Bom dia
Estou me sentindo muito nervosa. O meu marido tem estado fora em trabalho. Por vezes tomou café com um casal amigo e tem praticado ténis onde estão outras pessoas. Chega hoje a casa mas eu estou com medo de estar com ele, com medo que ele possa estar infetado e contagiar-me. Ando muito nervosa com toda esta situação e agora sinto que tenho medo de estar com ele. Não sei o que fazer.
Posso perguntar porquê esse medo agora? Veio assim de repente? Não teve esse medo nestes últimos meses? Ou mudou agora alguma coisa? (Está grávida? Há mais casos na sua zona?). Pode sempre pedir ajuda para controlar essa ansiedade que não é nada benéfica para a nossa saúde mental...
MisaL, que se saiba nenhum desses contactos testou positivo. É verdade que também eu posso estar mas tenho minimizado ao máximo os contactos sociais. Ele não. Isso é o que mais me preocupa pois acho-o mais exposto ao risco. Aliás temos tidos algumas discussões por causa disso. Eu com muitas cautelas e ele a achar que eu estou a exagerar e está mais descontraído.
CatiaS, este medo está cá há meses, não surgiu agora. No entanto, nestes últimos tempos o meu marido tem tido mais contactos do que antes que estava em teletrabalho. Eu mantenho-me em teletrabalho. Pois, o problema é que está a afetar a saúde mental e também a saúde do relacionamento.
MisaL, que se saiba nenhum desses contactos testou positivo. É verdade que também eu posso estar mas tenho minimizado ao máximo os contactos sociais. Ele não. Isso é o que mais me preocupa pois acho-o mais exposto ao risco. Aliás temos tidos algumas discussões por causa disso. Eu com muitas cautelas e ele a achar que eu estou a exagerar e está mais descontraído.
CatiaS, este medo está cá há meses, não surgiu agora. No entanto, nestes últimos tempos o meu marido tem tido mais contactos do que antes que estava em teletrabalho. Eu mantenho-me em teletrabalho. Pois, o problema é que está a afetar a saúde mental e também a saúde do relacionamento.
Pois, percebo. Pelo que tenho visto quem está em teletrabalho tem sofrido mais com este stress e medo do que quem sai de casa para trabalhar...
Tomar café com um casal amigo e praticar desporto não me parecem comportamentos de risco. Não é razoável pedir ao seu marido que se isole durante meses e meses, sobretudo se nenhum dos dois está num grupo de risco elevado para a doença. Tente sair mais de casa, em segurança, é certo, mas não se isole porque isso só vai aumentar a sua ansiedade,a ponto de se poder converter em algo de patológico.
Pareceu-me que saía para trabalhar. Realmente está mais protegida, mas também pode acontecer e o sue marido pode não estar a ter comportamentos de risco. Claro que se se tem mais aumenta, aumenta, mas não significa que seja irresponsável.
Faça um esforço por sair, cumprindo as regras, mas sem se isolar em absoluto, porque é prejudicial para si e para a vossa família.
patty777777 escreveu:MisaL, que se saiba nenhum desses contactos testou positivo. É verdade que também eu posso estar mas tenho minimizado ao máximo os contactos sociais. Ele não. Isso é o que mais me preocupa pois acho-o mais exposto ao risco. Aliás temos tidos algumas discussões por causa disso. Eu com muitas cautelas e ele a achar que eu estou a exagerar e está mais descontraído.
CatiaS, este medo está cá há meses, não surgiu agora. No entanto, nestes últimos tempos o meu marido tem tido mais contactos do que antes que estava em teletrabalho. Eu mantenho-me em teletrabalho. Pois, o problema é que está a afetar a saúde mental e também a saúde do relacionamento.Pois, percebo. Pelo que tenho visto quem está em teletrabalho tem sofrido mais com este stress e medo do que quem sai de casa para trabalhar...
