O outro menino empurrou-lhe | De Mãe para Mãe

O outro menino empurrou-lhe

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Marina83 -
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Desde 11 Ago 2021

Boa noite.
Hoje no grupo de miúdos/mães um dos meninos, um pouco mais velho que o meu, empurrou-lhee tirou-lhe a força o carrinho. O meu, que está agora quase com 3 anos mas teve até então pouco contacto com os seus pares ficou lá com uma cara desolada, triste e sem perceber bem o que tinha acontecido...
Fui completamente abaixo por confrontar o quanto o meu filho é uma criança sensível. Eu no seu lugar, nesta idade, já teria enchido o outro menino de porrada.
Quando cheguei em casa, muito desasspssegada com o ocorrido, desabafei com a minha mãe e irmã que disseram que o melhor era começar a ensinar o meu filho a revidar na mesma moeda, visto que este ano já vai para a escola e de certeza se não aprender a pagar os bullies na mesma moeda vai sofrer muito.
Mas eu vos pergunto, como ensinar a um miúdo de 3 anos que se lhe derem um tapa ele tem de dar dois?

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

🤦‍♀️🤦‍♀️🤦‍♀️🤦‍♀️🤦‍♀️🤦‍♀️🤦‍♀️

gabrielasilva -
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Desde 02 Out 2012

Isto é a sério? 🤣
Vai no bom caminho para ensinar o seu filho a ser também um agressor/bully.
Os meninos tem de se saber defender sim, aprender que há pessoas de confiança na escolinha para relatar os seus problemas como professoras e auxiliares mas esse caso nem sequer é um caso para o seu filho se tornar agressivo!

Positivo a 30/9/2015 😍 22/05/2016 Leonor ❤
Positivo a 11/10/2017 😍 07/06/2018 Salvador 💙
Positivo: 17/06/2020 😍 16/02/2021 Mariana 💛
Positivo: 30/10/2021 😍 - o nosso bebe arco-iris 🌈01/07/2022 Vasco 🧡
Positivo: 23/10/2023 🤍 - Alexandre 💚

Mag_M -
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Desde 13 Jul 2018

gabrielasilva escreveu:
Isto é a sério? 🤣
Vai no bom caminho para ensinar o seu filho a ser também um agressor/bully.
Os meninos tem de se saber defender sim, aprender que há pessoas de confiança na escolinha para relatar os seus problemas como professoras e auxiliares mas esse caso nem sequer é um caso para o seu filho se tornar agressivo!

Isto.
Não se combate o bullying com mais bullying. O círculo seria interminável!
O que há é que ensinar ao seu filho a pedir apoio aos adultos que lá estão para assegurar a sua segurança física (que, neste caso, nem me pareceu estar em perigo).
Há uns dias o meu filho, que também tem menos contacto com pares que os meninos que estão na creche, foi andar de bicicleta para pé da praia e um miúdo de cinco anos imediatamente lha tirou e começou a andar. Ele ficou confuso uns segundos e depois achou que era uma brincadeira e andou a correr com outro, que entretanto se juntou, atrás da bicicleta, acabando até por ser mais rápido. O outro miúdo achou piada e embarcou na coisa.
Eu só observei achando super interessante estas relações entre miúdos.

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

O comportamento normal não era encher o miúdo de porrada ..

Ana1416 (não verificado)

Oh Marina ganhe juízo..mulher doente da cabeça

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

O miúdo não fez bullying. Uma criança que empurra outra para lhe ficar com um brinquedo, não faz bullying, nem um é vítima, nem o outro é agressor e a situação não diz nada das duas crianças sobre o seu futuro.

Andreissse -
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Desde 13 Nov 2015

Marina, crianças desta idade, ainda que a outra seja mais velha, acha mesmo que se resolve ensinando a bater? Ensina ao seu filho que violência se resolve com violência? Se quer resolver alguma coisa fale com a educadora e solicite maior atenção /intervenção...

