Padrinhos solteiros dá azar? | De Mãe para Mãe

Padrinhos solteiros dá azar?

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Desde 24 Maio 2017

Olá a todas! Gostava de saber se alguma de vocês escolheu padrinhos casal (namorados/união de facto) sem estarem casados quer pela igreja quer pelo civil? Eu e o meu companheiro fomos escolhidos para ser padrinhos mas dizem que dá azar. A minha tia foi batizada à quase 50 anos e os padrinhos dela eram só namorados. Será apenad superstição?

Catarina C. -
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Desde 04 Maio 2014

Isso é superstição. O maximo que pode acontecer é nao serem aceites pelo padre se for uniao de facto, divorciados ou casados so pelo registo. Nao assinam no registo.
Eu vou batizar o meu Dinis em setembro e dos 4 padrinhos que ele tem, nenhum vai assinar porque nao tem crisma, mais uma delas vive em uniao de facto e os outros dois sao casados pelo registo. Em pleno sec XXI ainda têm estas regras. Mas depende do padre e da igreja.

O meu Miguel, nasceu a 13 de Dezembro de 2014 e tornou-se um anjinho dia 03 de Janeiro de 2015. Nunca te esquecerei, o meu coração e alma ficaram mais vazios sem ti....

Desde 24 Maio 2017

A minha filha tem seis anos e nunca foi batizada. Como eu e o pai vivemos em união de facto e os padrinhos escolhidos são casados pelo civil o padre da minha freguesia não a batizou e os padres das outras freguesias só batizavam com a "autorização" do padre da minha freguesia. Ela trata os padrinhos como tal mas infelizmente são burocracias a mais e não pode ser passado para o oficial.

Desde 24 Maio 2017

O meu afilhado (embora não seja oficial trato como tal e sempre tratarei) era/é para ser batizado este ano mas ouvi algumas histórias dos antigos e mesmo não sendo supersticiosa fiquei com vontade de vos perguntar as vossas opiniões. Eu acho que uma relação quando tem que acabar, acaba não é por causa dum batismo.

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Bom vamos lá ver uma coisa. Quem quer batizar os filhos em principio é católico e acredita na seriedade desse Sacramento e tem de aceitar o que diz o Direito Canónico e nos mandamentos da lei de Deus. Isso é um ponto. Ora no Código de Direito canónico e nas lei de Deus, viver junto, amancebado é um pecado mortal e chama-se fornicação. Portanto, um padre sério nunca poderá autorizar uma situação dessas, pois é contra os mandamentos da Igreja.
Os padrinhos comprometem-se a educar o afilhado na fé e como cristão. Se estão em pecado mortal não poderão dizer que renunciam a satanás e que creem em Jesus Cristo, a menos que depois do batismo eles próprios se confessem e se casem pela igreja.
A situação de padrinhos solteiros a viver juntos não tem nada a ver com superstição nem azar, isso não são coisas de Deus! a superstição é pecado gravíssimo.
Agora há padres que não se importam, outros há que até o crisma exigem dos padrinhos, como no caso do batizado da minha filha.
Pode-se não concordar, mas as coisas são como são. Dura Lex, Sed Lex - a lei é dura , mas é a lei. Se o padre autorizar, o erro também é dele.

MOM3 -
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Desde 09 Maio 2017

Eu tenho muitas crianças batizadas na familia, e onde metade dos padrinhos nem sequer são conhecidos entre eles. Nem casais , alguns são avos e cunhados etc. Não acredito que dá azar continuam todos bem.

Felicidades

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MiriamAlves -
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Desde 18 Mar 2013

Eu sou madrinha , não tenho qualquer ligação ao padrinho do meu afilhado (somos primos do meu afilhado ) e não tenho crisma e assinei o papel e não houve problema nenhum. Acho que depende dos padres .
Já quando fui batizada a minha avó contava que o padre não queria aceitar o meu padrinho porque era divorciado e ela deu na "cabeça" do padre e ele aceitou , e posso dizer que a minha avó era demasiado religiosa .
Eu cá acho que cada paróquia inventa um pouco de regras !
Por exemplo o meu primo vai batizar a filha e o padre obriga os padrinhos a ter o crisma !

DEsperanca -
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Desde 21 Dez 2013

Segundo os antigos, é :
se um casal de namorados ( ja nem se fala em viverem juntos, ou casados pelo civil, porque antigamente ao casar era pela igreja e não havia essa coisa de viver em pecado Sorriso ) for convidado para padrinhos de alguém, o namoro deles não ia chegar a casamento, ou seja, dava azar e iam acabar a relação.
Mas isso são os ditados antigos, só acredita quem quer.
Eu não acredito em tudo mas para padrinhos do meu filho convidei o tio e nao a namora porque pensei nesse ditado antigo e também pensei que não era assim muito ligada a ela para ser madrinha do meu filho, por iso escolhi outra madrinha.

