Não quero amamentar | De Mãe para Mãe

Não quero amamentar

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71 mensagens
Célia Nunes -
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Desde 06 Fev 2017

Boa tarde a todas ? alguem que já teve bebe e decidiu nao amamentar? Se sim qual é o procedimento que os médicos seguem? Dao medicaçao para secar o leite?

Ines S.P -
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Desde 04 Mar 2015

Boa tarde.. No meu caso fiquei sem o bebe as 24 semanas e no parto receitaram-me parlodel para secar o leite

Sobre Ines S.P

18/02/2015 Positivo
26/06/2015 IMG 24 semanas Triste
22/08/2015 Positivo
01/05/2016 Princesa R. nasceu (40+3)
06/06/2018 Positivo
18/01/2019 Princesa L. nasceu (35+6)

Célia Nunes -
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Desde 06 Fev 2017

???? lamento a sua perda .. tenha muita força para seguir em frente. Deve ser uma dor horrivel. Coragem ? ok entao receitam esse medicamento. Obrigada

jujunho -
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Desde 18 Jan 2011

Sim em principio dao lhe algo para secar o leite Sorriso mas pode ser que haja alguem aqui que saiba melhor Sorriso

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Acho que primeiro irão perguntar o porquê de nem sequer tentar. É tudo muito relativo. Contudo sinto-me na obrigação de lhe dizer que se é por razões estéticas a gravidez é que faz com que as mamas fiquem descaídas, etc e não o amamentar. Se for por uma razão de saúde certamente que os médicos a saberão informar melhor.

Uma hora pequenina.

Sobre Cat-st

- Última pílula em Março 2014, SOP, Clomid + IIU
- Positivo a 6/4/2015 - AR 18/5/2015
- De volta aos treinos Julho 2015
- 1o FIV (+)
- Nasceu o meu piolho em 2016

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

A escolha é sua, o melhor é perguntar à equipa nos dias de internamento.

Ana Duarte84 -
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Desde 04 Abr 2010

Durante a gravidez nunca consegui sequer imaginar amamentar... O meu bebe nasceu e só esse pensamento me deixava super ansiosa, nisto veio um enfermeiro me ajudar no que seria a primeira mamada, viu que tinha os bicos invertidos e explicou que seria difícil mas ajudaria. Então olhou para mim e questionou se era a minha vontade amamentar, enchi de coragem e disse que não... O enfermeiro foi um anjo, disse ser um direito meu e que era melhor dar um biberon cheio de amor do que amamentar contrariada levando a uma possível depressão... Se foi fácil? Não foi! Pois senti por parte de algumas enfermeiras na maternidade alguma discriminação... E depois família e ate pessoas que nem conhecia sempre que viam o bebê mamar no biberon, lá vinha a celebre pergunta "o bebe não mama?"... Baah, em alguns casos nem respondia e noutros fui direta e disse que essa decisão dizia-me respeito apenas a mim e marido... Posso dizer que o meu menino tem 3 anos e tem sido muito saudável Piscar o olho e bebeu muito biberon cheio de amor e é super ligado a mim!!!

magcs -
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Desde 25 Abr 2017

Olá mamãs. Célia, ouça os dois lados da questão e decida por si. Identifico-me com o testemunho da Ana Duarte.
No meu caso o leite não chegava (gémeos) e sofri uma autêntica lavagem cerebral no hospital, tendo mesmo que me indispor com uma enfermeira e fazer queixa à direção clínica.
Queriam que tirasse leite não sei quantas vezes ao dia com a bomba e que estivesse horas a dar peito. Tudo infrutífero, pois as bebés só perdiam peso e é inviável porque 24 horas do dia não chegavam para tudo.
Acho uma falta de ética apropriarem-se de um momento em que estamos cansadas e confusas. Enfim... fundamentalismos!

