu namorado,em Novembro de 2019 tive um ataque de panico brutal na rua e foi nesse dia que reservei um bilhete de aviao para voltar a Portugal e tentar tudo do zero.

E assim foi,despedi-me dele sem saber se regressavs ou não e com muita dor no coração mas cheia de saudades da minha mãe e do meu país,disposta a tudo para voltar.
Mas voltei a Portugal esquisita,a vomitar,a sentir-me fraca e enjoada. Dias depois descobri que estava grávida e por isso regressei ao Reino Unido.

Passei a minha gravidez toda aqui e entretanto deu-se a pandemia que complicou qualquer ideia de viagem que eu pudesse ter. Foi uma gravidez solitária,sem um familiae,uma amiga por perto.
Dia 16 de Agosto nasceu o meu filho e tem agora 7 semanas.

Eu não sei o que fazer da minha vida,detesto estar aqui mas o meu companheiro tem trabalho fixo cá e por outro lado,eu nao tenho nada em Portugal. Arranjar trabalho aqui de momento está super complicado não só por ter um recem nascido mas por causa da pandemia.

A ideia do meu namorado é um dia irmos viver no país dele,Republica Checa porque la ele ao menos tem suporte de uma grande familia,amigos e casa propria,enquanto eu em Portugal so tenho a minha mae que ainda ela propria precisa de ajuda para ter um local decente para viver.

Sinto-me deprimida todos os dias e so queria sair daqui mas nao o posso fazer. Detesto o clima,a comida,as pessoas,um pouco de tudo.
Alguém tem alguma ideia em que eu possa não estar a pensar?

Leticia _29 -
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Desde 12 Set 2019

Olá.
Eu tenho um irmão e a família a morar em Inglaterra assim como muitos amigos e por isso vou já muitas vezes e confesso que adoro, apesar do clima gosto muito da diversidade cultural que lá se vê.
E tem outra mentalidade.
Tendo um bebé agora estará de licença que aí é bem longa até. Acabando deverá procurar emprego que aí até é bastante fácil de arranjar, mesmo com a pandemia.
Isto se quiser ficar aí.
Se não se sente feliz é preciso perceber porque. Se é mesmo por causa do país ou se é mais alguma coisa.
E tem que discutir isso com o seu companheiro. Ir para a República Checa também não sei se será grande solução poderá não se adaptar na mesma. Regressar a Portugal também não deve ser muito fácil neste momento, a nível de conseguir arranjar emprego está melhor aí.
Tem que ponderar muito bem e ver que agora não é só você, tem um filho para pensar.
Boa sorte e tudo a correr bem 🙂

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Olá,
Há uns bons meses atrás não criou um tópico sobre a questão de ir para a República Checa? Ao ler lembrei-me desse tópico. A ser a mesma pessoa, do que me lembro tinha reticências na ida para o país do seu companheiro. Consigo compreender a sua angústia, na verdade parece-me que não gosta nem do Reino Unido nem da República Checa, para si o ideal seria voltar a Portugal que apesar de ter menos estabilidade é onde se sente bem. Estou certa? Qual é a abertura do seu companheiro para essa hipótese? (Fazendo-o de forma responsável).

Susanavvitf -
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Desde 04 Out 2020

Leticia _29 escreveu:
Olá.
Eu tenho um irmão e a família a morar em Inglaterra assim como muitos amigos e por isso vou já muitas vezes e confesso que adoro, apesar do clima gosto muito da diversidade cultural que lá se vê.
E tem outra mentalidade.
Tendo um bebé agora estará de licença que aí é bem longa até. Acabando deverá procurar emprego que aí até é bastante fácil de arranjar, mesmo com a pandemia.
Isto se quiser ficar aí.
Se não se sente feliz é preciso perceber porque. Se é mesmo por causa do país ou se é mais alguma coisa.
E tem que discutir isso com o seu companheiro. Ir para a República Checa também não sei se será grande solução poderá não se adaptar na mesma. Regressar a Portugal também não deve ser muito fácil neste momento, a nível de conseguir arranjar emprego está melhor aí.
Tem que ponderar muito bem e ver que agora não é só você, tem um filho para pensar.
Boa sorte e tudo a correr bem 🙂

Eu tambem gostava quando só aqui vinha de visita mas morar aqui é deprimente a longo prazo.

