Vida destruida | De Mãe para Mãe

Vida destruida

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20 mensagens
Desde 13 Abr 2018

Ola a todas que estao na luta. Gostava de desabafar com voces e saber se há alguem na mesma situação. Ao fim de alguns anos entre tentar por via natural engravidar, consultas de infertilidade....esperas....o meu marido ir as consultas um pouco contra vontade e por fim concluirmos que ele nao pode ter filhos, eu desejo muito ter um filho, ele se nao for por via natural nao quer de maneira nenhuma, as coisas ja nao andam muito bem, estou tentada a seguir o meu sonho sozinha com o apoio da minha familia ate porque o tempo esta a contar para mim.
Alguém ja passou por uma situacao parecida?

Lili_Anna -
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Desde 26 Out 2020

Ola Denise,
Não passei por isso e apenas lhe posso contar a situação duma amiga que passou. Tomou a decisão de ter um filho sozinha porque achava que se não o fizesse, mais cedo ou mais tarde iria culpar o marido e iria acabar por se separar.
É uma decisão complicada, acho que deve decidir pelo que acha ser o que mais deseja.
Tem a hipótese de congelar óvulos e adiar para um pouco mais tarde a sua decisão.
Espero ter ajudado. Desejo lhe o melhor.
Um beijinho 😙

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Não tenho experiência direta, mas são situações recorrentes.
Estão os dois no seu direito e devem encontrar a melhor solução. Continua casada ou está separada?
O meu conselho é que 1o decida a sua vida, a vossa vida, quer continuar com o seu marido ou quer a separação? Não tome uma decisão sobre a outra. O seu marido não é a pessoa certa para continuar os seus projetos de vida, para a acompanhar, pede a separação, organiza a sua vida e logo lutará por ter o seu bebé.
Nada na vida é garantido e as decisões devem ter tomadas com base no presente. Depois de uma questão resolvida, pondera a seguinte.
Que corra tudo bem e força nestes momentos tão difíceis

LunaLight -
Offline
Desde 17 Jul 2020

Nem sei como a consolar ou aconselhar. Veja se a decisão do seu marido não tem volta. Caso não tenha tem de pensar bem se ao continuar com ele não o vai culpar depois ou se ao ser mãe independente não se vai arrepender depois. Eu sei o que escolheria, mas quando estamos de frente com a situação tudo pode mudar. Não tenha pressa em decidir. Como diz acima uma menina pode sempre congelar os seus ovos para usar no futuro e no limite tem a ovodoacao ou doação de embriões que é bem mais barato!
Muita força! 💪

Sobre LunaLight

Treinos Jan18;GQNov18;Ago19 - Nov19CP(-);Dez19IIU(-)
Fev20 Fiv 5O 2emb B (-);
Jul20 2a Fiv 5O 2 emb5D (-);
Set20 3a Fiv 3O 1emb (-)
Nov/dez20 4a Fiv sem ovocitos
OD3/21 4 🥚❄️ Tef 12/3 2emb +766 🙏

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu conheço uma situação em que eles não se separaram, mas ele acabou por ter um filho com outra mulher (ela é que é infértil no caso). Houve muito sofrimento envolvido mas visto que a gravidez aconteceu numa altura em que o casal estava separado, e na impossibilidade de terem filhos seus, ela aceitou o "enteado".
Não é como uma segunda mãe para ele, mas trata-o bem. Aceitou a sua infertilidade e fica feliz porque pelo menos o companheiro realizou o seu sonho.
.
Eu confesso não entender bem essa necessidade tão grande de ter filhos que chega a sobrepor-se ao amor pelo companheiro. Mas não julgo. E acho mesmo que se querem coisas tão distintas, a separação é o melhor. E não acredito que deva existir sentimentos de culpa nem de um nem de outro. Ele não quer outras vias. Para si ter um filho é o mais importante. Então que cada um siga a sua vida como lhe fizer mais sentido.
A felicidade tem muitas formas e cada um deve procurar a sua.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Se não são compatíveis, no fundo já sabe qual é a reposta

