Questão sobre o serviço público

Eu tive o meu parto no publico.. 5 estrelas.. Nada apontar..
E se um dia for mãe novamente vai ser no publico..
Lamento profundamente o que aconteceu a essa mãe..
Mas não podemos por tudo no mesmo saco!

micaela lourenco escreveu:

Eu tive o meu parto no publico.. 5 estrelas.. Nada apontar..
E se um dia for mãe novamente vai ser no publico..
Lamento profundamente o que aconteceu a essa mãe..
Mas não podemos por tudo no mesmo saco!

Também não tive horas a sofrer pela epidural, quando pedi foram logo chamar anestesista. Se tive dores claro que sim.

DianaES escreveu:

Eu sei que sendo prematuro, embora quase pré-termo tem logo maiores probabilidades de correr mal... Mas fica-me sempre a questão de não ter estado o pediatra ali à espera dele… Colocaram no colo da mãe, e passado pouco tempo começou a ficar roxo e entrar em paragem cardio-respiratória… Chamaram então o pediatra para o ver. Não acham que falhou ali qualquer coisa? A minha filha nasceu às 39, deram-ma 5 segundos para um beijinho e o pediatra levou-a logo para examinar, 10min depois estava ao meu lado outra vez… Um bebé que nasce prematuro não tem tantas vezes necessidade de auxílio para a parte pulmonar?! Não é suposto o pediatra ver se quando nasce precisa ou não desse auxílio?...

Tenho uma amiga em que entrou em trabalho de parto as 35semanas.. O bebé nasceu e foi logo para o colo dela.. Passado 2h foi a mudança de turno entrou uma enf e mal entrou no quarto ela disse que a respiração do bebé não estava bem.. Chamou o pediatra foi entubado e para incubadora pk estava com dificuldade em respirar .. Teve lá 3 semanas.
A minha amiga começou com dores em casa.. Mas como estava de 35 semanas não pensou que estava em trabalho de parto.. Quando chegou ao hospital nem teve tempo de levar a epidural.. Ela disse chegou ao hospital 5 minutos depois o bebé estava cá fora no colo dela.. Foi tudo muito rápido.. Mas agora também não sei dizer se estava lá algum pediatra.. Eu penso que sim pk ela comentou que estavam 5 pessoas da equipa médica na sala de parto..
E quando fui mãe so estavam 1 médica e 1 enfermeira..

Beijinhos

A meu ver deveria estar pediatra e parece me ser caso de negligencia ( mas n sei se havendo urgencia se sera assim tao taxativo agora dentro do hospital estava um resta saber se estavs ocupado noutro parto sei la ou nao). De facto no publico e pelo q vemos na tv há situacoes muito delicadas ou de mortes ou de sequelas para a vida toda. Tb há situações de salvarem muitos bebes prematuros. Tb ha públicos melhores e piores. O da minha residencia tem umas instalações e condições vergonhosas mas diziam q a neanatologia era boa apesar de estar como está.
O meu parto foi no privado e fazia parte da equipa um pediatra q alias foi logo avalia lo. Não quis arriscar mas tb consegui chegar ao termo.
Q seja apurada responsabilidade.
É de lamentar q continuem a haver situações destas.

Procedimentos a mais e humanização de menos, é a isso que se apegam os recursos humanos dos hospitais públicos deste país. Para poupar dinheiro, vale tudo. Lamento muito pelo que aconteceu, fiquei triste ao ler seu relato.

