Restrição crescimento fetal e artérias uterinas resistentes | De Mãe para Mãe

Restrição crescimento fetal e artérias uterinas resistentes

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Dream-hope -
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Desde 04 Nov 2019

Queridas mamãs, peço a vossa ajuda para partilhas.
Estou grávida de 22 semanas e tenho as artérias uterinas com resistência aumentada, já mesmo fora dos níveis de desvio-padrao maximo ( o que impede bem a passagem de nutrientes para o bebé). Tomo aspirina para ajudar mas até agora piorou. O bebé está com muito baixo peso e tamanho e desde o mês passado não cresceu em proporção para o percentil baixo. Está num percentil ainda mais baixo.. já em restrição.. não sei bem que fazer e gostava de partilhas em que tenha corrido bem. Devia ter 450 gr e tem 327. Os percentis já estão abaixo do desvio-padrao.

Mamã2020 -
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Desde 21 Fev 2020

Olá mamã como ficou a sua situação? Espero que tenha melhorado. Encontro-me em situação parecida. No meu caso também tenho fora dos níveis P95, mas para já o bebé está a crescer e as 22 semanas e uns pós tem 500gr. A médica vai reavaliar daqui um mês pois teme que a partir de agr comece a restrição. Eu já faço enoxeparina desde o início da gravidez já para prevenir estes casos uma vez q tenho alterações genéticas, trombofilias, que aumentam estes riscos mas parece que não foi suficiente.
Boa sorte mamã.

A_Rute_N -
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Desde 20 Jun 2020

Olá mama, estou gravida de 31 semanas e com o mesmo problema das arterias uterinas acima do P95, o bebe tem restrição de crescimento, está no P8. Como correu consigo, o bebé tinha baixo peso ao nascer?

Mamã2020 -
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Desde 21 Fev 2020

A_Rute_N escreveu:
Olá mama, estou gravida de 31 semanas e com o mesmo problema das arterias uterinas acima do P95, o bebe tem restrição de crescimento, está no P8. Como correu consigo, o bebé tinha baixo peso ao nascer?

Mamã, na eco do 2°trimestre já acusou as artérias uterinas no P95? Nessa altura o bebé tinha que peso?

A_Rute_N -
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Desde 20 Jun 2020

Sim, as 21 semanas já tinha as artérias alteradas. Pesava 415g.

Às 31semanas 1350g.

Rosa 🌹 -
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Desde 16 Jan 2020

Olá,
Na eco morfológica ficamos a saber que tenho resistência das artérias uterinas. No mesmo dia em que tive consulta com a obstetra fiquei de baixa de gravidez de alto risco. A doutora que fez a ecografia (Dra. Claudia Appleton) marcou uma eco de seguimento logo para um mês a partir daquela data.
A bebe tinha restrição de crescimento nada alterou, ela continuava a crescer mas era mais pequena e de uma forma proporcional. Eu não sou muito alta, nem baixinha, o meu marido é alto. Ela disse que há que ter, também, em consideração a genética.
Tive que vigiar a tensão todo os dias. No terceiro trimestre a minha tensão subiu, saltava entre os 12/7 e 13/7. Ocasionalmente a tensão começou a disparar para os 14/9, comecei a tomar um medicamento para controlar. Não convinha ser muito forte para não baixar demasiado a tensão.
Até cá eu estava super bem, não tinha inchaço, nada nadinha. Mais para o final da gravidez comecei a ter os pés inchados, depois as mãos e a cara. Mas nada demais, não te assustes. Cada caso é um caso. Passava muito mal quando estava muitas horas de pé, tinha que tratar de certos assuntos e já não aguentava como antes, devido a pressão enchiam os pés. Lá estava eu deitada em casa com as pernas para cima.
Num certo momento fui parar ao hospital pois a tensão estava nos 15/7, a bebé não se sentia tanto a mexer e o inchaço não passava com facilidade de costume. A obstetra disse para ir ao hospital e a medica de família fez uma carta para lá. Tive de ser examinada para ver se tinha pre-eclampsia. No hospital disseram que está tudo bem, eu é que tinha de stressar menos. Porque passado algum tempo de lá estar e a ser examinada a minha tensão baixou. Além disso, a bebecas tinha algo com as máquinas e começou a dar chutos em tudo que é lado 😅
Resumindo: desde que soube da tensão alta ela não mudou. A bebe estava a crescer mas sempre de baixo peso do que deveria ser naquela altura. A partir das 32 semanas é que tive inchaço e o restante dos episódios. A minha filha teve de nascer por parto induzido, para garantir um melhor crescimento cá fora. Por conselho da obstetra tive a bebé no HGO (eles têm bom serviço de neonatal). Fui internada com 37 semanas e a pipoquinha nasceu as 37 semanas é dois dias. Teve 2290 e 44,5cm. Mas marcou logo a presença! Uma menina valente! Teve notas como 9 e 10 na avaliação pós nascimento.
Aos 2 meses tinha quase o dobro do peso e agora aos 4 o triplo. Come muito bem e não é preguiçosa para mamar. Faz exclusivamente LM. Ela é o meu orgulho! Linda!
E quero dizer a ti, mamã, e a todas as mães que passam por algo semelhante. Vai correr tudo bem! Sim, mete medo, sim, aumenta a preocupação. Mas o mais importante é que se mantenha a calma, por mais que poderá custar - cabeça fria. O stress só piora as coisas. Descansam muito e não se esqueçam de passear pelo menos 30minutos por dia e comer de forma variada.
Sempre ouvi dizer que os bebés que têm restrição de crescimento ou os que nascem mais cedo, são bebes que têm mais "garra". Como disse a enfermeira do curso de preparação para o parto: os bebés que têm falta no útero, são mais resistentes e depois de nascerem vão querer compensar tudo o que lhes faltou lá.

