Boa noite mamãs!
Eu moro em França e estou separada do pai do meu menino ha 4 meses. A verdade é que não estou nada feliz aqui e gostava de voltar para Portugal com o meu menino. Será possível fazê-lo? Ou o pai do menino pode-me impedir de o fazer?
Obrigada
Ola olha pelo que sei que nao e muito mas vi pela situação da minha tia,para sair do país onde esta precisa da autorização do pai.boa sorte e beijinhos
A procura do meu milagre desde agosto de 2015
03/02/2020 IIU (-)02/08/2020 Fiv lusiadas
10/2020 TEC lusidas (+)
Apos 6 abortos a luta continua
Fiv IVI 02/09/2021..4 blastocitos.TEC(+)
Lurdinhas31 escreveu:Ola olha pelo que sei que nao e muito mas vi pela situação da minha tia,para sair do país onde esta precisa da autorização do pai.boa sorte e beijinhosMas se for de carro, de autocarro, não há fronteiras. Mas é claro que tem de fazer tudo como manda a lei.
A Minha tia como ele nao assinava o papel ela veio se carro mas teve vários problemas por causa disso depois
A procura do meu milagre desde agosto de 2015
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10/2020 TEC lusidas (+)
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Na prática, sendo a mãe e o filho portugueses conseguiriam muito provavelmente entrar num avião e regressar a Portugal. Não há nada que obrigue os aeroportos a pedir autorização do pai/mãe para um menor viajar pelo que a maioria não pede.
Mas, em princípio e de uma forma legal, não o poderá fazer. Precisa do acordo do pai, independentemente do tipo de guarda que têm. O meu conselho seria consultar uma advogado e colocar esta questão, até porque se o pai concordar, devem fazê-lo de forma oficial para que fique registado e não vir a ter problemas se no futuro ele mudar de ideias.
Analise também o papel que o pai tem e quer ter na vida do vosso filho e se acharia justo ou correcto se ele quisesse ficar com o filho em França ou partir com ele para outro país.
Eu quero ir tudo pelo legal mamã, só tenho receio que não o possa fazer se o pai do menino não quiser
Interpreto que a intenção não é levar o menino contra a vontade do pai, suponho que uma vez que são todos portugueses o pai é que "fica fora", o pai é que fica afastado em França. Querendo regressar não creio que o pai possa impedir, o menino vai ficar no país, o pai é que vai ser o ausente, mas acho que devia procurar um advogado e saber como falar com o pai do menino.
Maria Carvalho Silva escreveu:Eu quero ir tudo pelo legal mamã, só tenho receio que não o possa fazer se o pai do menino não quiserInterpreto que a intenção não é levar o menino contra a vontade do pai, suponho que uma vez que são todos portugueses o pai é que "fica fora", o pai é que fica afastado em França. Querendo regressar não creio que o pai possa impedir, o menino vai ficar no país, o pai é que vai ser o ausente, mas acho que devia procurar um advogado e saber como falar com o pai do menino.
Nao me parece que funcione assim porque embora sejam todos portugueses, residem em França, onde o menino nasceu e onde, dependendo da idade, até pode estar numa ama ou inscrito na escola. Por isso não é o pai que fica de fora, não deixa de ser a mãe e o filho que estão a sair do país onde vivem e a verdade é que o pai pode dizer isso mesmo, acusando a mãe de estar a afastar o filho. Mas concordo consigo, por muitas ideias que aqui possamos dar, um advogado é essencial até porque cada país tem as suas regras.
Sim, é verdade depende dos países também.
O que sei eram ingleses cá e a mãe regressou a Inglaterra com os filhos e o pai não conseguiu impedir.
MisaL escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:Eu quero ir tudo pelo legal mamã, só tenho receio que não o possa fazer se o pai do menino não quiserInterpreto que a intenção não é levar o menino contra a vontade do pai, suponho que uma vez que são todos portugueses o pai é que "fica fora", o pai é que fica afastado em França. Querendo regressar não creio que o pai possa impedir, o menino vai ficar no país, o pai é que vai ser o ausente, mas acho que devia procurar um advogado e saber como falar com o pai do menino.
