Então uma adopção de uma criança de por exemplo 6 anos não existe amor imediato porque o casal não convive com a criança desde que nasceu? Por essa lógica temos um amor mais ou só temos amor quando convivemos com a criança desde que nasceu, como os sobrinhos se só conhecemos em grande é mais complicado?
Tenho dificuldade em concordar com isso porque conheço imensos casais que adoptaram crianças já crescidas e não me pareceu que gostam menos que quem adoptou bebés pequenos...
Conheço casos de quem adoptou crianças muito crescidas, 6, 8 e 12 anos e que lhes têm um amor enorme, acho que pode ser o mesmo no caso dos enteados... não vejo muita lógica nisso que têm que conhecer e conviver desde bebés pequenos...
AndreiaSPA escreveu:
Ansha escreveu:
Sansa escreveu:
Tyta.B escreveu:Ninguém defendeu que um pai tem de pedir autorização à companheira para ter os filhos mais tempo. Mas pedir para alterar a guarda para que no fim seja a namorada a ficar as crianças, e não ele, não terá grande lógica.
Quantos pais não espantam os filhos para casa dos avós nos dias em que é suposto serem eles a ficar com as crianças. Alguém acha isso correcto? Se os espantar para os "braços" da namorada já é normal? Eu acho mesmo que para isso vai a mãe buscar os filhos nesses dias e fica com eles aquelas 4 horas, indo depois o pai busca-los a casa da mãe. Provavelmente até os miúdos preferiam isso.
Mas parece que algumas users ficaram ofendidas por haver quem ache que as madrastas/padrastos não têm obrigações! Eu admiro muito quem consegue tratar os enteados com essa dedicação, e nunca tentei sequer dizer que estão erradas, simplesmente entendo quem não queira ou tenha aptidão para isso. Eu não teria e não tenho pretensões a que o meu namorado tenha.Falando por mim, não é coisa que me ofenda, mas acho estranho imaginar que se passem 10 ou 15 anos no relacionamento e não haver uma aproximação e cumplicidade entre os filhos e o/a companheiro(a).
Sansa, eu adoro crianças mas não vou ser hipocrita ao dizer que sinto empatia com todas elas, até pq quem aqui tb não acha que não há crianças más?! Para mim há crianças más sim! ( que seja ou não culpa delas, aí é outra conversa)
Eu tenho o exemplo de uma amiga em q o enteado lhe fez a vida negra! E só tinha 8 anos. Teoricamente seria a mãe dele q massacrava a criança para o fazer, se era assim ou não, não sei, mas era o q a minha amiga me contava.
Isto tudo para vos dizer q nem sempre o quadro é assim tão lindo!
Outra coisa, alguém aqui falou em sobrinhos. Eu amo os meus sobrinhos como filhos , fico com eles , trato, etc sem qq sacrifício. Mas eu conheço os meus sobrinhos desde q nasceram, convivemos desde aí (Não vou falar na questão de sangue pq acho q é possível amar alguém sem ser sangue do nosso sangue ) É completamente diferente conhecer uma criança já com uma certa idade, uma história de vida, que se calhar nem vê com bons olhos a madrasta pq é inevitável querer q o pai estivesse com a mãe, seja ou não essa a razão da sua separação.
Outra coisa, a educação. Imaginemos q até são miúdos super mal educados ... sinceramente acho q essas 4h diárias sozinha com as crianças se podem tornar num pesadelo para a namorada do pai.
Nunca namorei com ninguém com filhos. Se calhar não estou a saber pôr-me no lugar de alguém assim. Falo mais pelos exemplos q tenho perto de mim ( de amigas)Não querendo ofender ninguém, mas não concordo de todo com este comentário, um pouco quadrado!
Que raio de ideia é essa de não se fazer intimidade com crianças mais velhas, que conhecemos com 4/5/6 anos e por aí fora?!?!??! Então não haveria adoções de crianças mais velhas....Por já têm uma certa idade e foram criadas por outras pessoas...Que tolice!!!
Enfim...Se foi isso que interpretou, não foi de todo o q quis dizer! ( acha mesmo q iria pensar assim?!)
O q quis dizer é q eu amo os meus sobrinhos, não automaticamente por serem do meu sangue, daí acreditar q quem cuida é quem ama , como por exemplo nos casos de adopção. Mas pq nasceram no meu seio familiar, temos laços, criámos esses laços, ok?
Ag, imaginemos q conheço duas crianças filhas do meu namorado , q nunca antes tinha visto nem eles a mim. A ligação não é obviamente automática . Podem gostar uns dos outros ou não . La pq são crianças não quer dizer q eu as adore. Há tb empatias neste tipo de relações.
Ou seja, eu não acho q se possa comparar enteados a sobrinhos, só isso ( como alguém referiu acima)