Mamã2020 -
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Desde 21 Fev 2020

Rosa 🌹 escreveu:
Olá,
Na eco morfológica ficamos a saber que tenho resistência das artérias uterinas. No mesmo dia em que tive consulta com a obstetra fiquei de baixa de gravidez de alto risco. A doutora que fez a ecografia (Dra. Claudia Appleton) marcou uma eco de seguimento logo para um mês a partir daquela data.
A bebe tinha restrição de crescimento nada alterou, ela continuava a crescer mas era mais pequena e de uma forma proporcional. Eu não sou muito alta, nem baixinha, o meu marido é alto. Ela disse que há que ter, também, em consideração a genética.
Tive que vigiar a tensão todo os dias. No terceiro trimestre a minha tensão subiu, saltava entre os 12/7 e 13/7. Ocasionalmente a tensão começou a disparar para os 14/9, comecei a tomar um medicamento para controlar. Não convinha ser muito forte para não baixar demasiado a tensão.
Até cá eu estava super bem, não tinha inchaço, nada nadinha. Mais para o final da gravidez comecei a ter os pés inchados, depois as mãos e a cara. Mas nada demais, não te assustes. Cada caso é um caso. Passava muito mal quando estava muitas horas de pé, tinha que tratar de certos assuntos e já não aguentava como antes, devido a pressão enchiam os pés. Lá estava eu deitada em casa com as pernas para cima.
Num certo momento fui parar ao hospital pois a tensão estava nos 15/7, a bebé não se sentia tanto a mexer e o inchaço não passava com facilidade de costume. A obstetra disse para ir ao hospital e a medica de família fez uma carta para lá. Tive de ser examinada para ver se tinha pre-eclampsia. No hospital disseram que está tudo bem, eu é que tinha de stressar menos. Porque passado algum tempo de lá estar e a ser examinada a minha tensão baixou. Além disso, a bebecas tinha algo com as máquinas e começou a dar chutos em tudo que é lado 😅
Resumindo: desde que soube da tensão alta ela não mudou. A bebe estava a crescer mas sempre de baixo peso do que deveria ser naquela altura. A partir das 32 semanas é que tive inchaço e o restante dos episódios. A minha filha teve de nascer por parto induzido, para garantir um melhor crescimento cá fora. Por conselho da obstetra tive a bebé no HGO (eles têm bom serviço de neonatal). Fui internada com 37 semanas e a pipoquinha nasceu as 37 semanas é dois dias. Teve 2290 e 44,5cm. Mas marcou logo a presença! Uma menina valente! Teve notas como 9 e 10 na avaliação pós nascimento.
Aos 2 meses tinha quase o dobro do peso e agora aos 4 o triplo. Come muito bem e não é preguiçosa para mamar. Faz exclusivamente LM. Ela é o meu orgulho! Linda!
E quero dizer a ti, mamã, e a todas as mães que passam por algo semelhante. Vai correr tudo bem! Sim, mete medo, sim, aumenta a preocupação. Mas o mais importante é que se mantenha a calma, por mais que poderá custar - cabeça fria. O stress só piora as coisas. Descansam muito e não se esqueçam de passear pelo menos 30minutos por dia e comer de forma variada.
Sempre ouvi dizer que os bebés que têm restrição de crescimento ou os que nascem mais cedo, são bebes que têm mais "garra". Como disse a enfermeira do curso de preparação para o parto: os bebés que têm falta no útero, são mais resistentes e depois de nascerem vão querer compensar tudo o que lhes faltou lá.

Rosa obrigada por nos deixar o seu testemunho. Eu para já tenho tido a tensão controlada não passa dos 11/12. 7/8, mas noto as pernas inchadas. Vou continuar a medicação, controlar a tensão diariamente e no fim de Julho espero q ele esteja a crescer bem. Tento não pensar muito no assunto mas é difícil...