Susana leao -
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Desde 21 Abr 2017

Deixei de amamentar quando a meni a tinha 3 meses e o pouco leite que tinha secou. Apesar de ter ficado muito triste as primeiras semanas, foi a melhor coisa que fiz. Andava esgotada, a miúda fazia um berreiro na maminha, enfim....
Quanto à descriminação, por incrível que pareça conheço muito poucas mães que amamentaram e compreenderam sempre muito bem por não amamentar. Acho que é uma opção sua não querer e esta no seu direito. Felicidades Sorriso

Catarina C. -
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Desde 04 Maio 2014

Acho q é um tema controverso. O leite materno é muito importante para o bebé. Se nao tiver motivos de saude acho que pelo menos devia tentar.
A questão dos mamilos invertidos nao quer dizer que nao possa amamentar pois o bebe tem que abocanhar o máximo da aureola para fazer uma boa pega.
A nivel estético é a gravidez que estraga o corpo. Mas ha mulheres q amamentam que continuam com os peitos firmes.
Dê essa hipotese a si e ao seu bebé. É muito triste qdo nao podemos amamentar por razoes medicas do bebe, como aconteceu com o meu primeiro filho.

O meu Miguel, nasceu a 13 de Dezembro de 2014 e tornou-se um anjinho dia 03 de Janeiro de 2015. Nunca te esquecerei, o meu coração e alma ficaram mais vazios sem ti....

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

Eu não amamentei o meu primeiro , nem vou amamentar este . O primeiro ainda tentei , sem sucesso . Dormi tão bem , depois de ele beber o tal biberon cheio de amor que me parece que este vai ser igual . Gargalhadas

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

Dão um comprimido e pronto . Sorriso

ALES88 -
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Desde 14 Nov 2016

Eu acho que é um direito seu, e ao contrário do que algumas mamãs disseram, se não o quer fazer acho que não deve. Eu vou tentar, mas confesso que não me importava de não amamentar. Vou tentar pelo simples facto do leite materno ser bom para o bebé, mas se vir que a coisa se torna pouco suportável, não terei problema nenhum em desistir. Segundo sei dão um comprimido para secar o leite ? Provavelmente vai ter alguns profissionais que vão tentar convencê-la a amamentar, mas essa decisão só lhe cabe a si. A minha mãe nunca teve leite em condições, e comigo chegou a um ponto em que eu berrava tanto que o meu pai foi comprar leite de lata. Remédio santo, eu tinha era fome e dormi horas a fio depois daquele biberão. Cada caso é um caso, mas eu não vejo qualquer mal em dar LA aos bebés.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Eu acho que cada uma deve ser mãe da forma que deseja e, se a vontade for não dar mama, esta vontade tem de ser respeitada, em todos os contextos. Amamentei ambos os meus filhos, mas o mais velho bebia litros de suplemento desde a primeira semana de vida (duvido que, na verdade, bebesse grande coisa de LM). Neste caso, a amamentação foi para mim um tormento insuportável e acho que dar leite em pó quase desde o início foi das melhores decisões que tomei, da qual nunca me arrependi nem por um segundo e que me permitiu desfrutar da experiência da maternidade com calma, sem stress e com algum tempo para mim própria, o que acho fundamental. O meu filho magoava-me imenso e queria estar na mama o tempo todo, não permitindo fazer absolutamente mais nada, o que para mim era insuportável.

Curiosamente, tive com o mais novo uma experiência de amamentação completamente diferente: mamava lindamente, mamou em exclusivo quase até aos 6 meses e ainda hoje, com 13, o faz. Mas é um bebé completamente diferente e a experiência de amamentação foi, neste caso, muito agradável (não me magoava, dormia bem, não tinha nada a ver). Como diz a minha GO, a amamentação pode ser uma coisa ótima, se correr bem, ou péssima, se correr mal. Aliás, problemas relacionados com a amamentação estão na origem de inúmeros casos de depressão pós-parto. A mãe do meu enteado enlouqueceu, literalmente, por causa disso; acabou por provocar a hospitalização do filho e destruiu a vida dela para sempre.

Por isso, cada uma deve conhecer os seus limites e respeitá-los, porque os outros não estão no seu lugar e não os conhecem. Acho que a desmesurada pressão social sobre as mães para que amamentem a todo o custo é desumana para muitas mulheres e só serve para as estigmatizar e provocar enormes sentimentos de culpa.