Sfno92 -
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Desde 02 Out 2019

Olá Susana, primeiro que tudo parabéns pelo seu bebé.
Penso ter lido a sua história há uns tempos aqui no fórum (https://demaeparamae.pt/forum/nao-sei-que-fazer-75), penso que nesse post já lhe deram alguns bons conselhos. É uma situação complicada mas penso que o fundamental é decidir onde quer viver e penso que isso tem de partir de si, pois só você sabe onde se sente melhor. Eu estive 5 anos em Inglaterra e a minha filha nasceu lá, adorei lá estar portanto sou suspeita é efetivamente não sei como as coisas estão agora mas na altura em que lá vivi era relativamente fácil encontrar um emprego com boas condições. Mas efetivamente se não é feliz aí é complicado. Penso que deverá decidir junto com o seu companheiro o melhor para vocês e até lá aproveitar o seu bebé. Inglaterra tem zonas lindíssimas de campo onde pode passear sem se cruzar com muita gente, penso que enquanto o tempo ainda está mais ou menos poderão dar uns passeios em família e aliviar um pouco a cabeça. Tudo de bom

Susanavvitf -
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Desde 04 Out 2020

fmmartins escreveu:
Olá,
Há uns bons meses atrás não criou um tópico sobre a questão de ir para a República Checa? Ao ler lembrei-me desse tópico. A ser a mesma pessoa, do que me lembro tinha reticências na ida para o país do seu companheiro. Consigo compreender a sua angústia, na verdade parece-me que não gosta nem do Reino Unido nem da República Checa, para si o ideal seria voltar a Portugal que apesar de ter menos estabilidade é onde se sente bem. Estou certa? Qual é a abertura do seu companheiro para essa hipótese? (Fazendo-o de forma responsável).

Sim,criei um tópico assim que descobri a gravidez.
Realmente não gosto dos dois países para viver a longo prazo. O meu companheiro diz que nem se importaria de viver em Portugal se eu tivesse alguma estabilidade lá e/ou família que realmente fosse um suporte. Ele tem ambas as coisas no país dele,tem uma família numerosa e sempre disposta a ajudar e tem casa própria lá.
É claro que as condições podem sempre mudarmas neste momento isso parece-me muito distante.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Susanavvitf escreveu:

fmmartins escreveu:Olá,
Há uns bons meses atrás não criou um tópico sobre a questão de ir para a República Checa? Ao ler lembrei-me desse tópico. A ser a mesma pessoa, do que me lembro tinha reticências na ida para o país do seu companheiro. Consigo compreender a sua angústia, na verdade parece-me que não gosta nem do Reino Unido nem da República Checa, para si o ideal seria voltar a Portugal que apesar de ter menos estabilidade é onde se sente bem. Estou certa? Qual é a abertura do seu companheiro para essa hipótese? (Fazendo-o de forma responsável).

Sim,criei um tópico assim que descobri a gravidez.
Realmente não gosto dos dois países para viver a longo prazo. O meu companheiro diz que nem se importaria de viver em Portugal se eu tivesse alguma estabilidade lá e/ou família que realmente fosse um suporte. Ele tem ambas as coisas no país dele,tem uma família numerosa e sempre disposta a ajudar e tem casa própria lá.
É claro que as condições podem sempre mudarmas neste momento isso parece-me muito distante.

O fator casa própria de facto é uma grande ajuda mas grande parte das pessoas não tem, trabalham para pagar renda ou empréstimo ao banco e vivem na mesma. O fator da disposição da ajuda da família a meu ver só saberá realmente quando lá estiver, às vezes na prática nem é bem assim ou a ajuda pode até ser um problema (pessoas intrometidas, sem respeito,etc) não querendo ser injusta com quem não conheço e nem sequer sei se é o caso. Existe muitas pessoas a viverem perto das famílias e não têm suporte das mesmas ou esse suporte. A questão do emprego, claro, é essencial para sobreviverem mas também não é sinónimo de estabilidade, ninguém está livre do desemprego.

Leticia _29 -
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Desde 12 Set 2019

Susanavvitf escreveu:

Leticia _29 escreveu:Olá.
Eu tenho um irmão e a família a morar em Inglaterra assim como muitos amigos e por isso vou já muitas vezes e confesso que adoro, apesar do clima gosto muito da diversidade cultural que lá se vê.
E tem outra mentalidade.
Tendo um bebé agora estará de licença que aí é bem longa até. Acabando deverá procurar emprego que aí até é bastante fácil de arranjar, mesmo com a pandemia.
Isto se quiser ficar aí.
Se não se sente feliz é preciso perceber porque. Se é mesmo por causa do país ou se é mais alguma coisa.
E tem que discutir isso com o seu companheiro. Ir para a República Checa também não sei se será grande solução poderá não se adaptar na mesma. Regressar a Portugal também não deve ser muito fácil neste momento, a nível de conseguir arranjar emprego está melhor aí.
Tem que ponderar muito bem e ver que agora não é só você, tem um filho para pensar.
Boa sorte e tudo a correr bem 🙂

Eu tambem gostava quando só aqui vinha de visita mas morar aqui é deprimente a longo prazo.