Paiva_Raquel -
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Desde 21 Out 2019

Olá Marina83,

Eu sei que, como qualquer mãe/pai, quer proteger o seu filho de tudo o que o possa magoar no mundo e que o ver fragilizado, seja em que situação for, a deixa de coração partido mas isso faz tudo parte da vida, do aprendizado e do crescimento...
(In)felizmente não os podemos colocar numa redoma de vidro e protegê-los de todas as situações menos boas da vida (e segundo me dizem, quanto maiores, pior :p), por isso tem mesmo de o preparar para o mundo e se quer um mundo melhor para o seu filho viver, deve incentivá-lo a gerir os conflitos da melhor maneira possível, adaptando-se, claro, à sua idade e gerir conflitos implica dizer NÃO à violência, ensinar que se se sentir assustado ou se se magoar deve solicitar ajuda de um adulto, que não se deve empurrar outros meninos, etc., se todos assim o fizéssemos, viveríamos, certamente, num lugar com mais empatia e menos violência.
Se fizer com o seu filho o que sugere, ensinar que se leva 1 deve dar 2, criamos um ciclo vicioso de violência sem fim.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Não vais agora ensinar o miúdo a bater. Quando ele começar a socializar mais com os pares começa a conseguir resolver também.

CSNCosta1 -
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Desde 03 Nov 2016

Só como exemplo, o meu mais velho mudou de escola este ano, está na pré e tem meninos com 3,4,5 e alguns que já fizeram os 6. Um dos mais velhos empurrou-o, ele caiu mal e partiu o braço. Fiquei de corração partido, e só me apretecia fazer sei lá o que... o outro menino coitado, levou um raspanete que o meu dizia que "O António deitava muita água dos olhos". Ficou um mês em casa mas foi pelo menos um dia ou outro para brincar no recreio com os colegas para não desmotivar. E a verdade é que ele necesse tempo que não foi nunca falou em bater no António, só disse que ia falar com ele e dizer que não era mais amigo dele... Sempre disse para ele se defender, não deixar que lhe batam, e se acontecer alguma coisa que não goste, falar com um adulto. Eles lá se entenderam e são agora são amigos e brincam juntos. São crianças, estão a aprender e temos de os ensinar, se não queremos ter um aduto que bata não o insentive a ter esse comportamento.

Desde 26 Out 2019

Entendo, que não tenha gostado de ver o que o outro menino fez ao seu filho ... Mas, são crianças e por vezes, tem esse tipo de comportamentos e se for preciso ao fim de um bocado já estão bem, novamente...e não o comportamento que o menino teve para com o seu ,não é bullying . O importante, é ensinar-se às crianças que quando um amiguinho/a bate-lhe ou algo do género "não devem ter um comportamento igual" ,mas sim, chamarem um adulto...porque se forem ter um comportamento igual/parecido não vai ajudar em nada..

Marina83 -
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Desde 11 Ago 2021

É tudo muito bonito até que sejam os vossos filhos vítimas constantes dos outros rufiões. Eu tive um irmão que passou um mau bocado com os seus pares pois era franzino, muito tímido e nunca revidava. Estava sempre na mão dos de costume.
Eu por minha vez sempre fui uma criança muito introspectiva mas com um feitiozinho daqueles e posso vos dizer que das vezes que levei um e dei dois bem dados os valentões pararam ali.
Lembro-me mesmo de uma cena na praia em que a filha de uma amiga da minha mãe começou a meter-se comigo de maneiraa irritar, a puxar-me os cabelos e tal, o que é certo é que lhe dei uns bons estalos e nunca mais houve chatices.
Dizer que os miúdos são todos bons e inocentes é ser ingénua. Há muita criança de indole má e rufiona e se não ensinamos os nossos a defenderem-se por vezes o ciclo vicioso está ali.
E se acontecer na rua? Chamamos a continua?
Poupem-me. Ensinar revidar não é ensinar se violento.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Marina, a minha filha quando entrou no Jardim aos 3 (acabadinhos de fazer) encontrou miúdos de 4,5, quase 6. Queixou-se de empurrões, veio com um lábio aberto, apanhava e ficava-se. Pedi-lhe para avisar os adultos e alertei na escola. Disseram-me que eram muitas crianças e não conseguiam controlar tudo.
Comecei a explicar para se afastar do miúdo que lhe batia.
Este ano já não se deixa bater, não bate mas reage. Há dias soube que deu uma galheta como resposta 🤷‍♀️
Há tempos estava a deixá-la e ela foi consolar uma colega que chorava, veio outro miúdo e disse-lhe para ela deixar a outra em paz e a mãe dele fartou-de de rir. A minha olhou para mim com os olhos em lagrimas e saiu. Depois em casa tive de lhe explicar que há miúdos brutos.

