Sou madastra desabafo | Page 5 | De Mãe para Mãe

Sou madastra desabafo

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Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Então uma adopção de uma criança de por exemplo 6 anos não existe amor imediato porque o casal não convive com a criança desde que nasceu? Por essa lógica temos um amor mais ou só temos amor quando convivemos com a criança desde que nasceu, como os sobrinhos se só conhecemos em grande é mais complicado?
Tenho dificuldade em concordar com isso porque conheço imensos casais que adoptaram crianças já crescidas e não me pareceu que gostam menos que quem adoptou bebés pequenos...
Conheço casos de quem adoptou crianças muito crescidas, 6, 8 e 12 anos e que lhes têm um amor enorme, acho que pode ser o mesmo no caso dos enteados... não vejo muita lógica nisso que têm que conhecer e conviver desde bebés pequenos...

Ansha escreveu:

AndreiaSPA escreveu:
Ansha escreveu:
Sansa escreveu:
Tyta.B escreveu:Ninguém defendeu que um pai tem de pedir autorização à companheira para ter os filhos mais tempo. Mas pedir para alterar a guarda para que no fim seja a namorada a ficar as crianças, e não ele, não terá grande lógica.
Quantos pais não espantam os filhos para casa dos avós nos dias em que é suposto serem eles a ficar com as crianças. Alguém acha isso correcto? Se os espantar para os "braços" da namorada já é normal? Eu acho mesmo que para isso vai a mãe buscar os filhos nesses dias e fica com eles aquelas 4 horas, indo depois o pai busca-los a casa da mãe. Provavelmente até os miúdos preferiam isso.
Mas parece que algumas users ficaram ofendidas por haver quem ache que as madrastas/padrastos não têm obrigações! Eu admiro muito quem consegue tratar os enteados com essa dedicação, e nunca tentei sequer dizer que estão erradas, simplesmente entendo quem não queira ou tenha aptidão para isso. Eu não teria e não tenho pretensões a que o meu namorado tenha.

Falando por mim, não é coisa que me ofenda, mas acho estranho imaginar que se passem 10 ou 15 anos no relacionamento e não haver uma aproximação e cumplicidade entre os filhos e o/a companheiro(a).

Sansa, eu adoro crianças mas não vou ser hipocrita ao dizer que sinto empatia com todas elas, até pq quem aqui tb não acha que não há crianças más?! Para mim há crianças más sim! ( que seja ou não culpa delas, aí é outra conversa)
Eu tenho o exemplo de uma amiga em q o enteado lhe fez a vida negra! E só tinha 8 anos. Teoricamente seria a mãe dele q massacrava a criança para o fazer, se era assim ou não, não sei, mas era o q a minha amiga me contava.
Isto tudo para vos dizer q nem sempre o quadro é assim tão lindo!
Outra coisa, alguém aqui falou em sobrinhos. Eu amo os meus sobrinhos como filhos , fico com eles , trato, etc sem qq sacrifício. Mas eu conheço os meus sobrinhos desde q nasceram, convivemos desde aí (Não vou falar na questão de sangue pq acho q é possível amar alguém sem ser sangue do nosso sangue ) É completamente diferente conhecer uma criança já com uma certa idade, uma história de vida, que se calhar nem vê com bons olhos a madrasta pq é inevitável querer q o pai estivesse com a mãe, seja ou não essa a razão da sua separação.
Outra coisa, a educação. Imaginemos q até são miúdos super mal educados ... sinceramente acho q essas 4h diárias sozinha com as crianças se podem tornar num pesadelo para a namorada do pai.
Nunca namorei com ninguém com filhos. Se calhar não estou a saber pôr-me no lugar de alguém assim. Falo mais pelos exemplos q tenho perto de mim ( de amigas)

Não querendo ofender ninguém, mas não concordo de todo com este comentário, um pouco quadrado!
Que raio de ideia é essa de não se fazer intimidade com crianças mais velhas, que conhecemos com 4/5/6 anos e por aí fora?!?!??! Então não haveria adoções de crianças mais velhas....Por já têm uma certa idade e foram criadas por outras pessoas...Que tolice!!!
Enfim...

Se foi isso que interpretou, não foi de todo o q quis dizer! ( acha mesmo q iria pensar assim?!)
O q quis dizer é q eu amo os meus sobrinhos, não automaticamente por serem do meu sangue, daí acreditar q quem cuida é quem ama , como por exemplo nos casos de adopção. Mas pq nasceram no meu seio familiar, temos laços, criámos esses laços, ok?
Ag, imaginemos q conheço duas crianças filhas do meu namorado , q nunca antes tinha visto nem eles a mim. A ligação não é obviamente automática . Podem gostar uns dos outros ou não . La pq são crianças não quer dizer q eu as adore. Há tb empatias neste tipo de relações.
Ou seja, eu não acho q se possa comparar enteados a sobrinhos, só isso ( como alguém referiu acima)

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Anete Silva escreveu:
Então uma adopção de uma criança de por exemplo 6 anos não existe amor imediato porque o casal não convive com a criança desde que nasceu? Por essa lógica temos um amor mais ou só temos amor quando convivemos com a criança desde que nasceu, como os sobrinhos se só conhecemos em grande é mais complicado?
Tenho dificuldade em concordar com isso porque conheço imensos casais que adoptaram crianças já crescidas e não me pareceu que gostam menos que quem adoptou bebés pequenos...
Conheço casos de quem adoptou crianças muito crescidas, 6, 8 e 12 anos e que lhes têm um amor enorme, acho que pode ser o mesmo no caso dos enteados... não vejo muita lógica nisso que têm que conhecer e conviver desde bebés pequenos...

Ansha escreveu:

AndreiaSPA escreveu:
Ansha escreveu:
Sansa escreveu:
Tyta.B escreveu:Ninguém defendeu que um pai tem de pedir autorização à companheira para ter os filhos mais tempo. Mas pedir para alterar a guarda para que no fim seja a namorada a ficar as crianças, e não ele, não terá grande lógica.
Quantos pais não espantam os filhos para casa dos avós nos dias em que é suposto serem eles a ficar com as crianças. Alguém acha isso correcto? Se os espantar para os "braços" da namorada já é normal? Eu acho mesmo que para isso vai a mãe buscar os filhos nesses dias e fica com eles aquelas 4 horas, indo depois o pai busca-los a casa da mãe. Provavelmente até os miúdos preferiam isso.
Mas parece que algumas users ficaram ofendidas por haver quem ache que as madrastas/padrastos não têm obrigações! Eu admiro muito quem consegue tratar os enteados com essa dedicação, e nunca tentei sequer dizer que estão erradas, simplesmente entendo quem não queira ou tenha aptidão para isso. Eu não teria e não tenho pretensões a que o meu namorado tenha.

