Problemas na tiróide - aceite no banco público Lusocord? | De Mãe para Mãe

Problemas na tiróide - aceite no banco público Lusocord?

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10 mensagens
Anónima1 -
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Desde 04 Dez 2010

Olá a todas!
Gostava de saber se alguma de vocês que tenha problemas na tiróide optou pelo banco público para guardar as células e se teve problemas com isso.
Isto porque essas disfunções estão na lista de doenças que eles invocam como sendo impeditivas de ser dadora (isto pela leitura geral que fiz), então o que eu questiono é se estando a tiróide reguladinha, como aliás TEM de estar na gravidez, se continua a ser impeditivo.
Questiono ainda se, nas tais análises que eles nos mandam fazer, se lá constam as da tiróide, ou se a recusa (com base neste problema) se baseia apenas no questionário que preenchemos na inscrição.

Alguém sabe esclarecer??
Obrigada Sorriso

clarinha000 -
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Desde 20 Maio 2012

Olá! Pois, é uma boa questão. Também estava a pensar fazer o mesmo. A questão das células serem guardadas no público é que estamos a doá-las, elas deixam de ser nossas (há uma probabilidade de 3% de serem utilizadas por outrém), logo não sei que impacto tem essa questão da tiróide, visto que não fica restrito à utilização apenas pela família directa. Não sei qual é o impacto que isso poderá ter quando utilizado noutra pessoa.

Moon -
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Desde 09 Dez 2007

Olha eu tentei fazer no banco publico, mas mal referi que tinha problemas na tiroide e que tomava medicação diaria, fui automaticamente excluida... tendo por isso, optado pelo provado!

Mas tenta... não custa nada

HeJ -
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Desde 05 Out 2009

Doenças da tiróide, mesmo com medicação e controlada, impedem a doação de células. É por isso que vem lá na lista essas doenças. Acho que não tens de entregar análises da tiróide mas é muito importante que se diga a verdade e além do mais o teu médico vai ter de assinar os papéis a comprovar que o que lá está escrito é verdade. Afinal vais estar a doar as células e não sabes quem as vai precisar de usar... não convém ter uma doença que venha lá na lista e esconder. Quando se preenchem os papéis assume-se por nossa honra que se está a dizer a verdade.

Anónima1 -
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Desde 04 Dez 2010

Obviamente! Longe de mim sequer ponderar prestar falsas declarações!!

De qualquer forma irei falar com o meu GO na próxima consulta.

Entretanto pedi esclarecimentos sobre o assunto aos bancos privados e todos me responderam que no privado elas são todas aceites, porque na altura em que se for necessário aplicá-las no nosso filho, familiar, etc, existe informação clínica da mãe, pelo que na altura se avalia o risco de utilizar tais células, mesmo contendo a doença A ou B, não sei se me fiz explicar.
Ao contrário do público, onde não há qualquer informação, pois se assume que todas são viáveis e compatíveis com qualquer um, ou seja, são perfeitas. Razão pela qual então não se aceitam com as ditas doenças.

Portanto, resta-me ponderar optar pelo privado.... Preocupado

HeJ -
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Desde 05 Out 2009

Gostei de ler a justificação dos privados, achava estranho eles aceitarem tudo correndo o risco de depois não se poder usar.

Só levantei o assunto das falsas declarações porque às vezes a pessoa pode pensar que está a fazer mais bem que mal ao doar na mesma as células, afinal são um bem tão importante e com a doença controlada pode pensar que não há mal, não te queria ofender, estava a falar no geral e não a assumir que irias fazer isso no teu caso em particular Sorriso

Anónima1 -
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Desde 04 Dez 2010

Oh Hej, eu não levei nada a mal, acredita Sorriso
E concordo contigo, e até acredito que haja muito boa gente que o faça!!!! (e muitas vezes totalmente conssientes de que estão a fazer mal...)

