Preciso de pontos de vista :( | Page 3 | De Mãe para Mãe

Preciso de pontos de vista :(

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mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

VitaminaABC escreveu:
Sim, estaria ausente segunda, terça, quarta e quinta, à sexta penso que somos dispensados ao meio dia. Estava a pensar ir na segunda de madrugada e depois pelas 14h30 de sexta já estar por casa, ou perto dessa hora. Não está nada muito defendido, mas julgo que pelo meio havera dias de férias e os feriados então estão garantidos o que dá para fazer uma escapatória até casa. Julgo que são 180 kms de distância por isso ir a casa a meio da semana não é praticável mas tendo um feriado no meio consegues se! Gastasse muito dinheiro em viagens mas nestas alturas não há contenção, é tudo válido. Que acham?

Acho que deve arriscar. Nao é uma ausencia total. Acho que se aproveitar bem os fins de semana vai correr tudo bem. Sorriso

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

VitaminaABC escreveu:
Sim, estaria ausente segunda, terça, quarta e quinta, à sexta penso que somos dispensados ao meio dia. Estava a pensar ir na segunda de madrugada e depois pelas 14h30 de sexta já estar por casa, ou perto dessa hora. Não está nada muito defendido, mas julgo que pelo meio havera dias de férias e os feriados então estão garantidos o que dá para fazer uma escapatória até casa. Julgo que são 180 kms de distância por isso ir a casa a meio da semana não é praticável mas tendo um feriado no meio consegues se! Gastasse muito dinheiro em viagens mas nestas alturas não há contenção, é tudo válido. Que acham?

Continuo a pensar que deve aceitar sim.
Acho incrível que em inúmeros tópicos se reclame que os pais não são capazes de assumir as responsabilidades dos filhos e em outros só as mães são capazes, no entanto entendo que as vivencias nos moldem as opiniões e cada um responde e opina segundo as suas próprias experiencias, eu tenho em casa um marido que como pai faz exactamente o que a mãe faz, por isso a minha opinião é segundo esta experiencia.
Só para a estatística, já ultrapassamos a casa dos 40!
Pense, reflita e decida e sobretudo seja feliz.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

VitaminaABC escreveu:
Sim, estaria ausente segunda, terça, quarta e quinta, à sexta penso que somos dispensados ao meio dia. Estava a pensar ir na segunda de madrugada e depois pelas 14h30 de sexta já estar por casa, ou perto dessa hora. Não está nada muito defendido, mas julgo que pelo meio havera dias de férias e os feriados então estão garantidos o que dá para fazer uma escapatória até casa. Julgo que são 180 kms de distância por isso ir a casa a meio da semana não é praticável mas tendo um feriado no meio consegues se! Gastasse muito dinheiro em viagens mas nestas alturas não há contenção, é tudo válido. Que acham?

Continuo a achar o mesmo, que deve ir. Vai ser exigente mas não é por um motivo fútil, existe um objectivo válido e tem um prazo bem definido.
Se for possível, arranje uma empregada para ir lá uma manhã ou tarde por semana, desse modo ao fim de semana vai estar mais livre para aproveitar a sua menina sem ter que se preocupar com limpezas e roupas.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Vou estabelecer uma comparação que só agora me ocorreu. A maioria dos professores contratados vive assim, arrendam um quarto onde ficam durante a semana.

Susye -
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Desde 08 Fev 2015

vá, pense que você, a sua filha e o seu marido beneficiarão desse sacrifício de 6 meses.

Sobre Susye

1ª FIV (HUC 2017-2018): 5 blastos | TEF (-), TEC (-), TEC (-)
2ª FIV (IVI 2018): 3 blastos | TEC (-), TEC (-)
3ª FIV DO (IVI 2019): 3 blastos | TEC (+)

Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

Eu também acho que deve ir. Vai custar um pouco, mas tem bastante a ganhar.