Falando por mim, não é coisa que me ofenda, mas acho estranho imaginar que se passem 10 ou 15 anos no relacionamento e não haver uma aproximação e cumplicidade entre os filhos e o/a companheiro(a).

Sansa, eu adoro crianças mas não vou ser hipocrita ao dizer que sinto empatia com todas elas, até pq quem aqui tb não acha que não há crianças más?! Para mim há crianças más sim! ( que seja ou não culpa delas, aí é outra conversa)
Eu tenho o exemplo de uma amiga em q o enteado lhe fez a vida negra! E só tinha 8 anos. Teoricamente seria a mãe dele q massacrava a criança para o fazer, se era assim ou não, não sei, mas era o q a minha amiga me contava.
Isto tudo para vos dizer q nem sempre o quadro é assim tão lindo!
Outra coisa, alguém aqui falou em sobrinhos. Eu amo os meus sobrinhos como filhos , fico com eles , trato, etc sem qq sacrifício. Mas eu conheço os meus sobrinhos desde q nasceram, convivemos desde aí (Não vou falar na questão de sangue pq acho q é possível amar alguém sem ser sangue do nosso sangue ) É completamente diferente conhecer uma criança já com uma certa idade, uma história de vida, que se calhar nem vê com bons olhos a madrasta pq é inevitável querer q o pai estivesse com a mãe, seja ou não essa a razão da sua separação.
Outra coisa, a educação. Imaginemos q até são miúdos super mal educados ... sinceramente acho q essas 4h diárias sozinha com as crianças se podem tornar num pesadelo para a namorada do pai.
Nunca namorei com ninguém com filhos. Se calhar não estou a saber pôr-me no lugar de alguém assim. Falo mais pelos exemplos q tenho perto de mim ( de amigas)

Não querendo ofender ninguém, mas não concordo de todo com este comentário, um pouco quadrado!
Que raio de ideia é essa de não se fazer intimidade com crianças mais velhas, que conhecemos com 4/5/6 anos e por aí fora?!?!??! Então não haveria adoções de crianças mais velhas....Por já têm uma certa idade e foram criadas por outras pessoas...Que tolice!!!
Enfim...

Se foi isso que interpretou, não foi de todo o q quis dizer! ( acha mesmo q iria pensar assim?!)
O q quis dizer é q eu amo os meus sobrinhos, não automaticamente por serem do meu sangue, daí acreditar q quem cuida é quem ama , como por exemplo nos casos de adopção. Mas pq nasceram no meu seio familiar, temos laços, criámos esses laços, ok?
Ag, imaginemos q conheço duas crianças filhas do meu namorado , q nunca antes tinha visto nem eles a mim. A ligação não é obviamente automática . Podem gostar uns dos outros ou não . La pq são crianças não quer dizer q eu as adore. Há tb empatias neste tipo de relações.
Ou seja, eu não acho q se possa comparar enteados a sobrinhos, só isso ( como alguém referiu acima)


Mas eu disse que não se consegue amar uma criança q se conheça mais tarde? Não disse pois não?
Só disse q era mais fácil sim, acho isso óbvio. Daí haver mts preferências de adoptar miúdos mais pequenos . É uma das razões. Mais fácil tanto para os miúdos como para os graúdos
Antes de adoptar há toda uma adaptação e encontros para se criarem laços entre a criança e os pais adotivos .

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Anete Silva escreveu:
Então uma adopção de uma criança de por exemplo 6 anos não existe amor imediato porque o casal não convive com a criança desde que nasceu? Por essa lógica temos um amor mais ou só temos amor quando convivemos com a criança desde que nasceu, como os sobrinhos se só conhecemos em grande é mais complicado?
Tenho dificuldade em concordar com isso porque conheço imensos casais que adoptaram crianças já crescidas e não me pareceu que gostam menos que quem adoptou bebés pequenos...
Conheço casos de quem adoptou crianças muito crescidas, 6, 8 e 12 anos e que lhes têm um amor enorme, acho que pode ser o mesmo no caso dos enteados... não vejo muita lógica nisso que têm que conhecer e conviver desde bebés pequenos...

Ansha escreveu:

AndreiaSPA escreveu:
Ansha escreveu:
Sansa escreveu:
Tyta.B escreveu:Ninguém defendeu que um pai tem de pedir autorização à companheira para ter os filhos mais tempo. Mas pedir para alterar a guarda para que no fim seja a namorada a ficar as crianças, e não ele, não terá grande lógica.
Quantos pais não espantam os filhos para casa dos avós nos dias em que é suposto serem eles a ficar com as crianças. Alguém acha isso correcto? Se os espantar para os "braços" da namorada já é normal? Eu acho mesmo que para isso vai a mãe buscar os filhos nesses dias e fica com eles aquelas 4 horas, indo depois o pai busca-los a casa da mãe. Provavelmente até os miúdos preferiam isso.
Mas parece que algumas users ficaram ofendidas por haver quem ache que as madrastas/padrastos não têm obrigações! Eu admiro muito quem consegue tratar os enteados com essa dedicação, e nunca tentei sequer dizer que estão erradas, simplesmente entendo quem não queira ou tenha aptidão para isso. Eu não teria e não tenho pretensões a que o meu namorado tenha.

Falando por mim, não é coisa que me ofenda, mas acho estranho imaginar que se passem 10 ou 15 anos no relacionamento e não haver uma aproximação e cumplicidade entre os filhos e o/a companheiro(a).

Sansa, eu adoro crianças mas não vou ser hipocrita ao dizer que sinto empatia com todas elas, até pq quem aqui tb não acha que não há crianças más?! Para mim há crianças más sim! ( que seja ou não culpa delas, aí é outra conversa)
Eu tenho o exemplo de uma amiga em q o enteado lhe fez a vida negra! E só tinha 8 anos. Teoricamente seria a mãe dele q massacrava a criança para o fazer, se era assim ou não, não sei, mas era o q a minha amiga me contava.
Isto tudo para vos dizer q nem sempre o quadro é assim tão lindo!
Outra coisa, alguém aqui falou em sobrinhos. Eu amo os meus sobrinhos como filhos , fico com eles , trato, etc sem qq sacrifício. Mas eu conheço os meus sobrinhos desde q nasceram, convivemos desde aí (Não vou falar na questão de sangue pq acho q é possível amar alguém sem ser sangue do nosso sangue ) É completamente diferente conhecer uma criança já com uma certa idade, uma história de vida, que se calhar nem vê com bons olhos a madrasta pq é inevitável querer q o pai estivesse com a mãe, seja ou não essa a razão da sua separação.
Outra coisa, a educação. Imaginemos q até são miúdos super mal educados ... sinceramente acho q essas 4h diárias sozinha com as crianças se podem tornar num pesadelo para a namorada do pai.
Nunca namorei com ninguém com filhos. Se calhar não estou a saber pôr-me no lugar de alguém assim. Falo mais pelos exemplos q tenho perto de mim ( de amigas)

Não querendo ofender ninguém, mas não concordo de todo com este comentário, um pouco quadrado!
Que raio de ideia é essa de não se fazer intimidade com crianças mais velhas, que conhecemos com 4/5/6 anos e por aí fora?!?!??! Então não haveria adoções de crianças mais velhas....Por já têm uma certa idade e foram criadas por outras pessoas...Que tolice!!!
Enfim...

