Regresso ao trabalho 😳 | De Mãe para Mãe

Regresso ao trabalho 😳

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Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Ola
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Ultimamente ando sempre a abrir tópicos... são muitas coisas novas ao mesmo tempo.
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Então, acabei de adormecer e deitar o meu bebé. São oito da noite. Dentro de 2 meses vou voltar ao trabalho, que termina pelas 18h. Chegar a casa às 18h30. Vou ter 1h30 minutos com ele até ele ir dormir. O meu coração mirra até ao tamanho de um átomo a pensar nisto. Como é que aguentam? Em Setembro ainda vai ser pior porque em vez de o deixar em casa com o pai, vou deixá-lo na creche.
Eu tenho saudades de trabalhar, é verdade. Mas parte-me o coração deixar o meu bebé para ir para o trabalho e ter apenas 1h30 por dia, ao final do dia, com ele acordado. Tão pequenino, ainda, precisa tanto da mãe. E eu dele. Não estou nada preparada para passar por isso.
Preciso de ouvir quem já passou esta fase. O que me aconselham para minimizar este aperto?

Desde 23 Ago 2020

Aconselho se possivel pedir a licença prolongada mama, se conseguir claro , sempre fica mais um mesito

Desde 23 Ago 2020

So reparei nos 2 meses no contador, mas ja esta a fazer 3

a.isabel -
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Desde 11 Maio 2015

Foi por isso mesmo que decidi trabalhar online

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

O meu filho fez agora 5 anos, e eu ainda passo por isso!
Pior.... passo a dobrar porque tenho a minha filha de 2 aninhos.
Ambos sao muito apegados a mim, mais ela pois é mais pequenina, e eu estou no trabalho, que adoro!!!, tambem a contar as horas para vir para junto deles.
Tenho sorte que faço muito teletrabalho, e é so descer as escadas.
Mas continuo a morrer de saudades.
De qq modo tb faz bem à nossa cabeça sair e pensar em outras coisas.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Vais sair as 18h já com a redução do horário?
Quando a minha filha tinha a idade do teu bebé também me senti assim (há até um tópico meu dessa altura). Custou-me bastante, confesso. Foi uma fase complicada porque não me apetecia estar no trabalho, queria estar com ela. Os primeiros dias sentia o peito cheio de leite, foi complicado. Lá me fui habituando aos poucos e como saia 2h mais cedo ia a correr para casa.

Gabri -
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Desde 24 Abr 2010

Se está assim tão ansiosa, e se houver possibilidade, pode sempre pedir a licença parental alargada, ainda está a tempo...
Sai às 18 já com as horas de amamentação?
No meu caso também pedi redução de horário para poder estar mais tempo com eles em casa.
Dicas para minimizar a ansiedade, não tenho, também andei assim... entretanto “aproveitei” a deixa de ainda não ter creche para pedir a alargada, juntando as férias fiquei com ela até aos 9 meses.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Nessa fase eu fiquei em casa o máximo de tempo, entretanto eles já são maiorzinhos e eu ignorei muitas vezes "as boas práticas" para poder estar no parque até mais tarde, por exemplo. Muitas vezes chegavamos a casa às 20hs, era comer e deitar 🤪 Sempre a fui buscar ao infantário entre as 16hs-16.30s e ainda assim às vezes era a última a sair do parque.
Eu sabia que nunca iria muito cedo trabalhar, talvez por isso não sofri de muita ansiedade, também já não amamentava, mas os primeiros dias são difíceis sempre, depois encontramos a nossa rotina e conseguimos conciliar.
Sempre que posso tiro dias de férias ou licenças para estar com eles, já estive de baixa não remunerada também. Em bebés não fiz férias, o dinheiro que podia gastar usei para pedir uns dias de licença sem vencimento. Ainda faço coisas destas com muita frequência.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Sinceramente quem tem a hipótese de alargar é excelente. Eu tinha estado a reta final da gravidez de baixa, juntou-se a licença e senti a pressão para regressar. Não quiseram colocar ninguém a substituir-me devido a ser muito específico e demorar a formar alguém (ao ponto que elas queriam) mas mesmo assim se fosse hoje teria alargado.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Mãe_de_primeira_viagem escreveu:
So reparei nos 2 meses no contador, mas ja esta a fazer 3