Quanto à saúde, a verdade é que ela depende de inúmeros fatores e não vale a pena stressar demasiado só por um deles. O meu filho mais velho, por exemplo, foi sempre uma criança robusta e com muito poucas doenças. O mais novo, que nunca provou LA, já vai na 9.ª toma de antibiótico e é uma criança indesmentivelmente mais frágil de saúde. Por isso, se a solução para si for LA, força e agradeça aos céus estarmos no séc. XXI e existir essa opção ao nosso dispor

jujunho -
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Desde 18 Jan 2011

KellyPT escreveu:
Eu acho que cada uma deve ser mãe da forma que deseja e, se a vontade for não dar mama, esta vontade tem de ser respeitada, em todos os contextos. Amamentei ambos os meus filhos, mas o mais velho bebia litros de suplemento desde a primeira semana de vida (duvido que, na verdade, bebesse grande coisa de LM). Neste caso, a amamentação foi para mim um tormento insuportável e acho que dar leite em pó quase desde o início foi das melhores decisões que tomei, da qual nunca me arrependi nem por um segundo e que me permitiu desfrutar da experiência da maternidade com calma, sem stress e com algum tempo para mim própria, o que acho fundamental. O meu filho magoava-me imenso e queria estar na mama o tempo todo, não permitindo fazer absolutamente mais nada, o que para mim era insuportável.
Curiosamente, tive com o mais novo uma experiência de amamentação completamente diferente: mamava lindamente, mamou em exclusivo quase até aos 6 meses e ainda hoje, com 13, o faz. Mas é um bebé completamente diferente e a experiência de amamentação foi, neste caso, muito agradável (não me magoava, dormia bem, não tinha nada a ver). Como diz a minha GO, a amamentação pode ser uma coisa ótima, se correr bem, ou péssima, se correr mal. Aliás, problemas relacionados com a amamentação estão na origem de inúmeros casos de depressão pós-parto. A mãe do meu enteado enlouqueceu, literalmente, por causa disso; acabou por provocar a hospitalização do filho e destruiu a vida dela para sempre.
Por isso, cada uma deve conhecer os seus limites e respeitá-los, porque os outros não estão no seu lugar e não os conhecem. Acho que a desmesurada pressão social sobre as mães para que amamentem a todo o custo é desumana para muitas mulheres e só serve para as estigmatizar e provocar enormes sentimentos de culpa.
Quanto à saúde, a verdade é que ela depende de inúmeros fatores e não vale a pena stressar demasiado só por um deles. O meu filho mais velho, por exemplo, foi sempre uma criança robusta e com muito poucas doenças. O mais novo, que nunca provou LA, já vai na 9.ª toma de antibiótico e é uma criança indesmentivelmente mais frágil de saúde. Por isso, se a solução para si for LA, força e agradeça aos céus estarmos no séc. XXI e existir essa opção ao nosso dispor

Se aqui desse para por gosto Sorriso adorei, é exatamente o q eu penso, pois sei q tive ali no limbro de uma depressao pos parto devido a pressao q sofri para amamentar. Eu gostava, mas ele queria la estar dia e noite, e eu nao conseguia, sentia me presa, nem ao wc conseguia ir, nao consegui sentir o prazer da maternidade por causa disso e neste segundo tenciono fazer bem diferente. Se der bom resultado deu, senao nao insisto tanto.

