Recomeçar com filhos | De Mãe para Mãe

Recomeçar com filhos

Responda
16 mensagens
FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Olá a todas Sorriso

Gostaria de ouvir os vossos testemunhos acerca do "recomeço" da vossa vida com outra pessoa, já com filhos de uma relação anterior...
Não sei convosco, mas está a ser uma experiência bem diferente da anterior (e ainda bem, nem queria que fosse de outra forma), já com mais uns anos em cima, que nos dá uma prespetiva diferente, uma maturidade maior, objetivos bem mais definidos, etc.
Além disso noto que aqueles impeditivos que haviam lá atrás, agora não existem.. O acabar o curso, o arranjar trabalho estável, o arranjar uma casa, etc etc. O que pode apressar um bocado as coisas.
Como foi com os filhos, o criar afinidade, etc etc. No meu caso, está a correr lindamente, até porque a menina ainda é pequena. Até mesmo na família dele a integração tem sido ótima. (Sim, conheci logo a família dele porque me meter num novo ninho de cobras estaria fora de questão).
Não me divorciei à muito tempo e isso também tem contribuído para a existência de alguns atritos com a minha família na possibilidade de inclusão de uma nova pessoa. Mas sinceramente, só quero me sentir bem, e o que os outros querem/pensam começa a perder importância de forma significativa, e ainda bem Careta

Enfim, gostaria de ouvir os vossos testemunhos, já com anos da "nova relação" que isto para mim é totalmente novidade.

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Além disso, O que fariam diferente? o que se arrependeram? Etc

Anete Silva -
Offline
Desde 06 Fev 2019

Olá! Por aqui vínhamos os dois de relacionamentos falhados, ele tinha dois filhos eu não tinha, em comum agora temos uma filha...
Sinceramente eu tive muita sorte porque os meus enteados são óptimos, muito bom feitio, receberam-me bem e tudo correu sem atritos, mas também ajuda a nossa postura ser calma e de pouca pressão... sempre dei muito espaço e nunca pressionei a nada, a vida tem que se arrumar com calma, demorei muito tempo a conhecer toda a família dele e ainda bem... deu tempo para nós consolidarmos a nossa relação e só depois meter família ao barulho...
Com os enteados ajudou passar tempo com eles, alguns programas, para interagir, sem stress... é importante criar uma ligação, empatia mas repito tudo sem pressão e com muito espaço, estou na vida deles mas não me meto, o pai é que gere, eu apoio o pai mas é benéfico não me meter muito nos assuntos, separar as águas...
O mais importante também é respeito e saber nos colocarmos no lugar dos outros, respeito o espaço da ex, não complico, não compro guerras, não me interessa isso, tento compreender o lado dela e se não compreendo não dou grande importância e tudo acaba por ser resolver... respeito-a como mãe e as suas vontades e não entro nesse espaço dela e tudo corre bem.
Toda a restante família com tempo e ponderação tudo se encaixa... se existe amor e uma relação estável todos aceitam... é preciso é dar tempo ao tempo, não ter pressa, foi o lema aqui, temos uma vida toda para construir uma relação, por isso um dia de cada vez.

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

No meu caso só há o meu ex... não sei ainda como será a reação dele quando souber.. até porque o meu novo companheiro estará bem mais presente que o pai, que de momento está fora. Neste caso, acho que será difícil ele não influenciar na educação da menina. E nem sei se será por aí o caminho, já que poderemos vir a viver os 3 juntos. Acabará por desempenhar o papel do pai, quando a isso, não sei se há muito a fazer ou se deverei mudar a minha postura. Apesar de tudo, tenho feito o possivel para o pai falar com a filha sempre que ele quer, e ela tem ido ter com a família do pai, sempre que esta o solicita. Não pretendo diminuir o papel deles na vida dela. Aqui a questão é que surgirá outra pessoa/família que terá também um papel na vida dela. Não em substituição, mas em adição, se é que me faço entender.
Quanto às famílias, decidi não envolver a minha para já, nem tão cedo pelas questões que referes... Dá tempo.
Quanto a viver juntos.. Acho que ainda é cedo. Mas não prevejo que demore anos e anos.