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Ora aí esta! tudo depende dos padres. conheço um casal que ela é divorciada, casaram pelo civil e batizaram o bebé. Eu sou madrinha do meu sobrinho e o meu irmão vive junto. Mas o padre aceitou batizar o menino na condição de que pelo menos 1 dos padrinhos fosse crismado. Eu nem sequer sabia dessa exigência! Mas afinal está na lei. só que como agora é muito dificil arranjar padrinhos com o crisma, os padres fecham os olhos e aceitam só os batizados, mas na verdade ele não são padrinhos aos olhos da igreja, são testemunhas.
Quando foi do batizado da minha filha foi um problema escolher os padrinhos porque o padre da igreja paroquial de Fátima exigia que os 2 tivessem o crisma, apesar de não ter sido ele a batizar. O padrinho da menina foi crismado meses antes.
O que interessa é que a criança seja batizada, porque os padrinhos já não têm o mesmo papel de antigamente. É mais uma tradição. Podem assinar só como testemunhas que depois na prática são chamados de padrinhos na mesma.
Agora, isto ou aqui dar azar?! isso não existe!

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

mamapaula escreveu:
Bom vamos lá ver uma coisa. Quem quer batizar os filhos em principio é católico e acredita na seriedade desse Sacramento e tem de aceitar o que diz o Direito Canónico e nos mandamentos da lei de Deus. Isso é um ponto. Ora no Código de Direito canónico e nas lei de Deus, viver junto, amancebado é um pecado mortal e chama-se fornicação. Portanto, um padre sério nunca poderá autorizar uma situação dessas, pois é contra os mandamentos da Igreja.
.

Espera, mas estás a falar dos pais da criança ou dos padrinhos? Vá, a minha dúvida é mais a seguinte: nem eu nem o meu namorado somos católicos (nem baptizados nem nada assim), portanto não vamos baptizar uma criança á nascença. Agora se mais tarde ela quiser ser baptizada, não temos nada contra e baptizamos de bom gosto. Os padres podem pôr algum entrave pelo facto de vivermos em pecado? É que a meu ver uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas sinceramente não percebo nada disto Sorriso .

E sim, concordo que se o papel dos padrinhos é instruir na parte católica, não faz muito sentido não seguirem as regras....

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

CatiaS_S escreveu:

mamapaula escreveu:Bom vamos lá ver uma coisa. Quem quer batizar os filhos em principio é católico e acredita na seriedade desse Sacramento e tem de aceitar o que diz o Direito Canónico e nos mandamentos da lei de Deus. Isso é um ponto. Ora no Código de Direito canónico e nas lei de Deus, viver junto, amancebado é um pecado mortal e chama-se fornicação. Portanto, um padre sério nunca poderá autorizar uma situação dessas, pois é contra os mandamentos da Igreja.
.

Espera, mas estás a falar dos pais da criança ou dos padrinhos? Vá, a minha dúvida é mais a seguinte: nem eu nem o meu namorado somos católicos (nem baptizados nem nada assim), portanto não vamos baptizar uma criança á nascença. Agora se mais tarde ela quiser ser baptizada, não temos nada contra e baptizamos de bom gosto. Os padres podem pôr algum entrave pelo facto de vivermos em pecado? É que a meu ver uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas sinceramente não percebo nada disto .
E sim, concordo que se o papel dos padrinhos é instruir na parte católica, não faz muito sentido não seguirem as regras....