Nao me parece que funcione assim porque embora sejam todos portugueses, residem em França, onde o menino nasceu e onde, dependendo da idade, até pode estar numa ama ou inscrito na escola. Por isso não é o pai que fica de fora, não deixa de ser a mãe e o filho que estão a sair do país onde vivem e a verdade é que o pai pode dizer isso mesmo, acusando a mãe de estar a afastar o filho. Mas concordo consigo, por muitas ideias que aqui possamos dar, um advogado é essencial até porque cada país tem as suas regras.
MisaL escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:Eu quero ir tudo pelo legal mamã, só tenho receio que não o possa fazer se o pai do menino não quiserInterpreto que a intenção não é levar o menino contra a vontade do pai, suponho que uma vez que são todos portugueses o pai é que "fica fora", o pai é que fica afastado em França. Querendo regressar não creio que o pai possa impedir, o menino vai ficar no país, o pai é que vai ser o ausente, mas acho que devia procurar um advogado e saber como falar com o pai do menino.
Nao me parece que funcione assim porque embora sejam todos portugueses, residem em França, onde o menino nasceu e onde, dependendo da idade, até pode estar numa ama ou inscrito na escola. Por isso não é o pai que fica de fora, não deixa de ser a mãe e o filho que estão a sair do país onde vivem e a verdade é que o pai pode dizer isso mesmo, acusando a mãe de estar a afastar o filho. Mas concordo consigo, por muitas ideias que aqui possamos dar, um advogado é essencial até porque cada país tem as suas regras.
Não mesmo! Até já falei com o pai do menino sobre isso, mas ficou em águas de bacalhau. O menino entrou ha uma semana para a ama aonde vai continuar até ao fim do ano. Mas a verdade é que uma ama aqui fica 800€ por mês, sendo que eu receba 1.200€ não me sobra assim tanto. E creches não tenho vagas sequer. Trabalho das 08:00 as 20:00! Sou jovem e sinto que estou a desperdiçar a minha vida.
Tem o direito a querer vir para o seu país, mas já tem as coisas pensadas? Tem casa e previsão de arranjar emprego?
Para além de falar com um advogado, era importante que tentasse chegar a acordo com o pai do bebé. Se ele não se opuser, tem metade do problema resolvido. De qualquer modo, cá ou lá, devem sempre fazer a regulação do poder paternal.
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.
Não contribui mais porque diz que não pode ou não quer. Mesmo quando o menino vai de 15 em 15 dias para casa dele passar o fim de semana, leva tudo de minha casa (fraldas,dodots, sopa, iogurtes, boiões de papa, leite).
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Não contribui mais porque diz que não pode ou não quer. Mesmo quando o menino vai de 15 em 15 dias para casa dele passar o fim de semana, leva tudo de minha casa (fraldas,dodots, sopa, iogurtes, boiões de papa, leite).
Que justificações é que ele dá para não poder dar mais? Que despesas tem ele?
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.
Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
E estava a ser muito bem aconselhada até ao momento em que é questionada se acharia justo e correto o pai pegar no filho para ir para outro país, como se estivessem os dois em situação de igualdade no que toca aos cuidados com o menino. Um pai que contribui apenas com 100€ é só para inglês ver, é para dizer que dá qualquer coisa. Por isso não, não pode haver comparação. A mãe não tem de se sentir culpada de querer procurar uma vida melhor. E esse tipo de observações são injustas para a mãe.
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
E estava a ser muito bem aconselhada até ao momento em que é questionada se acharia justo e correto o pai pegar no filho para ir para outro país, como se estivessem os dois em situação de igualdade no que toca aos cuidados com o menino. Um pai que contribui apenas com 100€ é só para inglês ver, é para dizer que dá qualquer coisa. Por isso não, não pode haver comparação. A mãe não tem de se sentir culpada de querer procurar uma vida melhor. E esse tipo de observações são injustas para a mãe.