Anete Silva -
Offline
Desde 06 Fev 2019

Dizes tu muito bem, nunca é em substituição mas em adição... a tua filha poderá vir a ter um padrasto muito presente mas pai é pai e isso é que tem que ficar sempre bem assente... claro que terá influência em muita coisa, irá um dia partilhar a casa com a tua filha e terá claro uma influência forte mas acho que o importante nesse caso é o pai nunca se sentir substituído nem passado para trás... as decisões importantes têm sempre que passar pelo pai e quanto mais o incluíres melhor, se ele sentir que tu fazes tudo para que a posição dele se mantenha firme e o teu namorado é isso mesmo, uma adição à vida da tua filha mas que não quer roubar o lugar a ninguém penso que é pacífico...
De todos os exemplo que conheço o que correu mal foi quando as pessoas misturaram as coisas, por exemplo padrastos e madrastas a postar coisas nas redes sociais sem pedir autorização e como se fossem pais, influenciarem decisões por cima da vontade de um dos pais, quererem conquistar a atenção das crianças fazendo vontades por cima dos pais. Conheço por exemplo um caso que a madrasta fornecia cigarros aos enteados adolescentes para os conquistar mesmo os pais sendo contra... isso para mim é inadmissível... é preciso sempre saber a nossa posição nesta equação, os filhos não são nossos, temos que respeitar sempre os pais, mesmo em pequenas coisas que podem parecer mínimas tem influência...
Eu quero ser uma pessoa presente na vida dos meus enteados, uma pessoa amiga, que eles podem sempre contar, mas não quero mais espaço do que aquele que tenho, se eles estão felizes e o ambiente familiar está na paz está tudo bem... nunca tive problemas com a ex no que toca a filhos mesmo por isso porque acho que ela nunca sentiu o seu papel de mãe ameaçado por mim, nunca me sobrepus ao papel dela e só com isso já é muito...
No teu caso se o pai está longe acho que tens que reforçar o "trabalho" de manter sempre viva a presença do pai, com pequenas coisas, fotografias do pai no quarto da tua filha, prendas do dia do pai especiais, enviar muita informação, fotografias e estar sempre a incluir em tudo, pergunta as coisas mais insignificantes mas é uma forma de ele se sentir incluído e ouvido e que não será nunca o teu namorado que terá mais peso.

Margarida 03 -
Offline
Desde 03 Jul 2016

Olá Fsilva.
Eu tenho o meu menino mais velho de uma relação passada. Eu e o pai dele estivemos juntos bastante tempo e separamo nos quando ele tinha um ano e meio (pq no entretanto da maternidade nos perdemos como casal). Passado algum tempo da nossa separação eu conheci o meu marido e tinha guarda partilhada do menino com o pai. Quando eu e o meu marido fomos viver juntos e por ausência do pai do meu filho que foi para fora eu fiquei com a guarda total do menino. Durante todo este processo o meu filho foi convivendo sempre com o meu marido desde o ano e meio de idade e ele tratando o como se fosse filho dele. O meu pequeno save vem quem é o pai e tem plena noção de que o meu marido não é o substituto do papa dele (também foi sempre algo que eu transmiti ao meu filho, quis sempre que ele tivesse uma noção do pai mesmo ele estando ausente). Acho que não há pq ter medo de assumir uma relação quer perante os nossos filhos quer perante os papás dos nossos filhos (e nossos ex). Nenhum padrasto ou madrasta é substituto de um pai ou mãe. O meu filho tem uma madrasta e já conviveu muito com ela e ainda á bem pouco tempo ele disse lhe que ela nunca ia substituir a mamã dele porque isso é impossível (isto porque ela quer a todo o custo que ele lhe chame mãe). Felizmente não convivem quase nada senão eu ia ter problemas com a senhora e o pai dele também pq ele não acha piada a isso. Já se passaram mais de quatro anos e tenho duas filhas com o meu marido e a dinâmica não mudou. Eles são como pai e filho nas com a diferença de que nenhum deles se trata assim (em termos de nomes porque o amor está lá) pois no dia do pai eles vão os dois com o menino á escola e lidam ambos bem com isso. Onde há amor há compreensão e respeito e acho que o meu ex e o meu marido que respeitam e compreendem pq sabem que o meu filho os ama muito e isso eles não conseguem mudar. Acho que tem que conversar com os envolvidos e tentar perceber a posição de cada um perante as situações.
Espero ter ajudado.
Alguma coisa é só dizer.
Beijinhos 😘 😘😘😘

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Anete, mandar fotos e etc, já é um bocado pedir demasiado de mim Careta Mas entendo o que queres dizer. Realmente será uma boa ideia comunicar pequenas coisas, apesar de continuar tudo na mesma. Obrigada pela dica. Realmente é muito bom que vocês os 3 envolvidos nisso tenham esse bom senso. Nem sempre se pode contar com isso.