Morar em Inglaterra não é deprimente, se assim fosse metade da população inglesa sofria de depressão🙂
Tenho imensa gente aí e são todos muito felizes e realizados.
A Susana é que não se adaptou e não está feliz aí mas a culpa não é do pais e é totalmente normal que sinta falta de casa e saudades do seu país.

Susanavvitf -
Offline
Desde 04 Out 2020

Leticia _29 escreveu:

Susanavvitf escreveu:
Leticia _29 escreveu:Olá.
Eu tenho um irmão e a família a morar em Inglaterra assim como muitos amigos e por isso vou já muitas vezes e confesso que adoro, apesar do clima gosto muito da diversidade cultural que lá se vê.
E tem outra mentalidade.
Tendo um bebé agora estará de licença que aí é bem longa até. Acabando deverá procurar emprego que aí até é bastante fácil de arranjar, mesmo com a pandemia.
Isto se quiser ficar aí.
Se não se sente feliz é preciso perceber porque. Se é mesmo por causa do país ou se é mais alguma coisa.
E tem que discutir isso com o seu companheiro. Ir para a República Checa também não sei se será grande solução poderá não se adaptar na mesma. Regressar a Portugal também não deve ser muito fácil neste momento, a nível de conseguir arranjar emprego está melhor aí.
Tem que ponderar muito bem e ver que agora não é só você, tem um filho para pensar.
Boa sorte e tudo a correr bem 🙂

Eu tambem gostava quando só aqui vinha de visita mas morar aqui é deprimente a longo prazo.

Morar em Inglaterra não é deprimente, se assim fosse metade da população inglesa sofria de depressão🙂
Tenho imensa gente aí e são todos muito felizes e realizados.
A Susana é que não se adaptou e não está feliz aí mas a culpa não é do pais e é totalmente normal que sinta falta de casa e saudades do seu país.

Bom,nem queria entrar por aí porque esse não é o assunto de que venho falar mas já que falou nisso,sim existe um número abismal de ingleses a sofrer de depressão e muitos tentam escapar através do alcool. Assim que têm oportunidade viajam para países com sol e boas praias.Mas isso são eles,os nativos,e isso pouco me interessa.
Também conheço imensa gente feliz aqui mas eu pessoalmente não gosto e fiz o tópico precisamente por isso,porque para mim é uma luta diária estar aqui sem gostar disto. Em parte alguma culpei o país,gostos não se discutem e eu não gosto.

TFGonçalves -
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Desde 03 Set 2019

Olá mamã, uma solução que vejo pelo que me conta seria a sua mãe ir viver convosco para o Reino Unido e/ou para a República Checa. Se a mamã, o seu marido e a sua mãe estivessem de acordo quanto a isso claro. Provavelmente não se sentiria tão em baixo e sempre "amparava" a sua mãe . Quanto ao exercer aí a sua profissão, poderia ver quais os passos a seguir para conseguir a certificação necessária nesse país. Com a sua mãe por perto poderiam dar mais força uma à outra talvez ☺️

Cat Chloé -
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Desde 30 Mar 2011

Vivi no Reino Unido e detestei basicamente tudo. Lamento mas é uma cultura muito diferente da portuguesa, a muitos níveis, chegam a ser cruéis com quem vem de fora e acham-se com o rei na barriga. Já para não falar no clima que faz muito por uma pessoa. Obviamente que nem toda a gente pensa como eu, há quem adore e se adapte e fico feliz por ser assim. No entanto não é nada fácil viver-se num sítio onde se é infeliz. Eu consegui regressar a Portugal pois não me adaptei mesmo. Não me arrependo da decisão que tomei e só uma desgraça a nível pessoal me faria voltar. A minha opinião é que a vida é muito curta para se estar longe de quem se ama e de onde nos sentimos bem. E lamento mas hoje em dia emigrar não é o mesmo que antigamente, onde se conseguia arranjar um trabalho que realmente era bem pago e fazia valer o motivo pelo qual saímos do país. O que vejo do meu círculo de amigos e conhecidos é o saem de Portugal porque cá estão a contar trocos no final do mês mas chegam lá e deparam-se com uma realidade de que têm de trabalhar bastante senão também estão a contar trocos no final do mês. Na minha perspectiva, para isso deixo-me estar quieta no meu país. Nem tudo cá é mau, nem tudo lá fora é bom. O conselho que dou é para pensar com a razão e o coração e decidir onde quer viver e com quem. Sente que a relação é segura para o seguir onde quer que ele vá? E se for para a República Checa e também não se adaptar? E conhece a família? Confia? Acha que ajudariam? Há muitas perguntas que têm de se respondidas e só você o pode fazer. Um grande beijinho e parabéns pelos seu bebé

XanaCD -
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Desde 13 Jan 2013

Em que zona do reino unido está?