Se foi isso que interpretou, não foi de todo o q quis dizer! ( acha mesmo q iria pensar assim?!)
O q quis dizer é q eu amo os meus sobrinhos, não automaticamente por serem do meu sangue, daí acreditar q quem cuida é quem ama , como por exemplo nos casos de adopção. Mas pq nasceram no meu seio familiar, temos laços, criámos esses laços, ok?
Ag, imaginemos q conheço duas crianças filhas do meu namorado , q nunca antes tinha visto nem eles a mim. A ligação não é obviamente automática . Podem gostar uns dos outros ou não . La pq são crianças não quer dizer q eu as adore. Há tb empatias neste tipo de relações.
Ou seja, eu não acho q se possa comparar enteados a sobrinhos, só isso ( como alguém referiu acima)


Penso que tem muito a ver com a pesonalidade da pessoa, com o tipo de afinidade que consegue criar ou não com crianças, sejam elas quem forem.
Eu gosto muito de crianças, de todas as idades, acho-as engraçadas e interessantes. Eu faço “click” muito facilmente com qualquer criança e gosto da companhia delas. Riu-me imenso com as tontices que dizem e que fazem. E não têm de ser familiares, nem tenho de acompanhar o crescimento delas. E elas sentem quando um adulto está genuinamente disponível para elas.

Butterfly_901 -
Offline
Desde 06 Abr 2013

Anete Silva escreveu:
Então uma adopção de uma criança de por exemplo 6 anos não existe amor imediato porque o casal não convive com a criança desde que nasceu? Por essa lógica temos um amor mais ou só temos amor quando convivemos com a criança desde que nasceu, como os sobrinhos se só conhecemos em grande é mais complicado?
Tenho dificuldade em concordar com isso porque conheço imensos casais que adoptaram crianças já crescidas e não me pareceu que gostam menos que quem adoptou bebés pequenos...
Conheço casos de quem adoptou crianças muito crescidas, 6, 8 e 12 anos e que lhes têm um amor enorme, acho que pode ser o mesmo no caso dos enteados... não vejo muita lógica nisso que têm que conhecer e conviver desde bebés pequenos...

Ansha escreveu:

AndreiaSPA escreveu:
Ansha escreveu:
Sansa escreveu:
Tyta.B escreveu:Ninguém defendeu que um pai tem de pedir autorização à companheira para ter os filhos mais tempo. Mas pedir para alterar a guarda para que no fim seja a namorada a ficar as crianças, e não ele, não terá grande lógica.
Quantos pais não espantam os filhos para casa dos avós nos dias em que é suposto serem eles a ficar com as crianças. Alguém acha isso correcto? Se os espantar para os "braços" da namorada já é normal? Eu acho mesmo que para isso vai a mãe buscar os filhos nesses dias e fica com eles aquelas 4 horas, indo depois o pai busca-los a casa da mãe. Provavelmente até os miúdos preferiam isso.
Mas parece que algumas users ficaram ofendidas por haver quem ache que as madrastas/padrastos não têm obrigações! Eu admiro muito quem consegue tratar os enteados com essa dedicação, e nunca tentei sequer dizer que estão erradas, simplesmente entendo quem não queira ou tenha aptidão para isso. Eu não teria e não tenho pretensões a que o meu namorado tenha.

Falando por mim, não é coisa que me ofenda, mas acho estranho imaginar que se passem 10 ou 15 anos no relacionamento e não haver uma aproximação e cumplicidade entre os filhos e o/a companheiro(a).

Sansa, eu adoro crianças mas não vou ser hipocrita ao dizer que sinto empatia com todas elas, até pq quem aqui tb não acha que não há crianças más?! Para mim há crianças más sim! ( que seja ou não culpa delas, aí é outra conversa)
Eu tenho o exemplo de uma amiga em q o enteado lhe fez a vida negra! E só tinha 8 anos. Teoricamente seria a mãe dele q massacrava a criança para o fazer, se era assim ou não, não sei, mas era o q a minha amiga me contava.
Isto tudo para vos dizer q nem sempre o quadro é assim tão lindo!
Outra coisa, alguém aqui falou em sobrinhos. Eu amo os meus sobrinhos como filhos , fico com eles , trato, etc sem qq sacrifício. Mas eu conheço os meus sobrinhos desde q nasceram, convivemos desde aí (Não vou falar na questão de sangue pq acho q é possível amar alguém sem ser sangue do nosso sangue ) É completamente diferente conhecer uma criança já com uma certa idade, uma história de vida, que se calhar nem vê com bons olhos a madrasta pq é inevitável querer q o pai estivesse com a mãe, seja ou não essa a razão da sua separação.
Outra coisa, a educação. Imaginemos q até são miúdos super mal educados ... sinceramente acho q essas 4h diárias sozinha com as crianças se podem tornar num pesadelo para a namorada do pai.
Nunca namorei com ninguém com filhos. Se calhar não estou a saber pôr-me no lugar de alguém assim. Falo mais pelos exemplos q tenho perto de mim ( de amigas)

Não querendo ofender ninguém, mas não concordo de todo com este comentário, um pouco quadrado!
Que raio de ideia é essa de não se fazer intimidade com crianças mais velhas, que conhecemos com 4/5/6 anos e por aí fora?!?!??! Então não haveria adoções de crianças mais velhas....Por já têm uma certa idade e foram criadas por outras pessoas...Que tolice!!!
Enfim...

Se foi isso que interpretou, não foi de todo o q quis dizer! ( acha mesmo q iria pensar assim?!)
O q quis dizer é q eu amo os meus sobrinhos, não automaticamente por serem do meu sangue, daí acreditar q quem cuida é quem ama , como por exemplo nos casos de adopção. Mas pq nasceram no meu seio familiar, temos laços, criámos esses laços, ok?
Ag, imaginemos q conheço duas crianças filhas do meu namorado , q nunca antes tinha visto nem eles a mim. A ligação não é obviamente automática . Podem gostar uns dos outros ou não . La pq são crianças não quer dizer q eu as adore. Há tb empatias neste tipo de relações.
Ou seja, eu não acho q se possa comparar enteados a sobrinhos, só isso ( como alguém referiu acima)

Infelizmente, Anete as estatísticas referem que muitos pais adoptivos "devolvem" os "filhos" adoptivos ao fim de certo tempo. É por isso que as adopções são tão demoradas e se fazem tantos testes antes de entregarem uma criança a um casal. Conheci uma rapariga que era assistente social e ela falou-me na altura nisso e a percentagem que deu era assombrosa, do género em 6, 4 crianças eram devolvidas. Ainda há pouco tempo deu uma reportagem sobre isso na tv.
Agora porque devolvem as crianças já são outros quinhentos...