Por acaso fiquei esclarecida com as respostas das empresas, não estava á espera de tanta rapidez nem de tanta informação. Contactei 4 e 3 deram essa resposta, apenas 1 respondeu apenas que não era motivo de recusa, sem dar mais explicação.

babylove -
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Desde 22 Set 2009
I Love DMPM

Não fazia ideia nenhuma disto!!

Do meu filhote fiz no privado, e n tinha problemas de tiroide (que eu soubesses). Pensava eu qd tivesse outro filhote fazer no público, mas qd o meu rapaz tinha 13 meses descobri um problema e fiquei sem tiroide...

Portanto, bem posso esquecer o público, está visto...

Sobre babylove

Madrinha dos rebentos das minhas queridas gémeas de Outubro 2008.
Madrinha da Celi82 Espertalhão (Parabéns pela Inês!!!)

aas -
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Desde 19 Out 2010

Pois é no banco público só aceitam se não houver historial de doenças nos progenitores.
Eu pretendia doar as células, mas o meu marido tive uma linfoma, e disseram-me logo que não dava.
Coloquei a mesma questão a vários bancos privados e o que me disseram é que após fazerem as analises às celulas e ao sangue é que me diziam se era viável ou não fazer a conservação.

Anónima1 -
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Desde 04 Dez 2010

Vou partilhar convosco as respostas que me deram, para que todos os interessados tenham nonhecimento:

CRIOESTAMINAL: "Esclarecemos que, no caso de transplantes de células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical, são sempre considerados critérios de selecção relativos à mãe e ao bebé. Sendo a mãe portadora de doença auto-imune, a utilização da amostra para fins alogénicos (utilização da amostra por outra pessoa) estará condicionada. No entanto a utilização para uso autólogo (uso da amostra pelo próprio bebé) não deverá estar limitada, bem como para possíveis irmãos compatíveis com este bebé, que tenham nascido nas mesmas condições (filhos da mesma mãe). Tendo em conta esta limitação que a amostra apresentará, os pais deverão decidir se mesmo assim pretendem efectuar a criopreservação da amostra. Em qualquer transplante, os critérios de selecção de dadores de células (para fins alogénicos) baseiam-se numa análise da avaliação dos riscos associados à aplicação das células no doente. Assim, a existência de antecedentes de doença no dador deverá ser considerada nessa análise de riscos. No caso das amostras de sangue do cordão umbilical, embora seja a mãe a portadora da doença, deve ser considerado o risco de passagem de células ou outro material biológico da mãe para o filho, durante a gravidez. Apesar de ser um risco reduzido, a utilização das células estaminais numa outra pessoa deverá ser avaliada em função do risco/benefício resultante do tratamento. Resumindo, se para fins alogénicos, e à luz do conhecimento actual, a utilização das células estaminais deverá ser alvo de análise, já para fins autólogos e para irmãos compatíveis (filhos da mesma mãe), o historial de doença do progenitor não é impeditivo de que as células sejam armazenadas e re-implantadas, em caso de necessidade.

BEBEVIDA: "Vimos por este meio informar que os Bancos Privados têm critérios de seleção diferentes, uma vez que os antecedentes familiares são conhecidos através da “Seleção do Dador” feita previamente. Saberemos sempre de onde vem a amostra e qual será o seu recetor, ao contrário do que acontece no Banco Público, uma vez que as amostras são doadas. Face ao exposto, informamos que não existe contra indicação à recolha e criopreservação da amostra de sangue do cordão umbilical do seu Bebé. A utilização da colheita estará sempre sujeita a uma avaliação prévia de risco, dependendo da situação clínica a que se destina.

FUTUREHEALTH: "Em geral, o hipertiroidismo da mãe não inviabiliza a criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão. No entanto, e para que possa tomar uma decisão o mais informada possível, recomendamos que consulte o seu médico assistente."

BIOTECA: "segundo os critérios de selecção de dadores seguidos pela Bioteca, o hipertiroidismo moderado não é factor impeditivo da criopreservação."