Transporte - visita do filho ao pai | De Mãe para Mãe

Transporte - visita do filho ao pai

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18 mensagens
Ana Rita Pereir... -
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Desde 17 Nov 2019

Boa noite,

Precisava de ajuda/conselho sobre a situação abaixo:

Eu vivia em Lisboa com o meu filho, hoje com 15 anos.
Há cerca de 1 ano mudei me para Setúbal.
Ate há uns tempo nao houve problemas nas visitas do meu filho ao pai. Decidimos que ele iria de autocarro para Lisboa. Até que me apercebi que o pai nao paga o bilhete que o meu filho comprava (setubal - lisboa) apenas pagando o regresso.
Falando com o meu filho ele disse que teria que ser meio/meio. Ou seja eu teria que pagar o bilhete de ia...
Tenho eu que pagar o bilhete de ia para o meu filho ir ver o pai?? Nao deveria ser o pai preocupado/ou com responsabilidade no assunto e pagar as deslocações ?

Muito obrigada,

Rita

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Não faço ideia se há um regra sobre isso.
Pela lógica devia ser o pai a pagar, porque será o pai o responsável por o ver, devia ter de assegurar essa visita.
Pela simbologia, é estranha a lógica do pai. Então não paga para o filho ir ter com ele e depois paga para se ir embora?

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

MisaL escreveu:
Não faço ideia se há um regra sobre isso.
Pela lógica devia ser o pai a pagar, porque será o pai o responsável por o ver, devia ter de assegurar essa visita.
Pela simbologia, é estranha a lógica do pai. Então não paga para o filho ir ter com ele e depois paga para se ir embora?

Eu consigo perceber a lógica do pai, quer dizer não foi ele que se mudou, foi a ex esposa, e levou o filho de ambos...porque teria ele de arcar com as despesas da deslocação do filho sozinho se a decisão não o envolveu minimamente?

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

É justo que as despesas sejam divididas, foi a mãe que se mudou.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Estava a ver a coisa como filha.

Videl86 escreveu:

MisaL escreveu:Não faço ideia se há um regra sobre isso.
Pela lógica devia ser o pai a pagar, porque será o pai o responsável por o ver, devia ter de assegurar essa visita.
Pela simbologia, é estranha a lógica do pai. Então não paga para o filho ir ter com ele e depois paga para se ir embora?

Eu consigo perceber a lógica do pai, quer dizer não foi ele que se mudou, foi a ex esposa, e levou o filho de ambos...porque teria ele de arcar com as despesas da deslocação do filho sozinho se a decisão não o envolveu minimamente?

Desde 24 Maio 2017

guialmi escreveu:
É justo que as despesas sejam divididas, foi a mãe que se mudou.

Tal e qual.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

As pessoas fazem demasiadas guerras por causa de meia dúzia de tostões. E por essa mesma dúzia de tostões, ignoram o impacto que as suas ações têm nos filhos.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Faz todo o sentido que as despesas sejam divididas. A ser só um a suportá-las até seria mais lógico que fosse a mãe, uma vez que foi quem se mudou. Enfim, o que não faz mesmo sentido é criar uma guerra por causa de um bilhete de autocarro.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

acho normal.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Cada um com a sua opinião. Eu não acho nada normal este tipo de guerras e muito menos acho normal que o pai se recuse a pagar o bilhete de ida do filho. Eu, se fosse comigo, até faria questão de o pagar.

Lee_hyun_sun -
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Desde 13 Fev 2019

Acho completamente normal. Quem se mudou foi a mãe. Alem do mais, o bilhete de Setúbal para lisboa não é nem 5€, para quem arranjar treta por esse detalhe?

Positivo a 29 de Janeiro de 2019 💕
Uma gravidez não planeada mas desejada 🥰
Ameaça de parto prematuro as 28 semanas
A minha bebé nasceu em Setembro às 37 + 3 semanas 💕🥰
2 positivo a 02 de Março 2023 🥰
Gravidez planeada 🙏🏻 bebé nasceu a 01/11/2023, 38 + 5 semanas 🥰💗

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Lee_hyun_sun escreveu:
Acho completamente normal. Quem se mudou foi a mãe. Alem do mais, o bilhete de Setúbal para lisboa não é nem 5€, para quem arranjar treta por esse detalhe?

exacto, quem se mudou foi a mãe, não foi o filho. está a pagar o bilhete ao filho, não é à mãe.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

carlaper escreveu:

Lee_hyun_sun escreveu:Acho completamente normal. Quem se mudou foi a mãe. Alem do mais, o bilhete de Setúbal para lisboa não é nem 5€, para quem arranjar treta por esse detalhe?

exacto, quem se mudou foi a mãe, não foi o filho. está a pagar o bilhete ao filho, não é à mãe.