Sim, está a fazer 3 esta semana. Nós pedimos a licença partilhada. 5 meses para mim, 1 para o pai. Depois vou fazer 15 dias de férias para estar com ele em Setembro no período de adaptação à creche. Mas o mês de Agosto vai passar com o pai. Eu vou estar a trabalhar.
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A licença alargada (iria até aos 9 meses se fosse gozada só por mim) implica uma redução salarial muito grande, não é viável para nós, infelizmente.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

fmmartins escreveu:
Vais sair as 18h já com a redução do horário?
Quando a minha filha tinha a idade do teu bebé também me senti assim (há até um tópico meu dessa altura). Custou-me bastante, confesso. Foi uma fase complicada porque não me apetecia estar no trabalho, queria estar com ela. Os primeiros dias sentia o peito cheio de leite, foi complicado. Lá me fui habituando aos poucos e como saia 2h mais cedo ia a correr para casa.

Não, sem redução de horário para a amamentação. Já estive a ver que temos 2h por dia, que podem ser gozadas seguidas se houver acordo com o empregador. Isso faria com que saísse às 16h, o que seria já muito melhor. O meu marido podia deixá-lo às 9h30 na creche e eu ia buscá-lo às 16h e pouco, 16h30m no máximo. Mesmo assim são umas 6 ou 7 horas numa instituição. 😩
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Como fizeste com o leite, Fmmartis? Tiravas no trabalho com bomba? Ou davas assim que estivesses com a tua menina?

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Gabri escreveu:
Se está assim tão ansiosa, e se houver possibilidade, pode sempre pedir a licença parental alargada, ainda está a tempo...
Sai às 18 já com as horas de amamentação?
No meu caso também pedi redução de horário para poder estar mais tempo com eles em casa.
Dicas para minimizar a ansiedade, não tenho, também andei assim... entretanto “aproveitei” a deixa de ainda não ter creche para pedir a alargada, juntando as férias fiquei com ela até aos 9 meses.

Não é bem ansiedade. É mais uma angústia... Pela separação, por deixá-lo ao cuidado de outras pessoas assim tão bebé, pelas saudades que vou ter dele, por não estar lá no maior período do dia, em que está acordado e vai brincar, e começar a falar e a gatinhar... Por não estar com ele quando estiver mal disposto e chorar... Vão ser outras pessoas a acompanhar o desenvolvimento dele, não eu.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

carlabrito escreveu:
O meu filho fez agora 5 anos, e eu ainda passo por isso!
Pior.... passo a dobrar porque tenho a minha filha de 2 aninhos.
Ambos sao muito apegados a mim, mais ela pois é mais pequenina, e eu estou no trabalho, que adoro!!!, tambem a contar as horas para vir para junto deles.
Tenho sorte que faço muito teletrabalho, e é so descer as escadas.
Mas continuo a morrer de saudades.
De qq modo tb faz bem à nossa cabeça sair e pensar em outras coisas.

Também tenho hipótese de fazer teletrabalho. Aliás, por lei temos direito a ele. Mas como é que fazes, Carla? Eles ficam em casa contigo? É que não sei como conseguir trabalhar com um bebé de colo. Quando o meu bebé dorme as sestas eu vou conseguindo ver alguns emails e responder a algumas coisas, mas não consigo estar muito tempo em frente ao computador. E o meu trabalho implica muito tempo de concentração, reuniões prolongadas, reuniões com parceiros de outros países, o que acontece muitas vezes em horários menos convencionais para que todos possam participar. Enfim, não estou a ver sequer como é que o horário de amamentação vai ser respeitado nessa dinâmica quotidiana, quanto mais estar com ele em casa em teletrabalho. Teria de ter alguém connosco para me ajudar a cuidar dele. De qualquer forma estou a pensar pedir acordo de teletrabalho. Já tinha pensado nisso antes, só me fica a incerteza sobre como conciliar.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