VitaminaABC -
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Desde 29 Out 2016

Obrigado 😊 vossas palavras enchem me de ânimo. Não me aguento levo a cmg Sorriso ahah

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Não fui eu, mas para mim a questão do pai não pesa, "que se amanhe" 😅
Já a dos filhos não acho assim tanto, nem que 6 meses passam num instante como dizem, passam para nós, para os miúdos é uma vida.
Acho, no entanto, que se é algo que vale a pena, deve ir.
Ainda hoje a minha filha ficou com a lágrima no olhos, porque eu não vou jantar. E a pergunta foi "mas ainda te vejo hoje?".

Mama_Xana escreveu:

VitaminaABC escreveu:Sim, estaria ausente segunda, terça, quarta e quinta, à sexta penso que somos dispensados ao meio dia. Estava a pensar ir na segunda de madrugada e depois pelas 14h30 de sexta já estar por casa, ou perto dessa hora. Não está nada muito defendido, mas julgo que pelo meio havera dias de férias e os feriados então estão garantidos o que dá para fazer uma escapatória até casa. Julgo que são 180 kms de distância por isso ir a casa a meio da semana não é praticável mas tendo um feriado no meio consegues se! Gastasse muito dinheiro em viagens mas nestas alturas não há contenção, é tudo válido. Que acham?

Continuo a pensar que deve aceitar sim.
Acho incrível que em inúmeros tópicos se reclame que os pais não são capazes de assumir as responsabilidades dos filhos e em outros só as mães são capazes, no entanto entendo que as vivencias nos moldem as opiniões e cada um responde e opina segundo as suas próprias experiencias, eu tenho em casa um marido que como pai faz exactamente o que a mãe faz, por isso a minha opinião é segundo esta experiencia.
Só para a estatística, já ultrapassamos a casa dos 40!
Pense, reflita e decida e sobretudo seja feliz.

Cat Chloé -
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Desde 30 Mar 2011

VitaminaABC escreveu:
Sim, estaria ausente segunda, terça, quarta e quinta, à sexta penso que somos dispensados ao meio dia. Estava a pensar ir na segunda de madrugada e depois pelas 14h30 de sexta já estar por casa, ou perto dessa hora. Não está nada muito defendido, mas julgo que pelo meio havera dias de férias e os feriados então estão garantidos o que dá para fazer uma escapatória até casa. Julgo que são 180 kms de distância por isso ir a casa a meio da semana não é praticável mas tendo um feriado no meio consegues se! Gastasse muito dinheiro em viagens mas nestas alturas não há contenção, é tudo válido. Que acham?

Quando o meu filho tinha um ano e meio tive de ir para fora fazer formação na área em que neste momento trabalho. Mas quando digo ir para fora foi mesmo ir para o estrangeiro! Durou um mês e meio, mas no meu coração de mãe parecia uma eternidade. Quando regressei ainda estive a trabalhar cerca de 3 meses longe dele, só a vê-lo aos fins de semana. Não foi nada fácil, mas todos sobrevivemos. No meu caso ou seria assim ou não iria trabalhar. Foi a única vez que tive de realmente meter o coração atrás das costas e seguir com a razão. Depois disso a minha família e os meus filhos vêm em primeiro lugar, não há cá mais favores ao patrão. Mas lá está, para nós compensava muito em termos monetários ao fim do mês e como tal fui. Não condeno quem não consiga mas também não tolero que me apontem o dedo. Cada uma de nós sabe os seus limites mas também as suas ambições. As minhas foram tomadas a pensar em todos nós. Boa sorte na sua decisão.

