Ser filho único é um problema? | De Mãe para Mãe

Ser filho único é um problema?

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Mãe e Mulher -
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Desde 05 Ago 2021

Olá mamãs.
Cresco a pregar aos 4 ventos que um dia iria ter 3 filhos! Cresci com um irmão 5 anos mais velho e sempre gostei de ter esse companheiro.
Contudo, agora que tenho a minha filha com quase 3 anos percebo que não fazia a mais pequena ideia do que implica ser mãe. Gostava de lhe dar um irmão com uma idade próxima para crescerem juntos e experienciarem o que eu tive com o meu irmão. Mas sinto-me tão exausta, sem tempo, assoberbada pela vida. Todo o tempo que não estou a trabalhar dedico-o à minha filha e marido. Apesar da exaustão, sinto que estou lá para ela. Mas e se vier um segundo filho? Como passar novamente por uma gravidez estando já tão cansada e madrugadas em claro com a bebé? Como ter 2 filhos com idades diferentes e conseguir continuar a estar tão presente?
Será que a minha filha será mais infeliz por crescer sem um irmão ou por já não ter uma mãe e um pai com a mesma prontidão e energia?
Estar com outras crianças não é a questão. Sei que no infantário e com os casais nossos amigos ela terá muito contacto com os seus pares. A questão é: quão importante é um irmão na vida de alguém? Não sendo filha única fico na dúvida se será assim tão solitário como alguns dizem ou se, pelo contrário, pode ser uma experiência positiva?
O meu marido gosta da ideia de termos um segundo filho mas diz que aceita se não o tivermos pois entende o meu ponto de vista. Na prática, tanto eu como ele sentimo-nos realizados tendo apenas uma filha. A nossa preocupação assenta no bem estar e felicidade dela. Tenho medo de decidir ter outro filho e pagar caro o preço e não conseguir ser a mãe que sou hoje mas também tenho medo de não lhe dar um irmão e isso ser um problema.
Serão os filhos únicos mais infelizes e o seu desenvolvimento como seres será negativamente afectado pela falta de um irmão?

Desde 16 Abr 2020

Olá, parece que me estou a ler 😅 tbem falava em 3 filhos ms agora..
Compreendo-a perfeitamente, nos dias de hoje é mto difícil ter filhos..damos mais valor à família e bem, mas por isso andamos sempre a tentar chegar a todo o lado e exaustas.. eu adorei a gravidez o parto tudo ms estou completamente esgotada. Ainda mama e a privação do sono é dura.
Por enquanto estamos bem assim e confesso que só se ganhasse um prémio é que teria mais pq doutra forma, sem ajudas, nem pensar! Assim estou certa que ela tem toda a n/ atenção coisa que com outro filho seria mt difícil.
Respondendo à sua questão eu também tenho um irmão com meses de diferença e foi maravilhoso crescermos juntos temos uma ligação diferente dos nossos outros irmãos..É normal.
Agora o meu marido é filho único e tá tudo bem. Diz que quando era criança brincava mt sozinho e inventava brincadeiras, mais primos e tal a coisa foi tranquila. Houve alturas em q pediu um irmão mas passou né. É uma decisão que deve ser bem ponderada pois é outro ser a precisar muuuuito de nós.. eu gostava muito eu adoro ter irmãos e são muitas as memórias mas tbem me lembro que pouco via os meus pais pq tinham de trabalhar e cenas.. não é fácil conciliar..olhe boa sorte 😅

