O meu filho não gosta do filho do meu amigo | De Mãe para Mãe

O meu filho não gosta do filho do meu amigo

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HelenaViegas -
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Desde 11 Set 2014

Olá mamãs, sou mãe, jornalista e estou a preparar para uma revista semanal um artigo que pretende responder às dúvidas dos pais perante esta situação. Já vos aconteceu o vosso filho/a ter problemas com o filho de um grande amigo? Como geriram a situação? Será que poderiam dar-me o vosso testemunho?
Obrigada,
Um beijinho,
Helena

Desde 13 Set 2012

Olá mamã!

Olha que tema tão interessante!

Quase todos os casais nossos amigos têm filhos de idades próximas aos nossos e há casos em que até têm diferenças inferiores a um ano. é o caso que lhe vou descrever.

A minha filha tem 10 anos; nasceu em julho de 2004 e a filha de um casal muito próximo é 9 meses mais velha, nasceu em outubro de 2003. Ambas se chamam Joana. tiveram muita proximidade durante toda a infância, embora não tenham frequentado os mesmos infantários nem a mesma escola. apenas frequentaram juntas a catequese. A Joana mais velha é muito grande e tem um perfil claramente de líder. Para complicar, tem um irmão muito mais velho (portador de síndrome de Asperger). Não sei se esta condição do irmão teve influência no modo como os pais optaram por educar os filhos, mas a verdade é que à filha mais nova é-lhe permitido quase tudo, o que a tem transformado numa criança que mais parece um adulto em miniatura, com muito pouca tolerância à frustração. Ela é veemente nas brincadeiras, faz sempre valer a sua vontade e, quando é contrariada, é dessimulada. é capaz de chegar atrasada numa festa de aniversário e, porque uma das meninas não lhe fez algo que ela queria, 10 minutos depois eu tinha todas as meninas em conflito umas com as outras. A minha filha, pelo contrário, não tem nada perfil de líder. Quando as coisas não lhe agradam, até é capaz de as suportar por um tempo mas, como é óbvio, também tem os seus limites. Por norma vira as costas numa atitude de indiferença e passa a ignorar a outra menina.

Claro que, se ´nós adultos não tivermos bom senso e tomarmos as dores dos nossos filhos, corremos o risco de colocar em maus lençois uma amizade antiga. O casal amigo continua a ser amigo e, ao que me consta, nem sequer percebem que os santos das nossas filhas não se cruzam lá no céu; até porque, como sei que a minha pequena não morre de amores pela outra, evito ao máximo convívio social entre as duas. Quando tem mesmo de ser, converso com ela primeiro e, enquanto estão juntas, procuro manter uma presença interventiva. Muitas vezes lidero as atividades, decidindo por exemplo irmos para a cozinha fazer biscoitos. nesta questão como em tantas outras, o importante não é viver, mas sim saber viver da melhor forma.

Desejo-lhe uma excelente pesquisa

Beijinhos e tudo de bom

SMSantos

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