ryssie -
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Desde 27 Jan 2010

Eu aceitava. São só seis meses, há skype ou messenger, Vendo bem, o tempo que se passa com os filhos durante os dias de trabalho não é assim tanto, nem de qualidade e pode sempre "compensar" no fim de semana. As crianças são mais resilientes do que lhes dão crédito.
A questão do "pai", para mim nem se coloca. Se ele a apoia, força aí. Eu tenho uns horários complicados, até há pouco trabalhava de 2a a sábado, duas vezes por semana a 171 km de distância e o resto a 50 km de distância e ficava dias fora. Agora já não trabalho sábados. O meu marido, que era filho único, que tem TEA (diagnosticado há pouco e não tão leve quanto isso) teve de se adaptar às rotinas e a tudo o que dizia respeito a bebés. É um pai babado que sempre fez de tudo, desde acordar de noite para dar o biberão, fraldas, comida, banhos, levar ao médico, tudo. E para um TEA as alterações de rotina e o "caos" que as crianças criam, não são fáceis de assimilar, mas com vontade tudo se consegue para quem tem limitações, que fará para quem não tem.
É um sacrifício de 6 meses que vai trazer coisas boas no fim.

Sobre ryssie

Ryssie

anamacas -
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Desde 23 Set 2007

O que são 6meses quando se tem uma vida inteira???
Pense na quantidade de professores e professoras que todos os anos deixam em casa a sua família para irem trabalhar para longe...e alguns é por um ano inteiro, não 6 meses...
E aqueles casais que um deles tem que ir trabalhar para o estrangeiro e não vêm a casa todos os fins de semana? É por isso que as crianças ficam traumatizadas?!
É uma oportunidade que pode ser única!!
E não adianta ficar a matutar nos comentários maldosos que não têm o mínimo fundamento. Continuará a ser uma excelente mãe por fazer algo bom para si, e também para a sua família.

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Tb continuo a achar q deve ir

Elisabete_Silva -
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Desde 16 Jan 2020

Eu aceitava!! Não é uma ausência total durante 6 meses, tem os fins de semana e feriados pelo menos. Vai ser exigente e claro que a menina vai sentir a falta, quanto a isso não vale a pena tentar negar, mas é um período de tempo relativamente curto, 6 meses passam num instante.
Além disso, se sempre quis essa promoção vai se sentir valorizada e mais realizada, logo todos ficam a ganhar!

Elisabete_Silva -
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Desde 16 Jan 2020

E sim, eu sou da opinião de que por passarmos a existir enquanto mães, não deixamos de existir enquanto mulheres e profissionais. Devemos continuar a fazer algo por nós seja a que nível for e se tem o apoio do seu marido, melhor ainda!

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Acredite que o mais fácil é dizer, vá, aproveite que passa depressa, quando não é connosco e com os nossos, e quando nunca se passou por isso.
Eu dei-lhe o meu ponto de vista, com algum conhecimento da realidade, que vale apenas o que vale, porque cada experiência é individual.
No entanto, o melhor conselho que lhe posso dar é que pondere e pense em todas as perspectivas e decida se vale a pena investir nisso agora.
Se decidir ir, tudo bem, não é por isso que vai ser pior mãe, tal como se decidir não ir, não tem de se sentir pior profissional ou sentir que se está a anular.
Que tudo corra bem

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

MisaL escreveu:
Não fui eu, mas para mim a questão do pai não pesa, "que se amanhe" 😅

Ora aqui é que está um pensamento que julgo bastante errado. Penso eu, que numa família, todos contam, pelo menos a minha funciona assim, não decidimos nada sem ter em conta o papel do outro. A Isto chama-se dar importância, e ter respeito, e nenhuma relação vive sem estas duas componentes (muitas infelizmente apenas sobrevivem).

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Marina4 escreveu:
Vou estabelecer uma comparação que só agora me ocorreu. A maioria dos professores contratados vive assim, arrendam um quarto onde ficam durante a semana.

Há uma grande diferença entre necessidade (e falando dos professores muitos já nem estão para sacrificar as suas vidas e nem aceitam), circunstâncias da vida (divórcios, morte) e e situações que são meramente opcionais. O importante é não pôr tudo no mesmo saco e misturar alhos com bugalhos!