MisaL escreveu:
Nessa fase eu fiquei em casa o máximo de tempo, entretanto eles já são maiorzinhos e eu ignorei muitas vezes "as boas práticas" para poder estar no parque até mais tarde, por exemplo. Muitas vezes chegavamos a casa às 20hs, era comer e deitar 🤪 Sempre a fui buscar ao infantário entre as 16hs-16.30s e ainda assim às vezes era a última a sair do parque.
Eu sabia que nunca iria muito cedo trabalhar, talvez por isso não sofri de muita ansiedade, também já não amamentava, mas os primeiros dias são difíceis sempre, depois encontramos a nossa rotina e conseguimos conciliar.
Sempre que posso tiro dias de férias ou licenças para estar com eles, já estive de baixa não remunerada também. Em bebés não fiz férias, o dinheiro que podia gastar usei para pedir uns dias de licença sem vencimento. Ainda faço coisas destas com muita frequência.

Olha que se eu pudesse ficaria em casa até ele ter pelo menos um ano. A licença deveria ser de um ano. E acho cada vez mais que a partilha de licença com o pai não devia acontecer nos termos em que acontece, em que ou está um ou outro. Devia ser mais longa para cada um e ter um maior período de partilha em simultâneo. Um não substitui o outro, muito menos nesta fase em que eles são tão pequeninos ainda e dependem tanto da mãe.

Mag_M -
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Desde 13 Jul 2018

Anotski, eu compreendo perfeitamente essa angústia, foi ela que me fez mudar de cidade aqui para o pé dos meus pais, porque a minha mãe quis tomar conta do neto, como aliás já tinham feito com uma das minhas sobrinhas antes da minha irmã emigrar.
Mas tenho a sorte de poder, 90% do tempo, trabalhar de qualquer sítio. Por isso pude mudar.
Eles são de facto muito pequenos, é uma das coisas que mais admiro em alguns países é a licença parental. Não faz sentido irem para a creche tão pequenos, é o que sinto.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Anotski85 escreveu:

carlabrito escreveu:O meu filho fez agora 5 anos, e eu ainda passo por isso!
Pior.... passo a dobrar porque tenho a minha filha de 2 aninhos.
Ambos sao muito apegados a mim, mais ela pois é mais pequenina, e eu estou no trabalho, que adoro!!!, tambem a contar as horas para vir para junto deles.
Tenho sorte que faço muito teletrabalho, e é so descer as escadas.
Mas continuo a morrer de saudades.
De qq modo tb faz bem à nossa cabeça sair e pensar em outras coisas.

Também tenho hipótese de fazer teletrabalho. Aliás, por lei temos direito a ele. Mas como é que fazes, Carla? Eles ficam em casa contigo? É que não sei como conseguir trabalhar com um bebé de colo. Quando o meu bebé dorme as sestas eu vou conseguindo ver alguns emails e responder a algumas coisas, mas não consigo estar muito tempo em frente ao computador. E o meu trabalho implica muito tempo de concentração, reuniões prolongadas, reuniões com parceiros de outros países, o que acontece muitas vezes em horários menos convencionais para que todos possam participar. Enfim, não estou a ver sequer como é que o horário de amamentação vai ser respeitado nessa dinâmica quotidiana, quanto mais estar com ele em casa em teletrabalho. Teria de ter alguém connosco para me ajudar a cuidar dele. De qualquer forma estou a pensar pedir acordo de teletrabalho. Já tinha pensado nisso antes, só me fica a incerteza sobre como conciliar.