Estava a falar dos padrinhos, porque aí é que normalmente há os problemas. E os pais das crianças devem estar conscientes disso e na maior parte das vezes não estão e depois começam a desancar no padre que é retrograda e etc., quando o pobre do homem apenas cumpre os mandamentos da igreja. É claro que há padres que aceitam qualquer coisa e não cumprem. é o mesmo que as pessoas que passam sinais vermelhos ou estacionam e locais proibidos. Vai dar ao mesmo. Estão em incumprimento.
Todas as crianças podem e devem ser batizadas se os pais assim o desejarem e nenhum padre pode recusar, mas pode não aceitar os padrinhos que não reúnam todas as condições.
Um exemplo: o meu irmão vive com a minha cunhada e ela nem sequer é batizada e o meu sobrinho foi batizado. Eu fui a madrinha. Mas olha, eu não podia e sabes porquê? porque ainda só vivia junto "em pecado" com o meu namorado, agora marido e estava gravida de 5 meses da minha filha!!! Mas tinha o crisma e fazia intenções de casar e por isso o padre permitiu. Eu nem sabia muito bem estas coisas. Só mais tarde quando fui batizar a minha filha, que foi no mesmo dia do casamento é que me informaram. E há outra coisa, já me estava a esquecer, a minha sogra não queria que nós casasse-mos mas queria batizar a neta, perguntou a 2 padres da terra! 2! e não eram velhos eram jovens e eles disseram que não podiam batizar a bebe enquanto os pais não fossem casados! Teve de engolir o casamento Eheheh! mas essas é outra história Piscar o olho

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Mamapaula, está a contradizer-se...diz que o batismo não pode ser negado independentemente dos pais serem ou não casados (o que está certo), mas depois diz que os padres da sua terra não batizavam a sua filha enquanto os pais nao fossem casados...ora eles é que estavam errados e não devem muito atentos às indicações do papa!
Eu sou casada pelo civil porque o meu marido era divorciado e já fomos padrinhos de batismo. Expliquei a nossa situação ao padre, tive uma conversa muito franca e aberta com ele e no fim ele decidiu passar-nos o papel (o batismo ia ser noutra paróquia). Depois disso, o meu marido voltou a ser padrinho porque o padre só quis saber se era crismado (e a madrinha também era divorciada). Um não passou o sinal vermelho, pôs a sua consciência acima da lei (como Cristo manda...), o outro, coitado, foi só um bocado relaxado...

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

guialmi escreveu:
Mamapaula, está a contradizer-se...diz que o batismo não pode ser negado independentemente dos pais serem ou não casados (o que está certo), mas depois diz que os padres da sua terra não batizavam a sua filha enquanto os pais nao fossem casados...ora eles é que estavam errados e não devem muito atentos às indicações do papa!
Eu sou casada pelo civil porque o meu marido era divorciado e já fomos padrinhos de batismo. Expliquei a nossa situação ao padre, tive uma conversa muito franca e aberta com ele e no fim ele decidiu passar-nos o papel (o batismo ia ser noutra paróquia). Depois disso, o meu marido voltou a ser padrinho porque o padre só quis saber se era crismado (e a madrinha também era divorciada). Um não passou o sinal vermelho, pôs a sua consciência acima da lei (como Cristo manda...), o outro, coitado, foi só um bocado relaxado...

Nada disso, não estou a contradizer-me. Talvez não me tenha explicado bem. Tentei dar vários exemplos da situação. O que o direito canónico diz é que os padrinhos não podem viver juntos e têm de ser católicos e batizados, pelo menos. Quanto aos pais, nem sabia.
Não foi na minha terra, foi na terra do meu marido que a minha sogra perguntou aos padres amigos dela. Na minha nem sequer perguntei. Dei também o exemplo do meu sobrinho, do qual fui madrinha. O meu irmão e a minha cunhada vivem juntos, com a agravante dela, portanto da mãe da criança nem sequer ser batizada e o padre aceitou batizar, que acho muito bem, porque o meu sobrinho não tinha culpa. Agora imagina se fossem os outros 2 padres? nem pensar! por isso muita gente vai batizar a outras terras, porque não há entendimento e mesmo com o Santo Padre a despenalizar essas situações com vista ao bem estar espiritual da criança, ainda há quem se negue.
é certo que ao pedir o batismo para aquela criança, a partir dessa altura ela passa a fazer parte do corpo místico de Cristo que é a igreja e deve ser educada dentro dos valores cristão. Porque o que acontece e os padres sabem disso, é que só se batiza por tradição e pela festa. O meu sobrinho e afilhado, por ex., já fez 8 anos e eu perguntei aos pais se não punham na catequese e eles nem pensar nisso, que nós "não gostamos nada dessas cenas", então se não acreditam, se não gostam, porque é que batizaram??? isto é o que acontece com muita gente, mas as crianças não têm culpa e por isso devem ser batizadas se os pais quiserem.
Acho que me expliquei bem agora.
E atenção, eu não estou aqui a julgar ninguém. Nem padres nem pais, nem padrinhos. Quem sou eu para julgar! Nem eu própria sabia nada disto, mas fui saber porque gosto de aprender.