Date1982 -
Offline
Desde 14 Abr 2015

Olá Denise. Antes de mais lamento muito o que está a passar.
Não sei propriamente o que está a passar mas estando há alguns anos a tentar, tive a difícil conversa com o meu marido e disse-lhe que se se concluísse que a infertilidade era minha pedia o divórcio para ele ter a oportunidade de concretizar o sonho dele. Claro que me chamou parva e que nunca mais queria ouvir semelhante conversa e falámos logo em alternativas. Acho sinceramente que todos temos direito a sentirmo-nos realizados e isso não é ser egoísta. Egoísmo é vedar ao outro essa possibilidade limitando as opções. Assim, peça-lhe que reconsidere porque o objetivo de ambos é ser feliz e isso passa em também proporcionar a felicidade ao outro. Não tenha medo de pensar em si e na sua felicidade nem deixe que a julguem pelas suas opções. Força 💪

Sobre Date1982

Treinos desde 2015- Infertilidade desconhecida
E à 4ª tentativa + 3 embriões
TEC 25/10 Bhcg 3/11 359 Bhcg 5/11 856
1ª eco dia 30/11 2 feijõezinhos
Eco na MAC dia 9/12 1 feijãozinho e 1 estrelinha Triste

Date1982 -
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Desde 14 Abr 2015

Olá Denise. Antes de mais lamento muito o que está a passar.
Não sei propriamente o que está a passar mas estando há alguns anos a tentar, tive a difícil conversa com o meu marido e disse-lhe que se se concluísse que a infertilidade era minha pedia o divórcio para ele ter a oportunidade de concretizar o sonho dele. Claro que me chamou parva e que nunca mais queria ouvir semelhante conversa e falámos logo em alternativas. Acho sinceramente que todos temos direito a sentirmo-nos realizados e isso não é ser egoísta. Egoísmo é vedar ao outro essa possibilidade limitando as opções. Assim, peça-lhe que reconsidere porque o objetivo de ambos é ser feliz e isso passa em também proporcionar a felicidade ao outro. Não tenha medo de pensar em si e na sua felicidade nem deixe que a julguem pelas suas opções. Força 💪

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Date1982 -
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Desde 14 Abr 2015

Olá Denise. Antes de mais lamento muito o que está a passar.
Não sei propriamente o que está a passar mas estando há alguns anos a tentar, tive a difícil conversa com o meu marido e disse-lhe que se se concluísse que a infertilidade era minha pedia o divórcio para ele ter a oportunidade de concretizar o sonho dele. Claro que me chamou parva e que nunca mais queria ouvir semelhante conversa e falámos logo em alternativas. Acho sinceramente que todos temos direito a sentirmo-nos realizados e isso não é ser egoísta. Egoísmo é vedar ao outro essa possibilidade limitando as opções. Assim, peça-lhe que reconsidere porque o objetivo de ambos é ser feliz e isso passa em também proporcionar a felicidade ao outro. Não tenha medo de pensar em si e na sua felicidade nem deixe que a julguem pelas suas opções. Força 💪

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Date1982 -
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Desde 14 Abr 2015

Olá Denise. Antes de mais lamento muito o que está a passar.
Não sei propriamente o que está a passar mas estando há alguns anos a tentar, tive a difícil conversa com o meu marido e disse-lhe que se se concluísse que a infertilidade era minha pedia o divórcio para ele ter a oportunidade de concretizar o sonho dele. Claro que me chamou parva e que nunca mais queria ouvir semelhante conversa e falámos logo em alternativas. Acho sinceramente que todos temos direito a sentirmo-nos realizados e isso não é ser egoísta. Egoísmo é vedar ao outro essa possibilidade limitando as opções. Assim, peça-lhe que reconsidere porque o objetivo de ambos é ser feliz e isso passa em também proporcionar a felicidade ao outro. Não tenha medo de pensar em si e na sua felicidade nem deixe que a julguem pelas suas opções. Força 💪