Se eu fico a trabalhar em casa e algum dos meus filhos fica tambem fica, eu nao trabalho nada!
Com a Gabriela, nada mesmo. Com o Henrique ele já começa a compreender o conceito de trabalho, e ja passa um pouco de tempo entretido sem incomodar. Mas um dia... mais que um dia já fica farto. E é normal...
Nos dias que eles estao em casa, ja sei que vou ter que trabalhar à noite depois de eles irem dormir para poder compensar e fazer o trabalho.
Portanto.... quando eu fico em casa em teletrabalho, eles estao na escola.
Quando estao doentes e ficam em casa, chamo a empregada/ama para vir todo o dia.
O horario normal dela é só a tarde. Umas horas antes de ela ir buscar os miudos a escola para tratar da casa, e depois vai busca-los e ocupa-se deles ate eu terminar o meu horario de trabalho ou eu chegar a casa, nos dias que vou ao escritorio.
Quando eu digo que é bom fazer teletrabalho, é mais a ver com o final do dia. Quando vou ao escritorio saio por volta das 18h chego a casa já depois das 18h30.
Em teletrabalho normalmente termino um pouco antes das 18h e é so descer as escadas e ja estou com eles.
É essa a vantagem.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Não vou mentir, o fim da licença de maternidade foi das piores fases... Porque voltamos à vida assoberbada e temos de delegar o bebé, seja à família ou à creche. Quanto ao tempo, não subestime 1:30, se se dedicar ao bebé importa mais a qualidade do tempo que a quantidade em si. Mas a parte boa é que é como tudo, habituamo-nos...

PatríciaSFMartins -
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Desde 18 Fev 2014

Ola Anotski85
Não é fácil regressar ao trabalho... lembro-me de o deixar com o pai e ir para o trabalho entalada, cheguei sorridente cumprimentei colegas e mal me disseram: " - Custa não custa Patrícia?" parecia uma criança com as lagrimas a escorrer face abaixo.
Desta vez o meu piolhinho vai ficar com a avó (como ficou o meu Pedro) mas estou a pensar pedir teletrabalho. Pelo menos enquanto amamentar e nem se seja tempo parcial. Se temos os direitos, temos que usufruir deles.
Agora que é muito difícil trabalhar em casa com filhos é. Parece que exigem mais de nós e os próprios miúdos também pq vêm a mãe em casa não percebem que tem uma "obrigação".
Se tiveres alguém que te possa ajudar pede essa ajuda pq acredita o facto de sentir-mos a "separação" do nosso bebé depois de tantos meses ligados custa pra caraças 😳😳

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Nem que fosse a alargada era importante podermos todos chegar até aos 12 meses. Eu fiquei, mas à custa de muito investimento meu e a maior parte não pode.
Vai indo aos poucos, vamos conseguindo lentamente, como diz a minha sogra "vocês agora é que têm sorte, ainda me lembro da licença ser só 1 mês e as grávidas trabalhavam até a criança nascer".

Anotski85 escreveu:

MisaL escreveu:Nessa fase eu fiquei em casa o máximo de tempo, entretanto eles já são maiorzinhos e eu ignorei muitas vezes "as boas práticas" para poder estar no parque até mais tarde, por exemplo. Muitas vezes chegavamos a casa às 20hs, era comer e deitar 🤪 Sempre a fui buscar ao infantário entre as 16hs-16.30s e ainda assim às vezes era a última a sair do parque.
Eu sabia que nunca iria muito cedo trabalhar, talvez por isso não sofri de muita ansiedade, também já não amamentava, mas os primeiros dias são difíceis sempre, depois encontramos a nossa rotina e conseguimos conciliar.
Sempre que posso tiro dias de férias ou licenças para estar com eles, já estive de baixa não remunerada também. Em bebés não fiz férias, o dinheiro que podia gastar usei para pedir uns dias de licença sem vencimento. Ainda faço coisas destas com muita frequência.