Ana1416 (não verificado)

Marina83 escreveu:
É tudo muito bonito até que sejam os vossos filhos vítimas constantes dos outros rufiões. Eu tive um irmão que passou um mau bocado com os seus pares pois era franzino, muito tímido e nunca revidava. Estava sempre na mão dos de costume.
Eu por minha vez sempre fui uma criança muito introspectiva mas com um feitiozinho daqueles e posso vos dizer que das vezes que levei um e dei dois bem dados os valentões pararam ali.
Lembro-me mesmo de uma cena na praia em que a filha de uma amiga da minha mãe começou a meter-se comigo de maneiraa irritar, a puxar-me os cabelos e tal, o que é certo é que lhe dei uns bons estalos e nunca mais houve chatices.
Dizer que os miúdos são todos bons e inocentes é ser ingénua. Há muita criança de indole má e rufiona e se não ensinamos os nossos a defenderem-se por vezes o ciclo vicioso está ali.
E se acontecer na rua? Chamamos a continua?
Poupem-me. Ensinar revidar não é ensinar se violento.

Exatamente por muitos pensarem assim que hoje em dia temos adultos violentos.
Achar normal bater noutra pessoa já é o que é, agora incentivar uma criança que nem 3 anos tem a bater noutra é de uma estupidez
...a sério..eu fico chocada mas também de si já se espera tudo...

Marina83 -
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Desde 11 Ago 2021

Ana1416 escreveu:

Marina83 escreveu:É tudo muito bonito até que sejam os vossos filhos vítimas constantes dos outros rufiões. Eu tive um irmão que passou um mau bocado com os seus pares pois era franzino, muito tímido e nunca revidava. Estava sempre na mão dos de costume.
Eu por minha vez sempre fui uma criança muito introspectiva mas com um feitiozinho daqueles e posso vos dizer que das vezes que levei um e dei dois bem dados os valentões pararam ali.
Lembro-me mesmo de uma cena na praia em que a filha de uma amiga da minha mãe começou a meter-se comigo de maneiraa irritar, a puxar-me os cabelos e tal, o que é certo é que lhe dei uns bons estalos e nunca mais houve chatices.
Dizer que os miúdos são todos bons e inocentes é ser ingénua. Há muita criança de indole má e rufiona e se não ensinamos os nossos a defenderem-se por vezes o ciclo vicioso está ali.
E se acontecer na rua? Chamamos a continua?
Poupem-me. Ensinar revidar não é ensinar se violento.

Exatamente por muitos pensarem assim que hoje em dia temos adultos violentos.
Achar normal bater noutra pessoa já é o que é, agora incentivar uma criança que nem 3 anos tem a bater noutra é de uma estupidez
...a sério..eu fico chocada mas também de si já se espera tudo...

Alto lá. Nunca disse que achava normal baterem umas nas outras só porque sim.
Há uma grande diferença entre bater gratuitamente e dar um estalo em resposta a outro. Se calhar é mais ao contrario... se não houvesse tantos miúdos incentivados a comer e calar ou então a depender de adultos que muitas vezes nada podem fazer, pois são muitos miúdos para pouco staff, se calhar os miúdos de índole violenta encontravam outras maneiras de extravasar os seus feitios dominadores

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Ninguém quer que os nossos filhos sejam vítimas dos rufiões...ninguém. A diferença está que também nenhuma de nós quer que sejam os nossos filhos os rufiões.
As duas crianças tiveram reações naturais de crianças: o menino que empurrou o seu e o seu se não conseguiu reagir. Eles precisam de ir adquirindo outras formas. Claro que se bater de volta, pode acabar por ali, mas acaba com aquela pessoa, vai recair sobre outra.
As crianças com 3 anos nunca estão sozinhas, alguém há-de estar por perto para dizer alguma coisa. O que fez quando o outro menino o empurrou? Ter pena não chega. E a mãe do outro menino?

Marina83 escreveu:
É tudo muito bonito até que sejam os vossos filhos vítimas constantes dos outros rufiões. Eu tive um irmão que passou um mau bocado com os seus pares pois era franzino, muito tímido e nunca revidava. Estava sempre na mão dos de costume.
Eu por minha vez sempre fui uma criança muito introspectiva mas com um feitiozinho daqueles e posso vos dizer que das vezes que levei um e dei dois bem dados os valentões pararam ali.
Lembro-me mesmo de uma cena na praia em que a filha de uma amiga da minha mãe começou a meter-se comigo de maneiraa irritar, a puxar-me os cabelos e tal, o que é certo é que lhe dei uns bons estalos e nunca mais houve chatices.
Dizer que os miúdos são todos bons e inocentes é ser ingénua. Há muita criança de indole má e rufiona e se não ensinamos os nossos a defenderem-se por vezes o ciclo vicioso está ali.
E se acontecer na rua? Chamamos a continua?
Poupem-me. Ensinar revidar não é ensinar se violento.