Sobre Date1982

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Date1982 -
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Desde 14 Abr 2015

Olá Denise. Antes de mais lamento muito o que está a passar.
Não sei propriamente o que está a passar mas estando há alguns anos a tentar, tive a difícil conversa com o meu marido e disse-lhe que se se concluísse que a infertilidade era minha pedia o divórcio para ele ter a oportunidade de concretizar o sonho dele. Claro que me chamou parva e que nunca mais queria ouvir semelhante conversa e falámos logo em alternativas. Acho sinceramente que todos temos direito a sentirmo-nos realizados e isso não é ser egoísta. Egoísmo é vedar ao outro essa possibilidade limitando as opções. Assim, peça-lhe que reconsidere porque o objetivo de ambos é ser feliz e isso passa em também proporcionar a felicidade ao outro. Não tenha medo de pensar em si e na sua felicidade nem deixe que a julguem pelas suas opções. Força

Sobre Date1982

Treinos desde 2015- Infertilidade desconhecida
E à 4ª tentativa + 3 embriões
TEC 25/10 Bhcg 3/11 359 Bhcg 5/11 856
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MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

Conheço uma história semelhante, mas achas que realmente, lá no fundo, aceitaram?
Os que conheço, não sei bem, parece-me algo muito pesado emocionalmente para ambos. Um porque não era só ter um filho o queria (embora a ideia de descendência também esteja lá), mas era a família, o terem uma família, e ela nunca se esquece que não teve filhos, até porque tem o enteado que por sua vez tem mãe.

Tyta.B escreveu:
Eu conheço uma situação em que eles não se separaram, mas ele acabou por ter um filho com outra mulher (ela é que é infértil no caso). Houve muito sofrimento envolvido mas visto que a gravidez aconteceu numa altura em que o casal estava separado, e na impossibilidade de terem filhos seus, ela aceitou o "enteado".
Não é como uma segunda mãe para ele, mas trata-o bem. Aceitou a sua infertilidade e fica feliz porque pelo menos o companheiro realizou o seu sonho.
.
Eu confesso não entender bem essa necessidade tão grande de ter filhos que chega a sobrepor-se ao amor pelo companheiro. Mas não julgo. E acho mesmo que se querem coisas tão distintas, a separação é o melhor. E não acredito que deva existir sentimentos de culpa nem de um nem de outro. Ele não quer outras vias. Para si ter um filho é o mais importante. Então que cada um siga a sua vida como lhe fizer mais sentido.
A felicidade tem muitas formas e cada um deve procurar a sua.

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

Eu não disse bem o mesmo, mas também deixei logo clara a minha decisão.
Não sei porquê, mas sempre achei que me poderia tocar a mim/a nós a infertilidade (não aconteceu). Defini logo até onde iria para ter um filho, disse que queria muito ser mãe, mas tinha o meu ponto de paragem definido. Aceitamos os dois ter ou não termos filhos, já se sabia desde que começamos a tentar e não havia espaço a nenhum dos dois "impedir" nada ao outro.

Date1982 escreveu:
Olá Denise. Antes de mais lamento muito o que está a passar.
Não sei propriamente o que está a passar mas estando há alguns anos a tentar, tive a difícil conversa com o meu marido e disse-lhe que se se concluísse que a infertilidade era minha pedia o divórcio para ele ter a oportunidade de concretizar o sonho dele. Claro que me chamou parva e que nunca mais queria ouvir semelhante conversa e falámos logo em alternativas. Acho sinceramente que todos temos direito a sentirmo-nos realizados e isso não é ser egoísta. Egoísmo é vedar ao outro essa possibilidade limitando as opções. Assim, peça-lhe que reconsidere porque o objetivo de ambos é ser feliz e isso passa em também proporcionar a felicidade ao outro. Não tenha medo de pensar em si e na sua felicidade nem deixe que a julguem pelas suas opções. Força

