Pai completamente perdido & desesperado

Bem, nao sei que diga. Todas as relações passam por dificuldades por vezes. Umas ultrapassam e outras não. Se o problema é entre vocês e a solução é a separação, não são o primeiro casal a passar por isso. Tentem faze lo de maneira à criança nao sofrer e manter contacto com ambos os pais.
Por outro lado, por voces nao se entenderem nao significa que um de vocês nao seja bom pai ou boa mãe.
Tem medo que ela fique sozinha com o bebé porquê? Alguma vez lhe deu razões para isso? Demonstra agressividade com o bebé?

Parece-me realmente que vocês estão com um problema na relação. Pelo que relata a situação piorou depois do nascimento do vosso filho...notou algum comportamento depressivo na sua esposa? Será que ela não sofreu de depressão pós parto e não se tratou? As depressões pós parto são terríveis, talvez ela precise de ser tratada. Nao sei se a vossa relação já estava fragilizada antes, mas se realmente querem salvar a relação isto passará por uma terapia. Primeiro tratar a possivel depressao da esposa e depois uma terapia de casal em que ambos têm de conseguir encontrar um equilibrio. Se acha que isso não irá funcionar , só vejo a separação como solução e aí regulamentar os seus direitos de pai.

E como é que era e la antes de engravidar? Estava tudo bem convosco? Ela não discutia?

Como relata os factos a sua esposa está a precisar de ajuda médica urgente. Se acha que já não há volta a dar deve ponderar a separação como solução. Nao vale a pena estar numa relacao onde nao se sente feliz e que já não confia na sua esposa.
Acho também que deverá também pedir ajuda a um psicólogo, de forma a relatar os factos e ficarem registos daquilo que está a viver, uma vez que num futuro em tribunal esse testemunho lhe poderá ser útil. Uma outra opção que me parece muito viável é procurar a proteção de menores e manifestar junto a eles a sua preocupacao, eles poderão indicar.lhe quais os trâmites legais que deverá seguir.

O seu relato se fosse uma mulher a fazer estavam neste momento a alertar para sinais de violência doméstica e, na minha opinião pelo que relata é o que lhe está a acontecer : violência psicológica.

Se ainda gosta dela e quer tentar fazer algo para melhorar a situação eu propunha terapia conjugal/familiar. Mesmo que termine em divórcio tinha tentado ajudar (independentemente de ser depressão pós parto ou simplesmente uma forma de comportamento dela) é errado e pode ser que ela aprenda a agir de forma correta com a vossa criança porque o que relata é também um enorme desrespeito pela mesma.

Em relação à alienação parental infelizmente é comum e para ser honesta abomino pessoas que a façam. É ilegal e se fizerem isso informe-se com um advogado e faça queixa às respectivas autoridades. Aliás a meu ver devia fazer queixa das atitudes de ameaça e afins porque neste momento sem provas e queixas é a palavra de um contra a do outro.
E sinceramente se o meu marido desaparecesse dessa forma com os meus filhos sem qualquer contacto ou explicação a primeira coisa que eu faria era avisar que numa próxima vez tinha queixa por subtração de menores na polícia.

Guarde todas as provas que tiver, mensagens de ameaça ou outras coisas do género...

Bom dia, Uma mulher pouco estável quando tem um bebé só piora. E é realmente uma estupidez os polícias gozarem com os homens que se vêm em apuros com mulheres. Mas já nao é o primeiro a relatar isso. Aconselho-o vivamente a procurar ajuda psicológica, porque pelo que relata, a sua esposa não está nada bem. Divorciar não será solução, sinceramente acho que ela ainda se passava e faria algo irremediável. E pior, ainda podia ficar com a guarda do vosso filho porque dão sempre prioridade à mãe, caso nao consiga provar que ela não está bem. Fale com algum psicólogo ou psiquiatra para ver qual a solução. Mas pelos vistos terá de ser internada de forma compulsoria pq nao estou a ver uma pessoa assim aceitar tratar-se voluntariamente. Ela é claramente um perigo para ela e pior, para o vosso filho.

A vossa família não percebe o que se está a passar? Não há ninguém com quem ela se dê bem e a quem possa dar ouvidos (os pais, uma irmã uma amiga?) que fale com ela e a convença a procurar ajuda médica?