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

A minha filha diria que vai ser muito feliz 😂 Ela nunca quis irmãos e não me parece que fosse sentir-se menos alguma coisa por isso.
Eu sempre quis ter mais filhos, para mim não era uma questão de irmãos, era mesmo eu ter mais. No entanto, quando tinha 18 meses estava longe de quer ter outro, nunca tive essa ideia e não me imaginava a conseguir ter dois pequenos. Acho que está a pensar cedo demais. Se calhar para a vossa família não é pouca diferença de idades que faz sentido, mas sim terem um pouco mais.
Na sua altura certa vai conseguir organizar-me com dois ou decidir só ter uma.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Eu sou da opiniao que um irmao/irma com pouca diferença de idade é do melhor que podemos dar a um filho.
Eu vejo agora pelos meus.
Já brincam juntos. Riem, correm, divertem-se, etc.
Agora, também percebo a parte do cansaço. A mim esta a custar muito mais de 1 para 2 filhos do que de 0 para 1 filho.
Sem duvida que é muito "pior".
Trabalho das 9h as 18h. Chego a casa por voltas das 18h30.
É brincar meia hora, tomar banho, o jantar tem que estar já feito. Jantar. Uns minutos de brincadeira e cama.
Antes das 21h vao para a cama.
Depois quando ja estao a dormir, é preparar o almoco e o jantar do dia seguinte, arrumar/preparar sacos, arrumar coisas, tomar banho, fazer algo mais que esteja pendente, e quando me despacho ja é quase meia-noite.
Às 7h acordo eu, e as 7h30 eles.
Moramos em Espanha (antes em França) e nao temos ninguem para ajudar.
Ainda assim adoramo a vida que temos. E o facto de se terem um ao outro é lindo de ver.
Também já começam com guerras pequenas, quando querem ambos o mesmo.
Mas adoram-se ao mesmo tempo (também temos que ajudar a essa ligaçao).
Eu acho que atualmente é otimo ter um irmao. Eu tenho uma irma com mais 10 anos que eu, e nunca tive relacao com ela de proximidade. é so mesmo o basico.
Tenho uma sobrinha e ouço dizer que ela sente muito a falta de alguem para brincar e conviver.
Antigamente, nós brincávamos muito na rua, com os vizinhos, amigos, etc.
Hoje em dia nao é assim.
Por outro lado, eu adoro ver a convivencia que têm primas minhas de idades proximas, e os filhos que elas têm. Convivencia de primos. Por isso tambem quero deixar esse legado.
Agora... ando de rastos.... completamente.
Há dias em que é muito dificil aguantar cansaço fisico e mental.
Mas mesmo assim, adorava ter mais um filho! Espertalhão

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Eu sinto-me assim, realizada só com uma filha.
Não me parece que vá ser infeliz por isso.
1. Não se irá chatear com partilhas;
2. Terá seguramente mais oportunidades (estudar, viajar, etc) do que se tivesse um irmão;
3. Há irmãos que mais vale não os ter (tenho uma irmã que amo profundamente mas nem sempre é assim). 🙂

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

A minha filha é filha única mas tem sempre alguém com quem brincar. Temos 4 vizinhos com idades entre os 5 e os 7 e brincam cá em casa imensas vezes.
As pessoas têm experiências diferentes, e se existe quem cresceu sem irmãos e gostaria de ter tido, também existe o contrário, quem cresceu filho único sem nunca ter sofrido por isso.
Assim como existem irmãos muito próximos e cúmplices, e outros que nunca tiveram essa cumplicidade.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Ainda foi mãe há tão pouco tempo, é normal que se sinta cansada e sem vontade de ter outro filho. A diferença de idades não vai determinar o companheirismo entre irmãos, portanto o meu conselho é que espere até se sentir preparada para avançar novamente, sem essa "pressão" de terem idades próximas.
Respondendo à sua pergunta: não há mal nenhum em ser-se filho único, porque é que haveria de haver? Conheço tanta gente que é filho único, olhe, a minha mãe é filha única Sorriso
Eu tenho a certeza que me sentiria profundamente realizada se tivesse tido só a minha filha, mas agora que tenho dois consigo perceber a diferença entre o que era e o que sou hoje, o que éramos enquanto família de 3 e o que somos agora sendo uma família de 4. Crescemos, evoluímos e definimos novas prioridades. Somos, sem dúvida, mais felizes. Cansaço isso vai haver sempre:)

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Acho que com tão pouca diferença de idades é mais fácil ver o quadro negro. Até aos 2 anos do meu para mim era impensável sequer ponderar ter outro. Quando as coisas melhoraram é que começamos a ver a ideia com outros olhos