Dois abortos retidos em Abril e Novembro de 2013.
Positivo a 04/11/2014-É desta!!!! À terceira é de vez!!!!!

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha Piscar o olho ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

SweetBlonde -
Offline
Desde 02 Ago 2012

Vou dar uma opinião contrária à maioria dada. Não sou madastra, espero nunca vir a ser. Compreendo perefeitamente a posição da autora do tópico.

O que está em questão pelo que entendi, não é o facto de ter que ir buscar as crianças e ter que lhes dar de jantar é ter que fazer tudo e assumir a responsabilidade tudo SÓZINHA como se fosse a mãe deles. Porque se os meninos já iam passar o fim de semana com eles de 15 em 15 dias o convivio e as refeições já aconteciam, certo?

Agora só não compreendo como é que o namorado da Vigel pede a gurda partilhada dos filhos e não discute essa questão primeiro com ela...

Quanto à questão de entreajuda familiar concordo com as outras opiniões mas também entendo quem nem todas somos iguais. Se fosse comigo também faria tudo para ajudar o meu marido mas não sabemos se as crianças são de trato fácil, há quanto tempo convivem com a Vigel, etc.

Blonde

************************************

Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

Sansa escreveu:

Anete Silva escreveu:Então uma adopção de uma criança de por exemplo 6 anos não existe amor imediato porque o casal não convive com a criança desde que nasceu? Por essa lógica temos um amor mais ou só temos amor quando convivemos com a criança desde que nasceu, como os sobrinhos se só conhecemos em grande é mais complicado?
Tenho dificuldade em concordar com isso porque conheço imensos casais que adoptaram crianças já crescidas e não me pareceu que gostam menos que quem adoptou bebés pequenos...
Conheço casos de quem adoptou crianças muito crescidas, 6, 8 e 12 anos e que lhes têm um amor enorme, acho que pode ser o mesmo no caso dos enteados... não vejo muita lógica nisso que têm que conhecer e conviver desde bebés pequenos...

Ansha escreveu:

AndreiaSPA escreveu:
Ansha escreveu:
Sansa escreveu:
Tyta.B escreveu:Ninguém defendeu que um pai tem de pedir autorização à companheira para ter os filhos mais tempo. Mas pedir para alterar a guarda para que no fim seja a namorada a ficar as crianças, e não ele, não terá grande lógica.
Quantos pais não espantam os filhos para casa dos avós nos dias em que é suposto serem eles a ficar com as crianças. Alguém acha isso correcto? Se os espantar para os "braços" da namorada já é normal? Eu acho mesmo que para isso vai a mãe buscar os filhos nesses dias e fica com eles aquelas 4 horas, indo depois o pai busca-los a casa da mãe. Provavelmente até os miúdos preferiam isso.
Mas parece que algumas users ficaram ofendidas por haver quem ache que as madrastas/padrastos não têm obrigações! Eu admiro muito quem consegue tratar os enteados com essa dedicação, e nunca tentei sequer dizer que estão erradas, simplesmente entendo quem não queira ou tenha aptidão para isso. Eu não teria e não tenho pretensões a que o meu namorado tenha.

Falando por mim, não é coisa que me ofenda, mas acho estranho imaginar que se passem 10 ou 15 anos no relacionamento e não haver uma aproximação e cumplicidade entre os filhos e o/a companheiro(a).

Sansa, eu adoro crianças mas não vou ser hipocrita ao dizer que sinto empatia com todas elas, até pq quem aqui tb não acha que não há crianças más?! Para mim há crianças más sim! ( que seja ou não culpa delas, aí é outra conversa)
Eu tenho o exemplo de uma amiga em q o enteado lhe fez a vida negra! E só tinha 8 anos. Teoricamente seria a mãe dele q massacrava a criança para o fazer, se era assim ou não, não sei, mas era o q a minha amiga me contava.
Isto tudo para vos dizer q nem sempre o quadro é assim tão lindo!
Outra coisa, alguém aqui falou em sobrinhos. Eu amo os meus sobrinhos como filhos , fico com eles , trato, etc sem qq sacrifício. Mas eu conheço os meus sobrinhos desde q nasceram, convivemos desde aí (Não vou falar na questão de sangue pq acho q é possível amar alguém sem ser sangue do nosso sangue ) É completamente diferente conhecer uma criança já com uma certa idade, uma história de vida, que se calhar nem vê com bons olhos a madrasta pq é inevitável querer q o pai estivesse com a mãe, seja ou não essa a razão da sua separação.
Outra coisa, a educação. Imaginemos q até são miúdos super mal educados ... sinceramente acho q essas 4h diárias sozinha com as crianças se podem tornar num pesadelo para a namorada do pai.
Nunca namorei com ninguém com filhos. Se calhar não estou a saber pôr-me no lugar de alguém assim. Falo mais pelos exemplos q tenho perto de mim ( de amigas)

Não querendo ofender ninguém, mas não concordo de todo com este comentário, um pouco quadrado!
Que raio de ideia é essa de não se fazer intimidade com crianças mais velhas, que conhecemos com 4/5/6 anos e por aí fora?!?!??! Então não haveria adoções de crianças mais velhas....Por já têm uma certa idade e foram criadas por outras pessoas...Que tolice!!!
Enfim...

Se foi isso que interpretou, não foi de todo o q quis dizer! ( acha mesmo q iria pensar assim?!)
O q quis dizer é q eu amo os meus sobrinhos, não automaticamente por serem do meu sangue, daí acreditar q quem cuida é quem ama , como por exemplo nos casos de adopção. Mas pq nasceram no meu seio familiar, temos laços, criámos esses laços, ok?
Ag, imaginemos q conheço duas crianças filhas do meu namorado , q nunca antes tinha visto nem eles a mim. A ligação não é obviamente automática . Podem gostar uns dos outros ou não . La pq são crianças não quer dizer q eu as adore. Há tb empatias neste tipo de relações.
Ou seja, eu não acho q se possa comparar enteados a sobrinhos, só isso ( como alguém referiu acima)

Penso que tem muito a ver com a pesonalidade da pessoa, com o tipo de afinidade que consegue criar ou não com crianças, sejam elas quem forem.
Eu gosto muito de crianças, de todas as idades, acho-as engraçadas e interessantes. Eu faço “click” muito facilmente com qualquer criança e gosto da companhia delas. Riu-me imenso com as tontices que dizem e que fazem. E não têm de ser familiares, nem tenho de acompanhar o crescimento delas. E elas sentem quando um adulto está genuinamente disponível para elas.