Yara FS -
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Desde 09 Maio 2016

Se fosse dar azar, todas as crianças da minha família estariam f*** pois por cá são todos padrinhos solteiros, divorciados, recasados. E sim, muitas paróquias aceitam essa situação, ou fazem vistas grossas, pois não pedem (pelo menos por cá) documentos de casamento.

Catarina C. -
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Desde 04 Maio 2014

Eu quando me casei, tive que fazer a preparação de matrimônio. E estavam la casais que para batizarem os filhos tiveram que casar pela igreja, só eram casados pelo civil.

O meu Miguel, nasceu a 13 de Dezembro de 2014 e tornou-se um anjinho dia 03 de Janeiro de 2015. Nunca te esquecerei, o meu coração e alma ficaram mais vazios sem ti....

Yara FS -
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Desde 09 Maio 2016

Quando fui inscrever o meu filho para batizar, perguntaram por qual paróquia éramos casados, eu fui sincera e disse que nenhuma, ele respondeu que ia por casados na mesma, mas sem escrever o nome de nada.
Isso depende muito das paróquias, eu duvido que hoje em dia um casal que não queira casar na igreja vá faze-lo por causa do batizado. Se o fizerem é porque já têm essa vontade de casar no religioso.

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Yara FS escreveu:
Quando fui inscrever o meu filho para batizar, perguntaram por qual paróquia éramos casados, eu fui sincera e disse que nenhuma, ele respondeu que ia por casados na mesma, mas sem escrever o nome de nada.
Isso depende muito das paróquias, eu duvido que hoje em dia um casal que não queira casar na igreja vá faze-lo por causa do batizado. Se o fizerem é porque já têm essa vontade de casar no religioso.

Muitas vezes e acredito que são a maioria das pessoas que nem casam pelo civil nem pela igreja, deve-se a condicionalismos financeiros. querem, mas como custa caro, não casam. E o tempo vai passando.
Eu antes de casar pela igreja, casei pelo civil e fui só eu e o meu marido numa sexta feira da parte da tarde e depois disse à família. Paguei cerca de 130 euros e pronto, casei! Logo a seguir tive colegas minhas de trabalho que viviam juntas há mais de 20 anos que quando souberam da simplicidade da coisa, foram casar também! eheh! Por isso, pelo cível só não casa quem não quer mesmo, apesar de que para a igreja isso não vale de nada, porque não é um sacramento. Tenho outro exemplo do oposto. Uns amigos decidiram casar pela igreja e não disseram a ninguém. Ela encomendou o vestido da net e pediram a 2 pessoas para serem testemunhas e pronto. Casaram. Não fizeram festa com ninguém e foram de lua-de-mel. Os 2 são católicos e viram o casamento como um sacramento e não só como uma festa com muita comida e dança. Eu não tinha coragem, porque queria ter a minha família ao pé de mim, mas foi o que eles fizeram. E não são nenhuns tolinhos, ela é uma jurista excepcional.
São histórias...tantas que existem por aí!

Desde 24 Maio 2017

Eu sou batizada, fiz a 1° e a 2° comunhão. Larguei a catequese porque comecei a ver coisas na igreja que não gostava. Sobretudo o padre da minha freguesia. Não gosto dele. E... Para desgosto meu, passados estes anos o padre continua a ser o mesmo. Não batizou a minha filha pq eu era uma pecadora e os padrinhos (casados pelo civil) também eram pecadores. Ágoras a minha filha com 6anos começou a frequentar a catequese para puder ser batizada. Tem que fazer três anos de catequese. Levei-a à catequese,para ela própria decidir o que quer fazer. Caso ela vá e não goste, eu não a vou obrigar a seguir a catequese. O padre não cativa ninguém. Eu compreendo que, se queremos batizar um filho temos que lhe dar os valores da igreja, e, ao não sermos casados, aos olhos da igreja, não faz sentido pq falhamos um dos valores do sacramento. Mas, eu só não casei pq não tenho vida financeira para tal. O casamento não é só comer e beber, é certo. Mas é uma festa e como tal não fazia sentido fazer uma festa sem convidar a família e amigos próximos. Fica bastante dispendioso. Frequento mais vezes a missa noutras freguesias do que na minha. E se quisesse batizar a minha filha noutra freguesia ou se quisesse pôr a minha filha na catequese noutra freguesia não podia sem ter a permissão do padre da minha freguesia. As portas da igreja deviam estar abertas para todos. Eu acho desnecessário haver tanta burocracia. Deviam dar liberdade e não incutir tantas regras, algumas delas sem qualquer sentido. Ainda há muitos padres que são retrógrados deviam olhar para o nosso santo papa e seguir o caminho dele.

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