Relativamente o desfecho é bastante triste e complicado para a família. Confesso que quando tive o meu filho nem sei se ele foi visto pela pediatra, tenho quase a certeza que não pois ele nasceu, colocaram logo em cima de mim, levaram-no para vestir e ele ficou logo comigo. Mas também sei que o bloco de partos está no mesmo piso que a neonatologia e a maternidade e lá estão sempre pediatras. Mas é uma boa questão para colocar agora ao meu médico.
No entanto, naquilo que refere de esperarem pelo pediatra para reanimar acho muito estranho pois tenho quase a certeza absoluta que enfermeiras e médicos obstetras terão que ter conhecimento mínimo de suporte básico de vida a um recém-nascido, não acredito que seja só meter no mundo e acabou ali o dever deles. De certeza que algo mais grave se passou, no entanto a presença de médicos especializados é fundamental.
Lembro-me tão bem quando estava no hospital público do meu filho de ter ido à neonatologia pois ele estava lá internado, encontrar lá o marido de uma menina que fez a preparação para o parto comigo. Ele estava completamente aflito pois a filha tinha acabado de nascer, foi logo levada para ali e estavam montes de médicos de volta dela pois não nasceu bem. Isto para dizer que no meu caso não me lembro de ver lá nenhum pediatra, mas no caso desta mãe os médicos foram logo accionados. Lembro-me que foi cesariana, no caso dela, o meu foi parto natural. Quero acreditar que temos bons médicos no público, afinal são os mesmos do privado! A diferença é que no privado o dinheiro paga quase tudo e no público temos de esperar decisões médicas.

Relativamente o desfecho é bastante triste e complicado para a família. Confesso que quando tive o meu filho nem sei se ele foi visto pela pediatra, tenho quase a certeza que não pois ele nasceu, colocaram logo em cima de mim, levaram-no para vestir e ele ficou logo comigo. Mas também sei que o bloco de partos está no mesmo piso que a neonatologia e a maternidade e lá estão sempre pediatras. Mas é uma boa questão para colocar agora ao meu médico.
No entanto, naquilo que refere de esperarem pelo pediatra para reanimar acho muito estranho pois tenho quase a certeza absoluta que enfermeiras e médicos obstetras terão que ter conhecimento mínimo de suporte básico de vida a um recém-nascido, não acredito que seja só meter no mundo e acabou ali o dever deles. De certeza que algo mais grave se passou, no entanto a presença de médicos especializados é fundamental.
Lembro-me tão bem quando estava no hospital público do meu filho de ter ido à neonatologia pois ele estava lá internado, encontrar lá o marido de uma menina que fez a preparação para o parto comigo. Ele estava completamente aflito pois a filha tinha acabado de nascer, foi logo levada para ali e estavam montes de médicos de volta dela pois não nasceu bem. Isto para dizer que no meu caso não me lembro de ver lá nenhum pediatra, mas no caso desta mãe os médicos foram logo accionados. Lembro-me que foi cesariana, no caso dela, o meu foi parto natural. Quero acreditar que temos bons médicos no público, afinal são os mesmos do privado! A diferença é que no privado o dinheiro paga quase tudo e no público temos de esperar decisões médicas.

Relativamente o desfecho é bastante triste e complicado para a família. Confesso que quando tive o meu filho nem sei se ele foi visto pela pediatra, tenho quase a certeza que não pois ele nasceu, colocaram logo em cima de mim, levaram-no para vestir e ele ficou logo comigo. Mas também sei que o bloco de partos está no mesmo piso que a neonatologia e a maternidade e lá estão sempre pediatras. Mas é uma boa questão para colocar agora ao meu médico.
No entanto, naquilo que refere de esperarem pelo pediatra para reanimar acho muito estranho pois tenho quase a certeza absoluta que enfermeiras e médicos obstetras terão que ter conhecimento mínimo de suporte básico de vida a um recém-nascido, não acredito que seja só meter no mundo e acabou ali o dever deles. De certeza que algo mais grave se passou, no entanto a presença de médicos especializados é fundamental.
Lembro-me tão bem quando estava no hospital público do meu filho de ter ido à neonatologia pois ele estava lá internado, encontrar lá o marido de uma menina que fez a preparação para o parto comigo. Ele estava completamente aflito pois a filha tinha acabado de nascer, foi logo levada para ali e estavam montes de médicos de volta dela pois não nasceu bem. Isto para dizer que no meu caso não me lembro de ver lá nenhum pediatra, mas no caso desta mãe os médicos foram logo accionados. Lembro-me que foi cesariana, no caso dela, o meu foi parto natural. Quero acreditar que temos bons médicos no público, afinal são os mesmos do privado! A diferença é que no privado o dinheiro paga quase tudo e no público temos de esperar decisões médicas.