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

eu vivi um ano no Reino Unido, adorei, e lá trabalhava no mac donald's, não havia nenhum requisito. E o tempo é literalmente "4 seasons in one day", e consegue ver-se sol entre as chuvadas,. além disso há aquecimento central em todo o lado e nunca passamos frio. Ao contrário de Portugal onde no inverno se congela em casa.
Acho que a única solução é um trabalho interior seu, e dar uma oportunidade. talvez mudar de bairro de cidade. Parece uma pessoa que não se adapta facilmente, acho muito má ideia ir viver para a república checa, porque lá, ainda vai ter mais diculdades por causa da língua.

Susanavvitf -
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Desde 04 Out 2020

TFGonçalves escreveu:
Olá mamã, uma solução que vejo pelo que me conta seria a sua mãe ir viver convosco para o Reino Unido e/ou para a República Checa. Se a mamã, o seu marido e a sua mãe estivessem de acordo quanto a isso claro. Provavelmente não se sentiria tão em baixo e sempre "amparava" a sua mãe . Quanto ao exercer aí a sua profissão, poderia ver quais os passos a seguir para conseguir a certificação necessária nesse país. Com a sua mãe por perto poderiam dar mais força uma à outra talvez ☺️

Queria muito que a minha mãe viesse mas ela não quer infelizmente.

Susanavvitf -
Offline
Desde 04 Out 2020

Cat Chloé escreveu:
Vivi no Reino Unido e detestei basicamente tudo. Lamento mas é uma cultura muito diferente da portuguesa, a muitos níveis, chegam a ser cruéis com quem vem de fora e acham-se com o rei na barriga. Já para não falar no clima que faz muito por uma pessoa. Obviamente que nem toda a gente pensa como eu, há quem adore e se adapte e fico feliz por ser assim. No entanto não é nada fácil viver-se num sítio onde se é infeliz. Eu consegui regressar a Portugal pois não me adaptei mesmo. Não me arrependo da decisão que tomei e só uma desgraça a nível pessoal me faria voltar. A minha opinião é que a vida é muito curta para se estar longe de quem se ama e de onde nos sentimos bem. E lamento mas hoje em dia emigrar não é o mesmo que antigamente, onde se conseguia arranjar um trabalho que realmente era bem pago e fazia valer o motivo pelo qual saímos do país. O que vejo do meu círculo de amigos e conhecidos é o saem de Portugal porque cá estão a contar trocos no final do mês mas chegam lá e deparam-se com uma realidade de que têm de trabalhar bastante senão também estão a contar trocos no final do mês. Na minha perspectiva, para isso deixo-me estar quieta no meu país. Nem tudo cá é mau, nem tudo lá fora é bom. O conselho que dou é para pensar com a razão e o coração e decidir onde quer viver e com quem. Sente que a relação é segura para o seguir onde quer que ele vá? E se for para a República Checa e também não se adaptar? E conhece a família? Confia? Acha que ajudariam? Há muitas perguntas que têm de se respondidas e só você o pode fazer. Um grande beijinho e parabéns pelos seu bebé

Tem toda a razão no que disse,é uma cultura muito diferente e sinto até que sou olhada e tratada de forma diferente por perceberem logo que sou estrangeira.
As pessoas pensam que é um mar de rosas viver fora de Portugal mas não é mesmo. Talvez quem tenha mais qualificações profissionais consiga arranjar-se melhor,mas nem isso é garantido.
A minha antiga patroa gozava-me a fazer caretas para os clientes quando eu dizia alguma coisa com sotaque menos inglês (e eu até nem falo mal). Acabei por nem nunca ganhar nada de especial porque só conseguia arranjar part times de no maximo 4 horas e que nem eram diariamente.
Quanto ao meu companheiro,temos dias bons e maus mas passamos a vida a discutir por coisas pequenas e ele nao me respeita a nível sexual,não me força fisicamente mas faz-me pressões emocionais para ter sexo quando ele quer. Mantive relações sexuais com ele até ao final da gravidez para evitar discussões,as águas rebentaram-me aos poucos e isso começou numa das nossas relações mas ele queria continuar e dizia que nao eram as aguas. Eu acabei por chegar à maternidade com uma infecção que nem sabia que tinha,com febre,a tensão alta e estive 8 horas a levar antibioticos na veia até me induzirem o parto.
Agora,após 5 semanas de resguardo queria ter relações sem sequer proteção pois diz que lhe tira o prazer.
Para registar o nosso filho,eu é que procurei tudo,agendei ,paguei e forcei que fossemos. Eu estava a 12 dias pos parto,ainda com dores e quis que fossemos de taxi pois estava meio chuvoso e ainda me custava a andar,ele insistia em irmos de autocarro que por sinal partia em 10 minutos e ainda era longe. Eu acabei por chamar um taxi e ele disse-me que nao me dava nem uma libra para o pagar,que podiamos perfeitamente ir de autocarro.
Enfim,cenas e mais cenas destas acontecem quase que diariamente. Mas a minha familia acha que estou muito bem aqui e que ele é o maior por estar a trabalhar e eu de momento não. É verdade que ele é muito responsavel e tem sentimento pelo filho,mas ate o enxoval todo dele fui eu que comprei com as minhas poupanças,ele nem um par de meias ou fraldas.
Agora terei de ir ao consulado registá-lo para que possamos viajar com ele seja onde for.