Ana1416 (não verificado)

Marina83 escreveu:

Ana1416 escreveu:
Marina83 escreveu:É tudo muito bonito até que sejam os vossos filhos vítimas constantes dos outros rufiões. Eu tive um irmão que passou um mau bocado com os seus pares pois era franzino, muito tímido e nunca revidava. Estava sempre na mão dos de costume.
Eu por minha vez sempre fui uma criança muito introspectiva mas com um feitiozinho daqueles e posso vos dizer que das vezes que levei um e dei dois bem dados os valentões pararam ali.
Lembro-me mesmo de uma cena na praia em que a filha de uma amiga da minha mãe começou a meter-se comigo de maneiraa irritar, a puxar-me os cabelos e tal, o que é certo é que lhe dei uns bons estalos e nunca mais houve chatices.
Dizer que os miúdos são todos bons e inocentes é ser ingénua. Há muita criança de indole má e rufiona e se não ensinamos os nossos a defenderem-se por vezes o ciclo vicioso está ali.
E se acontecer na rua? Chamamos a continua?
Poupem-me. Ensinar revidar não é ensinar se violento.

Exatamente por muitos pensarem assim que hoje em dia temos adultos violentos.
Achar normal bater noutra pessoa já é o que é, agora incentivar uma criança que nem 3 anos tem a bater noutra é de uma estupidez
...a sério..eu fico chocada mas também de si já se espera tudo...

Alto lá. Nunca disse que achava normal baterem umas nas outras só porque sim.
Há uma grande diferença entre bater gratuitamente e dar um estalo em resposta a outro. Se calhar é mais ao contrario... se não houvesse tantos miúdos incentivados a comer e calar ou então a depender de adultos que muitas vezes nada podem fazer, pois são muitos miúdos para pouco staff, se calhar os miúdos de índole violenta encontravam outras maneiras de extravasar os seus feitios dominadores

Se não acha normal porque vai incentivar o seu filho a bater em outra criança? Bater nunca é a solução.
Há uma grande diferença??não há justificação possível para uma agressão.
O que aqui relatou são comportamentos normais que as criança vão tendo e que precisam de ser corrigidos claro mas não é através da violência.
Não é isso que vai fazer deles agressores no futuro. O que faz deles agressores são pessoas como você que tem zero noção de valores e educação e passam isso às crianças sem estas terem culpa nenhuma. Eduque se para educar o seu filho

AlexaManarte -
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Desde 08 Abr 2021

Eu vou dar a minha opinião e vale o que vale... Aqui em casa eu e o pai dizemos ao nosso filho que tem 5 anos a caminho dos 6 que não se bate em ninguém, que deve sempre chamar a professora primeiro caso algum menino lhe bata ou o esteja a chatear e é isso que ele faz sempre.. mas também lhe dizemos que caso o menino/menina o magoe de novo após chamada de atenção da professora para que ele também não se fique..e ainda hoje passou se uma coisa do gênero. A professora veio falar comigo a dizer que o meu filho cuspiu para outro menino, ao qual perguntei o porquê e que ele fez isso (tudo a frente da professors) e ele disse que o menino tinha chegado ao pé dele e simplesmente puxou lhe o cabelo com força pela segunda vez após ter chamado a professora.. isto tudo meninos de 5-6 anos onde já existe alguma noção do que fazem ... Outra situação a pouco tempo foi que o meu filho tinha dado um pontapé a outro menino ao qual perguntei o que se passou e disse me que o menino pegou no casaco do meu filho que estava pendurado no bengaleiro e simplesmente colocou no chão e começou a pisar .. claro que prefiro sempre que vá chamar a professora mas e assim nessas situações em que o outro menino/menina é propositadamente maldoso não vejo qualquer problema em que o meu filho o seja também... Se alguém na rua chegar se a mim e me der um estalo porque lhe apeteceu eu não vou dizer a pessoa que aguarde só um bocado que vou só chamar a policia... Eu simplesmente dava lhe outro também. As vezes não dá para ser assim, e com as crianças e igual. E creio que não e por isso em que um menino se defende logo agindo de maneira igual que se vá tornar em algum bandido ou alguma coisa do gênero. Eu sempre fui assim, davam me levavam e nunca sofri bullying. Outros levavam e ficavam se e todos os dias levavam ...