Compreendo esses medos, mas queiramos ou não o vírus veio para ficar. Vivo noutro país. Tenho estado mais resguardada e passei por um confinamento mais severo que em Portugal. Em Agosto viajei para Portugal onde fiquei três semanas. Tentei limitar os meus contactos mas vivi. Regressei, fiz o teste covid e negativo. É uma lotaria. Mas cismar ainda é bem pior. Os miúdos vão à escola e ninguém consegue controlar o comportamento dos outros. Cabe-nos protegermo-nos. Na minha casa desde o início sempre tentamos descontrair para bem da nossa sanidade mental.
eu referia-me entre si e o seu marido. Se acha que ele esteve mais exposto e poderá ser um risco façam os 2 quarentena entre si. Eu fiz qd meu marido veio de viagem por ser grupo de risco, sentia-me psicologicamente mais segura. Obrigada pelo conselho. Mas não podemos ficar em casa 10 dias por causa do trabalho.
Obrigada pelas vossas opiniões.
Mais alguém sente que está a passar pelo mesmo?
Eu não fiquei em teletrabalho, estive só um mês em casa por causa da creche (e aí esteve o pai a trabalhar presencialmente, depois trocámos), de resto estive sempre no activo e sempre a trabalhar com pessoas potencialmente doentes, por isso, não, esses medos já me passaram há muito 😅. Mas tal como disse, quem eu conheço que esteve em casa mais tempo, amplificou esses medos, foi mais difícil voltar á vida normal, o confinamento faz muito mal á cabeça de uma pessoa 😱
Eu estive de 12 de março a 31 de agosto em teletrabalho. A minha filha começou a 21 de fevereiro a quarentena.
Receio tenho, temos, mas não me sinto assim, também nunca me fartei de estar tanto tempo em casa com os dois, um deles bebé, nem acho que lhes tenha feito falta o infantário.
Tudo o que fiz foi sempre em função do bem geral, da comunidade, continuo a fazê-lo, mas desconfinei um pouco. Se eu apanhar ou algum dos meus, pelo menos sei que fiz, que fizemos quase tudo o que podíamos para não contagiar outros. Ainda assim pode acontecer.
Mal se deu o 1o desconfinamento e aproveitando que tinha tudo estado em casa, fomos logo de férias...foi excelente. Depois o resto do tempo foi em lugares mais isolados, mas em liberdade...nunca a minha filha evoluiu tanto, física, emocional, humanamente, a nível empático. Fizeram-lhe muito bem estes meses.
Agora estamos todos no ativo e está um caos a nível de casos, voltei a redobrar cuidados, evitar saídas desnecessários, desde agosto que uso sempre máscara...e temos vivido.
Onde noto mais é que agora para a minha filha é mais difícil aceitar: outra vez já não se pode? mas não se pode por quê, há ou não vírus?... Anda um pouco baralhada. Agora, sim, está a ter um impacto distinto. Se ficarmos em isolamento, creio que irá acontecer, não será tão simples
patty777777 escreveu:Obrigada pelas vossas opiniões.
Mais alguém sente que está a passar pelo mesmo?Eu não fiquei em teletrabalho, estive só um mês em casa por causa da creche (e aí esteve o pai a trabalhar presencialmente, depois trocámos), de resto estive sempre no activo e sempre a trabalhar com pessoas potencialmente doentes, por isso, não, esses medos já me passaram há muito 😅. Mas tal como disse, quem eu conheço que esteve em casa mais tempo, amplificou esses medos, foi mais difícil voltar á vida normal, o confinamento faz muito mal á cabeça de uma pessoa 😱
Obrigada pelas vossas opiniões.
Mais alguém sente que está a passar pelo mesmo?
O meu marido está a trabalhar e a filha na escola e como é óbvio não os evito, nem tenho esse medo. É um risco que assumimos no nosso núcleo familiar. Em relação à responsabilidade pelos outros, é outra questão, e fora trabalho/escola evitamos qualquer evento social desnecessário, não vamos para espaços fechados, e compras apenas vai um.
Como parte dos nossos já tiveram a infelicidade de passar por esta doença, e foi um período longo e difícil, a minha perpectiva é outra. Não morro de medo, mas sei o que implica.