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

KellyPT escreveu:
Eu acho que cada uma deve ser mãe da forma que deseja e, se a vontade for não dar mama, esta vontade tem de ser respeitada, em todos os contextos. Amamentei ambos os meus filhos, mas o mais velho bebia litros de suplemento desde a primeira semana de vida (duvido que, na verdade, bebesse grande coisa de LM). Neste caso, a amamentação foi para mim um tormento insuportável e acho que dar leite em pó quase desde o início foi das melhores decisões que tomei, da qual nunca me arrependi nem por um segundo e que me permitiu desfrutar da experiência da maternidade com calma, sem stress e com algum tempo para mim própria, o que acho fundamental. O meu filho magoava-me imenso e queria estar na mama o tempo todo, não permitindo fazer absolutamente mais nada, o que para mim era insuportável.
Curiosamente, tive com o mais novo uma experiência de amamentação completamente diferente: mamava lindamente, mamou em exclusivo quase até aos 6 meses e ainda hoje, com 13, o faz. Mas é um bebé completamente diferente e a experiência de amamentação foi, neste caso, muito agradável (não me magoava, dormia bem, não tinha nada a ver). Como diz a minha GO, a amamentação pode ser uma coisa ótima, se correr bem, ou péssima, se correr mal. Aliás, problemas relacionados com a amamentação estão na origem de inúmeros casos de depressão pós-parto. A mãe do meu enteado enlouqueceu, literalmente, por causa disso; acabou por provocar a hospitalização do filho e destruiu a vida dela para sempre.
Por isso, cada uma deve conhecer os seus limites e respeitá-los, porque os outros não estão no seu lugar e não os conhecem. Acho que a desmesurada pressão social sobre as mães para que amamentem a todo o custo é desumana para muitas mulheres e só serve para as estigmatizar e provocar enormes sentimentos de culpa.
Quanto à saúde, a verdade é que ela depende de inúmeros fatores e não vale a pena stressar demasiado só por um deles. O meu filho mais velho, por exemplo, foi sempre uma criança robusta e com muito poucas doenças. O mais novo, que nunca provou LA, já vai na 9.ª toma de antibiótico e é uma criança indesmentivelmente mais frágil de saúde. Por isso, se a solução para si for LA, força e agradeça aos céus estarmos no séc. XXI e existir essa opção ao nosso dispor

Concordo especialmente com a parte das mães terem de perceber os seus limites de saúde mental e de procurarem sempre ajuda especializada.

Em relação ao que disseste no final o meu fez LM exclusivo durante 6 meses, hoje com 16m ainda mama e só teve de tomar antibiotico uma vez e ficar doente é raramente Sorriso

Sobre Cat-st

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guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Por aqui, duas bebés alimentadas exclusivamente desde os 10 dias com LA e que até aos dois anos (altura em que entraram na creche) nunca adoeceram, a não ser umas constipações. Mesmo depois apanharam as viroses típicas de infantário mas a primeira e única gastroenterite foi aos 9 anos (e não apanharam a vacina, não havia).
Não foi opção não amamentar, tentei e até estava convencida que ia conseguir, mas perante a ausência de leite a decisão não foi difícil. Se tivesse metido na cabeça que não dava LA porque "todas as mulheres produzem LM" provavelmente as minhas filhas tinham tido a mesma sorte do enteado da KellyPT. Muitas crianças no passado eram criadas por amas de leite, muitas criaram-se à força de leite de vaca "cortado" (misturava-se água para ser tolerado) e muitas outras morreram de desnutrição. Sempre houve mulheres incapazes de produzir em quantidade e/ou qualidade suficiente. Só que no passado era mais um anjinho no céu, agora há alternativas, graças a deus. Como eu já disse aqui, sou uma fêmea muito incompetente: precisei da ciência da gerar, precisei da ciência para parir e precisei da ciência para alimentar as crias!

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

guialmi escreveu:
Por aqui, duas bebés alimentadas exclusivamente desde os 10 dias com LA e que até aos dois anos (altura em que entraram na creche) nunca adoeceram, a não ser umas constipações. Mesmo depois apanharam as viroses típicas de infantário mas a primeira e única gastroenterite foi aos 9 anos (e não apanharam a vacina, não havia).
Não foi opção não amamentar, tentei e até estava convencida que ia conseguir, mas perante a ausência de leite a decisão não foi difícil. Se tivesse metido na cabeça que não dava LA porque "todas as mulheres produzem LM" provavelmente as minhas filhas tinham tido a mesma sorte do enteado da KellyPT. Muitas crianças no passado eram criadas por amas de leite, muitas criaram-se à força de leite de vaca "cortado" (misturava-se água para ser tolerado) e muitas outras morreram de desnutrição. Sempre houve mulheres incapazes de produzir em quantidade e/ou qualidade suficiente. Só que no passado era mais um anjinho no céu, agora há alternativas, graças a deus. Como eu já disse aqui, sou uma fêmea muito incompetente: precisei da ciência da gerar, precisei da ciência para parir e precisei da ciência para alimentar as crias!

