Preciso de pontos de vista :( | De Mãe para Mãe

Preciso de pontos de vista :(

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VitaminaABC -
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Desde 29 Out 2016

Olá mamãs
Estou num dilema muito grande. Passo a explicar. Tenho uma menina de 2 anos e meio que passou a ser a luz da minha vida, amo a mais que tudo, vivo para ela, é um amor maior e incondicional, aliás nem preciso de explicar, voces bem sabem o que é amor de mae... Enfim.
Pronto acontece que além de mães também somos mulheres, certo? É à custa de não me querer anular enquanto mulher e profissional que me submeti à possibilidade de uma promoção no meu trabalho. Essa promocao implica tirar uma formação fora que inviabiliza totalmente que va a casa todos os dias porque fica muito longe de casa. Remumindo durante 6 meses só iria a casa aos fins de semana. O pai da minha filha apoia me muito e diz que fica com ela sem problemas, e que o tempo passa depressa e tudo é tudo, mas eu não acho :(da me uma ansiedade muito grande de pensar, sei que ela fica bem, isso é indiscutivel, mas eu não sei se me iria aguentar. Saliento que a promoção tb é uma coisa que sempre quis, sou ambiciosa e acho que mereco um posto superior ao que tenho. Preciso de pontos de vista... Que fariam vocês? Muito obrigado.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu aceitaria a formação. Na verdade 6 meses passam rápido, há fins de semana prolongados, pontes, talvez o pai possa tirar uns dias de férias e levar a menina para ficarem consigo de vez em quando,...e rápido rápido estão todos juntos outra vez.

BiancaS -
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Desde 02 Set 2011

Já ponderou levar a menina consigo durante esse período de 6 meses?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

BiancaS escreveu:
Já ponderou levar a menina consigo durante esse período de 6 meses?

Afastá-la do pai já não era problema?

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Eu não iria porque eles só são pequenos uma vez na vida. Mas respeito totalmente quem o faz pois é uma ambição profissional válida. Mas é impossível ter o melhor dos dois mundos neste preciso caso. E é preciso focar se no objetivo final pois o sacrifício é grande.

Catarina Sousa ... -
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Desde 28 Abr 2017

Eu ia e só 6 meses o que é isso se depois vai ter tudo aquilo que sempre quis a promoção. Mãe feliz família feliz vais custar mas depois vai estar realizada e vai ter o seu trabalho que sempre quis. Isto é minha opinião eu ia em frente não deixe para amanhã o que pode fazer hoje 😉

Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

Eu faria a formação.
É uma coisa que já queria e que lhe vai trazer vários benefícios, quer de estimulo e satisfação profissional, como financeiros (estou a supor, mas acho lógico!). E se tem o apoio do pai, é de aproveitar.
6 meses passam num instante e como já disseram, há fins de semana prolongados, pontes, talvez o pai possa tirar uns dias de férias...
Só são pequenos uma vez, mas oportunidades de promoção também não aparecem todos os dias. Não sabe quando (se?) a oportunidade volta a surgir.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Não vejo mal em ir, quero dizer que me parece bem uma mãe que vá, mas eu não ia.
Mas não ia, porque embora tenha um careira boa e estável, para mim é segundo ou terceiro plano. Se tiver que ficar para trás fico, se tiver que perde dinheiro, perco, não me afeta nada.
O tempo é proporcional, 6 meses aos 2 anos é 1/4 da sua vida. Por outro lado também acho mais fácil para eles enquanto são pequenos, do que aos 6 anos, por exemplo, em que sofrem mais com ausência. Se profissionalmente é uma boa altura, talvez seja a altura melhor para ir.

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Eu iria tb. 6 meses passam a correr, e com essa idade não acho que “ perca” assim tanto do que se fosse mais pequenina. Ou seja, o q quero dizer é q a partir dos 2 anos e meio não notei grande diferença até aos 3 anos por exemplo, pelo menos no meu filho.

Ana Maria Costa1 -
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Desde 01 Fev 2019

Vá, aproveite, pode ser oportunidade única e convenhamos vai ser uma ausência de que a sua filha mais tarde não se vai lembrar. Eu também acho que seria pior se ela fosse mais velha.

mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

Ola. Nao perca essa oportunidade. Se o pai a apoia acho que sera algo muito vantajoso para si. 6 meses passam a correr e se isso fara de si uma pessoa realizada a nivel profissional nao trara certamente qualquer problema a sua menina. Vai correr tudo bem mamã. Forca nisso

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!