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Eu acho importante ter irmãos e sempre disse que não teria apenas um filho e que os teria com idades próximas, mas penso assim porque tenho uma irmã. Conheço muitos filhos únicos que nunca quiseram irmãos, nem queriam sequer ouvir falar nisso. Portanto, acho que é bom. Não acho é que seja algo de que, quem nunca teve a experiência, venha necessariamente a sentir falta.
Quantos às dúvidas relativamente a conseguir ser boa mãe para os dois, ter tempo para os dois, aguentar o cansaço... isso são dúvidas que toda a gente tem antes de ter o segundo filho. É muito normal e faz parte. Há uma fase complicada ao início, claro que sim (e acho que a mudança de 1 para 2 é a mais difícil, mais do que de zero para um e muito mais do que de 2 para 3), mas acaba por voltar tudo ao normal (ou a um novo normal) e arrisco dizer que, quando começam a brincar juntos, em alguns aspectos é mais fácil ter 2 filhos do que apenas um porque se entretém entre eles, sem precisar da atenção dos pais em todos os momentos.
Há vantagens e desvantagens nas duas opções. Eu tenho a minha opinião, que é que um irmão é a melhor coisa que podemos dar a um filho (melhor ainda se as idades forem próximas), mas nenhuma das opções é dramática, nem determina nada sobre a felicidade e desenvolvimento dos filhos.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Claro, há de tudo, são seres humanos e não vêm com contrato de garantia 😛 Depende depois deles, da sua individualidade, a nós não cabe muito mais do que decidir se queremos ter mais filhos ou não.

Sansa escreveu:
A minha filha é filha única mas tem sempre alguém com quem brincar. Temos 4 vizinhos com idades entre os 5 e os 7 e brincam cá em casa imensas vezes.
As pessoas têm experiências diferentes, e se existe quem cresceu sem irmãos e gostaria de ter tido, também existe o contrário, quem cresceu filho único sem nunca ter sofrido por isso.
Assim como existem irmãos muito próximos e cúmplices, e outros que nunca tiveram essa cumplicidade.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

MisaL escreveu:
Claro, há de tudo, são seres humanos e não vêm com contrato de garantia 😛 Depende depois deles, da sua individualidade, a nós não cabe muito mais do que decidir se queremos ter mais filhos ou não.

Sansa escreveu:A minha filha é filha única mas tem sempre alguém com quem brincar. Temos 4 vizinhos com idades entre os 5 e os 7 e brincam cá em casa imensas vezes.
As pessoas têm experiências diferentes, e se existe quem cresceu sem irmãos e gostaria de ter tido, também existe o contrário, quem cresceu filho único sem nunca ter sofrido por isso.
Assim como existem irmãos muito próximos e cúmplices, e outros que nunca tiveram essa cumplicidade.


Decidir se queremos... Não é bem esse o termo que eu usaria. Eu querer, queria mais um, ou dois, ou três. A decisão de não ter mais filhos não é condicionada apenas pelo desejo. Existem muitos outros factores que pesaram na decisão.
Acredito que existem pessoas que simplesmente não querem, mas penso que a maioria tem fortes motivos para não ter mais filhos e acabou por fazer um reajuste às expectativas que tinha. E neste caso não é uma questão de querer.
Portanto nem sempre a decisão de dar aos nossos filhos "a melhor coisa do mundo" se trata de um simples desejo.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Ah, sim, não é só o querer (eu até queria 5 e estou em dúvidas para o 3º), mas era o queremos nós, sem ser só do ponto de vista dos irmãos.
A minha filha nunca quis e eu podia não ter, mas nada me garante que um dia mais velha não fosse dizer o quanto queria ter irmãos. O mesmo se passará vice-versa, os irmãos que jamais irão achar que receberam o melhor presente.
E já vi bebés nascerem por Influência, desejo dos irmãos e depois mudarem de ideias e as coisas não correrem no sentido mais idílico. Há sempre de tudo e nada é uma garantia por si só.

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Claro, há de tudo, são seres humanos e não vêm com contrato de garantia 😛 Depende depois deles, da sua individualidade, a nós não cabe muito mais do que decidir se queremos ter mais filhos ou não.

Sansa escreveu:A minha filha é filha única mas tem sempre alguém com quem brincar. Temos 4 vizinhos com idades entre os 5 e os 7 e brincam cá em casa imensas vezes.
As pessoas têm experiências diferentes, e se existe quem cresceu sem irmãos e gostaria de ter tido, também existe o contrário, quem cresceu filho único sem nunca ter sofrido por isso.
Assim como existem irmãos muito próximos e cúmplices, e outros que nunca tiveram essa cumplicidade.