Positivo - Setembro 2015
15-06-16 as 21:30 nasceu o meu príncipe as 40+4 com 3.580kg 💙
Positivo - Abril 2021
17-12- 21 as 03:29 nasceu a minha princesa as 40+5 com 3.160kg 💗

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Com 5 anos já tem outro entendimento, mas, por exemplo, o cérebro não entende o "não se bate em ninguém", mas se for a 2a vez já pode. Não entende: se me deres um estalo não faço nada, mas se deres outro já posso dar de volta. É até injusto, porque parece que uma vez pode dar.
Não significa que se vá tornar violento, agressivo ou bandido, porque as crianças são muito mais do que isto, mas não entende a contradição.
Depois nessas idades também é necessário ter algum cuidado e muita atenção, porque podem ter tendência a atuar em desproporção, respondem sempre da mesma forma quando são incomodados. Tive recentemente um caso do género do do seu filho, um pisava o casaco de outro, sujou o casaco e o rapaz deu-lhe uma cabeçada. Ficamos de um lado com um casaco sujo e de outro um miúdo no hospital.
Permitir ou aconselhar nunca pode ser bom, porque mais rápido traz problemas do que soluções. Mesmo que na sua cabeça tenha feito bem em dar (eu entendo isso) para a criança tem sempre de lhe ser apresentada uma alternativa melhor. Pergunte-lhe na próxima vez o que podia ter feito sem bater, pergunte a razão do outro menino fazer alguma coisa má, etc. As crianças nessas idades já têm consciência, tem boa visão das situações e normalmente têm ótimas sugestões.

AlexaManarte escreveu:
Eu vou dar a minha opinião e vale o que vale... Aqui em casa eu e o pai dizemos ao nosso filho que tem 5 anos a caminho dos 6 que não se bate em ninguém, que deve sempre chamar a professora primeiro caso algum menino lhe bata ou o esteja a chatear e é isso que ele faz sempre.. mas também lhe dizemos que caso o menino/menina o magoe de novo após chamada de atenção da professora para que ele também não se fique..e ainda hoje passou se uma coisa do gênero. A professora veio falar comigo a dizer que o meu filho cuspiu para outro menino, ao qual perguntei o porquê e que ele fez isso (tudo a frente da professors) e ele disse que o menino tinha chegado ao pé dele e simplesmente puxou lhe o cabelo com força pela segunda vez após ter chamado a professora.. isto tudo meninos de 5-6 anos onde já existe alguma noção do que fazem ... Outra situação a pouco tempo foi que o meu filho tinha dado um pontapé a outro menino ao qual perguntei o que se passou e disse me que o menino pegou no casaco do meu filho que estava pendurado no bengaleiro e simplesmente colocou no chão e começou a pisar .. claro que prefiro sempre que vá chamar a professora mas e assim nessas situações em que o outro menino/menina é propositadamente maldoso não vejo qualquer problema em que o meu filho o seja também... Se alguém na rua chegar se a mim e me der um estalo porque lhe apeteceu eu não vou dizer a pessoa que aguarde só um bocado que vou só chamar a policia... Eu simplesmente dava lhe outro também. As vezes não dá para ser assim, e com as crianças e igual. E creio que não e por isso em que um menino se defende logo agindo de maneira igual que se vá tornar em algum bandido ou alguma coisa do gênero. Eu sempre fui assim, davam me levavam e nunca sofri bullying. Outros levavam e ficavam se e todos os dias levavam ...

Cat Chloé -
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Desde 30 Mar 2011

Poxa!. Infelizmente cenas dessas acontecem. Nunca disse ao meu filho para bater de volta, sempre incentivei a relatar o que se passou a um adulto e ele é o que faz. Não tenho um filho violento, não foi educado dessa forma e até sei que quando lhe batem ele fica muito sentido pois não é uma criança dada à violência, nem dar nem receber. Ele este ano começou o primeiro ciclo e tem meninos novos na sala. Um deles por duas vezes que lhe bateu sem motivo algum. Eu como mãe o que peço ao meu filho é para me relatar estas situações e é o que ele faz. E eu como mãe a defender o meu filho falei das duas vezes com a professora sobre o que se passou e ela confirmou que o meu é muito pacífico e que o outro menino é mais explosivo e que iria falar com ele para ver se acalmava com o meu. O que é certo é que até agora tudo tem andado calmo. Nós adultos temos de arranjar estratégias para não perpetuarmos a violência e não acho que ensinar uma criança de três anos a bater seja o caminho.