Mummy3 -
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Desde 10 Jan 2019

Vitamina ABC vou partilhar a minha experiência. O meu trabalho implica trabalhar muitas horas, turnos de 24h ou mais. Durante muitos anos só existiam homens nesta área e ainda é expectável que as mulheres se comportem como tal e portanto não engravidem. Quando os meus filhotes tinham 1 ano e meio surgiu a possibilidade de fazer um estágio de 1mes na Suécia. Ponderei e achei que seria vantajoso para o meu percurso. Fui e sobrevivi. Tanto eu como eles que ficaram com o papá. Ouvi muitos comentários sobre a capacidade do meu marido de tomar conta deles, mas à parte dar de mamar somos ambos capazes de tudo. Posteriormente tive que ir trabalhar para outra cidade a 120km de minha casa. Nessa altura custou me muito porque trabalhava cerca de 70h/80h por semana e vinha a casa quando pudia. Implicava muitas horas de viagem mas gerimos a vida familiar o melhor que conseguimos. E não, não foi uma escolha. Para me manter naquele percurso de vida tive que ir. Podia desistir mas estaria a assumir que em algumas profissões as mulheres não cingram. Toda a força 💪. Acredito que vais conseguir

Mummy3 -
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Desde 10 Jan 2019

Vitamina ABC vou partilhar a minha experiência. O meu trabalho implica trabalhar muitas horas, turnos de 24h ou mais. Durante muitos anos só existiam homens nesta área e ainda é expectável que as mulheres se comportem como tal e portanto não engravidem. Quando os meus filhotes tinham 1 ano e meio surgiu a possibilidade de fazer um estágio de 1mes na Suécia. Ponderei e achei que seria vantajoso para o meu percurso. Fui e sobrevivi. Tanto eu como eles que ficaram com o papá. Ouvi muitos comentários sobre a capacidade do meu marido de tomar conta deles, mas à parte dar de mamar somos ambos capazes de tudo. Posteriormente tive que ir trabalhar para outra cidade a 120km de minha casa. Nessa altura custou me muito porque trabalhava cerca de 70h/80h por semana e vinha a casa quando pudia. Implicava muitas horas de viagem mas gerimos a vida familiar o melhor que conseguimos. E não, não foi uma escolha. Para me manter naquele percurso de vida tive que ir. Podia desistir mas estaria a assumir que em algumas profissões as mulheres não cingram. Toda a força 💪. Acredito que vais conseguir

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Isso é praticamente admitir que para ter sucesso é necessário abdicar de ter vida pessoal. É uma estratégia muito utilizada nas empresas que não tem respeito algum pela mulher . Conheço muitos casos assim, e na minha perspectiva não é assim quecse luta pela igualdade de direitos. Felizmente conheço casos de mulheres que resistaram, ficaram, mudaram e são extremamente reconhecidas no que fazem e pelo que fazem, sem terem abdicado de longas temporadas fora de casa.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

carlaper escreveu:

Marina4 escreveu:Vou estabelecer uma comparação que só agora me ocorreu. A maioria dos professores contratados vive assim, arrendam um quarto onde ficam durante a semana.

Há uma grande diferença entre necessidade (e falando dos professores muitos já nem estão para sacrificar as suas vidas e nem aceitam), circunstâncias da vida (divórcios, morte) e e situações que são meramente opcionais. O importante é não pôr tudo no mesmo saco e misturar alhos com bugalhos!

Carlapaper, dei o exemplo duma rotina familiar em que um dos pais está fora durante a semana, que é o tema do tópico. É moderadora do fórum? Não vejo necessidade de estar a comentar as respostas dos outros e dizer se acha que o comentário é parvo ou inútil. A menos que seja moderadora.

Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

carlaper escreveu:
Isso é praticamente admitir que para ter sucesso é necessário abdicar de ter vida pessoal. É uma estratégia muito utilizada nas empresas que não tem respeito algum pela mulher . Conheço muitos casos assim, e na minha perspectiva não é assim quecse luta pela igualdade de direitos. Felizmente conheço casos de mulheres que resistaram, ficaram, mudaram e são extremamente reconhecidas no que fazem e pelo que fazem, sem terem abdicado de longas temporadas fora de casa.