Olha que se eu pudesse ficaria em casa até ele ter pelo menos um ano. A licença deveria ser de um ano. E acho cada vez mais que a partilha de licença com o pai não devia acontecer nos termos em que acontece, em que ou está um ou outro. Devia ser mais longa para cada um e ter um maior período de partilha em simultâneo. Um não substitui o outro, muito menos nesta fase em que eles são tão pequeninos ainda e dependem tanto da mãe.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Os meus filhos nasceram em França e a licença de maternidade é só 1.5 - 2 meses após o bebé nascer.
Quanto aos suposto apoios que existem, o meu era de 100 e poucos euros.
Eu fiquei ate aos 5 meses do meu filho e até aos 7 meses da minha filha. Mas porque pude ficar sem salario esses meses, so com o salario do meu marido. Mas isto é um luxo que infelizmente nem todos podem fazer.
E quando eu digo que a licença em Portugal é de 5 ou 6 meses (ou lá o que é) ficam todos espantados.
Em Espanha é melhor ainda. Tenho colegas pais (homens) que conseguem ficar quase 1 ano em casa.

Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

Eu e o meu marido trabalhamos maioritariamente em casa e temos flexibilidade de horários.
Com isso e com o covid decidimos ficar com o bebé em casa até ter um pouco mais de 1 ano.
Foi muito complicado gerir. Foram muitas noites e madrugadas a trabalhar e andávamos os dois completamente estoirados. Quando entrou para a creche foi um alívio 😅
Claro que nos custou à mesma, mas já sentiamos a necessidade de que fosse para a creche, pela nossa sanidade. Isso ajudou.
Se ficares em teletrabalho e não puseres o bebé na creche aconselho vivamente que arranjes alguém para ficar com o ele durante o dia.
...
Para mim as vantagens do teletrabalho são:
- não perder tempo em deslocações = mais 1 hora por dia com o bebé;
- sou mais produtiva. Acabo por ter muito menos interrupções = saio mais cedo;
- nos mesmos 45-50 min que demoramos a almoçar fora, em casa almoçamos, deixamos o jantar orientado e damos um jeitinho à casa = quando o bebé está em casa o tempo é todo para ele.
- bonus: conseguir ve-lo da janela da sala a brincar no pátio da creche, nos dias em que está bom tempo.
Estas últimas semanas tenho tido trabalho fora e noto mesmo a diferença.
...
Também acho as licenças curtas, e acho também que deviam poder ser simultâneas. Não entendo porque não é possível a sobreposição das licenças partilhadas.
Ainda assim, não estamos mal de todo.

MartaSS -
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Desde 17 Nov 2020

Olá, de facto é um período um pouco angustiante mas aconselho a não sofrer por antecipação (tentar). Ainda faltam dois meses, é quase tanto tempo quanto o que já passou e ainda vai dar para aproveitar muito (especialmente agora com bom tempo!). Saiam de casa e aproveitem os dias, criem memórias e tirem muitas fotos.
.
Também tive a licença partilhada e foi bom ter aquele mês para me adaptar a estar sem a bebé, mas sabendo que estava em casa com o pai. Com a redução de horário saio pelas 16h30 ou 17h e vou buscá-la. Com este horário dá para aproveitar alguma coisa ainda, quanto mais cedo a consigo ir buscar melhor corre porque está menos cansada/saturada/tudo. Sinceramente a redução de horário torna as coisas mais saudáveis e exequíveis, é possível ter bom rendimento no trabalho, ter esse tempo para nós, e depois ter algum tempo de qualidade com o bebé. Claro que é cansativo, principalmente a adaptação, é uma rotina desenfreada de manhã. Como amamento e levava leite todos os dias, era todos os dias lavar a bomba, montar de manhã, preparar o meu almoço (que comia enquanto extraía o leite para não retirar tempo ao horário reduzido). Agora não levo leite todos os dias e é mais fácil essa parte da rotina.
.
Algumas coisas que vieram da minha experiência particular e que podem gerar stress/ansiedade são as seguintes, por isso deixo alguns conselhos:
-adaptação ao biberon e/ou leite adaptado, aconselho começar a adaptação pelos menos umas duas semanas antes de terminar a licença, alguns bebés dão bastante luta e é tentativa erro para encontrar um biberão que aceitem...
-stock de LM (se aplicável). Pode demorar algum tempo a conseguir extrair quantidades que se vejam por isso convém começar um stockzinho com calma, No mínimo um mês antes.
-Recuperação física e sistema imunitário. O que mais me tem custado desde que a miúda foi para a creche são as constantes doenças. Já trouxe uma meia dúzia de coisas para casa, e eu apanhei-as todas, o que me deixa de rastos. Já o pai apanhou menos coisas e o que apanhou foi mais ligeiro. Aconselho umas análises antes do regresso, exercício físico e cuidado com a alimentação redobrados para reforçar o sistema imunitário. Desta forma poderá ser mais fácil lidar com as inevitáveis doenças que eles apanham e assegurar uma recuperação mais tranquila para eles...
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Foram algumas coisas que me vieram à cabeça, com algum planeamento vai correr tudo bem Sorriso