Rosa 🌹 -
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Desde 16 Jan 2020

Mamã2020 escreveu:

Rosa 🌹 escreveu:Olá,
Na eco morfológica ficamos a saber que tenho resistência das artérias uterinas. No mesmo dia em que tive consulta com a obstetra fiquei de baixa de gravidez de alto risco. A doutora que fez a ecografia (Dra. Claudia Appleton) marcou uma eco de seguimento logo para um mês a partir daquela data.
A bebe tinha restrição de crescimento nada alterou, ela continuava a crescer mas era mais pequena e de uma forma proporcional. Eu não sou muito alta, nem baixinha, o meu marido é alto. Ela disse que há que ter, também, em consideração a genética.
Tive que vigiar a tensão todo os dias. No terceiro trimestre a minha tensão subiu, saltava entre os 12/7 e 13/7. Ocasionalmente a tensão começou a disparar para os 14/9, comecei a tomar um medicamento para controlar. Não convinha ser muito forte para não baixar demasiado a tensão.
Até cá eu estava super bem, não tinha inchaço, nada nadinha. Mais para o final da gravidez comecei a ter os pés inchados, depois as mãos e a cara. Mas nada demais, não te assustes. Cada caso é um caso. Passava muito mal quando estava muitas horas de pé, tinha que tratar de certos assuntos e já não aguentava como antes, devido a pressão enchiam os pés. Lá estava eu deitada em casa com as pernas para cima.
Num certo momento fui parar ao hospital pois a tensão estava nos 15/7, a bebé não se sentia tanto a mexer e o inchaço não passava com facilidade de costume. A obstetra disse para ir ao hospital e a medica de família fez uma carta para lá. Tive de ser examinada para ver se tinha pre-eclampsia. No hospital disseram que está tudo bem, eu é que tinha de stressar menos. Porque passado algum tempo de lá estar e a ser examinada a minha tensão baixou. Além disso, a bebecas tinha algo com as máquinas e começou a dar chutos em tudo que é lado 😅
Resumindo: desde que soube da tensão alta ela não mudou. A bebe estava a crescer mas sempre de baixo peso do que deveria ser naquela altura. A partir das 32 semanas é que tive inchaço e o restante dos episódios. A minha filha teve de nascer por parto induzido, para garantir um melhor crescimento cá fora. Por conselho da obstetra tive a bebé no HGO (eles têm bom serviço de neonatal). Fui internada com 37 semanas e a pipoquinha nasceu as 37 semanas é dois dias. Teve 2290 e 44,5cm. Mas marcou logo a presença! Uma menina valente! Teve notas como 9 e 10 na avaliação pós nascimento.
Aos 2 meses tinha quase o dobro do peso e agora aos 4 o triplo. Come muito bem e não é preguiçosa para mamar. Faz exclusivamente LM. Ela é o meu orgulho! Linda!
E quero dizer a ti, mamã, e a todas as mães que passam por algo semelhante. Vai correr tudo bem! Sim, mete medo, sim, aumenta a preocupação. Mas o mais importante é que se mantenha a calma, por mais que poderá custar - cabeça fria. O stress só piora as coisas. Descansam muito e não se esqueçam de passear pelo menos 30minutos por dia e comer de forma variada.
Sempre ouvi dizer que os bebés que têm restrição de crescimento ou os que nascem mais cedo, são bebes que têm mais "garra". Como disse a enfermeira do curso de preparação para o parto: os bebés que têm falta no útero, são mais resistentes e depois de nascerem vão querer compensar tudo o que lhes faltou lá.

Rosa obrigada por nos deixar o seu testemunho. Eu para já tenho tido a tensão controlada não passa dos 11/12. 7/8, mas noto as pernas inchadas. Vou continuar a medicação, controlar a tensão diariamente e no fim de Julho espero q ele esteja a crescer bem. Tento não pensar muito no assunto mas é difícil...


Mamã2020, tenho a certeza que está a dar o seu melhor E AINDA MAIS, para o seu bebé. Vai correr tudo bem. Descanse o máximo que consegue, conte com o apoio da família e amigos. Não se arme em super mulher, deixe os outros cuidarem de si agora. 🙂
O médico que a segue sabe o que fazer e aconselhar o necessário. Esteja descansada.
Caso quiser considerar, posso aconselhar o seguinte, faça algo para se distrair. Quando os pensamentos começam a encher a cabeça, concentre-se no seu bebé, em todo o vosso amor, fale de coisas boas com ele e depois faça algo que a ajuda a desligar um pouco, um filme, livro, passeio ou hobby. 😉
Vá dando noticias.

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