Decidir se queremos... Não é bem esse o termo que eu usaria. Eu querer, queria mais um, ou dois, ou três. A decisão de não ter mais filhos não é condicionada apenas pelo desejo. Existem muitos outros factores que pesaram na decisão.
Acredito que existem pessoas que simplesmente não querem, mas penso que a maioria tem fortes motivos para não ter mais filhos e acabou por fazer um reajuste às expectativas que tinha. E neste caso não é uma questão de querer.
Portanto nem sempre a decisão de dar aos nossos filhos "a melhor coisa do mundo" se trata de um simples desejo.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Posso-lhe dar a perspetiva de mãe de filhos na entrada na vida adulta. Tão bom ter dois filhos, personalidades diferentes, gostos diferentes, maneiras diferentes de estar na vida. Compensa, e de que maneira, a exaustão dos primeiros anos.
E também lhe posso lhe posso falar na perspetiva de filha mãe idosa. Tão bom poder tem um irmão com quem partilhar essa responsabilidade.
Decida o que decidir, não se foque no imediato. Os filhos crescem num instante.

Sofia Guerreiro -
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Desde 08 Maio 2009

Boa tarde, eu posso dar o meu testemunho, se isso puder ajudar, eu tenho 2 filhos de idade próxima quase 3 anos de diferença e acho que foi o melhor que fiz, é cansativo talvez mas que se recebe é tão bom. O meu marido é filho único sempre disse queria ter 2 filhos. Meu mais velho foi bebe difícil, valeu a irmã ser paz de alma! Hoje são os melhores amigos para bem e para o mal.

Andreissse -
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Desde 13 Nov 2015

Eu dou o meu testemunho, sm primeiro lugar, como filha unica. Nunca tive vontade de ter um irmão e sou perfeitamente feliz em ser filha unica. Nunca me senti solitária. Sempre brinquei muito durante o dia, quando cresci saia com as minhas amigas e à noite sempre gostei de ter o meu sossego. Não houve nenhum momento que um irmão me tivesse feito falta nem nunca tive essa vontade. Não noto impacto na falta de um irmão no meu desenvolvimento enquanto pessoa, acho sinceramente isso um mito... E um irmão pode acrescentar muito ou não... Há irmãos que simplesmente não se dão... Para mim, a decisão de terco segundo filho não deve incidir nesses aspetos porque não saberão se irão-se dar bem... Enquanto mãe, acho que devem pensar se efetivamente têm vontade de ter um filho ou é um cumprir de espectativas criadas ao longo da vida. Não posso dar meu testemunho como mãe de 2 mas sempre me disseram que o amor não se divide mas multiplica-se.. Inevitavelmente andará mais cansada e sem energia e obviamente que isso se reflete no 1 filho porque o dia continua a ter 24h, mas vocês adaptam-se, a vossa filha também, juntos crescem como familia. O meu conselho é que a decisao do 2 filho deve recair fundamentalmente no desejo dos pais e não em espectativas ou pressões sociais.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

"Serão os filhos únicos mais infelizes e o seu desenvolvimento como seres será negativamente afectado pela falta de um irmão?“
.
Não e não. Essas são as respostas.
Como filha única nunca me senti sozinha ao longo da minha infância porque sempre vivi num ambiente comunitário muito participado. Os meus pais tinham muitos amigos com filhos da minha idade. Houve uma fase em que eu não percebia bem porquê que os outros miúdos tinham irmãos e eu não tinha. E queria ter. Mas de maneira nenhuma isso tinha que ver com solidão ou infelicidade. Longe, muito longe disso.
O meu desenvolvimento foi afetado por ser filha única? Claro que sim, mas não vejo muitos aspetos negativos. Aprendi a partilhar e a estar com o outro de igual para igual fora do círculo familiar. A única coisa que não partilhava eram as expectativas parentais. Tudo o que os pais sonham para os filhos, quando estes são únicos, recai numa só pessoa, pelo que a dada altura - ali no início da idade adulta - senti alguma pressão para fazer as coisas bem feitas, não desapontar os meus pais. Mas acho que é uma pressão típica da idade, que também afeta quem tem irmãos.
Agora na vida adulta, todavia, vejo que a partilha de responsabilidades familiares é uma vantagem muito importante em ter irmãos. Quando decidimos ter um filho único estamos a ditar um limite às relações familiares de primeiro grau e isso traz consequências, mais tarde, no trabalho de cuidar, na rede de apoio que se tem. Essa é a única coisa que, com muita franqueza, sinto ser mesmo negativa. Não tenho irmãos com quem partilhar o cuidado aos meus pais, com tudo o que isso implica numa sociedade em que a esperança média de vida está a aumentar, nem sempre com a saúde que seria de esperar e com óbvia falta de redes coletivas e públicas de apoio.
Mas também isto não é líquido. Há quem tenha uma mão cheia de irmãos e assuma essas responsabilidades sozinho.
Diria, por isso, que a resposta tem de ser vossa. Decidir ter um ou mais filhos depende muito do vosso próprio projecto familiar a longo prazo (não apenas no curto médio prazo da infância dos miúdos) e do investimento que fazem em construir a dinâmica familiar que gostariam de ter.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Andreissse -
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Desde 13 Nov 2015