Fui eu que disse isso. Na verdade escrevi “ Analise também o papel que o pai tem e quer ter na vida do vosso filho e se acharia justo ou correcto se ele quisesse ficar com o filho em França ou partir com ele para outro país.”. Não disse se era justo ou injusto, não disse se era bom ou mau pai, porque simplesmente não conheço a história, não conheço a mãe, não conheço o pai. E portanto, a aconselhar, não posso nunca partir do princípio que o pai não é um bom pai. Porque se fosse um bom pai, tu acharias justo?
É que eu consigo colocar-me nesta posição. Sou portuguesa, casada com um português, com uma filha portuguesa nascida em França. Se eu me divorciar, ambos sabemos que eu quererei regressar a Portugal com a nossa filha. Também me dás o teu apoio por querer ir procurar uma vida melhor do que aquele que terei aqui se me divorciar? Independentemente do facto do pai ser um excelente pai, tomar conta da filha tanto como eu tomo, adorá-la tanto como eu adoro e sofreria com a sua ausência tanto como eu? É que eu consigo achar que tenho tanto direito a fazer isto como ele tem direito a levá-la para o outro lado do mundo sem me consultar.
A frase que disse acima tinha o intuito desta mãe avaliar de facto a relação que o pai tem e quer ter com o filho. Porque se for um pai pouco interessado, então até pode facilitar a vida à mãe. Se for um pai que participa com pouco dinheiro, até pode compreender que ela aqui não consiga sobreviver com o filho. Se for um pai extremamente presente e cuidador, então é capaz de legalmente se opor. Porque legalmente, ela deveria chegar a acordo com ele.
Sansa escreveu:
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
E estava a ser muito bem aconselhada até ao momento em que é questionada se acharia justo e correto o pai pegar no filho para ir para outro país, como se estivessem os dois em situação de igualdade no que toca aos cuidados com o menino. Um pai que contribui apenas com 100€ é só para inglês ver, é para dizer que dá qualquer coisa. Por isso não, não pode haver comparação. A mãe não tem de se sentir culpada de querer procurar uma vida melhor. E esse tipo de observações são injustas para a mãe.
Fui eu que disse isso. Na verdade escrevi “ Analise também o papel que o pai tem e quer ter na vida do vosso filho e se acharia justo ou correcto se ele quisesse ficar com o filho em França ou partir com ele para outro país.”. Não disse se era justo ou injusto, não disse se era bom ou mau pai, porque simplesmente não conheço a história, não conheço a mãe, não conheço o pai. E portanto, a aconselhar, não posso nunca partir do princípio que o pai não é um bom pai. Porque se fosse um bom pai, tu acharias justo?
É que eu consigo colocar-me nesta posição. Sou portuguesa, casada com um português, com uma filha portuguesa nascida em França. Se eu me divorciar, ambos sabemos que eu quererei regressar a Portugal com a nossa filha. Também me dás o teu apoio por querer ir procurar uma vida melhor do que aquele que terei aqui se me divorciar? Independentemente do facto do pai ser um excelente pai, tomar conta da filha tanto como eu tomo, adorá-la tanto como eu adoro e sofreria com a sua ausência tanto como eu? É que eu consigo achar que tenho tanto direito a fazer isto como ele tem direito a levá-la para o outro lado do mundo sem me consultar.
A frase que disse acima tinha o intuito desta mãe avaliar de facto a relação que o pai tem e quer ter com o filho. Porque se for um pai pouco interessado, então até pode facilitar a vida à mãe. Se for um pai que participa com pouco dinheiro, até pode compreender que ela aqui não consiga sobreviver com o filho. Se for um pai extremamente presente e cuidador, então é capaz de legalmente se opor. Porque legalmente, ela deveria chegar a acordo com ele.
Mamã é complicada a situação, o pai é presente de 15 em 15 dias. O menino está numa ama a 20 km de minha casa e a 2 km de casa dele. Mas mesmo assim sou eu sempre que tenho que ir buscar o menino quando acabo o trabalho e ele já está em casa mesmo sabendo que essas horas a mais que o menino fica na ama são pagas. Não digo que ele é um mau pai, ele adora o menino. Mas podia muito bem facilitar a minha vida e o meu bolso também. Daí eu querer ir para Portugal, porque além de o nível de vida ser mais barato, incluindo as creches. O apoio que eu tenho do pai do menino vai ser exatamente igual.