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Com a mais velha também apanhei tudo o que havia na creche. Ela não tinha sintomas, mas trazia para casa e eu ficava de rastos. Tive uma amigdalite bacteriana do pior, andei uma semana a penincilina, gastroenterites também foi um fartote.
No segundo não me aconteceu o mesmo.

MartaSS escreveu:
Olá, de facto é um período um pouco angustiante mas aconselho a não sofrer por antecipação (tentar). Ainda faltam dois meses, é quase tanto tempo quanto o que já passou e ainda vai dar para aproveitar muito (especialmente agora com bom tempo!). Saiam de casa e aproveitem os dias, criem memórias e tirem muitas fotos.
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Também tive a licença partilhada e foi bom ter aquele mês para me adaptar a estar sem a bebé, mas sabendo que estava em casa com o pai. Com a redução de horário saio pelas 16h30 ou 17h e vou buscá-la. Com este horário dá para aproveitar alguma coisa ainda, quanto mais cedo a consigo ir buscar melhor corre porque está menos cansada/saturada/tudo. Sinceramente a redução de horário torna as coisas mais saudáveis e exequíveis, é possível ter bom rendimento no trabalho, ter esse tempo para nós, e depois ter algum tempo de qualidade com o bebé. Claro que é cansativo, principalmente a adaptação, é uma rotina desenfreada de manhã. Como amamento e levava leite todos os dias, era todos os dias lavar a bomba, montar de manhã, preparar o meu almoço (que comia enquanto extraía o leite para não retirar tempo ao horário reduzido). Agora não levo leite todos os dias e é mais fácil essa parte da rotina.
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Algumas coisas que vieram da minha experiência particular e que podem gerar stress/ansiedade são as seguintes, por isso deixo alguns conselhos:
-adaptação ao biberon e/ou leite adaptado, aconselho começar a adaptação pelos menos umas duas semanas antes de terminar a licença, alguns bebés dão bastante luta e é tentativa erro para encontrar um biberão que aceitem...
-stock de LM (se aplicável). Pode demorar algum tempo a conseguir extrair quantidades que se vejam por isso convém começar um stockzinho com calma, No mínimo um mês antes.
-Recuperação física e sistema imunitário. O que mais me tem custado desde que a miúda foi para a creche são as constantes doenças. Já trouxe uma meia dúzia de coisas para casa, e eu apanhei-as todas, o que me deixa de rastos. Já o pai apanhou menos coisas e o que apanhou foi mais ligeiro. Aconselho umas análises antes do regresso, exercício físico e cuidado com a alimentação redobrados para reforçar o sistema imunitário. Desta forma poderá ser mais fácil lidar com as inevitáveis doenças que eles apanham e assegurar uma recuperação mais tranquila para eles...
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Foram algumas coisas que me vieram à cabeça, com algum planeamento vai correr tudo bem