Sfno92 -
Offline
Desde 02 Out 2019

Susanavvitf escreveu:

Cat Chloé escreveu:Vivi no Reino Unido e detestei basicamente tudo. Lamento mas é uma cultura muito diferente da portuguesa, a muitos níveis, chegam a ser cruéis com quem vem de fora e acham-se com o rei na barriga. Já para não falar no clima que faz muito por uma pessoa. Obviamente que nem toda a gente pensa como eu, há quem adore e se adapte e fico feliz por ser assim. No entanto não é nada fácil viver-se num sítio onde se é infeliz. Eu consegui regressar a Portugal pois não me adaptei mesmo. Não me arrependo da decisão que tomei e só uma desgraça a nível pessoal me faria voltar. A minha opinião é que a vida é muito curta para se estar longe de quem se ama e de onde nos sentimos bem. E lamento mas hoje em dia emigrar não é o mesmo que antigamente, onde se conseguia arranjar um trabalho que realmente era bem pago e fazia valer o motivo pelo qual saímos do país. O que vejo do meu círculo de amigos e conhecidos é o saem de Portugal porque cá estão a contar trocos no final do mês mas chegam lá e deparam-se com uma realidade de que têm de trabalhar bastante senão também estão a contar trocos no final do mês. Na minha perspectiva, para isso deixo-me estar quieta no meu país. Nem tudo cá é mau, nem tudo lá fora é bom. O conselho que dou é para pensar com a razão e o coração e decidir onde quer viver e com quem. Sente que a relação é segura para o seguir onde quer que ele vá? E se for para a República Checa e também não se adaptar? E conhece a família? Confia? Acha que ajudariam? Há muitas perguntas que têm de se respondidas e só você o pode fazer. Um grande beijinho e parabéns pelos seu bebé

Tem toda a razão no que disse,é uma cultura muito diferente e sinto até que sou olhada e tratada de forma diferente por perceberem logo que sou estrangeira.
As pessoas pensam que é um mar de rosas viver fora de Portugal mas não é mesmo. Talvez quem tenha mais qualificações profissionais consiga arranjar-se melhor,mas nem isso é garantido.
A minha antiga patroa gozava-me a fazer caretas para os clientes quando eu dizia alguma coisa com sotaque menos inglês (e eu até nem falo mal). Acabei por nem nunca ganhar nada de especial porque só conseguia arranjar part times de no maximo 4 horas e que nem eram diariamente.
Quanto ao meu companheiro,temos dias bons e maus mas passamos a vida a discutir por coisas pequenas e ele nao me respeita a nível sexual,não me força fisicamente mas faz-me pressões emocionais para ter sexo quando ele quer. Mantive relações sexuais com ele até ao final da gravidez para evitar discussões,as águas rebentaram-me aos poucos e isso começou numa das nossas relações mas ele queria continuar e dizia que nao eram as aguas. Eu acabei por chegar à maternidade com uma infecção que nem sabia que tinha,com febre,a tensão alta e estive 8 horas a levar antibioticos na veia até me induzirem o parto.
Agora,após 5 semanas de resguardo queria ter relações sem sequer proteção pois diz que lhe tira o prazer.
Para registar o nosso filho,eu é que procurei tudo,agendei ,paguei e forcei que fossemos. Eu estava a 12 dias pos parto,ainda com dores e quis que fossemos de taxi pois estava meio chuvoso e ainda me custava a andar,ele insistia em irmos de autocarro que por sinal partia em 10 minutos e ainda era longe. Eu acabei por chamar um taxi e ele disse-me que nao me dava nem uma libra para o pagar,que podiamos perfeitamente ir de autocarro.
Enfim,cenas e mais cenas destas acontecem quase que diariamente. Mas a minha familia acha que estou muito bem aqui e que ele é o maior por estar a trabalhar e eu de momento não. É verdade que ele é muito responsavel e tem sentimento pelo filho,mas ate o enxoval todo dele fui eu que comprei com as minhas poupanças,ele nem um par de meias ou fraldas.
Agora terei de ir ao consulado registá-lo para que possamos viajar com ele seja onde for.