Quando uma relacao já nao ia bem, depois do nascimento de um filho normalmente comeca a ir pior. Basta o cansaco e tudo o que ia mal antes e nao se notava comeca a notar-se e bem. E também é comum a mae achar que o pai faz pouco e o pai achar que faz muito. Quanto a uma pessoa nao responder ou sair da sala quando estou a tentar conversar (discutir) com ela eu também ficaria zangada. Porque gostaria de acabar de discutir o assunto.
De qualquer maneira, assim como conta, a relacao está mesmo muito má. Se acha que ainda há alguma coisa a fazer e se ela concordar, poderao tentar terapia de casal. Mas com um mediador/psicólogo como deve de ser, se nao ainda ficam pior. Se nao o melhor será mesmo arranjar provas de tudo. Imagino que a polícia goze quando isto se passa com um homem (e para ser sincera também já vi gozarem com mulheres), mas mesmo assim se calhar o melhor que tem a fazer é apresentar queixa sempre que algo se passar. Tente ter testemunhas de tudo, fazer queixa á polícia de tudo (mesmo que nao levem a sério, para ter tudo por escrito), talvez falar com um médico, relatórios médicos se houver agressao (nem que seja para tomar nota que há nódoas negras), vizinhos, família, sms, tudo. Em caso de divórcio é bom ter isso tudo, porque normalmente a mulher é que fica com os filhos, pelo que tem que ter o máximo a seu favor.
Boa sorte.

Se fosse uma mulher a relatar esse tipo de violência física e psicológica teria sido levado com outro tipo de seriedade. Isto tem que ser levado a sério e apenas consigo imaginar o que pode sentir nesta situação onde a bomba parece poder explodir a qualuer hora, ainda pior porque tem um bebé envolvido.
A sua mulher não está bem, mas isso não é desculpa. Ela alguma vez mostrou remorsos? Intenção de melhorar? Ou pelo menos afirma que tem problema? Se nem isso ela faz então o papá tem que fazer algo. Procurar ajuda profissional.

Não sei como funciona mas penso que existe linha de apoio a violência doméstica?

Outra coisa, a sua mulher pode ter alguma causa para chegar a esse estado? Stress, privação de sono, pressão das outras pessoas... Tente refletir tudo o que possa ter causado esse estado.

A sua forma de responder também pode afetar a forma como ela age. Claro que a responsabilidade da forma como ela reage é inteiramente dela, mas para evitar escalar uma situação tem que tentar perceber o que funciona melhor com a sua mulher. Pelo menos até tiver ajuda de algum profissional para perceber o que fazer.

Ou seja, agora é melhor evitar escalar situações enquanto procura ajuda. Assim está também a proteger o bebé.

O que você esta a passar é sempre dúvida violência doméstica e psicológica, ja se falou sobre isso em programas de televisão, mas mesmo assim a polícia recusam se a aceitar que existem homens a sofrer, como e o seu caso. Como aqui ja foi referido se pedir o divórcio o tribunal da a guarda do bebe à sua esposa, a melhor alternativa era primeiro arranjar provas falar com um psicólogo ver a opinião dele, ou falar com centro de proteção de crianças e as doutoras avaliarem a mãe do bebe e podem dar um parecer ao tribunal para voce ficar com a guarda do menino e pode se divorciar, porque eu acredito que pelo que li voce ja nao sinta muita coisa pela sua esposa,acho que seja só medo do que ela possa ou nao fazer.
Espero que tudo se resolva qualquer coisa estamos aqui para o ajudar.
Boa sorte

Pois, eu creio que o que se está a passar é violência domestica, sim porque os homens também podem sofrer da mesma.
Faça apresente queixa na policia, ligue para eles quando vir que as coisas se estão a descontrolar, sempre.
Contacte a APAV e a proteção de crianças, porque acima de tudo tem de proteger a criança que vive convosco, com 2 anos já entende e não pode continuar a crescer nesse ambiente.
Leva-la a um medico poderia atenuar os comportamentos, agora lamento mas penso que estará longe de os resolver, pois isso só mesmo com intervenção a nível psicológico, até porque a situação já decorria antes do nascimento da criança.
Fale com a segurança social, tente ajuda dos organismos.
Relativamente ao medo que diz sentir, use-o para reagir não contra ela, mas a seu favor e do vosso filho.
Ainda reforço que sair sem lhe dizer nada, não atender o telefone isso é terrorismo psicológico, ela sabe exactamente onde o atingir. Saia dessa situação o quando antes, até lá registe queixas, isto lamentavelmente poderá ser um ponto a seu favor, até na atribuição da custodia da criança (pressuponho que a quererá).
Boa sorte!

Esqueci-me de referir uma coisa, devia ter ficado com o nome do policia que diz ter lhe respondido mal, dirigia-se à esquadra e fazia queixa do mesmo.
É lamentável que profissionais ajam dessa forma.