Já entendi a questão, a pessoa queria "despachar" coisas que tinha.
Estava a pensar noutra situação, eu não é que ache mal, só acho que também "mexe na liberdade do outro": Eu não quero, mas faz isto assim com as coisas. Estava a pensar que o outro depois fará o que entender, estava a ver a questão como a Joana não quer mas "destina" as peças segundo os seus princípios, estava a ver que a outra pessoa podia não estar para aí virada.
Imaginando que alguém quer dar um presente de 150€, não significa que a Joana ao não necessitar, alguém tenha de gastar esse dinheiro com uma instituição...estava a ver nesse sentido.
É que já vi isso num casamento e de facto não me agradou muito... é que para mais não confio minimamente na instituição a quem "me abrigaram" a dar o meu dinheiro.
MisaL felizmente posso dizer que só não foi bem entendido por ela, a madrinha do meu namorado tinha um monte de puericultura pesada do filho e falamos com ela, entendeu a nossa posição, e foi connosco à instituição e doou... E nem sabia que aquela instituição aceitava aquele tipo de artigos, por exemplo e foi a pessoa que mais nos disse que realmente faz mais sentido ajudar quem mais precisa, quem não tem como comprar. Ali é para dar, não para emprestar e menos sentido faz para nós ficar com algo que pode estar a fazer falta a alguém, realmente falta porque não tem mesmo como comprar, não tem mais quem lhe dê... Nós podemos comprar, temos essa sorte, mas há quem não a tenha! Não seria egoísta da nossa parte ficar com essas coisas sabendo a realidade de algumas famílias?
Foi com este pensamento que chegámos à conclusão do que queríamos.
Como o chá de bebé, não queremos coisas para o nosso bebé.
Vamos elaborar uma lista de artigos para doar a uma instituição! São escolhas.