Acho que pelo que referiu nesse comentário, era muito má ideia ir com o seu companheiro para a República checa. De qualquer das formas só lhe vinha dizer que se vai tratar da documentação do seu filho no consulado português e tiver alguma questão, pode enviar-me mensagem. Eu demorei cerca de 3 meses a tratar do cartão de cidadão da minha filha e foi tudo super complicado. Nem sei como estarão as coisas neste momento com o covid, mas de qualquer das formas se tiver alguma questão, disponha.

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

Que horror, a Susana está a ser violentada e desrespeitada...ele não manda no seu corpo, não pode ser, ele não quer saber do seu bem estar. Desejo muita força e se pudermos ajudar no fórum, diga como

Cuquiti -
Offline
Desde 09 Fev 2015

Marina4 escreveu:
Que horror, a Susana está a ser violentada e desrespeitada...ele não manda no seu corpo, não pode ser, ele não quer saber do seu bem estar. Desejo muita força e se pudermos ajudar no fórum, diga como

Fiquei tão triste por ler o que esta mamã está a passar 😢
Concordo em absoluto consigo! Tão triste 😔

Ana Maria Costa1 -
Offline
Desde 01 Fev 2019

Pois, para a República Checa parece-me que nem pensar, e aí tem todos os motivos para estar infeliz! Eu cá acho que para estar mal mais vale perto dos nossos, volte para cá que com o tempo tudo se resolverá, o que está a passar também é violência doméstica! Acho que às vezes pecamos em não contar o que se passa aos que nos são próximos, ainda mais se eles acabam por valorizar quem não devem...

guialmi -
Offline
Desde 13 Jul 2013

Não está numa situação nada fácil, mesmo... Penso que o mais importante agora é definir a sua relação conjugal, porque daí resultam todas as outras decisões. Se ama o seu namorado, tem de falar com ele abertamente e expressar os seus sentimentos. Ele tem de a respeitar e ser um companheiro em tudo, não apenas no que lhe interessa. Se sente que a relação não tem futuro, venha-se embora...

Tyta.B -
Offline
Desde 31 Jul 2015

Susanavvitf escreveu:

Cat Chloé escreveu:Vivi no Reino Unido e detestei basicamente tudo. Lamento mas é uma cultura muito diferente da portuguesa, a muitos níveis, chegam a ser cruéis com quem vem de fora e acham-se com o rei na barriga. Já para não falar no clima que faz muito por uma pessoa. Obviamente que nem toda a gente pensa como eu, há quem adore e se adapte e fico feliz por ser assim. No entanto não é nada fácil viver-se num sítio onde se é infeliz. Eu consegui regressar a Portugal pois não me adaptei mesmo. Não me arrependo da decisão que tomei e só uma desgraça a nível pessoal me faria voltar. A minha opinião é que a vida é muito curta para se estar longe de quem se ama e de onde nos sentimos bem. E lamento mas hoje em dia emigrar não é o mesmo que antigamente, onde se conseguia arranjar um trabalho que realmente era bem pago e fazia valer o motivo pelo qual saímos do país. O que vejo do meu círculo de amigos e conhecidos é o saem de Portugal porque cá estão a contar trocos no final do mês mas chegam lá e deparam-se com uma realidade de que têm de trabalhar bastante senão também estão a contar trocos no final do mês. Na minha perspectiva, para isso deixo-me estar quieta no meu país. Nem tudo cá é mau, nem tudo lá fora é bom. O conselho que dou é para pensar com a razão e o coração e decidir onde quer viver e com quem. Sente que a relação é segura para o seguir onde quer que ele vá? E se for para a República Checa e também não se adaptar? E conhece a família? Confia? Acha que ajudariam? Há muitas perguntas que têm de se respondidas e só você o pode fazer. Um grande beijinho e parabéns pelos seu bebé