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Uma criança pequena que empurra outra não é um rufião, a RLL tem de se acalmar e parar de ver ameaças em todo o lado. Se se tornar recorrente, sim, pode mais tarde quando o seu filho já entender melhor as coisas, dizer-lhe para se defender...mas também lhe digo que isso vai servir de muito pouco...o meu filho nunca se defendeu e quando mais tarde eu já lhe explicava isso ele continuou sem se defender e mesmo atualmente não se defende da irmã quando ela lhe bate, diz-me que tem medo de a magoar...já a minha filha ninguém lhe pode tocar que ela bate logo de volta e não é porque eu lhe digo, estas coisas já são muito deles. Agora ficar chateada a esse ponto por causa de uma situação tão normal é que é um bocado um exagero. Vai ter de compreender que faz parte do crescimento lidar com outras pessoas e crianças pequenas por vezes empurram-se, não é bullying, o adulto é que deve estar atento e intervir e ensinar outras formas de comunicação.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

Deia 16 -
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Desde 12 Out 2017

Acho o comportamento normal de uma criança tanto de um como de outro. Sao muito pequenos ainda, não acho que incutir violência resolva alguma coisa sinceramente.
Mas este tópico fez me pensar e dai vir a comentar, como todas nós sabemos as crianças não são realmente todas santas ha crianças que por diversos motivos um dos quais ate o próprio feito sao más para outras crianças, volto a repetir não nesta idade maiores claro.
E um assunto que vai calhar a todas, pois n estamos sempre lá e infelizmente a violência nas escolas é assustadora.
Nunca senti na pele mas vi claro durante o meu percurso escolar vários casos e sinceramente os "adultos" olham para o lado.
Se por um lado violência n se deve pagar com violência por outro que dá vontade dá
Acho realmente importante ensinar a nunca começar uma briga mas quando tem idade para entender a defender se, não quero ser mal interpretada como estando a incentivar a violência mas ha tanta criança que e vítima durante tanto tempo porque perde a confiança nos adultos de referência em contexto escolar

Ana1416 (não verificado)

Deia 16 escreveu:
Acho o comportamento normal de uma criança tanto de um como de outro. Sao muito pequenos ainda, não acho que incutir violência resolva alguma coisa sinceramente.
Mas este tópico fez me pensar e dai vir a comentar, como todas nós sabemos as crianças não são realmente todas santas ha crianças que por diversos motivos um dos quais ate o próprio feito sao más para outras crianças, volto a repetir não nesta idade maiores claro.
E um assunto que vai calhar a todas, pois n estamos sempre lá e infelizmente a violência nas escolas é assustadora.
Nunca senti na pele mas vi claro durante o meu percurso escolar vários casos e sinceramente os "adultos" olham para o lado.
Se por um lado violência n se deve pagar com violência por outro que dá vontade dá
Acho realmente importante ensinar a nunca começar uma briga mas quando tem idade para entender a defender se, não quero ser mal interpretada como estando a incentivar a violência mas ha tanta criança que e vítima durante tanto tempo porque perde a confiança nos adultos de referência em contexto escolar

Mas não acha que assim se está a ensinar que é a bater que se resolve os problemas?
As crianças não nascem más..são moldadas por muitos dos nossos comportamentos como pais pois somos as referências deles. Se eu dou uma sapatada no rabo do meu filho quando ele não faz o que eu quero estou a ensina lo que se o amiguinho dele não lhe emprestar o carrinho posso lhe bater que não tem mal.
Os miúdos não tem noção ainda do certo e errado é preciso ensina los mas também é preciso perceber que eles são serem em constante desenvolvimento.
Ensinar uma criança a defender se é diferente de ensina la a revidar quando lhe batem.
Nós temos que educar no sentido de eles se sentirem sempre confortáveis em contar a um adulto quando alguém tem um comportamento mais desadequado com eles.
Ensina los a bater é só criar um ciclo vicioso em que o nosso filho se vai tornar o agressor no futuro.
Diminuir a violência nas escolas nunca pode passar por ensinar a "bater de volta "nunca pode passar pela violência, tem que se ensinar as crianças desde cedo a lidar com a frustração através da empatia. A educação é a chave para tudo.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Sim, é muito deles, da maneira de ser. E as vítimas têm muitas vezes um perfil que as torna vulneráveis e nem sempre se consegue mudar isso.
Eu "adorava" ver a minha filha em bebé com 1 ano e pouco 2, nunca foi agressiva, não batia em ninguém, nem se lhe dessem a ela, mas tinha uma atitude corporal que me espantava e os miúdos acanhavam-se e depois até passava a minha a ser líder muitas vezes.
Se estava no escorrega e chegava um miúdo a passar-lhe à frente e lhe dava um empurrão ela não reagia, ficava lá parada com cara de má, mas não saía do seu lugar, ficava lá parada. A única vez que chorou e se ficou foi quando o empurrou veio de um amigo.
Uma altura numa daquelas casinhas de plástico estava lá dentro um menino mais velho do que ela, o menino chegou à porta e começou aos berros "tu, aqui não entras, aqui não entras" e ela parada na porta, não entrou, mas também não saiu dali, parada na porta a olhar para o rapaz, sem mexer uma pestana. Passado uns minutos andava o rapaz atrás dela para brincarem.