fmmartins escreveu:
Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Também não tenho... Principalmente por ter vivido de perto, o caso do meu pai. De 5 irmãos, ninguém se dava bem. Era só discussões parvas relacionadas com o dinheiro. Se minha avó dava y e x a um, ao outro se desse w... A minha avó antes de morrer deixou um apartamento para uso ao meu tio e mulher dele até a morte destes.. Meu tio que nunca quis trabalhar deixou de pagar o condomínio, já leva 2 anos de dívida e bem vejo o desgaste e o problema que essas situações acarretam. Também existem irmaos que se dão lindamente e sao mesmo o apoio um do outro... Como foi o caso da minha cunhada que esteve sempre apoiar o meu cunhado no divórcio, foi mesmo uma enorme ajuda. E o facto de se darem bem na infância nao significa que na vida adulta se dêem e sejam realmente importantes na vida um do outro. O ter irmãos pode ser a coisa mais maravilhosa da vida como a pior coisa... Tudo depende...

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Também há os que só se juntam um dia mais tarde na adversidade...nada é preto no branco.
Eu tento sempre ver os meus filhos no futuro como seres independentes, com personalidade, com as suas vidas, sonhos e objetivos e cabe-lhes a eles depois serem os irmãos que quiserem e desejarem ser.
Claro que é horrível pensar que se podem dar mal ou zangarem-se e não se falarem, nem penso nisso, mas também não vivo no mundo onde só há a outra hipótese. Construirão as suas vidas, serão adultos e tomarão as decisões que melhor entenderem.
Eu acredito que a minha filha nunca sentisse a falta de um irmão, mas espero que ela ache e continue a achar que afinal até foi bom ter.

Andreissse escreveu:

fmmartins escreveu:Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Também não tenho... Principalmente por ter vivido de perto, o caso do meu pai. De 5 irmãos, ninguém se dava bem. Era só discussões parvas relacionadas com o dinheiro. Se minha avó dava y e x a um, ao outro se desse w... A minha avó antes de morrer deixou um apartamento para uso ao meu tio e mulher dele até a morte destes.. Meu tio que nunca quis trabalhar deixou de pagar o condomínio, já leva 2 anos de dívida e bem vejo o desgaste e o problema que essas situações acarretam. Também existem irmaos que se dão lindamente e sao mesmo o apoio um do outro... Como foi o caso da minha cunhada que esteve sempre apoiar o meu cunhado no divórcio, foi mesmo uma enorme ajuda. E o facto de se darem bem na infância nao significa que na vida adulta se dêem e sejam realmente importantes na vida um do outro. O ter irmãos pode ser a coisa mais maravilhosa da vida como a pior coisa... Tudo depende...

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Não conseguimos prever se os nossos filhos se irão dar bem ao longo da vida, mas partimos sempre do principio que sim, e quem tem irmãos sabe, que apesar do tipo de relação que se mantenha, há sempre uma ligação e um sentimento de pertença inquebrável. É humano, é instintivo. E é bastante comum, que irmãos que não se dêem tão bem, num momento de dor regressem todos "à base" num momento de união. E esse sentimento, mais forte do que as divergências mundanas, é, sem dúvida, o verdadeiro.
E por mais boas relações que cultivemos ao longo da vida, muitas até mais próximas do que com irmãos, nada se compara ao sentimento e à ligação que se tem com um irmão.
Como já disse, tenho várias pessoas na família filhas únicas, inclusive a minha mãe, a minha avó e também nunca as ouvi dizer que sentiam falta, embora tenha sentido na minha avó, no fim de vida, que lhe fazia falta um certo apoio, e com a minha mãe, com o avançar da idade, sinto o mesmo. De qualquer modo, ambas foram filhas únicas, por circunstâncias da vida, e não porque os pais assim o decidiram.
Eu demorei algum tempo até voltar a pensar noutro filho, mas nunca foi opção não tentar (se não desse não dava, mas obrigatoriamente iria tentar). Se me apetecia voltar a mudar fraldas e acordar de noite e levar com 1001 birras? nopes Sorriso Mas o que são essas dificuldades comparadas à sensação de alargar a família e expandir o amor?
Sorriso