Lamento muito mesmo ninguém devia passar por isso
Posso falar na minha experiência e acho que depende muito da equipa que apanhamos...tive gravida de gêmeos em que as 23 semanas e 4 dias uma das bolsas rebentou e fui internada, tomei injeção de maturacao pulmonar...mas como já tinha o colo do útero muito curto no dia seguinte entrei em trabalho de parto...nesse dia nasceu o meu menino apenas com 515g...mas tive um parto assistido, com neonatologista presente...infelizmente era um prematuro extremo e apesar de estar vivo disseram que só depois das 24 tinha chances de sobreviver ( depois vim a saber se bebés de 23 semanas que sobrevivem, mas isso são outras coisas) mas como a bolsa da meninas não tinha rompido, ela ainda se manteve na minha barriga...as contrações pararam mas o colo do útero não fechou...comecei com contrações durante a noite...no dia seguinte era outra equipa...só vi a medica uma vez que entrou no quarto e me disse que não valia a pena estar a aguentar que quanto tivesse que nascer nascia...durante toda a manhã disse a enfermeira que tinha contrações cada vez mais fortes...perto das 14h30 começou a vontade de puxar...toquei a campainha, veio a enfermeira eu disse que não aguentava mais que ela ia nascer...a enfermeira foi chamar a medica e nunca mais apareceu...as 15h só tive tempo de dizer ao meu marido que ela ia nascer e nasceu ainda na bolsa...o meu marido começou a gritar por ajuda e vieram primeiro estagiários que ficaram a olhar sem saber o que fazer e depois a enfermeira que tirou a menina da bolsa e colocou naquela cama aquecida e depois veio o neonatologista...ela estava viva mas como não tinha as 24 senanas, faltava 1 dia não iam investir pois não valia a pena...também medica só apareceu depois e simplesmente olhou e disse " podem limpa la que saiu tudo " ou seja muito diferente de uma equipa para outra...acabei por fazer uma exposição a Direção regional de saúde e passados 6 meses tive resposta...mas apenas a dizer que segundo o protocolo só aconselham a investir a partir das 24 e mais uma coisas sobre protocolos...mas nada referia a situação do segundo parto que nem sequer foi assistido...não sei se são os meios humanos que são poucos mas que não deviam acontecer estas coisas não deviam
Há quanto ao apoio psicológico também só tive quase 1 mês depois...a psicóloga disse que era apenas ela e outra colega para toda a maternidade mas que a colega estava de baixa...
Muita força para os pais que bem precisam <3

Ju, já disse várias vezes aqui no fórum e volto a repetir. Tenho muito respeito e admiração por ti e pela tua batalha, a tua história tocou-me muito. Nunca me entrou na cabeça essa do protocolo. Caramba, faltava um dia para as 24 semanas da menina. Como não investem por causa de um dia? E mesmo o menino pouco faltava também. Aqui no meu centro de saúde houve uma menina que nasceu às 24 semanas e sobreviveu sem sequelas.

fmmartins É verdade....mas nem todos os hospitais seguem esse protocolo...no inicio de 2019 salvaram uma menina no São João que nasceu com 23 e 4 dias acho eu...disseram nos na carta que o o prognóstico não era favorável...mas sinceramente não sei qual seria favorável, eles nasceram ambos vivos e tinham peso normal para a idade gestacional...mas prontos está escrito no protocolo que das 23 às 24 semanas está na zona cinzenta e nesse caso os médicos decidem...eu tenho noção que seria muito difícil deles sobreviverem...mas nunca se sabe...Mas prontos passei por tudo aquilo é o Gabriel é a Sara serão sempre os nossos primeiros filhos <3

Não sei como funcionam os outros hospitais mas por exemplo a MAC faz um trabalho extraordinário com prematuros extremos. Já li um artigo sobre o tema, aliás, salvo erro, está entre as 10 melhores maternidades da Europa. A nível de gravidez gemelar também fazem um belíssimo trabalho, como dividir a bolsa em caso de gémeos verdadeiros, um procedimento que só se fazia no estrangeiro. Há três anos tive uma gravidez gemelar que infelizmente não correu bem e o maior receio da minha OB era esse de ter de ir ao estrangeiro para dividir a bolsa porque ainda não se fazia em Portugal.