Deia 16 -
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Desde 12 Out 2017

E angustiante essa fase, ja o pai estava de licença dele ( eu de ferias) quando decidi tirar os 3 meses de licença alargada. Pedi mesmo no limite de tempo mas foi a melhor coisa que fiz, fui trabalhar ja ela tinha 9 meses quase 10. Financeiramente custou um pouco, n paguei creche, poupei noutras coisas mas sentia me bem leve e feliz. Tem sempre direito as redução de 2h por dia até o bebé completar 1ano, após isso tem de apresentar uma declaração em como amamenta ate o tempo q durar a amamentação, usufrui até aos 2 anos e meio.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Anotski85 escreveu:

fmmartins escreveu:Vais sair as 18h já com a redução do horário?
Quando a minha filha tinha a idade do teu bebé também me senti assim (há até um tópico meu dessa altura). Custou-me bastante, confesso. Foi uma fase complicada porque não me apetecia estar no trabalho, queria estar com ela. Os primeiros dias sentia o peito cheio de leite, foi complicado. Lá me fui habituando aos poucos e como saia 2h mais cedo ia a correr para casa.

Não, sem redução de horário para a amamentação. Já estive a ver que temos 2h por dia, que podem ser gozadas seguidas se houver acordo com o empregador. Isso faria com que saísse às 16h, o que seria já muito melhor. O meu marido podia deixá-lo às 9h30 na creche e eu ia buscá-lo às 16h e pouco, 16h30m no máximo. Mesmo assim são umas 6 ou 7 horas numa instituição. 😩
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Como fizeste com o leite, Fmmartis? Tiravas no trabalho com bomba? Ou davas assim que estivesses com a tua menina?

Dava mama assim que estava com ela. Não conseguia tirar no trabalho, não tinha condições (tanto a nível do local em si como em tempo). Na altura trabalhava num edifício de salas de escritório sem copa e o wc era comum ao piso inteiro. Tinhamos apenas duas salas, uma para atender pessoas e outra de trabalho 😬

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Muito obrigada a todas pelas vossas partilhas.
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Mag, já tenho pensado nisso, em regressar à nossa cidade, onde vivem os nossos pais, e ficar em teletrabalho permanente. O meu trabalho é compatível, mas é uma decisão muito difícil de tomar, implica mudar a a nossa vida toda outra vez.
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Quanto à licença alargada e não pagar creche, não é uma opção aqui. Até posso pedir a licença, mas tenho de pagar a creche na mesma. Só conseguimos vaga numa privada xpto, e a matricula faz-se por um contrato que é claro nessa matéria, as mensalidades têm de ser pagas quer o bebé usufrua dos serviços ou não. E se decidirmos tirá-lo da creche, temos de pagar os meses remanescentes até ao final do ano letivo.
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Teresa, conseguires ver o teu menino na creche a partir de casa é espectacular. A nossa é perto, fica a uns 200 metros, mas não conseguimos ver a creche de casa.
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Bem, eu ainda tenho 2 meses para digerir tudo isto é ver como vamos lidar com a situação.

helg@ -
Offline
Desde 28 Dez 2013

Olá, eu percebo essa angústia da separação após a licença, ainda me lembro do complicado que foi para mim na altura. Aos 6 meses fui trabalhar e ela ficou em casa 1 mês com o pai, depois ficou em casa dos meus pais. E apesar de saber que estava bem, de receber várias fotos por dia e saber como estava, acabei por reduzir o meu horário de trabalho e passei a trabalhar a meio tempo. Claro que o ordenado também passou para metade, mas valeu bem a pena.
Quando fazia manhã saía às 14h, quando fazia noite saía às 23h mas como só entrava às 19h passava o dia todo com ela.
Fiquei a trabalhar a meio tempo até ela ter cerca de 2 anos, e foi o melhor que fiz por nós Sorriso

Sobre helg@

Minha pipoquinha linda, amor maior da minha vida ♡ ♡ ♡ primeiro dia do resto das nossas vidas 26/09/2013
A minha 2ª estrelinha ♡ ♡ ♡ aceitar que está fora do meu alcance...