Sim, tens razão.
Eu funciono mt por empatias. Gosto de crianças em geral, já trabalhei como voluntária em orfanatos, mas confesso que tenho as minhas preferências e antes q me caiam em cima, o importante é não fazer transparecer essas preferências.
Por exemplo em relação aos filhos das amigas há uns q simpatizo mais e q me tocam especialmente. Até já na escola do meu filho, qd o vou buscar , há uns meninos com quem já tenho uma relação especial.
Mas eu acho q isso acontece com todas nós, ou não?

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

CatiaS_S escreveu:
Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Ahhh q bom! Já me estava aqui a sentir um ET Careta

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

SweetBlonde escreveu:
Vou dar uma opinião contrária à maioria dada. Não sou madastra, espero nunca vir a ser. Compreendo perefeitamente a posição da autora do tópico.
O que está em questão pelo que entendi, não é o facto de ter que ir buscar as crianças e ter que lhes dar de jantar é ter que fazer tudo e assumir a responsabilidade tudo SÓZINHA como se fosse a mãe deles. Porque se os meninos já iam passar o fim de semana com eles de 15 em 15 dias o convivio e as refeições já aconteciam, certo?
Agora só não compreendo como é que o namorado da Vigel pede a gurda partilhada dos filhos e não discute essa questão primeiro com ela...
Quanto à questão de entreajuda familiar concordo com as outras opiniões mas também entendo quem nem todas somos iguais. Se fosse comigo também faria tudo para ajudar o meu marido mas não sabemos se as crianças são de trato fácil, há quanto tempo convivem com a Vigel, etc.

Exactamente. Há miúdos q não são nada fáceis principalmente para um madrasta por causa de todo o estigma q existe

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

carlaper escreveu:
Em relação aos idosos, há sempre uma desculpa para não se cuidar deles.(o ideal seria que nunca ficassem dependentes) Ou porque não há espaço em casa, ou porque não se tem os cuidados necessários, ou porque num lar bom estão melhores. Os idosos nesta fase precisam essencialmente de muito amor. Com vontade, tudo se consegue. Lá está, é tudo uma questão de se querer. (Estou obviamente falar de famílias em que sempre houve harmonia familiar.)

Hás de me dar a receita que transforma vontade em mais um quarto, dinheiro extra, força física e omnipresença. Deve ser alguma fórmula alquímica.
Eu moro numa casa com apenas um quarto. Ficou decidido que por enquanto funcionamos bem assim, uma vez que vivemos num bairro cheio de famílias, sossegado e totalmente central. Explica-me lá onde é que vou colocar a minha avó. Na cave?
Se nem forças tenho para lhe pegar numa perna para a ajeitar, explica-me como é que a vou transportar da cama para o sofá.
Por enquanto estou em casa, mas se estivesse a trabalhar ou quando for trabalhar, como é que consigo estar em 2 sítios ao mesmo tempo, uma vez que é necessário preparar-lhe a comida e muitas vezes dar-lhe à boca.
Esta minha avó preferia viver numa casa cheia de buracos, sem condições sanitárias de jeito, do que se mudar para uma casa minha, que está desabitada mas tem todas as condições. Berrava aos vizinhos que cuidavam em saber se ela estava bem. Recusou diversas vezes o convite da minha madrasta para ir para casa dos meus pais. E aproveito para esclarecer que é a minha avó materna, mãe da minha mãe que faleceu quando eu tinha 5 anos. É a ex-sogra do meu pai e não é nada à minha madrasta. E no entanto, a minha madrasta (eu não associo nada de negativo a este termo) faz questão em morrer de preocupações com a sra, muito mais do que eu.
Ah, e já agora, foi a avó que ficou comigo durante 2 anos, após a minha mãe falecer, e que ameaçava-me bater com uma vara (não me lembro se chegou a bater ou não, o meu ego faz um excelente trabalho a reprimir as memórias desses 2 anos), mas deu-me várias surras, uma delas por ter emprestado um livro a uma colega minha da escola, que era oriunda de uma família mais desfavorecida, e de quem eu tinha pena. Também me escondia os brinquedos para eu não os estragar, e os poucos com que me deixava brincar, andava-me sempre a ralhar para ter cuidado. O que até foi útil porque me obrigou a ser extra criativa e brincar e fazer construções com os elementos da natureza.
Nem vou referir o que ela fez ao meu avô, que levou à morte prematura dele... mas pronto, realmente são só desculpas... sou pobre e mal agradecida.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

A questão dos avós tomarem conta dos netos é uma mais uma questão cultural. Aqui na Holanda é o normal isso acontecer. Existe normalmente um determinado dia ou 2 da semana em que a criança fica a cargo dos avós. É a maneira da família funcionar, e é também uma das formas de se conseguir ter a criança na creche/infantário apenas 2 dias por semana. Os pais têm direito a uma folga extra e as mães também.
Se for dar uma volta pela vila, se for até ao parque, vejo imensos avós com os netos.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

CatiaS_S escreveu:
Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Mas quem é que falou em click imediato?!

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Sansa escreveu:

carlaper escreveu:Em relação aos idosos, há sempre uma desculpa para não se cuidar deles.(o ideal seria que nunca ficassem dependentes) Ou porque não há espaço em casa, ou porque não se tem os cuidados necessários, ou porque num lar bom estão melhores. Os idosos nesta fase precisam essencialmente de muito amor. Com vontade, tudo se consegue. Lá está, é tudo uma questão de se querer. (Estou obviamente falar de famílias em que sempre houve harmonia familiar.)

