Planear a separacao | De Mãe para Mãe

Planear a separacao

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BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Olá maes.

Vou-me separar. Em principio separacao amigável, ele vai sair de casa e procurar outra por aqui perto. Ambos ficamos em apartamentos alugados, a filha fica comigo, logo o meu apartamento é maior e mais caro. Nao sei bem o que esperar ou o que planear na separacao...

Pensao, o que é que posso contar que ele de para a crianca? Como a minha casa vai ter mais um quarto que a dele posso contar com uma participacao para a diferenca na renda?

Visitas? A crianca fica comigo mas claro que ele pode ve-la. Mas se nao ficar estipulado vai dar confusao. Pensei que poderia vir todos os dias cá a casa por 30min contar uma história de adormecer á miúda. E no fim de semana um dia um, um dia outro. Mas qualquer dia a miúda sabe ler sozinha e nao precisa que lhe contem histórias. Sei lá. Será que é boa ideia? Estou a oferecer demais?

Como e quando contar á miúda? Ele queria levá-la a ver casas com ele para ela perceber o que vai acontecer, mas acho que isso só lhe ia causar confusao. Como e quando contar?

Temos férias marcadas juntos. Será que vamos mesmo juntos?

Isto é tudo novo para mim...

Miss Sophie -
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Desde 16 Mar 2016

Olá!
Antes de mais o importante é estar em sintonia. Já falou com o pai para saber a opinião dele?
E quando voltar a sair sente-se confortável que o pai possa ir todos os dias a sua casa durante 30min?
Por norma, já a criança tendo 6 anos optaria por que ela passasse umas noites completas em casa do pai (assumindo que estamos a falar de um adulto funcional e responsável) e fins de semana alternados.
Quanto ao valor ficará definido em função também do vencimento do pai. Acordem um valor justo para ambos e faça a regulação do poder paternal. Terá que deduzir a pensão em IRS.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Daquilo que posso ajudar: acho má ideia ir a vossa casa todos os dias, não encontro qualquer vantagem para a menina. Também não vejo vantagem de levar a filha a procurar casa. Não vejo que funcionem férias juntos, é importante e ótimo que se entendam, mas se é para se separarem é difícil para a menina lidar com toda essa "confusão".
Quando a valores, é tido em conta o ordenado e as despesa do pai, as casas saem da equação, cada um arranja a casa que entender, seria suposto que os dois tivessem onde alojar a filha....depois o pai dará o que entender a mais e divide consigo gastos extras. A não ser que tenha um excelente ordenado, não conte com nada especial.
Quanto a contar à menina, acho que deviam os dois falar com ela e dizer, sem grandes dramas, dizendo mesmo. Ela já entende perfeitamente, não rodeem muito, digam que continuam a amá-la os dois, que nunca se seria alterar esses amor, mas que os pais decidiram morar em casas separadas.

Desde 23 Ago 2020

Penso que o que está a dar não é demais, é de menos se o pai for um bom pai. Penso com ose fosse ao contrário
Na minha opinião ficaria uns dias na mãe e uns dias no pai ou semana na mãe e fim de semana no pai, penso que poderá dormir no pai....

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Lamento muito a separação. Quanto a contarem, devem ser os dois, de forma serena e calma, reforçando sempre que ambos gostam muito dela, continuarão sempre a gostar e que vão deixar de ser namorados mas continuam amigos. Evitar ao máximo discussões à frente da criança ou comentários desfavoráveis sobre o outro.
Quanto à partilha do tempo com cada progenitor, a mãe não 'dá' nada... Deverá ser um acordo em que a criança tem tempo e oportunidade para estar com ambos os pais de forma equilibrada. Se vão ficar a morar perto, é tudo mais simples. Pode ficar uma semana com cada um, pode ir pernoitar com o pai a meio da semana (ou apenas jantar) e ficar com fins de semana alternados... Têm de tentar acordar isso.
Quanto à pensão, depende dos ordenados de ambos e das despesas fixas e variáveis. Ambos terão de ter uma casa com quarto para a criança, como é óbvio.