Igualdade de direitos significa isso mesmo: as mulheres fazerem o que os homens sempre fizeram, e nalgumas profissões implica temporadas fora de casa, e os homens fazerem o que as mulheres sempre fizeram: tratar da casa e dos filhos.
Para mim a realização profissional é uma necessidade. É uma necessidade para o meu bem-estar. Levantar-me todos os dias com um sorriso na cara porque gosto do que faço e me sinto valorizada no meu local de trabalho faz bem. Já vi de bem perto o mau estar que advém de não estar feliz com o emprego que se têm. Durante a época da crise o meu pai foi forçado a aceitar um emprego de que não gostava e a insatisfação repercute-se por toda a família.
O meu emprego sempre me obrigou a viajar. Normalmente não são períodos muito longos. Não costuma exceder os 15 dias. Desde que não esteja a amamentar, nunca me ei de opor a tal coisa porque gosto do que faço. E isto não faz de mim má mãe, gostar menos dos meus filhos ou da minha família.

Mummy3 -
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Desde 10 Jan 2019

Carlaper a mudança de mentalidades é difícil mas consegue-se. Fui das primeiras a engravidar, a gozar licença de maternidade alargada, a gozar licença de amamentação e incrivelmente a ficar com os filhos em casa quando estavam doentes. E nem sempre foi fácil nem isento de comentários ou pressão. Acredito que para haver equilíbrio é preciso dar e receber o que implica exigir mas também ceder.

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

carlaper escreveu:
Isso é praticamente admitir que para ter sucesso é necessário abdicar de ter vida pessoal. É uma estratégia muito utilizada nas empresas que não tem respeito algum pela mulher . Conheço muitos casos assim, e na minha perspectiva não é assim quecse luta pela igualdade de direitos. Felizmente conheço casos de mulheres que resistaram, ficaram, mudaram e são extremamente reconhecidas no que fazem e pelo que fazem, sem terem abdicado de longas temporadas fora de casa.

Então quer dizer que se for o pai a ter uma oportunidade semelhante à exposta já pode aceitar não ter vida pessoal, isso na sua opinião só é imputado à mãe?

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Mais ou menos, se dar importância a um não for sobrevalorizar outro, também concordo.

carlaper escreveu:

MisaL escreveu:Não fui eu, mas para mim a questão do pai não pesa, "que se amanhe" 😅

Ora aqui é que está um pensamento que julgo bastante errado. Penso eu, que numa família, todos contam, pelo menos a minha funciona assim, não decidimos nada sem ter em conta o papel do outro. A Isto chama-se dar importância, e ter respeito, e nenhuma relação vive sem estas duas componentes (muitas infelizmente apenas sobrevivem).

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Mama_Xana escreveu:

carlaper escreveu:Isso é praticamente admitir que para ter sucesso é necessário abdicar de ter vida pessoal. É uma estratégia muito utilizada nas empresas que não tem respeito algum pela mulher . Conheço muitos casos assim, e na minha perspectiva não é assim quecse luta pela igualdade de direitos. Felizmente conheço casos de mulheres que resistaram, ficaram, mudaram e são extremamente reconhecidas no que fazem e pelo que fazem, sem terem abdicado de longas temporadas fora de casa.

Então quer dizer que se for o pai a ter uma oportunidade semelhante à exposta já pode aceitar não ter vida pessoal, isso na sua opinião só é imputado à mãe?