Moranguita, obrigada Sorriso Estou ouvindo testemunhos para isso mesmo

Margarida, uma história semelhante. Acho que é isso mesmo.. Mesmo que não chame pai, acaba sendo esse o papel que desempenha na vida dos miúdos. A menina sente imenso a falta de um pai, que para ela é quem está em casa, tal como a mãe. Já o quer em casa para brincar com ela e por aí fora. Um pouco precoce.
Pela idade dos teus filhos, não demoraste muito tempo a criar uma nova família com outra pessoa Sorriso

Anete Silva -
Offline
Desde 06 Fev 2019

Compreendo, fazes o que te fizer sentido. Eu estive separada do pai da minha filha durante 2 meses, nesses dois meses mandava várias fotografias por dia, relatava acontecimento importantes, dizia sempre como ela estava como ele estava sempre a perguntar também... mandava vídeos e afins... ele sempre se sentiu incluído e achava também importante ele participar em tudo. Quero que a minha filha tenha sempre o pai muito presente, estando nós junto sou não e faço isso pela minha filha e não por ele, mas também para manter a paz...
Eu acredito em fazer sempre a minha parte e não dar espaço a melindrar ninguém...
Também acho que é uma questão de nos pormos no lugar dos outros, por exemplo, se eu não tivesse com o meu namorado e ele tivesse outra pessoa eu gostava de sentir que no tempo que estava com a nossa filha eu tinha mais peso nas decisões do que a nova namorada... gostava de me sentir incluída, gostava de receber fotos e informações sobre a minha filha estar bem, feliz, o que está a fazer e como está a fazer... gostava que me perguntasse, olha achas que faça assim ou assado... porque custa muito a distância, custa muito de repente durante um tempo não estarmos presentes no tempo dos nosso filhos e perdermos esse espaço e poder... acho que é algo sensível e que tem que ser cuidado.

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Pois, já falamos de tipos de pessoas/pais diferentes... Se tivesse sempre lhe enviando fotos, ele pensava que o queria de volta e que não o deixava em paz. Além do que, essa proximidade não acho que me fizesse bem estando nós separados. Para seguir em frente é preciso um certo distanciamento. Claro que aqui estou falando no meu caso, em que a guarda está comigo. Se fosse uma semana com cada um, não sei qual seria a minha posição, mas não acho que essa solução seja adequada para nenhuma criança. Essa questão nem se colocou em cima da mesa.. Quando ele decidiu o rumo da vida dele, sabia quais as implicações.. E estar menos presente na vida da filha seria uma delas.. Isso não havia nem há como contornar. Foi uma escolha sobretudo dele, e ele se sentiu muito bem assim. E eu ainda melhor. Claro que estamos a falar de um pai, que nunca esteve muito presente... Era preciso "obrigar" a brincar com a filha, e ele acabava a dormir e ela a ver tv para não o chatear... Pais bem diferentes... Tem as suas desvantagens e as suas vantagens.
O pai dela com certeza não é a melhor referência por n motivos, mas continua a ser o pai dela e só.

guialmi -
Offline
Desde 13 Jul 2013

Anete Silva escreveu:

Também acho que é uma questão de nos pormos no lugar dos outros, por exemplo, se eu não tivesse com o meu namorado e ele tivesse outra pessoa eu gostava de sentir que no tempo que estava com a nossa filha eu tinha mais peso nas decisões do que a nova namorada... gostava de me sentir incluída, gostava de receber fotos e informações sobre a minha filha estar bem, feliz, o que está a fazer e como está a fazer... gostava que me perguntasse, olha achas que faça assim ou assado... porque custa muito a distância, custa muito de repente durante um tempo não estarmos presentes no tempo dos nosso filhos e perdermos esse espaço e poder... acho que é algo sensível e que tem que ser cuidado.

Não concordo,isso só iria causar confusão e desconforto tanto para os adultos envolvidos como para as próprias crianças. No tempo em que a(s) criança(s) está/ão ao cuidado do outro progenitor deve haver espaço para que ele ou ela tenha autonomia, sem depender do outro (refiro-me às questões do dia a dia e não a decisões importantes, como é óbvio). Até mesmo quando os pais estão juntos, se eu me ausentar durante uns dias não estou à espera (nem quero) que o pai das minhas filhas esteja constantemente a mandar-me fotografias ou a dizer o que estão a fazer ou a consultar-me para decisões simples. (Sim, mas minhas são crescidas agora mas já foram pequenas e ficaram muitas vezes ao cuidado exclusivo do pai)
Havendo uma nova relação, mais importante ainda se torna esta separação de águas. Não se trata de pôr a namorada do pai das crianças a decidir coisas importante sobre a vida delas, mas a meu ver seria muito desestabilizador o pai estar a telefonar à ex mulher a perguntar se as crianças podem comer um gelado ou a mandar fotos de todas as atividades que fizeram durante a tarde. Eu pelo menos não gostava e parece-me que a Anete também não...