soniamst -
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Desde 22 Dez 2016

Fazer regulação do poder parental, estipular pensão de alimentos e acordar (escrito) outros extras como livros, saude, ATL, etc...
Se se vão separar, embora amigável eu não permitiria que o pai viesse a minha casa todos os dias, estipulem dias e horários.
Quanto à renda de casa, com já lhe disseram cada um arrenda o que quizer e é responsável por essa despesa.
Sugiro que se aconselhe com um advogado, agora é tudo muito lindo mas daqui para a frente é que podem surgi os problemas.
Deve também actualizar o agregado familiar nas finanças, para efeitos de abono vão pedir as responsabilidades parentais.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Isso do tempo que o pai deve passar com a filha, eu acho sempre que quanto mais melhor, mas deixar que ele vá a casa quando quiser, e que a vá buscar e levar quando quiser, é provável que acabe por dar confusão. A menos que ambos sejam muito ponderados e sensatos.
Eu no início da separação também quis facilitar a vida ao pai, e só me correu mal. Ele ficou a achar que eu ia estar em casa o meu tempo livre todo, sempre à espera de ordens dele... na primeira vez que calhou de não estar em casa de prontidão deu um barraco!
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Ajudar o pai a encontrar casa, já tendo 6 anitos, até acho boa ideia. Assim sente-se parte integrante da nova vida do pai.
Já passar férias todos juntos é capaz de a confundir.

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Nao me parece que o pai vá pedir guarda partilhada. Está á procura de um T0, e eu fico com um T2. Claro que com isso os meus gastos sao logo bastante maiores. Também acho que se podem ver á vontade, mas também acho que tem de ser estipulado, se nao vai acabar por dar confusao. O vir todos os dias cá a casa é uma coisa que de momento nao me faz confusao, mas provavelmente no futuro fará, sei lá... Vou falar com um advogado, mas com o Covid onde quero ir está fechado. Agradeco os comentários, dá para ir pensando em tudo...

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Era suposto que ele tivesse onde alojar a filha, guarda partilhada num t0 não dá, mas devia estar com o pai alguns dias. Ele é que não está a pensar o correto. Independentemente da guarda que definam, os dois têm de ter como ficar com a filha, logo é uma despesa que os dois teriam, a pensão do pai não faz contas "a alojamento", só mesmo se ele quiser.
Não haver algumas regras acho sobretudo confuso para a menina, quanto mais claro estiver a situação melhor. No Natal, nos aniversários será uma exceção que entende bem ter o pai na casa, no dia a dia não me parece benéfico, vai se manter numa dualidade e a viver algo que já não é real.

BagaLaranja escreveu:
Nao me parece que o pai vá pedir guarda partilhada. Está á procura de um T0, e eu fico com um T2. Claro que com isso os meus gastos sao logo bastante maiores. Também acho que se podem ver á vontade, mas também acho que tem de ser estipulado, se nao vai acabar por dar confusao. O vir todos os dias cá a casa é uma coisa que de momento nao me faz confusao, mas provavelmente no futuro fará, sei lá... Vou falar com um advogado, mas com o Covid onde quero ir está fechado. Agradeco os comentários, dá para ir pensando em tudo...

Susana_G -
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Desde 01 Fev 2021

Concordo com o que foi dito. E acho que deveria formalizar isso tudo. E, posso estar a interpretar mal, mas se o pai planeia arrendar um T0, não me parece que tenha interesse em ter a filha a pernoitar ou passar dias seguidos lá em casa. E pense também no futuro. Daqui a algum tempo refaz a sua vida, arranja outra pessoa, quem sabe até mais filhos, vai querer o pai da sua filha todos os dias lá em casa? Obviamente que a menina deve passar tempo com o pai, mas acertem horários, tudo escrito. O amigável deixa de ser amigável muito depressa.