VitaminaABC -
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Desde 29 Out 2016

Obrigado pelas vossas partilhas. :-)... Estou abpor as coisas numa balanca:
Contras:a SAUDADE!
Sera que a minha filha já entende e vai ficar perturbada com a minha ausência? Será que o marido se vai arrepender e não dará conta do recado? (geralmente sou eu que oriento tudo), sera que vou deprimir para lá sozinha :(.
Favor: minha realizacao, mamã feliz, casa feliz. Pensar que 6meses passa depressa, pensar que nosso tempo de qualidade durante a semana é muito pouco, daí assimilar que não estou "a perder" muito propriamente (entre chegar trabalho e deita lá há 3h30 que nos separa e isso tudo entre jantares, banhos, outras tarefas). Há feriados, pontes... Férias pelo meio.
Não sei que faça :(... Muito difícil.

iagp -
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Desde 14 Ago 2019

Sendo exclusivamente os 6 meses, eu também iria.
Mas que não haja dúvidas, os miúdos sentem muito a nossa ausência. Também estive longe de casa durante 6 meses (e provavelmente voltará a acontecer, pelo meu trabalho). O meu filho de 3 anos deixou de querer ir à escola, todos os dias perguntava se era fim de semana (a única altura em que eu estava em casa), e também na escolinha me diziam que ele estava realmente mais sensível e tristonho. Não acho que seja traumático, como é óbvio, mas custou-me muito a mim.
Para o pai, foi ainda mais difícil, andava esgotado. E ele foi o primeiro a dizer que dava conta do recado, mas é duro sem ter apoio de avós/empregada/família. Eu deixava tudo pronto (roupas lavadas, conjuntos para os dois filhotes para todos os dias da semana, sopa e alguma comida já preparada) para lhe facilitar a vida, que com os dois é muita dose, mas ficava eu de rastos também ao fim de semana.
Pondere bem, e prepare-se para estes desafios. Tudo de bom!

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Ah sim, irá haver alguma reação por parte da menina , certamente!

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Muuuuito difícil!
Eu nao ponho os filhos à frente do trabalho, nem o trabalho à frente dos filhos.
Pela mesma razão que vocês fala: quero sempre mais e mereço mais.
Mas essa decisão não é naaaada fácil.
Eu tentaria levar a menina para lá e coloca-la numa creche ou ama.
Senão, não sei mesmo que lhe diga!

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Sentem muito os miúdos, mas não é algo traumático, eles geram à maneira deles, mas custa a ambos a ausência.
Os meus filhos estão praticamente toda a semana sem o pai, porque trabalha fora, e nunca se habituam, já nasceram neste sistema e mesma assim custa sempre. Mas não são crianças perturbadas, é uma gestão que se faz. Quem fica tem um papel importante também, vai ter de gerir um certo querer compensar pela ausência, algum sentimento de culpa, com o manter as rotinas, as regras... No dia que o pai vai dá quase sempre um "chilique" à mais velha e às vezes é complicado ver a fronteira entre o "está a manifestar o stress, tadinha" do "está a aproveitar para pisar o risco e ver até onde vou".
Os pais deixam de estar exatamente no mesmo patamar.

Susye -
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Desde 08 Fev 2015

tem o skype, e se essa formação representar uma vantagem a nível profissional e financeiro, a sua filha também sairá a ganhar a médio-longo prazo.

Sobre Susye

1ª FIV (HUC 2017-2018): 5 blastos | TEF (-), TEC (-), TEC (-)
2ª FIV (IVI 2018): 3 blastos | TEC (-), TEC (-)
3ª FIV DO (IVI 2019): 3 blastos | TEC (+)

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Eu não ia, mas apenas porque não ia conseguir... Estou demasiado apegada também. Mas sendo racional acho que de facto 6 meses nesta altura não vão pesar muito para a menina e acho que se consegue deve ir, e tentar arranjar um modo de vir uma vez a casa a meio da semana...

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

Eu iria, e para mim não faria sentido nenhum levar a menina, por 6 meses não faz muito sentido estar a ir para um sítio novo e só passar a ver o pai ao fds.
Tem mais lógica, volto a repetir, para mim, ser apenas a mãe a "mudar". Os miúdos adaptam-se muito melhor às situações dos que nós pensamos.
Vá, e siga a sua ambição profissional. Lá porque somos mães não temos de nos anular.

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Hum... decisão complicada... depende muito da oportunidade profissional e o que isso me iria trazer... era preciso ser uma oportunidade com muitas mais valias, que me desse mesmo um grande impulso na carreira e fosse algo que me desse imenso prazer e preenchimento, só assim ponderava...
Desde que fui mãe decidi nunca colocar o trabalho em frente à minha filha porque acho o tempo com ela precioso e porque nos últimos anos dei muita energia e tempo de mim à profissão e não vi retorno por isso talvez pensar assim.
Mas se é uma formação que te dá muito preenchimento pessoal e profissional, se vais ficar mais realizada se fosse a ti ia, estará bem com o pai e é isso que importa!