Hás de me dar a receita que transforma vontade em mais um quarto, dinheiro extra, força física e omnipresença. Deve ser alguma fórmula alquímica.
Eu moro numa casa com apenas um quarto. Ficou decidido que por enquanto funcionamos bem assim, uma vez que vivemos num bairro cheio de famílias, sossegado e totalmente central. Explica-me lá onde é que vou colocar a minha avó. Na cave?
Se nem forças tenho para lhe pegar numa perna para a ajeitar, explica-me como é que a vou transportar da cama para o sofá.
Por enquanto estou em casa, mas se estivesse a trabalhar ou quando for trabalhar, como é que consigo estar em 2 sítios ao mesmo tempo, uma vez que é necessário preparar-lhe a comida e muitas vezes dar-lhe à boca.
Esta minha avó preferia viver numa casa cheia de buracos, sem condições sanitárias de jeito, do que se mudar para uma casa minha, que está desabitada mas tem todas as condições. Berrava aos vizinhos que cuidavam em saber se ela estava bem. Recusou diversas vezes o convite da minha madrasta para ir para casa dos meus pais. E aproveito para esclarecer que é a minha avó materna, mãe da minha mãe que faleceu quando eu tinha 5 anos. É a ex-sogra do meu pai e não é nada à minha madrasta. E no entanto, a minha madrasta (eu não associo nada de negativo a este termo) faz questão em morrer de preocupações com a sra, muito mais do que eu.
Ah, e já agora, foi a avó que ficou comigo durante 2 anos, após a minha mãe falecer, e que ameaçava-me bater com uma vara (não me lembro se chegou a bater ou não, o meu ego faz um excelente trabalho a reprimir as memórias desses 2 anos), mas deu-me várias surras, uma delas por ter emprestado um livro a uma colega minha da escola, que era oriunda de uma família mais desfavorecida, e de quem eu tinha pena. Também me escondia os brinquedos para eu não os estragar, e os poucos com que me deixava brincar, andava-me sempre a ralhar para ter cuidado. O que até foi útil porque me obrigou a ser extra criativa e brincar e fazer construções com os elementos da natureza.
Nem vou referir o que ela fez ao meu avô, que levou à morte prematura dele... mas pronto, realmente são só desculpas... sou pobre e mal agradecida.


Apenas peguei no que referiste porque realmente é a desculpa de toda a gente. E tive o cuidado de referir também que estava a falar de famílias que sempre viveram em harmonia.
Quando há vontade dá-se sempre um jeito, e há muitas soluções e até mais baratas, sem ser colocá-los num lar. Por mais bom que seja um lar, é sempre um local onde os idosos são tratados como "coisas", onde acabam por morrer muitas vezes de tristeza. Não consigo conceber a ideia dos meus pais virem a estar num local assim. Mas lá está, depende do sentimento e da harmonia existente entre o núcleo.

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

guialmi escreveu:

CatiaS_S escreveu:Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Mas quem é que falou em click imediato?!

Já não sei quem mas houve comentários em que pareciam achar muito estranho as pessoas (e/ou a autora do tópico) não gostar imediatamente das crianças.... Como se não fosse necessária uma convivência para se chegar a esse ponto... Pelo menos foi o que eu reti

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

guialmi escreveu:

CatiaS_S escreveu:Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Mas quem é que falou em click imediato?!


Eu.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

carlaper escreveu:

Sansa escreveu:
carlaper escreveu:Em relação aos idosos, há sempre uma desculpa para não se cuidar deles.(o ideal seria que nunca ficassem dependentes) Ou porque não há espaço em casa, ou porque não se tem os cuidados necessários, ou porque num lar bom estão melhores. Os idosos nesta fase precisam essencialmente de muito amor. Com vontade, tudo se consegue. Lá está, é tudo uma questão de se querer. (Estou obviamente falar de famílias em que sempre houve harmonia familiar.)

Hás de me dar a receita que transforma vontade em mais um quarto, dinheiro extra, força física e omnipresença. Deve ser alguma fórmula alquímica.
Eu moro numa casa com apenas um quarto. Ficou decidido que por enquanto funcionamos bem assim, uma vez que vivemos num bairro cheio de famílias, sossegado e totalmente central. Explica-me lá onde é que vou colocar a minha avó. Na cave?
Se nem forças tenho para lhe pegar numa perna para a ajeitar, explica-me como é que a vou transportar da cama para o sofá.
Por enquanto estou em casa, mas se estivesse a trabalhar ou quando for trabalhar, como é que consigo estar em 2 sítios ao mesmo tempo, uma vez que é necessário preparar-lhe a comida e muitas vezes dar-lhe à boca.
Esta minha avó preferia viver numa casa cheia de buracos, sem condições sanitárias de jeito, do que se mudar para uma casa minha, que está desabitada mas tem todas as condições. Berrava aos vizinhos que cuidavam em saber se ela estava bem. Recusou diversas vezes o convite da minha madrasta para ir para casa dos meus pais. E aproveito para esclarecer que é a minha avó materna, mãe da minha mãe que faleceu quando eu tinha 5 anos. É a ex-sogra do meu pai e não é nada à minha madrasta. E no entanto, a minha madrasta (eu não associo nada de negativo a este termo) faz questão em morrer de preocupações com a sra, muito mais do que eu.
Ah, e já agora, foi a avó que ficou comigo durante 2 anos, após a minha mãe falecer, e que ameaçava-me bater com uma vara (não me lembro se chegou a bater ou não, o meu ego faz um excelente trabalho a reprimir as memórias desses 2 anos), mas deu-me várias surras, uma delas por ter emprestado um livro a uma colega minha da escola, que era oriunda de uma família mais desfavorecida, e de quem eu tinha pena. Também me escondia os brinquedos para eu não os estragar, e os poucos com que me deixava brincar, andava-me sempre a ralhar para ter cuidado. O que até foi útil porque me obrigou a ser extra criativa e brincar e fazer construções com os elementos da natureza.
Nem vou referir o que ela fez ao meu avô, que levou à morte prematura dele... mas pronto, realmente são só desculpas... sou pobre e mal agradecida.

Apenas peguei no que referiste porque realmente é a desculpa de toda a gente. E tive o cuidado de referir também que estava a falar de famílias que sempre viveram em harmonia.
Quando há vontade dá-se sempre um jeito, e há muitas soluções e até mais baratas, sem ser colocá-los num lar. Por mais bom que seja um lar, é sempre um local onde os idosos são tratados como "coisas", onde acabam por morrer muitas vezes de tristeza. Não consigo conceber a ideia dos meus pais virem a estar num local assim. Mas lá está, depende do sentimento e da harmonia existente entre o núcleo.


Não é o caso do lar onde a minha avó se encontra. Nem todos os lares são iguais. Num lar há a possibilidade dos idosos conviverem uns com os outros. E muitos lares têm actividades. Há maus lares, mas não são todos assim como imaginas.