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
E estava a ser muito bem aconselhada até ao momento em que é questionada se acharia justo e correto o pai pegar no filho para ir para outro país, como se estivessem os dois em situação de igualdade no que toca aos cuidados com o menino. Um pai que contribui apenas com 100€ é só para inglês ver, é para dizer que dá qualquer coisa. Por isso não, não pode haver comparação. A mãe não tem de se sentir culpada de querer procurar uma vida melhor. E esse tipo de observações são injustas para a mãe.
Fui eu que disse isso. Na verdade escrevi “ Analise também o papel que o pai tem e quer ter na vida do vosso filho e se acharia justo ou correcto se ele quisesse ficar com o filho em França ou partir com ele para outro país.”. Não disse se era justo ou injusto, não disse se era bom ou mau pai, porque simplesmente não conheço a história, não conheço a mãe, não conheço o pai. E portanto, a aconselhar, não posso nunca partir do princípio que o pai não é um bom pai. Porque se fosse um bom pai, tu acharias justo?
É que eu consigo colocar-me nesta posição. Sou portuguesa, casada com um português, com uma filha portuguesa nascida em França. Se eu me divorciar, ambos sabemos que eu quererei regressar a Portugal com a nossa filha. Também me dás o teu apoio por querer ir procurar uma vida melhor do que aquele que terei aqui se me divorciar? Independentemente do facto do pai ser um excelente pai, tomar conta da filha tanto como eu tomo, adorá-la tanto como eu adoro e sofreria com a sua ausência tanto como eu? É que eu consigo achar que tenho tanto direito a fazer isto como ele tem direito a levá-la para o outro lado do mundo sem me consultar.
A frase que disse acima tinha o intuito desta mãe avaliar de facto a relação que o pai tem e quer ter com o filho. Porque se for um pai pouco interessado, então até pode facilitar a vida à mãe. Se for um pai que participa com pouco dinheiro, até pode compreender que ela aqui não consiga sobreviver com o filho. Se for um pai extremamente presente e cuidador, então é capaz de legalmente se opor. Porque legalmente, ela deveria chegar a acordo com ele.Mamã é complicada a situação, o pai é presente de 15 em 15 dias. O menino está numa ama a 20 km de minha casa e a 2 km de casa dele. Mas mesmo assim sou eu sempre que tenho que ir buscar o menino quando acabo o trabalho e ele já está em casa mesmo sabendo que essas horas a mais que o menino fica na ama são pagas. Não digo que ele é um mau pai, ele adora o menino. Mas podia muito bem facilitar a minha vida e o meu bolso também. Daí eu querer ir para Portugal, porque além de o nível de vida ser mais barato, incluindo as creches. O apoio que eu tenho do pai do menino vai ser exatamente igual.
Maria, não tem de se justificar. Compreendo bem o querer regressar a Portugal, como afirmei acima, se me divorciasse, também quereria regressar. E veja que nem a questionei sobre que tipo de pai ele é, se ajuda, se paga, se está presente ou não porque não acho mesmo que tenha o dever ou necessidade de contar isto para ser aconselhada. Porque de facto, independentemente de ele ser um bom ou mau pai, legalmente deve chegar a um acordo com ele (e consultar um advogado e ter o acordo por escrito). Disse-lhe apenas para analisar porque consoante a posição do pai na vida da criança, este acordo poderia ser mais fácil de obter ou mais dificultado (e vir até mesmo a ter problemas caso não o faça legalmente).
Maria Carvalho Silva escreveu:
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
E estava a ser muito bem aconselhada até ao momento em que é questionada se acharia justo e correto o pai pegar no filho para ir para outro país, como se estivessem os dois em situação de igualdade no que toca aos cuidados com o menino. Um pai que contribui apenas com 100€ é só para inglês ver, é para dizer que dá qualquer coisa. Por isso não, não pode haver comparação. A mãe não tem de se sentir culpada de querer procurar uma vida melhor. E esse tipo de observações são injustas para a mãe.