maria1980fonseca -
Offline
Desde 30 Nov 2021

Olá Denise, eu há uns anos terminei uma relação porque ele não queria mais filhos, já tinha um. No início da relação deu me sempre um "nim", não era não nem sim.
Claro que eu não estava com ele apenas porque queria ser mãe, também o amava, mas hoje que tenho uma pessoa que tem o mesmo desejo que eu penso que tomei a melhor decisão. E se não arranjasse ninguém, teria um filho sozinha.

Por isso não tenhas medo e luta pelo teu sonho.
Homens há muitos.

maria1980fonseca -
Offline
Desde 30 Nov 2021

Só mais uma coisa, mesmo que eu não quisesse ter filhos, com o meu ex namorado eu não tinha escolha. E não há nada pior do que não nos darem escolhas.
Força

Andreissse -
Offline
Desde 13 Nov 2015

Eu consigo compreender que se coloque uma relação em causa pelo desejo de um filho... Como já disseram homens há muitos... Por isso se o seu marido já não a acompanha no seu sonho e projeto de vida tem aí a sua resposta. Ninguém tem o direito de provar o outro da maternidade /paternidade como também ninguém pode obrigar ninguém a ser mãe ou pai. Quando as pessoas se deixam de completar é motivo o suficiente para se procurar a felicidade, seja ela o que for.

Desde 13 Abr 2018

Obrigada minhas queridas, me deram muito conforto e segurança de saber que nao estou sozinha e nem sou a unica nesta situacao. Vou seguir o meu sonho, sem guardar rancor nem raiva porque tenho a minha consciencia tranquila que tentei tudo para que ele me acompanha-se. Obrigada a todas.

Desde 13 Abr 2018

Obrigada minhas queridas, me deram muito conforto e segurança de saber que nao estou sozinha e nem sou a unica nesta situacao. Vou seguir o meu sonho, sem guardar rancor nem raiva porque tenho a minha consciencia tranquila que tentei tudo para que ele me acompanha-se. Obrigada a todas.

Tyta.B -
Offline
Desde 31 Jul 2015

MisaL escreveu:
Conheço uma história semelhante, mas achas que realmente, lá no fundo, aceitaram?
Os que conheço, não sei bem, parece-me algo muito pesado emocionalmente para ambos. Um porque não era só ter um filho o queria (embora a ideia de descendência também esteja lá), mas era a família, o terem uma família, e ela nunca se esquece que não teve filhos, até porque tem o enteado que por sua vez tem mãe.

Tyta.B escreveu:Eu conheço uma situação em que eles não se separaram, mas ele acabou por ter um filho com outra mulher (ela é que é infértil no caso). Houve muito sofrimento envolvido mas visto que a gravidez aconteceu numa altura em que o casal estava separado, e na impossibilidade de terem filhos seus, ela aceitou o "enteado".
Não é como uma segunda mãe para ele, mas trata-o bem. Aceitou a sua infertilidade e fica feliz porque pelo menos o companheiro realizou o seu sonho.
.
Eu confesso não entender bem essa necessidade tão grande de ter filhos que chega a sobrepor-se ao amor pelo companheiro. Mas não julgo. E acho mesmo que se querem coisas tão distintas, a separação é o melhor. E não acredito que deva existir sentimentos de culpa nem de um nem de outro. Ele não quer outras vias. Para si ter um filho é o mais importante. Então que cada um siga a sua vida como lhe fizer mais sentido.
A felicidade tem muitas formas e cada um deve procurar a sua.


O casal é da minha família mas não próxima. O meu contacto com eles é mínimo e eu até só soube da história já a criança tinha 1 anito. Mas ela parece sim ter aceite o miúdo. Tem uma grande mágoa por não conseguir ter filhos seus, mas parece, e talvez por isso mesmo, que o resto se tornou secundário e se limita a viver o melhor que consegue nas condições que tem.
Na verdade eu admiro a sua maturidade emocional. Eu não lidaria nada bem com nada daquilo, mas ela simplesmente tenta ser feliz nas condições que a vida lhe deu.
É preciso muita força para isto.