Qualquer um de nós é, potencialmente, um ser humano muito incompetente, porque muitos não estaríamos vivos se não fossem os avanços da medicina e tecnologia Piscar o olho O que é triste é que muita gente diz o que estás a dizer em relação às mães que não amamentam mas a sério e não a brincar e muitas mulheres interiorizam esses preconceitos e sentem-se mesmo menos mulheres e menos mães por isso. É sempre delas que me lembro quando se fala nestes assuntos

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Cat-st escreveu:

KellyPT escreveu:Eu acho que cada uma deve ser mãe da forma que deseja e, se a vontade for não dar mama, esta vontade tem de ser respeitada, em todos os contextos. Amamentei ambos os meus filhos, mas o mais velho bebia litros de suplemento desde a primeira semana de vida (duvido que, na verdade, bebesse grande coisa de LM). Neste caso, a amamentação foi para mim um tormento insuportável e acho que dar leite em pó quase desde o início foi das melhores decisões que tomei, da qual nunca me arrependi nem por um segundo e que me permitiu desfrutar da experiência da maternidade com calma, sem stress e com algum tempo para mim própria, o que acho fundamental. O meu filho magoava-me imenso e queria estar na mama o tempo todo, não permitindo fazer absolutamente mais nada, o que para mim era insuportável.
Curiosamente, tive com o mais novo uma experiência de amamentação completamente diferente: mamava lindamente, mamou em exclusivo quase até aos 6 meses e ainda hoje, com 13, o faz. Mas é um bebé completamente diferente e a experiência de amamentação foi, neste caso, muito agradável (não me magoava, dormia bem, não tinha nada a ver). Como diz a minha GO, a amamentação pode ser uma coisa ótima, se correr bem, ou péssima, se correr mal. Aliás, problemas relacionados com a amamentação estão na origem de inúmeros casos de depressão pós-parto. A mãe do meu enteado enlouqueceu, literalmente, por causa disso; acabou por provocar a hospitalização do filho e destruiu a vida dela para sempre.
Por isso, cada uma deve conhecer os seus limites e respeitá-los, porque os outros não estão no seu lugar e não os conhecem. Acho que a desmesurada pressão social sobre as mães para que amamentem a todo o custo é desumana para muitas mulheres e só serve para as estigmatizar e provocar enormes sentimentos de culpa.
Quanto à saúde, a verdade é que ela depende de inúmeros fatores e não vale a pena stressar demasiado só por um deles. O meu filho mais velho, por exemplo, foi sempre uma criança robusta e com muito poucas doenças. O mais novo, que nunca provou LA, já vai na 9.ª toma de antibiótico e é uma criança indesmentivelmente mais frágil de saúde. Por isso, se a solução para si for LA, força e agradeça aos céus estarmos no séc. XXI e existir essa opção ao nosso dispor

Concordo especialmente com a parte das mães terem de perceber os seus limites de saúde mental e de procurarem sempre ajuda especializada.
Em relação ao que disseste no final o meu fez LM exclusivo durante 6 meses, hoje com 16m ainda mama e só teve de tomar antibiotico uma vez e ficar doente é raramente

O meu filho mais velho está quase com 5 anos, também só fez antibiótico uma vez e desconfio que, mesmo essa, não tinha sido absolutamente indispensável (mas prescreveram-lho numa urgência no centro de saúde quando a pediatra não estava e eu não tive coragem de contrariar a médica). O mais novo, que nunca experimentou LA, nem sequer um biberão que fosse, já tomou, como eu disse, 9 vezes, por causa de umas otites recorrentes que não têm mesmo solução de outra forma (em todo o lado leio que uma das vantagens da amamentação é a menor incidência de otites...).

Entre os meus filhos e os meus sobrinhos, 2 foram amamentados em exclusivo, 2 só com LA e um (o meu mais velho) com ambos os leites. Os mais robustos são o meu filho mais velho e um sobrinho que só bebeu LA. Os dois amamentados em exclusivo são umas flores de estufa...