Videl86 escreveu:
Uma criança pequena que empurra outra não é um rufião, a RLL tem de se acalmar e parar de ver ameaças em todo o lado. Se se tornar recorrente, sim, pode mais tarde quando o seu filho já entender melhor as coisas, dizer-lhe para se defender...mas também lhe digo que isso vai servir de muito pouco...o meu filho nunca se defendeu e quando mais tarde eu já lhe explicava isso ele continuou sem se defender e mesmo atualmente não se defende da irmã quando ela lhe bate, diz-me que tem medo de a magoar...já a minha filha ninguém lhe pode tocar que ela bate logo de volta e não é porque eu lhe digo, estas coisas já são muito deles. Agora ficar chateada a esse ponto por causa de uma situação tão normal é que é um bocado um exagero. Vai ter de compreender que faz parte do crescimento lidar com outras pessoas e crianças pequenas por vezes empurram-se, não é bullying, o adulto é que deve estar atento e intervir e ensinar outras formas de comunicação.

Mag_M -
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Desde 13 Jul 2018

MisaL escreveu:
Sim, é muito deles, da maneira de ser. E as vítimas têm muitas vezes um perfil que as torna vulneráveis e nem sempre se consegue mudar isso.
Eu "adorava" ver a minha filha em bebé com 1 ano e pouco 2, nunca foi agressiva, não batia em ninguém, nem se lhe dessem a ela, mas tinha uma atitude corporal que me espantava e os miúdos acanhavam-se e depois até passava a minha a ser líder muitas vezes.
Se estava no escorrega e chegava um miúdo a passar-lhe à frente e lhe dava um empurrão ela não reagia, ficava lá parada com cara de má, mas não saía do seu lugar, ficava lá parada. A única vez que chorou e se ficou foi quando o empurrou veio de um amigo.
Uma altura numa daquelas casinhas de plástico estava lá dentro um menino mais velho do que ela, o menino chegou à porta e começou aos berros "tu, aqui não entras, aqui não entras" e ela parada na porta, não entrou, mas também não saiu dali, parada na porta a olhar para o rapaz, sem mexer uma pestana. Passado uns minutos andava o rapaz atrás dela para brincarem.

Videl86 escreveu:Uma criança pequena que empurra outra não é um rufião, a RLL tem de se acalmar e parar de ver ameaças em todo o lado. Se se tornar recorrente, sim, pode mais tarde quando o seu filho já entender melhor as coisas, dizer-lhe para se defender...mas também lhe digo que isso vai servir de muito pouco...o meu filho nunca se defendeu e quando mais tarde eu já lhe explicava isso ele continuou sem se defender e mesmo atualmente não se defende da irmã quando ela lhe bate, diz-me que tem medo de a magoar...já a minha filha ninguém lhe pode tocar que ela bate logo de volta e não é porque eu lhe digo, estas coisas já são muito deles. Agora ficar chateada a esse ponto por causa de uma situação tão normal é que é um bocado um exagero. Vai ter de compreender que faz parte do crescimento lidar com outras pessoas e crianças pequenas por vezes empurram-se, não é bullying, o adulto é que deve estar atento e intervir e ensinar outras formas de comunicação.