Tem toda a razão no que disse,é uma cultura muito diferente e sinto até que sou olhada e tratada de forma diferente por perceberem logo que sou estrangeira.
As pessoas pensam que é um mar de rosas viver fora de Portugal mas não é mesmo. Talvez quem tenha mais qualificações profissionais consiga arranjar-se melhor,mas nem isso é garantido.
A minha antiga patroa gozava-me a fazer caretas para os clientes quando eu dizia alguma coisa com sotaque menos inglês (e eu até nem falo mal). Acabei por nem nunca ganhar nada de especial porque só conseguia arranjar part times de no maximo 4 horas e que nem eram diariamente.
Quanto ao meu companheiro,temos dias bons e maus mas passamos a vida a discutir por coisas pequenas e ele nao me respeita a nível sexual,não me força fisicamente mas faz-me pressões emocionais para ter sexo quando ele quer. Mantive relações sexuais com ele até ao final da gravidez para evitar discussões,as águas rebentaram-me aos poucos e isso começou numa das nossas relações mas ele queria continuar e dizia que nao eram as aguas. Eu acabei por chegar à maternidade com uma infecção que nem sabia que tinha,com febre,a tensão alta e estive 8 horas a levar antibioticos na veia até me induzirem o parto.
Agora,após 5 semanas de resguardo queria ter relações sem sequer proteção pois diz que lhe tira o prazer.
Para registar o nosso filho,eu é que procurei tudo,agendei ,paguei e forcei que fossemos. Eu estava a 12 dias pos parto,ainda com dores e quis que fossemos de taxi pois estava meio chuvoso e ainda me custava a andar,ele insistia em irmos de autocarro que por sinal partia em 10 minutos e ainda era longe. Eu acabei por chamar um taxi e ele disse-me que nao me dava nem uma libra para o pagar,que podiamos perfeitamente ir de autocarro.
Enfim,cenas e mais cenas destas acontecem quase que diariamente. Mas a minha familia acha que estou muito bem aqui e que ele é o maior por estar a trabalhar e eu de momento não. É verdade que ele é muito responsavel e tem sentimento pelo filho,mas ate o enxoval todo dele fui eu que comprei com as minhas poupanças,ele nem um par de meias ou fraldas.
Agora terei de ir ao consulado registá-lo para que possamos viajar com ele seja onde for.


Já tentou falar com ele sobre isto que aqui relatou?
Qual foi a reacção dele?
Tudo isto me parecem faltas de respeito que não dão para ignorar. As tais "red flags" que por vezes a paixão não no deixa perceber. Mas a Susana já parece estar na fase de desencantamento.

Susanavvitf -
Offline
Desde 04 Out 2020

Tyta.B escreveu:

Susanavvitf escreveu:
Cat Chloé escreveu:Vivi no Reino Unido e detestei basicamente tudo. Lamento mas é uma cultura muito diferente da portuguesa, a muitos níveis, chegam a ser cruéis com quem vem de fora e acham-se com o rei na barriga. Já para não falar no clima que faz muito por uma pessoa. Obviamente que nem toda a gente pensa como eu, há quem adore e se adapte e fico feliz por ser assim. No entanto não é nada fácil viver-se num sítio onde se é infeliz. Eu consegui regressar a Portugal pois não me adaptei mesmo. Não me arrependo da decisão que tomei e só uma desgraça a nível pessoal me faria voltar. A minha opinião é que a vida é muito curta para se estar longe de quem se ama e de onde nos sentimos bem. E lamento mas hoje em dia emigrar não é o mesmo que antigamente, onde se conseguia arranjar um trabalho que realmente era bem pago e fazia valer o motivo pelo qual saímos do país. O que vejo do meu círculo de amigos e conhecidos é o saem de Portugal porque cá estão a contar trocos no final do mês mas chegam lá e deparam-se com uma realidade de que têm de trabalhar bastante senão também estão a contar trocos no final do mês. Na minha perspectiva, para isso deixo-me estar quieta no meu país. Nem tudo cá é mau, nem tudo lá fora é bom. O conselho que dou é para pensar com a razão e o coração e decidir onde quer viver e com quem. Sente que a relação é segura para o seguir onde quer que ele vá? E se for para a República Checa e também não se adaptar? E conhece a família? Confia? Acha que ajudariam? Há muitas perguntas que têm de se respondidas e só você o pode fazer. Um grande beijinho e parabéns pelos seu bebé