Isto não põe em causa que o LM seja um fator positivo na saúde das crianças e que seja benéfico para eles. Os estudos (feitos necessariamente em populações alargadas) demonstram isso. Mas é só um fator, entre muitos outros (incluindo a sorte). A saúde de qualquer pessoa em concreto depende de inúmeros fatores, por isso não existe qualquer garantia de que uma criança amamentada vá ser mais saudável, pelo que a pressão social que muitas vezes se faz sobre as mães para que amamentem a todo o custo, mesmo dando cabo de si no processo, me parece desnecessária, desumana e sem sentido

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Era aí mesmo onde eu queria chegar...que é um mito que o LA ou que o LM os faça mais saudáveis...pois depende de inúmeros factores tal como disseste. Simplesmente eu não gosto que haja essa comparação pois para mim não é realista.

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Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Já tivemos esta discussão Guialmi! Sinceramente não vale a pena continuar a dizer o mesmo que já disse pois iriamos voltar ao mesmo Piscar o olho Só quero é dizer que ainda bem que existem avanços médicos sim pois senão não estaria aqui (teria morrido quase à nascença) e não teria conseguido ter filhos. Contudo ao contrário do que se diz uma pessoa com SOP tem probabilidade de vir a não produzir leite (mas lá está isso tem a haver com os tais problemas que já lhe tinha dito noutro tópico) eu tive (e tenho) leite para dar e vender. Até ponderei mesmo fornecer a um banco para que prematuros pudessem ter acesso a mais LM (pois como se deve saber o stress e o facto de não poder fazer pele com pele com certos prematuros deixa uma mãe mesmo incapacitada de pensar sequer se o seu leite é ou não suficiente). Por isso lá está não é assim tão linear o que diz Sorriso

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guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

O que eu ainda não percebi é qual é parte em que a Cat discorda de mim e o que é que não é assim tão linear. Que há mulheres que não produzem leite materno em quantidade e/ou qualidade suficiente?

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Cat-st escreveu:
Era aí mesmo onde eu queria chegar...que é um mito que o LA ou que o LM os faça mais saudáveis...pois depende de inúmeros factores tal como disseste. Simplesmente eu não gosto que haja essa comparação pois para mim não é realista.

Mas a comparação não sou eu que faço. É toda a gente que pressiona explícita ou implicitamente as mães para que amamentem, dê lá por onde der, "para que os filhos sejam mais saudáveis". Serão mais saudáveis se tiverem de ser. Já o mal-estar psicológico das mães que, por fatores físicos, psíquicos ou sociais, não o conseguem fazer, é certo e muito agravado com esse tipo de pressão, que está em todo o lado

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

KellyPT escreveu:

Cat-st escreveu:Era aí mesmo onde eu queria chegar...que é um mito que o LA ou que o LM os faça mais saudáveis...pois depende de inúmeros factores tal como disseste. Simplesmente eu não gosto que haja essa comparação pois para mim não é realista.

Mas a comparação não sou eu que faço. É toda a gente que pressiona explícita ou implicitamente as mães para que amamentem, dê lá por onde der, "para que os filhos sejam mais saudáveis". Serão mais saudáveis se tiverem de ser. Já o mal-estar psicológico das mães que, por fatores físicos, psíquicos ou sociais, não o conseguem fazer, é certo e muito agravado com esse tipo de pressão, que está em todo o lado

Sim sim eu sei que não foste tu. Simplesmente dei a minha opinião Piscar o olho E concordo mais uma vez contigo relativamente ao agravarem o estado de saúde mental da mãe.

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Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

guialmi escreveu:
O que eu ainda não percebi é qual é parte em que a Cat discorda de mim e o que é que não é assim tão linear. Que há mulheres que não produzem leite materno em quantidade e/ou qualidade suficiente?

Existem sim mulheres que não produzem leite materno mas são coisas muito especificas e a percentagem é pequenissima. O LM é sempre suficiente. Não existe leite fraco!