Fui eu que disse isso. Na verdade escrevi “ Analise também o papel que o pai tem e quer ter na vida do vosso filho e se acharia justo ou correcto se ele quisesse ficar com o filho em França ou partir com ele para outro país.”. Não disse se era justo ou injusto, não disse se era bom ou mau pai, porque simplesmente não conheço a história, não conheço a mãe, não conheço o pai. E portanto, a aconselhar, não posso nunca partir do princípio que o pai não é um bom pai. Porque se fosse um bom pai, tu acharias justo?
É que eu consigo colocar-me nesta posição. Sou portuguesa, casada com um português, com uma filha portuguesa nascida em França. Se eu me divorciar, ambos sabemos que eu quererei regressar a Portugal com a nossa filha. Também me dás o teu apoio por querer ir procurar uma vida melhor do que aquele que terei aqui se me divorciar? Independentemente do facto do pai ser um excelente pai, tomar conta da filha tanto como eu tomo, adorá-la tanto como eu adoro e sofreria com a sua ausência tanto como eu? É que eu consigo achar que tenho tanto direito a fazer isto como ele tem direito a levá-la para o outro lado do mundo sem me consultar.
A frase que disse acima tinha o intuito desta mãe avaliar de facto a relação que o pai tem e quer ter com o filho. Porque se for um pai pouco interessado, então até pode facilitar a vida à mãe. Se for um pai que participa com pouco dinheiro, até pode compreender que ela aqui não consiga sobreviver com o filho. Se for um pai extremamente presente e cuidador, então é capaz de legalmente se opor. Porque legalmente, ela deveria chegar a acordo com ele.Mamã é complicada a situação, o pai é presente de 15 em 15 dias. O menino está numa ama a 20 km de minha casa e a 2 km de casa dele. Mas mesmo assim sou eu sempre que tenho que ir buscar o menino quando acabo o trabalho e ele já está em casa mesmo sabendo que essas horas a mais que o menino fica na ama são pagas. Não digo que ele é um mau pai, ele adora o menino. Mas podia muito bem facilitar a minha vida e o meu bolso também. Daí eu querer ir para Portugal, porque além de o nível de vida ser mais barato, incluindo as creches. O apoio que eu tenho do pai do menino vai ser exatamente igual.
Maria, não tem de se justificar. Compreendo bem o querer regressar a Portugal, como afirmei acima, se me divorciasse, também quereria regressar. E veja que nem a questionei sobre que tipo de pai ele é, se ajuda, se paga, se está presente ou não porque não acho mesmo que tenha o dever ou necessidade de contar isto para ser aconselhada. Porque de facto, independentemente de ele ser um bom ou mau pai, legalmente deve chegar a um acordo com ele (e consultar um advogado e ter o acordo por escrito). Disse-lhe apenas para analisar porque consoante a posição do pai na vida da criança, este acordo poderia ser mais fácil de obter ou mais dificultado (e vir até mesmo a ter problemas caso não o faça legalmente).
Só uma dúvida, no advogado o papel tem que ser escrito em português, frances ou ambos?
ClaraMiguel escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
ClaraMiguel escreveu:
Sansa escreveu:
Maria Carvalho Silva escreveu:
Ansha escreveu:Então mas o pai não paga metade da ama?Não, o pai apenas paga 100€ por mês para as coisas do menino!
Só contribui com isso? Partindo do princípio que está a trabalhar a full time, 100€ é menos de 10% do salário mínimo.
Porque razão não contribui com mais? Deveria pagar metade da ama pelo menos, e não é estar a pedir muito.
Enfim, olhem vamos lá todas ter peninha deste paisinho que vai ficar sem poder ver o filho.Este post não serve para ter ou não ter pena do pai ou avaliar se ele é bom pai ou não. Esta mãe quer saber como fazer as coisas legalmente.