Está a pagar o bilhete ao filho, que vive com a mãe. Se a mãe se tivesse mudado para o Algarve ou para um país estrangeiro, também era justo que o pai tivesse de arcar com todas as despesas decorrentes dessa decisão? Não está em questão o valor, que neste caso é pouco, mas o princípio. A mãe paga o bilhete quando leva o filho ao autocarro para Setúbal, o pai faz a mesma coisa no regresso.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

*É ao contrário, a mãe paga o bilhete para Lisboa, o pai faz o mesmo no regresso do filho a casa.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

guialmi escreveu:

carlaper escreveu:
Lee_hyun_sun escreveu:Acho completamente normal. Quem se mudou foi a mãe. Alem do mais, o bilhete de Setúbal para lisboa não é nem 5€, para quem arranjar treta por esse detalhe?

exacto, quem se mudou foi a mãe, não foi o filho. está a pagar o bilhete ao filho, não é à mãe.

Está a pagar o bilhete ao filho, que vive com a mãe. Se a mãe se tivesse mudado para o Algarve ou para um país estrangeiro, também era justo que o pai tivesse de arcar com todas as despesas decorrentes dessa decisão? Não está em questão o valor, que neste caso é pouco, mas o princípio. A mãe paga o bilhete quando leva o filho ao autocarro para Setúbal, o pai faz a mesma coisa no regresso.


E depois, não é filho? Conheço casos assim, que os pais não dão "chavo" aos filhos porque vivem com a mãe e esta é que tem de arcar com tudo. Estamos a falar de um filho que vai visitar o pai! Se fosse comigo eu faria questão de pagar, não via isso como encargo nenhum, muito pelo contrário.

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Carlaper pode ver as coisas como quiser e pode pensar "se fosse comigo eu fazia questão e blá blá" mas a questão é, é justo? Não, não é. A mãe decidiu mudar a sua vida para outra cidade e mudou o filho com ela, logo o justo mesmo mesmo até era a mãe pagar a diferença do que o pai gastaria se o filho ainda estivesse na mesma cidade, mas neste caso pagarem os valores a meias até está muito bem. Isso é o justo, a decisão foi da mãe, não do pai ou do filho. Imagine que a mãe continuava a viver em Lisboa, como o pai vivia, e o pai de repente se lembrava de mudar de cidade e depois exigia que a mãe pagasse as viagens para ver o filho, fazia sentido? Não, não fazia. Ou imagine que temos um casal com guarda partilhada, cada um passa metade da semana com o filho, e um dos pais muda de cidade e espera que o outro pague o transporte de ida e volta para essa cidade, todas as semanas, é justo? Não, não é. Podemos até ir mais longe. Vamos imaginar que temos um pai a ganhar um ordenado mínimo e que tem este filho, todo o dinheiro é contado, não há espaço para extras, e a mãe unilateralmente decide ir viver para outra cidade. O pai deveria deixar de ver o filho por não ter dinheiro para pagar as viagens? (imaginemos até que a distância era maior e que cada viagem ficava 50 euros). Desculpe mas o justo aqui é a pessoa que tomou a decisão arcar com os gastos extra, o pai até tomou a iniciativa de pagar metade, que bom, pagam a meias, perfeito. Ah, e isto não é a mãe a pagar por um direito do pai...é a mãe a pagar por um direito do filho! Porque acima de tudo o filho tem direito a estar com o pai muito mais do que outra coisa qualquer.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Carlaper, estou muito à vontade para falar nesta questão porque o meu marido passou por algo semelhante. Quando se divorciaram, mudou-se para uma cidade a 45km (onde vivemos) e claro que era ele que ia sempre buscar e levar as filhas ou deslocava-se para as ver. A mãe não tinha nenhuma obrigação de fazer isso. Mas quando a mãe decidiu ir viver para uma cidade a 400km, sem sequer consultar o pai (só o avisou poucas semanas antes), ele continuou a ter de assumir todas as despesas das visitas, e estamos a falar de um valor muito elevado. Pagava bilhetes de comboio (quando puderam viajar sozinhas) fazia centenas de km (a pagar combustível e portagens), e pagava hotel e restaurantes quando elas não se podiam deslocar e tinha de ficar por lá. Também considera justo que assim fosse?...e ele pagava tudo, sim, porque problemas já tinha havido com fartura e preferia pagar a ter (mais) conflitos.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Temos perspectivas diferentes. Eu não tenho essa visão monetária das coisas e , talvez por isso, isto tudo me pareça um pouco surreal.

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