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

A visão romântica é a de que 6 meses passam depressa, a criança não vai dar por nada, e o pai (que segundo disse geralmente não está habituado a tratar das coisas) vai dar conta de tudo sozinho..
Do ponto de vista de como essas coisas geralmente acontecem (aka realidade), vai ser totalmente o oposto : 6 meses são meio ano de vida de uma criança pequena é umsa eternidade. A criança vai sentir sim, e não vai perceber o que está a acontecer e o pai ao fim de uma semana está k.O.
Não estou de maneira nenhuma a dizer que tem de se anular profissionalmente, mas será que é assim tão importante fazer isso agora, não pode esperar mais uns aninhos até a criança crescer e perceber que a mãe não se foi embora?
Não estou a dizer isto apenas por dizer, passo neste momento por algo semelhante, que não inclui ausências durante a semana como no seu caso, mas implica escassez de tempo, que pensavamos que iriamos gerir de forma "romântica", mas... Claro que a realidade está a ser muito diferente e os nosso filhis só são pequenos uma vez.
Boa escolha e pondere bem

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Os nossos filhos só são pequenos uma vez, mas também só têm 7, 9, 11, 14 anos uma vez...e cada idade tem os seus desafios, não é como se houvesse uma idade a partir da qual a presença do pai ou da mãe deixassem de ser importantes (falo da infância e também da adolescência). Portanto, esse, a meu ver, não pode ser um fator de decisão. Se estiver à espera da altura em que a sua filha vai "sentir menos", essa altura nunca mais chega. É como a idade certa para ter um 2º ou 3º filho, não existe.
Posso dizer, da minha experiência, que era bem mais simples deixar as minhas filhas em idade pré-escolar do que no 1º ciclo , por exemplo. Com 3 ou 4 anos ficavam lindamente com a avó uma semana, por ex., mais velhas a resistência era maior. E a altura em que uma delas mais precisou do meu acompanhamento diário, a ponto de eu não ter passado uma única noite fora de casa durante meses (costumava fazê-lo por razões de trabalho), foi aos 14 anos. É certo que se tratou de uma situação especial (problema de saúde), mas nunca sabemos o futuro e adiar não é, a meu ver, a melhor opção.

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

A decisão não é fácil, mas eu penso que as mulheres por serem mães devem ser felizes.
É obvio que procurou essa promoção, consegui-a e agora vai deixá-la escapar?
Tem o apoio do pai da menina, é "meio caminho andado", não sou nada da opinião que os pais não são capazes porque não estão habituados, afinal "a necessidade aguça o engenho", nós mulheres e mães temos que saber confiar que os pais são sim capazes (OK, normalmente!).
Vai aproveitar os fins-de-semana como nunca!
Vá sem culpas, fale com a sua filha, explique que vai ter de trabalhar muito mas vai passar, e não a leve consigo, para além do pai também ter saudades não a tire do ambiente dela para satisfazer as suas necessidades, isso é egoísmo.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

guialmi escreveu:
Os nossos filhos só são pequenos uma vez, mas também só têm 7, 9, 11, 14 anos uma vez...e cada idade tem os seus desafios, não é como se houvesse uma idade a partir da qual a presença do pai ou da mãe deixassem de ser importantes (falo da infância e também da adolescência). Portanto, esse, a meu ver, não pode ser um fator de decisão. Se estiver à espera da altura em que a sua filha vai "sentir menos", essa altura nunca mais chega. É como a idade certa para ter um 2º ou 3º filho, não existe.
Posso dizer, da minha experiência, que era bem mais simples deixar as minhas filhas em idade pré-escolar do que no 1º ciclo , por exemplo. Com 3 ou 4 anos ficavam lindamente com a avó uma semana, por ex., mais velhas a resistência era maior. E a altura em que uma delas mais precisou do meu acompanhamento diário, a ponto de eu não ter passado uma única noite fora de casa durante meses (costumava fazê-lo por razões de trabalho), foi aos 14 anos. É certo que se tratou de uma situação especial (problema de saúde), mas nunca sabemos o futuro e adiar não é, a meu ver, a melhor opção.

Vamos lá por partes. Acha que uma criança de 2 anos e meio tem maturidade para perceber porque de repente deixa de ver a mãe a maior parte do tempo? Acha que consegue perceber que a mãe foi em trabalho mas não deixa de gostar dela?
A minha com 7 anos já consegue perceber isso, o mais novo obviamente que não. São situações completamente diferentes e só não entende quem não quer.
Eu sou completamente a favor das pessoas procurarem conhecimento e realização, mas há tempo para tudo e quando formamos família, temoscde decidir consoante o todo, e não pensar apenas a nível individual. Eu tenho projectos a longo prazo que sei que sei que de momento seriam impossiveis de concretizar, porque tenho uma família e é sem qualquer sombra de dúvida a minha prioridade.
A autora pediu pontos de vista e eu dei o meu, pode ser?