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Estava a pensar que falam muito na fase de bebés e na dificuldade, sou a única que teme muito mais a adolescência e até a fase adulto, o início da vida profissional?
Os meus filhos são os dois difíceis, ela de feitio, ele no dormir, já me cheguei a levantar 14 vezes numa noite e mesmo assim não me assusta tanto outro nessa fase de pequenos. Eu já passei noites a pé, já fiz algumas diretas, porque não ter outro bebé? Sorriso
Com o meu sono, ou falta dele ainda posso bem, preocupa-me neste momento o ter 3 adolescentes, o início das relações amorosas, os problemas das escolas, estudos e bullying, etc.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

MisaL escreveu:

Com o meu sono, ou falta dele ainda posso bem, preocupa-me neste momento o ter 3 adolescentes, o início das relações amorosas, os problemas das escolas, estudos e bullying, etc.

Sem dúvida.. eu já tenho um "cheirinho" de pré-adolescência e já me dá o nervoso só de pensar que para o ano já vai para o 5º ano...

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Por aqui estamos quase na "pré", mais um anito. Por outro lado também penso que se podem chatear uns aos outros. Antigamente tinham muitos filhos para ajudar nas contas de casa, agora é para ter mais gente para aturar os mais difíceis Sorriso

carlaper escreveu:

MisaL escreveu:
Com o meu sono, ou falta dele ainda posso bem, preocupa-me neste momento o ter 3 adolescentes, o início das relações amorosas, os problemas das escolas, estudos e bullying, etc.

Sem dúvida.. eu já tenho um "cheirinho" de pré-adolescência e já me dá o nervoso só de pensar que para o ano já vai para o 5º ano...

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

Como pode ver pelo meu contador tenho 4 filhos,tive os não pela questão dos irmãos mas por mim, dão se lindamente e queriam mais irmãos 🥴
Pessoalmente acho que a passagem de 1 para 2 filhos muito mais difícil do que de 2 para 3 e por aí adiante.

Eu pessoalmente adoraria ter sido filha única,sou filha única por parte do meu pai e adorei e adoro,por parte da minha mãe tenho 1 irmão 8 anos mais novo com quem nunca tive muita proximidade,ainda nos dias de hoje e uma irmã 17 anos mais nova que amo quase como aos meus filhos,apesar da diferença de idades somos actualmente as melhores amigas(tenho 37 e ela 20)

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

MisaL escreveu:
A minha filha diria que vai ser muito feliz 😂 Ela nunca quis irmãos e não me parece que fosse sentir-se menos alguma coisa por isso.
Eu sempre quis ter mais filhos, para mim não era uma questão de irmãos, era mesmo eu ter mais. No entanto, quando tinha 18 meses estava longe de quer ter outro, nunca tive essa ideia e não me imaginava a conseguir ter dois pequenos. Acho que está a pensar cedo demais. Se calhar para a vossa família não é pouca diferença de idades que faz sentido, mas sim terem um pouco mais.
Na sua altura certa vai conseguir organizar-me com dois ou decidir só ter uma.

A sua filha é cá das minhas 🤣🤣

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

fmmartins escreveu:
Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Eu não tenho uma ideia fantasiosa, Fmmartins. Não disse que os irmãos se darão todos bem na idade adulta ou que a família funcionará harmoniosamente. Partilhei só a minha experiência. Até porque os meus pais se divorciaram nos meus 20 e tal anos e desde aí que não há um natal em que eu tenha o coração apertado por não estar com um ou com outro. Penso sempre que seria bom ter um irmão para partilhar esses momentos. Imagina quando estiverem velhinhos e precisarem de muito maior presença e cuidado meus...
.
São coisas que para mim são importantes, sentir que a família funciona como rede de apoio (não só prático, mas sobretudo emocional). Na minha família sempre foi assim e é mais ou menos este o conceito de família que eu aprendi a ter. Mas claro que há outros e também tenho muitos exemplos de pessoas conhecidas, com irmãos, em que não há entreajuda nenhuma no cuidado aos mais velhos ou aos mais novos.
Mas não estava a expressar uma fantasia, só a minha experiência e a minha preocupação com o futuro dos meus pais.
.
Mas outra coisa que também penso para o o meu bebé é que se não lhe dermos irmãos, ele não vai ter tios (eu não tenho irmãos, tem só um da parte do pai), nem primos (filhos desses tios). Vai ser só ele... e uma família alargada de segundo grau, com tios avós e os seus filhos, que são na verdade da minha geração...