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Não é bem assim. Por vezes há vontade mas não há condições mesmo!
Estás a falar em situações mais baratas q o lar, ok, presumo q sejam aquelas instituições que vão as casas dos idosos fazem a higiene e levam a comida. Mas e durante o dia quem fica com eles , mts não podem estar sozinhos. Então aqui há a hipótese de contratar alguém para lá ficar, talvez até pelo ordenado mínimo , mas o problema é que mts vezes queres alguém e não encontras.
Nós ag estamos com esse problema com a minha avó q queria cont em casa dela mas não há ninguém que aceite o cargo! Ou se há, não são pessoas q inspirem confiança para tal.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Ansha escreveu:
Não é bem assim. Por vezes há vontade mas não há condições mesmo!
Estás a falar em situações mais baratas q o lar, ok, presumo q sejam aquelas instituições que vão as casas dos idosos fazem a higiene e levam a comida. Mas e durante o dia quem fica com eles , mts não podem estar sozinhos. Então aqui há a hipótese de contratar alguém para lá ficar, talvez até pelo ordenado mínimo , mas o problema é que mts vezes queres alguém e não encontras.
Nós ag estamos com esse problema com a minha avó q queria cont em casa dela mas não há ninguém que aceite o cargo! Ou se há, não são pessoas q inspirem confiança para tal.

Ninguém vai fazer isso pelo ordenado mínimo. Até porque são mais do que as 8 horas, isto é se ambos os membros do casal trabalharem. A pessoa tem de chegar antes de eles saírem e só sai depois de eles chegarem. Além disso, é um trabalho desgastante, e é mesmo preciso ter-se força. É muitas vezes impossível, uma pessoa sozinha conseguir mover um idoso que tenha pouca mobilidade, porque é como se fosse um peso morto.

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Se esta história for verdade, eu gostava de entender como é que a autora e o namorado vivem juntos e não falam um com o outro. Sim, porque só isso explica a atual situação. Eles não falam um com o outro? Portanto esse homem iniciou uma mudança da guarda dos filhos para guarda partilhada e assumiu que a namorada ficaria com os filhos nesses 6 dias dos 10 em que ele ficaria com as crianças (da semana), sem nunca ter falado com a namorada sobre isso? E a namorada via o namorado a ir a tribunal, a alterar a guarda, e não perguntava nada? Não sei, devem ter uma noção de relação muito diferente da minha lol porque na minha relação até quando uma pessoa demora demasiado tempo na casa-de-banho a outra pergunta se se passa alguma coisa, se esta tudo bem Gargalhadas Gargalhadas Gargalhadas

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Em relação aos avós cuidarem dos netos, nada contra isso, mas muitos coitados, vê-se que já lhes custa a responsabilidade. Porque há filhos que não pedem, assumem que é obrigação dos pais essa ajuda, porque já estão reformados e não "tem nada para fazer". E quando acontece alguma coisa com a criança nesse tempi que estão com os avós, não se coibem de culpar os pais. É - se família, mas ninguém é empregado de ninguém, é mesmo só isso que critico.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Ansha escreveu:
Não é bem assim. Por vezes há vontade mas não há condições mesmo!
Estás a falar em situações mais baratas q o lar, ok, presumo q sejam aquelas instituições que vão as casas dos idosos fazem a higiene e levam a comida. Mas e durante o dia quem fica com eles , mts não podem estar sozinhos. Então aqui há a hipótese de contratar alguém para lá ficar, talvez até pelo ordenado mínimo , mas o problema é que mts vezes queres alguém e não encontras.
Nós ag estamos com esse problema com a minha avó q queria cont em casa dela mas não há ninguém que aceite o cargo! Ou se há, não são pessoas q inspirem confiança para tal.

Há que pensar nas coisas atempadamente, preparar a casa para uma eventual perda de mobilidade é uma delas. Um quarto extra (a maioria das pessoas tem um escritório), o problema é que este é um assubto que se vai arrastando e pensamos nele ao de leve, e quando chega a altura as condições não existem. Se é difícil arranjar uma pessoa para trabalhar em casa de outra, imagina então a dificuldade de colocar a pessoa num local em condições. E depois andam os idosos ao deus dará e vão leva-los às urgências hospitalares e ficam por lá abandonados em macas nos corredores por tempo indeterminado.
Somos nós que temos de fazer pelos nossos, não podemos esperar que nos arranjem soluções milagrosas.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Sansa escreveu:

guialmi escreveu:
CatiaS_S escreveu:Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Mas quem é que falou em click imediato?!

Eu.


Ah, ok. Mas não é o mais comum, não é de todo o meu caso e não é obrigatório para se poder vir a criar uma relação com os enteados que supere a formalidade ou o "respeito".
Eu nunca senti particular afinidade com crianças, não brinco com elas espontaneamente e não tenho atração por bebés (isso fica para o meu marido). Curiosamente, as crianças (filhos de amigos e conhecidos) até gostam de mim porque eu não forço nada, falo com elas com naturalidade e trato-as sem exageros. Quando conheci os filhos do meu marido não houve nenhum click nem amor imediato. Ainda por cima, as circunstâncias eram muito difíceis porque tentaram incutir nas crianças que se me tratassem mal o pai voltava para a mãe e que não deviam gostar de mim. A mais nova achava que eu era uma bruxa. Ainda assim, com calma, com cuidado, com muito trabalho do pai, foi possível ir criando uma relação saudável. Não foi um processo nada fácil, nunca é, a menos que se não passe da mera cordialidade.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Portanto esse homem iniciou uma mudança da guarda dos filhos para guarda partilhada e assumiu que a namorada ficaria com os filhos nesses 6 dias dos 10 em que ele ficaria com as crianças (da semana), sem nunca ter falado com a namorada sobre isso? E a namorada via o namorado a ir a tribunal, a alterar a guarda, e não perguntava nada?

Também pensei nisso, é muito estranho Espertalhão

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

guialmi escreveu:

Sansa escreveu:
guialmi escreveu:
CatiaS_S escreveu:Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Mas quem é que falou em click imediato?!

Eu.

Ah, ok. Mas não é o mais comum, não é de todo o meu caso e não é obrigatório para se poder vir a criar uma relação com os enteados que supere a formalidade ou o "respeito".
Eu nunca senti particular afinidade com crianças, não brinco com elas espontaneamente e não tenho atração por bebés (isso fica para o meu marido). Curiosamente, as crianças (filhos de amigos e conhecidos) até gostam de mim porque eu não forço nada, falo com elas com naturalidade e trato-as sem exageros. Quando conheci os filhos do meu marido não houve nenhum click nem amor imediato. Ainda por cima, as circunstâncias eram muito difíceis porque tentaram incutir nas crianças que se me tratassem mal o pai voltava para a mãe e que não deviam gostar de mim. A mais nova achava que eu era uma bruxa. Ainda assim, com calma, com cuidado, com muito trabalho do pai, foi possível ir criando uma relação saudável. Não foi um processo nada fácil, nunca é, a menos que se não passe da mera cordialidade.

Guialmi, acho que se fosse comigo iria acontecer exactamente a mesma coisa xD. É que é mesmo o meu estilo

Vigel -
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Desde 01 Jan 2019

Ficou acordado a guarda partilhada apenas verbalmente. Falou - se nessa hipotese e o meu namorado pretende ir ao tribunal tratar de tornar isso oficial. E por isso é q falou comigo... Se calhar não me fiz entender bem mas neste momento, os miudos ainda estao a viver com a mãe.