guialmi -
Offline
Desde 13 Jul 2013

FSilsa, pelo que diz parece-me que está a ser muito ponderada e madura e só posso louvá-la por isso. Abstenho-me de falar no meu caso (ter ficado com um homem separado com filhos) porque os comportamentos quer da ex quer da família dele foram muito maus...e não vale a pena detalhar.
Só uma coisa, parece-me que deve contar ao seu ex marido da sua relação com alguma rapidez porque ele acabará por saber por outras pessoas, mesmo estando no estrangeiro.

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

guialmi escreveu:
FSilsa, pelo que diz parece-me que está a ser muito ponderada e madura e só posso louvá-la por isso. Abstenho-me de falar no meu caso (ter ficado com um homem separado com filhos) porque os comportamentos quer da ex quer da família dele foram muito maus...e não vale a pena detalhar.
Só uma coisa, parece-me que deve contar ao seu ex marido da sua relação com alguma rapidez porque ele acabará por saber por outras pessoas, mesmo estando no estrangeiro.

Sinceramente, estou muito apreensiva com a reação dele...
Só se ele estiver muito bem de vida, super feliz e por aí fora é que não irá fazer drama e se vingar no que puder... Como eu disse, nem sempre se pode contar com pessoas de bom senso. É uma pessoa orgulhosa e a ideia de alguém no lugar dele, vai lhe fazer muita confusão. Por mais que o inclua, por mais que tudo, quem estará lá todos os dias com a menina será o meu companheiro e não ele.
Faltam apenas 2 meses para ele regressar (não sei por quanto tempo), e eu me sentiria bem mais segura em casa estando acompanhada. Só acho que é demasiado cedo para isso. Há quem passe anos e anos para decidir viver juntos. 3, 4, 5 meses, não sei mesmo se será a decisão mais adequada, apesar de para mim só trazer vantagens porque fazer tudo sozinha... tem muito que se lhe dizer...

Anete Silva -
Offline
Desde 06 Fev 2019

Cada família encontra a sua dinâmica e desde que funcione é o que importa... conto o meu caso não dou com verdade absoluta, no meu caso este método resulta...
E sim, o meu namorado liga pelo menos 3 vezes por dia à ex para falar de assuntos dos filhos, manda fotografias, partilhamos tudo sem invadir o espaço uns dos outros e não me sinto minimamente incomodada com isso... muitas vezes o meu enteado pede coisas e eu digo para ele perguntar à mãe e ele liga e pergunta... para nós isto resulta, não somos todos iguais. Por isso eu gosto sim! Se estou a dar o exemplo é porque o faço e concordo não ando a pregar teorias que depois no meu caso faria diferente.
No nosso caso não causa confusão nenhuma nas crianças, lidam bem com a nossa partilha e têm as coisas bem organizadas, eu não me sinto minimamente ameaçada nem incomodada por o meu namorado falar imenso com a ex, têm filhos em comum, acho muito normal, não acho mal nenhum ele mandar fotos ou algo parecido, o meu espaço como madrasta não está minimamente invadido e nem como namorada dele, separo muito bem as águas... os assuntos da nossa filha também debatemos muito e partilhamos tudo, por isso acho lógico que o faça com a ex sobre os filhos que têm em comum.

guialmi escreveu:

Anete Silva escreveu:
Também acho que é uma questão de nos pormos no lugar dos outros, por exemplo, se eu não tivesse com o meu namorado e ele tivesse outra pessoa eu gostava de sentir que no tempo que estava com a nossa filha eu tinha mais peso nas decisões do que a nova namorada... gostava de me sentir incluída, gostava de receber fotos e informações sobre a minha filha estar bem, feliz, o que está a fazer e como está a fazer... gostava que me perguntasse, olha achas que faça assim ou assado... porque custa muito a distância, custa muito de repente durante um tempo não estarmos presentes no tempo dos nosso filhos e perdermos esse espaço e poder... acho que é algo sensível e que tem que ser cuidado.