Claro que não, não disse isso em lado nenhum. É válido para todos. Mas sabemos que há uma maior pressão para as mulheres nas empresas onde são uma minoria. Aquela pressão de baixo nível, principalmente quando se começa a formar uma familia e há filhos pequenos, do género : se não te sujeitares a isto ou aquilo nunca chegarás a x cargo. Olha se não queres vem um homem e agarra essa oportunidade e nunca cingrarás. É muito típico, infelizmente.
E não é verdade que sejam os homens actualmente a sujeitarem-se a não ter vida pessoal. Muitos não aceitariam sem hesitar ficar temporadas longe de casa, principalmente havendo filhos pequenos, a não ser que seja por motivos de força maior, oy seja o único ganha-pão.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

MisaL escreveu:
Mais ou menos, se dar importância a um não for sobrevalorizar outro, também concordo.

carlaper escreveu:

MisaL escreveu:Não fui eu, mas para mim a questão do pai não pesa, "que se amanhe" 😅

Ora aqui é que está um pensamento que julgo bastante errado. Penso eu, que numa família, todos contam, pelo menos a minha funciona assim, não decidimos nada sem ter em conta o papel do outro. A Isto chama-se dar importância, e ter respeito, e nenhuma relação vive sem estas duas componentes (muitas infelizmente apenas sobrevivem).


Quando há verdadeiro respeito pelo outro isso não acontece.
O meu companheiro está a fazer uma formação, que não implica ausências de casa, mas implica algums falta de tempo, fds em família, etc. Obviamente que sempre o apoei, e incentivei, mas mesmo estando eu habituada a tratar dos meus filhos, não tem sido semanas fáceis, principalmente porque o mais novo anda numa fase muito exigente e tem ressentido esta falta de tempo.
Sabendo o meu marido o quanto tratar em exclusivo dos filhos é exigente, nunca me proporia neste momento uma ausência semanal de casa, nem eu o inverso, a menos que tivesse mesmo de ser.
Seria uma falta de respeito nem sequer pensar no meu papel no meio disto tudo, ou que se estivesse completamente a marimbar e dissesse, olha ela que desenrasque, quero lá saber.
É neste sentido.

underthewater -
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Desde 14 Mar 2014

À autora só gostaria de acrescentar um pequeno conselho: pondere também possíveis benefícios futuros. Por exemplo, eu fiz uma pós-graduação tinha a minha filha 3 anos. Foram 2 anos difíceis, exigentes e com muita falta de tempo. Ao ponto da minha saúde se ressentir. Mas agora colhemos todos os frutos... Consegui um melhor salário e neste momento consigo ir buscar a minha filha no fim da escola... De outro modo ela só chegaria a casa depois das 18.30.
O trabalho não é tudo, os filhos não são tudo, nós não somos tudo! Mas o importante é balancear para que vivamos da forma mais saudável e feliz possível. Com ou sem sacrifícios.
Ao fim ao cabo, cada um sabe de si e ninguém melhor que você é o seu companheiro saberão como gerir a situação da melhor forma.

VitaminaABC -
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Desde 29 Out 2016

🤔Continuo muito atenta aos vossos pontos de vista Sorriso obrigado!
Eu estou tentada a ir, se não aguentar e se noto que a minha filha não se está adaptar simplesmente desisto, não há prejuízo, é me garantida a anterior situação. Não quero comparar o que não é comparável, mas dou por mim a pensar em muitas coisas e uma delas é pensar e se infelizmente teria aqui a colocar uma questão de divórcio (super comum)! . Toda a gente ou a sua maioria reconhece a importancia do convívio regular com os dois progenitores, defendendo a guarda partilhada como situação mais benéfica para a criança. A guarda partilhada implica que a criança esteja uma semana ou mais, conforme o acordo, distante de um dos pais de forma alternada, é geralmente não traz traumas as crianças porque elas são resilientes (está situação é super comum, convenhamos!)Aqui a situação consegue ser mais benéfica, acho eu, a mama volta a cada 4 dias, fica dois e ao fim de 6meses vem para ficar. Claro que estou a falar assim tipo numa comparação idiota mas ok.

guialmi -
Offline
Desde 13 Jul 2013

Não é uma comparação idiota, até faz sentido. Vá sem medos 😁