E estava a ser muito bem aconselhada até ao momento em que é questionada se acharia justo e correto o pai pegar no filho para ir para outro país, como se estivessem os dois em situação de igualdade no que toca aos cuidados com o menino. Um pai que contribui apenas com 100€ é só para inglês ver, é para dizer que dá qualquer coisa. Por isso não, não pode haver comparação. A mãe não tem de se sentir culpada de querer procurar uma vida melhor. E esse tipo de observações são injustas para a mãe.
Fui eu que disse isso. Na verdade escrevi “ Analise também o papel que o pai tem e quer ter na vida do vosso filho e se acharia justo ou correcto se ele quisesse ficar com o filho em França ou partir com ele para outro país.”. Não disse se era justo ou injusto, não disse se era bom ou mau pai, porque simplesmente não conheço a história, não conheço a mãe, não conheço o pai. E portanto, a aconselhar, não posso nunca partir do princípio que o pai não é um bom pai. Porque se fosse um bom pai, tu acharias justo?
É que eu consigo colocar-me nesta posição. Sou portuguesa, casada com um português, com uma filha portuguesa nascida em França. Se eu me divorciar, ambos sabemos que eu quererei regressar a Portugal com a nossa filha. Também me dás o teu apoio por querer ir procurar uma vida melhor do que aquele que terei aqui se me divorciar? Independentemente do facto do pai ser um excelente pai, tomar conta da filha tanto como eu tomo, adorá-la tanto como eu adoro e sofreria com a sua ausência tanto como eu? É que eu consigo achar que tenho tanto direito a fazer isto como ele tem direito a levá-la para o outro lado do mundo sem me consultar.
A frase que disse acima tinha o intuito desta mãe avaliar de facto a relação que o pai tem e quer ter com o filho. Porque se for um pai pouco interessado, então até pode facilitar a vida à mãe. Se for um pai que participa com pouco dinheiro, até pode compreender que ela aqui não consiga sobreviver com o filho. Se for um pai extremamente presente e cuidador, então é capaz de legalmente se opor. Porque legalmente, ela deveria chegar a acordo com ele.Mamã é complicada a situação, o pai é presente de 15 em 15 dias. O menino está numa ama a 20 km de minha casa e a 2 km de casa dele. Mas mesmo assim sou eu sempre que tenho que ir buscar o menino quando acabo o trabalho e ele já está em casa mesmo sabendo que essas horas a mais que o menino fica na ama são pagas. Não digo que ele é um mau pai, ele adora o menino. Mas podia muito bem facilitar a minha vida e o meu bolso também. Daí eu querer ir para Portugal, porque além de o nível de vida ser mais barato, incluindo as creches. O apoio que eu tenho do pai do menino vai ser exatamente igual.
Maria, não tem de se justificar. Compreendo bem o querer regressar a Portugal, como afirmei acima, se me divorciasse, também quereria regressar. E veja que nem a questionei sobre que tipo de pai ele é, se ajuda, se paga, se está presente ou não porque não acho mesmo que tenha o dever ou necessidade de contar isto para ser aconselhada. Porque de facto, independentemente de ele ser um bom ou mau pai, legalmente deve chegar a um acordo com ele (e consultar um advogado e ter o acordo por escrito). Disse-lhe apenas para analisar porque consoante a posição do pai na vida da criança, este acordo poderia ser mais fácil de obter ou mais dificultado (e vir até mesmo a ter problemas caso não o faça legalmente).
Só uma dúvida, no advogado o papel tem que ser escrito em português, frances ou ambos?
Eu diria que por uma questão de "praticidade," dado que ambos vivem em França, onde o vosso filho nasceu, seria mais fácil tratarem do assunto aqui (França), até porque se o pai se queixar que lhe levou o filho será aqui e aí terá o documento em francês para provar que tinha o acordo dela para ir viver para Portugal. Mas nada vos impede de resolverem isso em Portugal, penso eu. A única coisa é que pode ser necessário traduzir o documento. Mas nada como perguntar directamente ao advogado caso prefira consultar um em Portugal. Ele logo lhe dirá se é melhor tratar directamente em França ou pode ser em Portugal.