GABA -
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Desde 22 Out 2010

Olá!
Relativamente a casa, não vai ter qualquer comparticipação. A Bagalaranja paga a sua renda e o seu ex-marido paga a dele.
Relativamente à filha em comum. Sendo um pai responsável, o melhor será a guarda partilhada. Uma semana com um, uma semana com outro. Nesta situação não há pagamento de pensão de alimentos.
Se a Bagalaranja ficar com a guarda, então o pai terá que pagar uma pensão de alimentos de acordo com o rendimento. Definem os dias em que o pai está com a filha.
Independentemente do tipo de guarda, as despesas de saúde, de educação, roupa e calçado é dividido pelos dois.
Se a guarda for partilhada, para que não fiquem uma semana inteira sem ver a criança, podem por exemplo recorrer a vários "estratagemas", por exemplo se a menina está consigo, o pai pode ir buscar a menina à escola e leva-la à sua casa. Na semana em que está com o pai, é a Bagalaranja que a vai buscar.
Relativamente ao pai ir à sua casa todos os dias à noite... secalhar não é boa ideia... ao principio até pode correr bem, mas depois... imagine que uma noite qualquer não está nem aí para o pai entrar em sua casa? daqui a uns tempos (é normal) vai arranjar outra pessoa e essa pessoa até vai à sua casa à noite e depois aparece o seu ex? é capaz de ser uma situação constrangedora. A Bagalaranja vai ter que se dar bem com o pai da sua filha, mas com a devida distância.
Quanto a ir passar férias juntos... bem, isso depende de vocês.. se acham que dá resultado, força. Têm é que explicar à menina que as férias é o único período em que o pai e a mãe vão estar juntos na mesma casa.
Sugestão: arranje um advogado para lhe explicar as coisas todas...
Tudo de bom!
Gaba

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Gaba

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Obrigada por todos os comentários. Vou consultar advogado assim que o Covid permitir. Acho que nem o pai nem eu estamos virados para a guarda conjunta, mas nao me oponho que estejam juntos com frequencia. Só falta mesmo pensar quando, para as coisas ficarem em papel. Depois na realidade pode-se ter alguma flexibilidade quando possível. Se bem que se ao início se é flexível e mais tarde nao, logo dá confusao. Ao passar cá á noite para ler a história eu iria aproveitar para ir dar uma volta com o cao - claro que é coisa que a longo prazo também é capaz de dar confusao... (E ainda falta partilhar o cao...)

soniamst -
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Desde 22 Dez 2016

BagaLaranja escreveu:
Obrigada por todos os comentários. Vou consultar advogado assim que o Covid permitir. Acho que nem o pai nem eu estamos virados para a guarda conjunta, mas nao me oponho que estejam juntos com frequencia. Só falta mesmo pensar quando, para as coisas ficarem em papel. Depois na realidade pode-se ter alguma flexibilidade quando possível. Se bem que se ao início se é flexível e mais tarde nao, logo dá confusao. Ao passar cá á noite para ler a história eu iria aproveitar para ir dar uma volta com o cao - claro que é coisa que a longo prazo também é capaz de dar confusao... (E ainda falta partilhar o cao...)

Os advogados estão a trabalhar...

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Aquele onde quero ir nao está, se nao já teria ido. Vou assim que possível.

Pipokinh@ -
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Desde 24 Jun 2017

Tenho um colega, muito bom pai, que quando ae separou, em vez de irem ao advogado, foram ao pediatra pedir conselhos.
Ficaram com guarda partilhada e residência alternada. 3 dias num lado, 4 no outro e na semana seguinte mudavam o número de dias. Já lá vão ums 7 ou 8 anos. Dividem a escola, atividades e despesas médicas.

Sobre Pipokinh@

Em treinos desde 2011; Gravidez espontânea em 2011-AR 7s
3 IIU MAC 2015
1 Fiv na Cemeare 2016 - negativo
Diagnóstico genético maridão- translocação equilibrada
IVI
TEC (-); Fiv na IVI - beta + - AR 9s; TEC (-); Fiv na IVI - beta + - vem aí o príncipe; TEC (+) vem aí a princesa