Não concordo,isso só iria causar confusão e desconforto tanto para os adultos envolvidos como para as próprias crianças. No tempo em que a(s) criança(s) está/ão ao cuidado do outro progenitor deve haver espaço para que ele ou ela tenha autonomia, sem depender do outro (refiro-me às questões do dia a dia e não a decisões importantes, como é óbvio). Até mesmo quando os pais estão juntos, se eu me ausentar durante uns dias não estou à espera (nem quero) que o pai das minhas filhas esteja constantemente a mandar-me fotografias ou a dizer o que estão a fazer ou a consultar-me para decisões simples. (Sim, mas minhas são crescidas agora mas já foram pequenas e ficaram muitas vezes ao cuidado exclusivo do pai)
Havendo uma nova relação, mais importante ainda se torna esta separação de águas. Não se trata de pôr a namorada do pai das crianças a decidir coisas importante sobre a vida delas, mas a meu ver seria muito desestabilizador o pai estar a telefonar à ex mulher a perguntar se as crianças podem comer um gelado ou a mandar fotos de todas as atividades que fizeram durante a tarde. Eu pelo menos não gostava e parece-me que a Anete também não...

Margarida 03 -
Offline
Desde 03 Jul 2016

FSilsa escreveu:
Anete, mandar fotos e etc, já é um bocado pedir demasiado de mim Mas entendo o que queres dizer. Realmente será uma boa ideia comunicar pequenas coisas, apesar de continuar tudo na mesma. Obrigada pela dica. Realmente é muito bom que vocês os 3 envolvidos nisso tenham esse bom senso. Nem sempre se pode contar com isso.
Moranguita, obrigada Estou ouvindo testemunhos para isso mesmo
Margarida, uma história semelhante. Acho que é isso mesmo.. Mesmo que não chame pai, acaba sendo esse o papel que desempenha na vida dos miúdos. A menina sente imenso a falta de um pai, que para ela é quem está em casa, tal como a mãe. Já o quer em casa para brincar com ela e por aí fora. Um pouco precoce.
Pela idade dos teus filhos, não demoraste muito tempo a criar uma nova família com outra pessoa

Fsilva não demorei muito (3 anos) até ter a minha primeira filha com o meu marido porque não senti a necessidade de esperar como fiz da primeira vez com o pai do meu menino. Esperei 9 anos e acabou como acabou. Acho que se chega a uma certa idade e com uma certa experiência e a maneira de pensar e agir muda. Desta vez atirei me de cabeça e está a correr bem.

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Margarida 03 escreveu:

FSilsa escreveu:Anete, mandar fotos e etc, já é um bocado pedir demasiado de mim Mas entendo o que queres dizer. Realmente será uma boa ideia comunicar pequenas coisas, apesar de continuar tudo na mesma. Obrigada pela dica. Realmente é muito bom que vocês os 3 envolvidos nisso tenham esse bom senso. Nem sempre se pode contar com isso.
Moranguita, obrigada Estou ouvindo testemunhos para isso mesmo
Margarida, uma história semelhante. Acho que é isso mesmo.. Mesmo que não chame pai, acaba sendo esse o papel que desempenha na vida dos miúdos. A menina sente imenso a falta de um pai, que para ela é quem está em casa, tal como a mãe. Já o quer em casa para brincar com ela e por aí fora. Um pouco precoce.
Pela idade dos teus filhos, não demoraste muito tempo a criar uma nova família com outra pessoa

Fsilva não demorei muito (3 anos) até ter a minha primeira filha com o meu marido porque não senti a necessidade de esperar como fiz da primeira vez com o pai do meu menino. Esperei 9 anos e acabou como acabou. Acho que se chega a uma certa idade e com uma certa experiência e a maneira de pensar e agir muda. Desta vez atirei me de cabeça e está a correr bem.


HAHAHA, é verdade!
Não cheguei a "uma idade", mas cheguei a uma altura em que certas "regras" ou "o certo a se fazer" começa a não fazer muito sentido... Se tiver de correr mal vai correr "na mesma". Quanto tempo demoraste até viverem juntos desde que começaste a namorar?

Susye -
Offline
Desde 08 Fev 2015

Moranguita2017 escreveu:
...dizendo há menina que é um amigo e levar as coisas com naturalidade passa-lhe confiança (dizendo que é um amigo teu) e que esse amigo gosta de brincar com ela,que gosta de passear com vocês,de estar com vocês,deixa eles irem brincando os dois uns bocados para ver como ela reage nem que depois entres nas brincadeiras também .

Não concordo nada. Acho que o melhor é ser o mais sincero com os filhos.

Sobre Susye

1ª FIV (HUC 2017-2018): 5 blastos | TEF (-), TEC (-), TEC (-)
2ª FIV (IVI 2018): 3 blastos | TEC (-), TEC (-)
3ª FIV DO (IVI 2019): 3 blastos | TEC (+)