Vim cá só dizer que disse bacorada😯 esse procedimento que agora já se faz em Portugal não é nada como eu disse. É um procedimento utilizado nos casos de síndrome de transferência feto-fetal.

Infelizmente não sou caso único...eu estava numa maternidade com neonatologia preparada, mas houve um caso de uma menina que estava de 23 e 6 dias que estava num hospital sem uma neanatologia preparada para prematuros extremos e não a transferiram por não ter as 24s...o bebé nasceu vivo como os meus e faleceu
Eu fiz queixa e de nada serviu...eles baseiam se naquele protocolo. Mas como disse não é em todos os hospitais...a Mac não sei, eu dou do Porto, mas no Hospital de Gaia investem as 23 pois há uma menina que nasceu de 23s e 4 dias há 20 anos atrás e está muito bem, na Universidade...vi a reportagem e depois falei com a mãe dela mesmo...há casos de sucesso, são poucos mas há...referi tudo isso na queixa que fiz...mas a resposta foi que o protocolo foi seguido...
Mas eu também acho que se fazem coisas boas no público, e como disse na parte de infertilidade sempre fui acompanha no público e não tenho que dizer nada! Tudo depende de quem encontramos pela frente, especialmente nas urgência...eu senti uma enorme diferença de uma equipe para outra...

A minha menina nasceu prematura às 32 semanas num hospital público de parto normal. Tinha uma grande equipa no bloco de partos, além da médica obstetra, estava a enfermeira, a parteira, uma enfermeira da neonatologia e uma pediatra (e 2 estagiários que não percebei de que especialidade). Quando a minha filha nasceu a obstetra pô-la logo em cima de mim mas apenas por breves segundos. Depois a pediatra pegou-lhe e levou-a, o que a mim me pareceu uma eternidade... Fui para a sala de recobro, a pediatra levou a menina ao pé de mim, disse que era importante se ela mamasse nas 2 primeiras hora de vida. Mas a pediatra ficou por ali, e disse-me que a bebé não podia ficar comigo, tinha que a levar para a neonatologia pois estava em sofrimento.
O serviço de nenonatologia foi todo excelente, tanto os enfermeiros como os pediatras. Além das instalações que são ótimas, também os profissionais foram excelentes connosco. Aliás, quando a minha filha foi para, quase 1 mês depois, deram-me o número de telefone para ligar diretamente para o serviço caso tivesse alguma dúvida ou necessitasse de algo.
Os meus sobrinhos também nasceram no mesmo hospital, não foram prematuros (gravidez normal e parto normal cerca das 40 semanas) e sei que também esteve sempre um pediatra quando nasceram. Aliás, pelo que sei, chamam sempre um pediatra quando os bebés estão para nascer, que os vê e avalia assim que nascem ainda no bloco de partos. Pensava que isto era o protocolo normal em todos os hospitais públicos.
É verdade que há bom e mau em todo o lado, não apenas no público mas também no privado. Eu tinha seguro para partos e podia ter sido seguida no privado (o único problema era mesmo a distância do hospital privado), mas tive uma gravidez de risco (estive internada por duas vezes e entrei em trabalho de parto pela primeira vez às 28 semanas) e a obstetra que me seguiu sempre me disse que em casos de risco o público era melhor que o privado pois estava melhor preparado para receber bebés prematuros.
Sinto muito o que aconteceu com essa mãe, ninguém deveria passar por isso. Se houve responsabilidades devem ser apuradas, independentemente do local onde ocorreu.

ainda há pouco tempo houve o post duma grávida que tinha tudo planeado para o parto no privado, mas surgiu uma complicação e teve de mudar para o público, a contra-gosto. Mas era a melhor solução. Portanto esta questão depende muito da perspetiva de cada um.

Ao ler estes casos fico mesmo incrédula com o q se passa em certos hospitais, n consigo sequer imaginar a dor destes pais a perder um filho por falta de um pediatra e vergonhoso, bem sei q n se pode colocar tudo no mesmo saco mas sou sincera durante toda a minha gravidez rezei para chegar as 34 semanas ( tive risco de parto prematuro ) e poder ir para o privado pq na luz so realizam partos apartir destas semanas se n la teria q ir para o público, isto e so um desabafo mas q tinha medo tinha...