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guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Cat-st escreveu:

guialmi escreveu:O que eu ainda não percebi é qual é parte em que a Cat discorda de mim e o que é que não é assim tão linear. Que há mulheres que não produzem leite materno em quantidade e/ou qualidade suficiente?

Existem sim mulheres que não produzem leite materno mas são coisas muito especificas e a percentagem é pequenissima. O LM é sempre suficiente. Não existe leite fraco!

Como é que prova cientificamente que o LM é sempre suficiente?
Se estivesse no meu lugar, tinha recusado dar LA às suas filhas recém-nascidas?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

repetido

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Cat-st escreveu:

guialmi escreveu:O que eu ainda não percebi é qual é parte em que a Cat discorda de mim e o que é que não é assim tão linear. Que há mulheres que não produzem leite materno em quantidade e/ou qualidade suficiente?

Existem sim mulheres que não produzem leite materno mas são coisas muito especificas e a percentagem é pequenissima. O LM é sempre suficiente. Não existe leite fraco!

É verdade que não existe leite fraco, no sentido em que todo o leite tem qualidade e é bom para os recém-nascidos, mas não é verdade que o leite seja sempre suficiente. Há e, como diz a Guialmi, sempre houve, mulheres que não produzem leite em quantidade suficiente para amamentar uma criança. Vários médicos e enfermeiros especialistas em saúde materna e infantil me disseram isto mesmo (tanto a parte de todo o leite ser bom como a parte de, por vezes, não ser suficiente). Aliás, essa confusão está na origem de muitos equívocos que, no caso do meu enteado, o iam matando. A mãe recusou-se a introduzir suplemento porque a tinham convencido de que o seu leite havia de ser suficiente e, se insistisse bastante, acabaria por produzir a quantidade necessária.

Ela insistiu e insistiu e o miúdo berrava com fome dias a fio. Não aumentava de peso mas, mais uma vez, LA nem pensar, o LM é que era bom. Um dia, o miúdo deixou de chorar. Foi internado de urgência com subnutrição e em risco de desidratação. A mãe enlouqueceu de dor e nunca se recompôs, até hoje. Até perdeu a guarda do filho, porque ficou num estado que a impedia de tomar conta dele.

Claro que isto é um caso limite e havia ali outros problemas associados, mas a verdade é que esse mito de que o LM é sempre suficiente (logo, o LA sempre desnecessário) é perigoso e eu não posso ouvi-lo sem o desmentir

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Não digo que não desse. O meu também chegou a beber alguns biberões mas esquecem-se que é preciso haver o sinal para as mamas produzirem em quantidade suficiente para o bebé. Claro que quando existem picos de crescimento eles necessitam mais de leite e para tal é preciso o tal sinal para as mamas se aperceberem. Como é óbvio não é com um botão e puff na mamada seguinte já tem logo mais...mas demora um, dois dias no máximo.

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Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Kelly no caso do seu sobrinho deviamos ver mais coisas...não basta dizer que sim ou que não...se a pega fosse má possívelmente sim não estaria a ser bem alimentado (isso é meio caminho andado) e daí a que se deva chamar especialistas e os pediatras muitos deles não o são no que toca na amamentação. Parteiras, enfermeiras parteiras e CAM's sim.

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Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Daí a dizer que devemos sempre dar todas as informações. Eu sou completamente a favor da amamentação mas sei ver quando a saúde mental duma mãe está a ser posta em causa e nesse momento digo sim caga nisso e dá LA. Não sou fundamentalista como me estão a querer pintar, simplesmente devemos dar todos as informações. O LM é suficiente e produz na hora (não é armazém mas sim é uma fábrica). Demora até poder ter a quantidade suficiente para o bebé em pleno pico de crescimento mas chega lá. Existem sim mulheres com problemas a nível de produção (cuja hormona é prolactina e deverá ser vista), existem mulheres que em momentos de stress inibem a saída de leite (ocitocina), existem sim bebés com uma pega horrível capazes de causar gretas, fissuras e mastites que pode ou não ser derivado de freio curto mas o LM é o melhor que se pode dar aos RN, é suficiente e não é nada fraco.

No final o mais importante é Happy Mom, Happy Baby!

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