Essa tua miúda tem personalidade forte!
Que máximo!!!! 😊

Marina83 -
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Desde 11 Ago 2021

AlexaManarte escreveu:
Eu vou dar a minha opinião e vale o que vale... Aqui em casa eu e o pai dizemos ao nosso filho que tem 5 anos a caminho dos 6 que não se bate em ninguém, que deve sempre chamar a professora primeiro caso algum menino lhe bata ou o esteja a chatear e é isso que ele faz sempre.. mas também lhe dizemos que caso o menino/menina o magoe de novo após chamada de atenção da professora para que ele também não se fique..e ainda hoje passou se uma coisa do gênero. A professora veio falar comigo a dizer que o meu filho cuspiu para outro menino, ao qual perguntei o porquê e que ele fez isso (tudo a frente da professors) e ele disse que o menino tinha chegado ao pé dele e simplesmente puxou lhe o cabelo com força pela segunda vez após ter chamado a professora.. isto tudo meninos de 5-6 anos onde já existe alguma noção do que fazem ... Outra situação a pouco tempo foi que o meu filho tinha dado um pontapé a outro menino ao qual perguntei o que se passou e disse me que o menino pegou no casaco do meu filho que estava pendurado no bengaleiro e simplesmente colocou no chão e começou a pisar .. claro que prefiro sempre que vá chamar a professora mas e assim nessas situações em que o outro menino/menina é propositadamente maldoso não vejo qualquer problema em que o meu filho o seja também... Se alguém na rua chegar se a mim e me der um estalo porque lhe apeteceu eu não vou dizer a pessoa que aguarde só um bocado que vou só chamar a policia... Eu simplesmente dava lhe outro também. As vezes não dá para ser assim, e com as crianças e igual. E creio que não e por isso em que um menino se defende logo agindo de maneira igual que se vá tornar em algum bandido ou alguma coisa do gênero. Eu sempre fui assim, davam me levavam e nunca sofri bullying. Outros levavam e ficavam se e todos os dias levavam ...

Pois, lá está. Em miúda das poucas vezes qye levei dei e a situação parava ali. Já os que estavam sempre a levar e a correr a prof eram vítimas constantes

Marina83 -
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Desde 11 Ago 2021

Só me pergunto e quando não houver professores ao pé? Qual a solução? Uma hora ou outra pode acontecer dos nossos filhos não terem ninguém por perto para os defender e aí como ficamos?

Marina83 -
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Desde 11 Ago 2021

MisaL escreveu:
Ninguém quer que os nossos filhos sejam vítimas dos rufiões...ninguém. A diferença está que também nenhuma de nós quer que sejam os nossos filhos os rufiões.
As duas crianças tiveram reações naturais de crianças: o menino que empurrou o seu e o seu se não conseguiu reagir. Eles precisam de ir adquirindo outras formas. Claro que se bater de volta, pode acabar por ali, mas acaba com aquela pessoa, vai recair sobre outra.
As crianças com 3 anos nunca estão sozinhas, alguém há-de estar por perto para dizer alguma coisa. O que fez quando o outro menino o empurrou? Ter pena não chega. E a mãe do outro menino?

Marina83 escreveu:É tudo muito bonito até que sejam os vossos filhos vítimas constantes dos outros rufiões. Eu tive um irmão que passou um mau bocado com os seus pares pois era franzino, muito tímido e nunca revidava. Estava sempre na mão dos de costume.
Eu por minha vez sempre fui uma criança muito introspectiva mas com um feitiozinho daqueles e posso vos dizer que das vezes que levei um e dei dois bem dados os valentões pararam ali.
Lembro-me mesmo de uma cena na praia em que a filha de uma amiga da minha mãe começou a meter-se comigo de maneiraa irritar, a puxar-me os cabelos e tal, o que é certo é que lhe dei uns bons estalos e nunca mais houve chatices.
Dizer que os miúdos são todos bons e inocentes é ser ingénua. Há muita criança de indole má e rufiona e se não ensinamos os nossos a defenderem-se por vezes o ciclo vicioso está ali.
E se acontecer na rua? Chamamos a continua?
Poupem-me. Ensinar revidar não é ensinar se violento.

Chega a ser surreal, a vítima que se desenrasque sem utilizar o mesmo método que o seu agressor.
Quando o menino empurrou o meu filho chamei-lhe logo a atenção e disse que não se empurra. Passado um pouco eke volta a tomar o carrinho e eu vou atrás e lhe peço que devolva. A mãe estava pir perto mas mais interessada na conversa com as outras mães do que no comportamento do seu filho. Quando se apercebeu da situação pois aí o filho já chorava veio falar connosco e o repreendeu.

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