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Anotski85 escreveu:

fmmartins escreveu:Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Eu não tenho uma ideia fantasiosa, Fmmartins. Não disse que os irmãos se darão todos bem na idade adulta ou que a família funcionará harmoniosamente. Partilhei só a minha experiência. Até porque os meus pais se divorciaram nos meus 20 e tal anos e desde aí que não há um natal em que eu tenha o coração apertado por não estar com um ou com outro. Penso sempre que seria bom ter um irmão para partilhar esses momentos. Imagina quando estiverem velhinhos e precisarem de muito maior presença e cuidado meus...
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São coisas que para mim são importantes, sentir que a família funciona como rede de apoio (não só prático, mas sobretudo emocional). Na minha família sempre foi assim e é mais ou menos este o conceito de família que eu aprendi a ter. Mas claro que há outros e também tenho muitos exemplos de pessoas conhecidas, com irmãos, em que não há entreajuda nenhuma no cuidado aos mais velhos ou aos mais novos.
Mas não estava a expressar uma fantasia, só a minha experiência e a minha preocupação com o futuro dos meus pais.
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Mas outra coisa que também penso para o o meu bebé é que se não lhe dermos irmãos, ele não vai ter tios (eu não tenho irmãos, tem só um da parte do pai), nem primos (filhos desses tios). Vai ser só ele... e uma família alargada de segundo grau, com tios avós e os seus filhos, que são na verdade da minha geração...

Isso é verdade ... Falam aqui muito de filhos únicos mas que tinham muitos primos, outros familiares, amigos, etc ... E aqueles que são mesmo sozinhos? O meu não tem primos nem me parece que vá ter num futuro próximo. Tem os amigos da escola e acabou. Eu tenho amigas com filhos mas vemo-nos tipo uma vez por ano.... Isto sempre me deu força a pensar que ele precisava de um irmão...

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Anotski85 escreveu:

fmmartins escreveu:Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Eu não tenho uma ideia fantasiosa, Fmmartins. Não disse que os irmãos se darão todos bem na idade adulta ou que a família funcionará harmoniosamente. Partilhei só a minha experiência. Até porque os meus pais se divorciaram nos meus 20 e tal anos e desde aí que não há um natal em que eu tenha o coração apertado por não estar com um ou com outro. Penso sempre que seria bom ter um irmão para partilhar esses momentos. Imagina quando estiverem velhinhos e precisarem de muito maior presença e cuidado meus...
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São coisas que para mim são importantes, sentir que a família funciona como rede de apoio (não só prático, mas sobretudo emocional). Na minha família sempre foi assim e é mais ou menos este o conceito de família que eu aprendi a ter. Mas claro que há outros e também tenho muitos exemplos de pessoas conhecidas, com irmãos, em que não há entreajuda nenhuma no cuidado aos mais velhos ou aos mais novos.
Mas não estava a expressar uma fantasia, só a minha experiência e a minha preocupação com o futuro dos meus pais.
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Mas outra coisa que também penso para o o meu bebé é que se não lhe dermos irmãos, ele não vai ter tios (eu não tenho irmãos, tem só um da parte do pai), nem primos (filhos desses tios). Vai ser só ele... e uma família alargada de segundo grau, com tios avós e os seus filhos, que são na verdade da minha geração...

Eu percebi o teu raciocínio e sabes que gosto sempre de ler o que escreves pela inteligência dos teus comentários. Não era propriamente dirigido a ti.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

A minha também não tem primos e acho que era mesmo disso que gostava ser "a única" neta, sobrinha e filha. Se tivesse tido primos antes do irmão, já não lhe faria diferença ter irmãos.
Eles vão à escola, a minha tem 1000 atividades, sozinha estaria ao fim do dia em casa.
Acho que aí o grande drama será na idade adulta avançada. Tenho uma amiga assim, os pais são filhos únicos, ela é filha única e não tem filhos. Está bastante sozinha e o aproximar da finitude dos pais está a deixá-la muito em baixo... aí, sim, está verdadeiramente sozinha, já não tem avós e não tem tios. Em miúdos não lhes falta companhia.
Se repetirmos o padrão de filhos únicos, acabam-se os parentescos e em poucas gerações. Às vezes tente ir por aí para a minha filha e há dias dizia que estava feliz porque ia poder ter uma cunhada. Não faço ideia o interesse da cunhada 😂

CatiaS_S escreveu:

Anotski85 escreveu:
fmmartins escreveu:Há irmãos que se esfolam vivos e eu já presenciei isso inúmeras vezes.
Há pais que tiveram 9 filhos e apenas um deles cuidou na velhice (a minha mãe foi essa filha que cuidou do pai sozinha). Quando era para vender propriedades estavam lá todos, sim.
É bom sim ter uma irmã/irmão, amo a minha e não vivia sem ela mas não consigo ter uma visão tão fantasiosa.