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

guialmi escreveu:

Sansa escreveu:
guialmi escreveu:
CatiaS_S escreveu:Eu concordo com a ansha, nem toda a gente faz aquele click imediato com bebés/crianças/adultos, há pessoas (tipo eu, não estás sozinha ) que precisam de convivência para chegar a esse ponto, e cair crianças de pára-quedas na nossa vida é diferente que crianças que vamos convivendo desde sempre. Aliás, eu aconteceu-me isso com o meu próprio filho. O pai teve logo aquela explosão de amor incondicional mal lhe pôs a vista em cima, comigo foi um processe de aprendizagem.... Ora o que faria com outros que não fossem meus. Se chegava lá? Provavelmente chegava, mas não era imediato.

Mas quem é que falou em click imediato?!

Eu.

Ah, ok. Mas não é o mais comum, não é de todo o meu caso e não é obrigatório para se poder vir a criar uma relação com os enteados que supere a formalidade ou o "respeito".
Eu nunca senti particular afinidade com crianças, não brinco com elas espontaneamente e não tenho atração por bebés (isso fica para o meu marido). Curiosamente, as crianças (filhos de amigos e conhecidos) até gostam de mim porque eu não forço nada, falo com elas com naturalidade e trato-as sem exageros. Quando conheci os filhos do meu marido não houve nenhum click nem amor imediato. Ainda por cima, as circunstâncias eram muito difíceis porque tentaram incutir nas crianças que se me tratassem mal o pai voltava para a mãe e que não deviam gostar de mim. A mais nova achava que eu era uma bruxa. Ainda assim, com calma, com cuidado, com muito trabalho do pai, foi possível ir criando uma relação saudável. Não foi um processo nada fácil, nunca é, a menos que se não passe da mera cordialidade.


Não deve ter sido nada fácil. Mas lá está, o pai teve aí e deve ter sempre um papel importantíssimo

Laura Matias -
Offline
Desde 21 Jun 2015

Para ser muito sincera, só sinto vergonha. Sim, VERGONHA.
Como é que as mulheres podem ser assim? Tão mázinhas, e tão duras umas para as outras.
1- se tivessem no seu lugar, as coisas já mudavam de figura isto é tudo muito bonito visto de fora , e uau todas fazem esforços pelo companheiro/marido/namorado, etc. Todas iriam amar as crianças, tudo muito bonito.
2- A autora nunca transmitiu que queria afastar de alguma forma as crianças do pai
3- é natural, que se sinta sem "liberdade" até eu senti isso enquanto mãe! Ora, saía ao final do dia e ia para casa, fazia as minhas coisinhas, descansava, etc...
Agora? Vou buscar os míudos, e ainda são 3, dou banhos, ainda trago algumas coisas do trabalho, ponho-os a dormir,etc
Se me apetece sempre? NÃO!!!! é natural, perfeitamente
Tal como é natural o que sente, e aqui ninguém a pode condenar/julgar " ah é uma má madrasta" "ah não ama o seu companheiro " quanto mais sugerir que acabe com a sua relação " e escolha um companheiro sem filhos"... hmm por acaso conhecem na? então, para quê tantos julgamentos! Só apontar o dedo
Quanta frieza, deixemos de ser assim umas para as outras
E falar com calma, E RESPEITO, não somos ninguém para julgar ninguém!!!
Um beijinho

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

Eu nem li os comentários, mas afinal o que é que você está a fazer com ele?
óbvio que não é mãe, e numa será mae deles, mas sendo a nova mulher do pai deles, acaba por ser responsável por eles.
se não sente afinidade por eles, se sai às 17h (quem me dera sair às 17h!!!!!!) e só pensa em relaxar, acabe depressa com isso!
porque quem mais vai sofrer são as crianças que não têm culpa nenhuma!
eu não queria ser a mãe das crianças, e saber que a nova mulher do pais dos meus filhos não estava nem aí para isso.
não é obrigada a sentir amor por eles.
mas isso só significa que tb nao sente amor pelo pai deles.
não faça o homem perder tempo com quem não quer construir uma familia com ele!
é a chamada bagagem. e deve ser recebida com amor e de braços abertos.
senão, procure um que não lhe dê trabalhos!

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Laura Matias escreveu:
Para ser muito sincera, só sinto vergonha. Sim, VERGONHA.
Como é que as mulheres podem ser assim? Tão mázinhas, e tão duras umas para as outras.
1- se tivessem no seu lugar, as coisas já mudavam de figura isto é tudo muito bonito visto de fora , e uau todas fazem esforços pelo companheiro/marido/namorado, etc. Todas iriam amar as crianças, tudo muito bonito.
2- A autora nunca transmitiu que queria afastar de alguma forma as crianças do pai
3- é natural, que se sinta sem "liberdade" até eu senti isso enquanto mãe! Ora, saía ao final do dia e ia para casa, fazia as minhas coisinhas, descansava, etc...
Agora? Vou buscar os míudos, e ainda são 3, dou banhos, ainda trago algumas coisas do trabalho, ponho-os a dormir,etc
Se me apetece sempre? NÃO!!!! é natural, perfeitamente
Tal como é natural o que sente, e aqui ninguém a pode condenar/julgar " ah é uma má madrasta" "ah não ama o seu companheiro " quanto mais sugerir que acabe com a sua relação " e escolha um companheiro sem filhos"... hmm por acaso conhecem na? então, para quê tantos julgamentos! Só apontar o dedo
Quanta frieza, deixemos de ser assim umas para as outras
E falar com calma, E RESPEITO, não somos ninguém para julgar ninguém!!!
Um beijinho

E no entanto estás a julgar todo mundo... e também te posso perguntar se por acaso me conheces para me chamares de mázinha e fria...
Já agora, deixa-me corrigir-te quando dizes que não somos ninguém para julgar ninguém. O ser humano sobreviveu até hoje porque tem a capacidade de fazer julgamentos, consegue avaliar situações e circunstâncias e tomar decisões baseadas na compreensão da realidade que observa, julga. É preciso fazer julgamentos sobre as pessoas ao longo da vida para tomar decisões importantes.
Agora se estamos a julgar de forma justa ou não, já é outra questão.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Eu confesso que este tópico me encomodou. Imaginei o que estes meninos poderam sentir e tive pena porque eles não têm a culpa. Imaginei também a minha filha numa situação destas e custou-me. Eu adoro crianças e a maioria dos miúdos também simpatizam comigo e fez-me confusão porque não vejo grande encomodo em ir três dias buscar os miúdos à escola, dar-lhes banho, jantar e ajudar nos tpc mas isto sou eu.

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