Tem toda a razão no que disse,é uma cultura muito diferente e sinto até que sou olhada e tratada de forma diferente por perceberem logo que sou estrangeira.
As pessoas pensam que é um mar de rosas viver fora de Portugal mas não é mesmo. Talvez quem tenha mais qualificações profissionais consiga arranjar-se melhor,mas nem isso é garantido.
A minha antiga patroa gozava-me a fazer caretas para os clientes quando eu dizia alguma coisa com sotaque menos inglês (e eu até nem falo mal). Acabei por nem nunca ganhar nada de especial porque só conseguia arranjar part times de no maximo 4 horas e que nem eram diariamente.
Quanto ao meu companheiro,temos dias bons e maus mas passamos a vida a discutir por coisas pequenas e ele nao me respeita a nível sexual,não me força fisicamente mas faz-me pressões emocionais para ter sexo quando ele quer. Mantive relações sexuais com ele até ao final da gravidez para evitar discussões,as águas rebentaram-me aos poucos e isso começou numa das nossas relações mas ele queria continuar e dizia que nao eram as aguas. Eu acabei por chegar à maternidade com uma infecção que nem sabia que tinha,com febre,a tensão alta e estive 8 horas a levar antibioticos na veia até me induzirem o parto.
Agora,após 5 semanas de resguardo queria ter relações sem sequer proteção pois diz que lhe tira o prazer.
Para registar o nosso filho,eu é que procurei tudo,agendei ,paguei e forcei que fossemos. Eu estava a 12 dias pos parto,ainda com dores e quis que fossemos de taxi pois estava meio chuvoso e ainda me custava a andar,ele insistia em irmos de autocarro que por sinal partia em 10 minutos e ainda era longe. Eu acabei por chamar um taxi e ele disse-me que nao me dava nem uma libra para o pagar,que podiamos perfeitamente ir de autocarro.
Enfim,cenas e mais cenas destas acontecem quase que diariamente. Mas a minha familia acha que estou muito bem aqui e que ele é o maior por estar a trabalhar e eu de momento não. É verdade que ele é muito responsavel e tem sentimento pelo filho,mas ate o enxoval todo dele fui eu que comprei com as minhas poupanças,ele nem um par de meias ou fraldas.
Agora terei de ir ao consulado registá-lo para que possamos viajar com ele seja onde for.

Já tentou falar com ele sobre isto que aqui relatou?
Qual foi a reacção dele?
Tudo isto me parecem faltas de respeito que não dão para ignorar. As tais "red flags" que por vezes a paixão não no deixa perceber. Mas a Susana já parece estar na fase de desencantamento.

Cada vez que tento falar sobre estas coisas ele arranja forma de fazer com que eu pareça maluquinha,paranoica e nem tenha ideia do que estou a dizer.
É complicado conversarmos porque parece que nunca dá em nada.
Ele tem atitudes egoistas e nem percebe. Noutro dia veio dizer que a irmã está a tentar engravidar e que podemos depois dar-lhe o enxoval do nosso filho pois é bom passar de geração em geração. Eu dessa vez não me aguentei e disse-lhe que tambem adorava que me oferecessem alguma coisa mas infelizmente ninguem o fez e que o mais certo é que eu vá vendendo as coisas que lhe deixem de servir. Ele percebeu a indireta e mudou de assunto.
Todos os dias temos desentendimentos sem necessidade.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Posso perguntar, por favor não leve a mal, porque tem essa postura tão submissa em relação a ele?

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

Peço desculpa, mas terei sido a única a perceber que a autora foi violada?

Susana, venha para Portugal, com pouco trabalho mais vale estar no seu país.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

RoxyGirl escreveu:
Peço desculpa, mas terei sido a única a perceber que a autora foi violada?
Susana, venha para Portugal, com pouco trabalho mais vale estar no seu país.

Eu percebi o mesmo. Penso que a autora também.
Se ainda por cima já falou com ele e ele chama-a de paranoica e não dá importância aos seus sentimentos, acho que é bastante óbvio que essa é uma relação tóxica.
Eu voltava para Portugal, por muito difícil que seja a vida aqui não deve ser pior que aí. Homens assim não mudam.

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

RoxyGirl escreveu:
Peço desculpa, mas terei sido a única a perceber que a autora foi violada?
Susana, venha para Portugal, com pouco trabalho mais vale estar no seu país.

Eu também percebi isso..

Cuquiti -
Offline
Desde 09 Fev 2015

RoxyGirl escreveu:
Peço desculpa, mas terei sido a única a perceber que a autora foi violada?
Susana, venha para Portugal, com pouco trabalho mais vale estar no seu país.

Sim, eu percebi isso mesmo 😢
Penso que em Portugal até apoiam as mamãs em situações de risco...

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Susana, lamento muito que estejas a passar por toda esta situação, como mulher custou-me ler isto tudo. Sabes que podes deitar isso tudo ao ar? Há solução.

Ana Maria Costa1 -
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Desde 01 Fev 2019

Eu também percebi por isso lhe falei em violência doméstica, seja como for de certeza que vai estar melhor cá , força!

Cristi Costa -
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Desde 20 Mar 2012

Antes de mais nada Susana quero dizer-lhe que sei muuiitto bem o que é passar uma
gravidez, um pós parto e os primeiros tempos da minha princesa sozinha, estou na Bélgica só com o meu marido. Lembro-me desses tempos sem saudades! Compreendo muito bem quando fala em não gostar do pais, do clima, das pessoas. Só quem passa por isso é que sabe! Quanto ao seu namorado, nem sei como qualificar uma pessoa que tem essas atitudes. Mas se ele a respeitasse não faria coisas dessas, se gostasse de si respeitava-a! Quem ama cuida!! Muita sorte. Parabéns pelo príncipe

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

Susana, não considera voltar a Portugal sozinha com o bebé?