MisaL -
Online
Desde 17 Abr 2019

Sem dúvida que é necessário muita coragem para viver e lidar com essa situação. Já não é fácil saber que o nosso marido teve um filho de outra mulher (só isso).
Sim, acredito que aceitou o menino e que trate dele muito bem, estava mais a pensar no aceitar interior.
Eu também não sei bem dos sentimentos daqueles que conheço, tenho contacto, mas não é assunto que se fale, é só a minha percepção, parece-me uma fuga fácil. Dentro do que não conseguiram, têm essa situação.
Tenho uma amiga que tentou e não teve um filho sozinha. Esteve muito tempo à espera de alguém, que não surgiu, quando decidiu que ia avançar sozinha não foi a tempo. A solução era também recorrer à ovodoaçao, não quis, andou uns anos mal e decidiu aceitar o que lhe aconteceu. E acho que aceitou mesmo, mudou a perspetiva de vida dela, já não tem qualquer mágoa, está leve esse assunto, reaprendeu a definir a sua vida.
Comparando-as ...acho que a que tem o enteado tem esta história muito mais pesada, com sentimentos de inferioridade mais presentes.
Lembrei-me que conheci um casal que não conseguiram ter filhos, estiveram uns anos a tentar e nem com tratamentos conseguiram, entretanto separaram-se e soube depois que ambos tiveram filhos facilmente com novos companheiros. Não é o mesmo assunto, mas lembrei-me que a infertilidade também se dá muitas vezes em incompatibilidade, pode nenhum ter problemas, mas têm os dois quando se juntam...a vida 🤔

Tyta.B escreveu:

MisaL escreveu:Conheço uma história semelhante, mas achas que realmente, lá no fundo, aceitaram?
Os que conheço, não sei bem, parece-me algo muito pesado emocionalmente para ambos. Um porque não era só ter um filho o queria (embora a ideia de descendência também esteja lá), mas era a família, o terem uma família, e ela nunca se esquece que não teve filhos, até porque tem o enteado que por sua vez tem mãe.

Tyta.B escreveu:Eu conheço uma situação em que eles não se separaram, mas ele acabou por ter um filho com outra mulher (ela é que é infértil no caso). Houve muito sofrimento envolvido mas visto que a gravidez aconteceu numa altura em que o casal estava separado, e na impossibilidade de terem filhos seus, ela aceitou o "enteado".
Não é como uma segunda mãe para ele, mas trata-o bem. Aceitou a sua infertilidade e fica feliz porque pelo menos o companheiro realizou o seu sonho.
.
Eu confesso não entender bem essa necessidade tão grande de ter filhos que chega a sobrepor-se ao amor pelo companheiro. Mas não julgo. E acho mesmo que se querem coisas tão distintas, a separação é o melhor. E não acredito que deva existir sentimentos de culpa nem de um nem de outro. Ele não quer outras vias. Para si ter um filho é o mais importante. Então que cada um siga a sua vida como lhe fizer mais sentido.
A felicidade tem muitas formas e cada um deve procurar a sua.

O casal é da minha família mas não próxima. O meu contacto com eles é mínimo e eu até só soube da história já a criança tinha 1 anito. Mas ela parece sim ter aceite o miúdo. Tem uma grande mágoa por não conseguir ter filhos seus, mas parece, e talvez por isso mesmo, que o resto se tornou secundário e se limita a viver o melhor que consegue nas condições que tem.
Na verdade eu admiro a sua maturidade emocional. Eu não lidaria nada bem com nada daquilo, mas ela simplesmente tenta ser feliz nas condições que a vida lhe deu.
É preciso muita força para isto.