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Mama_Xana escreveu:
A decisão não é fácil, mas eu penso que as mulheres por serem mães devem ser felizes.
É obvio que procurou essa promoção, consegui-a e agora vai deixá-la escapar?
Tem o apoio do pai da menina, é "meio caminho andado", não sou nada da opinião que os pais não são capazes porque não estão habituados, afinal "a necessidade aguça o engenho", nós mulheres e mães temos que saber confiar que os pais são sim capazes (OK, normalmente!).
Vai aproveitar os fins-de-semana como nunca!
Vá sem culpas, fale com a sua filha, explique que vai ter de trabalhar muito mas vai passar, e não a leve consigo, para além do pai também ter saudades não a tire do ambiente dela para satisfazer as suas necessidades, isso é egoísmo.

É muito fácil dizer que se apoia quando não estamos na situação, acredite. E depois não é só o pai "não conseguir", é a própria criança que tem de se habituar a ser o pai a dar banho, comer, quando acorda de noite etc. Com 2 anos as crianças não costumam facilitar nestas mudanças.
E com toda a certeza, o papel "do apoiante" é dos mais difíceis neste tipo de situações, isto estando a supor que não há ajuda de terceiros.

Susye -
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Desde 08 Fev 2015

não sei se sou eu que sou uma sortuda por ter um marido que faz tudo em casa... Mas neste forum noto que menosprezam muito o papel do pai... Como se fossem todos uns incapazes...

Sobre Susye

1ª FIV (HUC 2017-2018): 5 blastos | TEF (-), TEC (-), TEC (-)
2ª FIV (IVI 2018): 3 blastos | TEC (-), TEC (-)
3ª FIV DO (IVI 2019): 3 blastos | TEC (+)

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Susye escreveu:
não sei se sou eu que sou uma sortuda por ter um marido que faz tudo em casa... Mas neste forum noto que menosprezam muito o papel do pai... Como se fossem todos uns incapazes...

És tu que és sortuda.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Susye escreveu:
não sei se sou eu que sou uma sortuda por ter um marido que faz tudo em casa... Mas neste forum noto que menosprezam muito o papel do pai... Como se fossem todos uns incapazes...

Exacto.
Coitadas das mães solteiras, como eu sou. Devia ter ficado KO ao fim de uma semana?
Ou mãe é mãe e por isso não se pode cansar?

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Vitamina, 6 meses passam tão rápido, e não são 6 meses ininterruptos, é só durante a semana. Ao fim de semana já estão juntas de novo, e podem aproveitar melhor esses dias. Esqueça almoços e limpezas e esse tipo de stresses. Aproveite para mimar a menina e aproveitar a família. Comem sopa e sandes se for preciso, desde que comam nutrientes não interessa a forma deles. Quando der por si já passou…
Isto se quiser ir, se não quiser está totalmente no seu direito, e eu também não critico quem se coloca em segundo plano em prol dos filhos. Mas se quiser ir, tudo se faz.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Sansa escreveu:

Susye escreveu:não sei se sou eu que sou uma sortuda por ter um marido que faz tudo em casa... Mas neste forum noto que menosprezam muito o papel do pai... Como se fossem todos uns incapazes...

És tu que és sortuda.


Então eu também sou, mas nunca me considerei como tal, nem acho que me deva sentir privilegiada. O normal é o pai ser tão importante como a mãe, não o contrário.
Eu tenho um amigo de infância que ficou sozinho com 3 filhos abaixo dos 5 anos, dois deles gémeos. A família dele vive a 300km.A mãe das crianças fartou-se e foi embora. Incrivelmente, sobreviveram e são uma família normal e feliz.

Melinha -
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Desde 16 Fev 2010

Susye escreveu:
não sei se sou eu que sou uma sortuda por ter um marido que faz tudo em casa... Mas neste forum noto que menosprezam muito o papel do pai... Como se fossem todos uns incapazes...

Concordo plenamente.
Se fosse um pai a ausentar-se 6 meses já não haveria qualquer problema... E no meio disto o pensamento é que está errado.
Eu tenho uma carreira bastante estável e sinto que para ser mãe tive de congelar um bocado o meu percurso e a minha evolução porque faz parte de uma gravidez, mas tenciono voltar em grande depois da licença e continuar o meu percurso com todo o profissionalismo que fiz até agora e agarrando oportunidades como fiz até agora.
Volto afirmar, 6 meses são 6 meses, vai haver muitas adversidades para lidar, cansaços, dores de cabeça, mágoa etc etc, mas no final a concretização pessoal e familiar se valerem a pena então é ir.