Eu não tenho uma ideia fantasiosa, Fmmartins. Não disse que os irmãos se darão todos bem na idade adulta ou que a família funcionará harmoniosamente. Partilhei só a minha experiência. Até porque os meus pais se divorciaram nos meus 20 e tal anos e desde aí que não há um natal em que eu tenha o coração apertado por não estar com um ou com outro. Penso sempre que seria bom ter um irmão para partilhar esses momentos. Imagina quando estiverem velhinhos e precisarem de muito maior presença e cuidado meus...
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São coisas que para mim são importantes, sentir que a família funciona como rede de apoio (não só prático, mas sobretudo emocional). Na minha família sempre foi assim e é mais ou menos este o conceito de família que eu aprendi a ter. Mas claro que há outros e também tenho muitos exemplos de pessoas conhecidas, com irmãos, em que não há entreajuda nenhuma no cuidado aos mais velhos ou aos mais novos.
Mas não estava a expressar uma fantasia, só a minha experiência e a minha preocupação com o futuro dos meus pais.
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Mas outra coisa que também penso para o o meu bebé é que se não lhe dermos irmãos, ele não vai ter tios (eu não tenho irmãos, tem só um da parte do pai), nem primos (filhos desses tios). Vai ser só ele... e uma família alargada de segundo grau, com tios avós e os seus filhos, que são na verdade da minha geração...

Isso é verdade ... Falam aqui muito de filhos únicos mas que tinham muitos primos, outros familiares, amigos, etc ... E aqueles que são mesmo sozinhos? O meu não tem primos nem me parece que vá ter num futuro próximo. Tem os amigos da escola e acabou. Eu tenho amigas com filhos mas vemo-nos tipo uma vez por ano.... Isto sempre me deu força a pensar que ele precisava de um irmão...

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Mama do Martim escreveu:
Pessoalmente acho que a passagem de 1 para 2 filhos muito mais difícil do que de 2 para 3 e por aí adiante.

É curioso dizer isso, porque eu adorava ter mais filhos, mas o desgaste de 1 para 2 tem sido muito grande e nao me acho capaz de manter o mesmo estilo de vida pessoal-familiar-profissional com mais um filho.
Ou seja, se tivesse mais um filho acho que teria que trabalhar menos horas. Nao acho que seria fazível continuar a trabalhar das 9h às 18h e o tipo de trabalho que tenho.
Neste momento tenho o cérebro à frente do coração e a mentalizar-me que irei fechar a loja.

Andreissse -
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Desde 13 Nov 2015

A minha filha é unica e da minha parte não tem tios nem primos porque eu também sou única. Da parte do meu marido, tem 2 tios mas não tem grande convivência porque um está na espanha e outro está na inglaterra... Por isso.... Ela n quer irmãos, eu gostava de ter mais um mas daí a ter vai uma grande distância pois não consigo compatibilizar tudo: trabalho, menina, apoio a ela, etc. Mas também se tiver não o terei com base nesse pensamento de redes de apoio. Claro que é extremamente importante e eu mesma penso que um dia mais tarde tenho tudo a meu cargo.. Mas também podia ter um irmao e continuar a ter tudo a meu cargo e estar sozinha na velhice, porque lá está, um irmão por si só nao é garantia de nada. Sabem o que acho importante e que normalmente as pessoas relegam para 2 plano apos casarem? Amigos. Uma boa rede de amizade (um, dois, tres amigos) que sejam verdadeiramente amigos é de uma extrema importância na nossa vida. Quantas pessoas se divorciam e depois se sentem sós? Ou o marido morre e se os filhos não estão perto também estão só? Também é uma importante rede de apoio e há amigos que não sendo irmãos de sangue, ainda estao lá que muitos irmaos. Tudo é uma incógnita.

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