Eu também tenho receio. Não vivo confinada mas desde que os casos dispararam que cortei nas saídas envolvam ambientes fechados ou estar em ruas movimentadas ou com mais pessoas... Sinceramente é algo que não nos mata. Apanhamos da mesma ar, brincamos, caminhamos, jogamos à bola.. O unico maior fator de risco que tenho é minha filha no colegio (neste momento nem está que o anterior abriu insolvência semana passada mas irei colocar noutro). E ela sente falta de ir ao parque (talvez o q mais sente falta). Eu estou em teletrabalho a 100 e devo continuar por mais uns bons meses por ser grupo de risco e estou bem. Não quero de todo apanhar... Mas tb lido bem com a situação. O meu marido trabalha fora e aí tnh sp receio, tomamos cuidados e msm ele pra estar com a mãe faz uma quarentena, até pode ser assintomaticos e apegar no 11 dia. O importante é fazer aquilo q psicologicamente a faz sentir bem, segura e tranquila.
Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.
Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.
Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.
Eu concordo com a carlaper que não faz sentido olhar apenas para os internamentos e mortes, sobretudo porque sendo um vírus desconhecido não sabemos que sequelas vai deixar mesmo em quem está aparentemente bem, e percebo um pouco a autora do tópico. Mas o que diz sobre o isolamento já não é verdade. Também conheço pessoas que estiveram isoladas meses, mas desde o final da semana passada já não é assim. Qualquer pessoa sem sintomas sai ao fim de 10 dias, sem repetir o teste. Conheço pessoas que estavam infectadas há mais de 1 mês e já todas receberam o telefonema do delegado de saúde a liberá-las. Hoje, temos de volta na empresa todos os casos positivos, um deles diagnosticado há 10 dias e a testar positivo novamente na quinta-feira passada.
carlaper escreveu:
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.Eu concordo com a carlaper que não faz sentido olhar apenas para os internamentos e mortes, sobretudo porque sendo um vírus desconhecido não sabemos que sequelas vai deixar mesmo em quem está aparentemente bem, e percebo um pouco a autora do tópico. Mas o que diz sobre o isolamento já não é verdade. Também conheço pessoas que estiveram isoladas meses, mas desde o final da semana passada já não é assim. Qualquer pessoa sem sintomas sai ao fim de 10 dias, sem repetir o teste. Conheço pessoas que estavam infectadas há mais de 1 mês e já todas receberam o telefonema do delegado de saúde a liberá-las. Hoje, temos de volta na empresa todos os casos positivos, um deles diagnosticado há 10 dias e a testar positivo novamente na quinta-feira passada.
A sério? Como assim, isso é mt grave. Já não se espera por um negativo?
Obrigada. Todos os vossos comentários faz-me muito sentido.
Estou a tentar engravidar e isso faz aumentar a minha ansiedade Pois engravidar e poder contrair o virus em simultâneo, assusta-me. Mas não há nada a fazer.
De facto isto afeta muito a nossa sanidade mental.
Ana Svensson escreveu:
carlaper escreveu:
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.Eu concordo com a carlaper que não faz sentido olhar apenas para os internamentos e mortes, sobretudo porque sendo um vírus desconhecido não sabemos que sequelas vai deixar mesmo em quem está aparentemente bem, e percebo um pouco a autora do tópico. Mas o que diz sobre o isolamento já não é verdade. Também conheço pessoas que estiveram isoladas meses, mas desde o final da semana passada já não é assim. Qualquer pessoa sem sintomas sai ao fim de 10 dias, sem repetir o teste. Conheço pessoas que estavam infectadas há mais de 1 mês e já todas receberam o telefonema do delegado de saúde a liberá-las. Hoje, temos de volta na empresa todos os casos positivos, um deles diagnosticado há 10 dias e a testar positivo novamente na quinta-feira passada.
A sério? Como assim, isso é mt grave. Já não se espera por um negativo?
Desde que não se tenha sintomas, já não se faz segundo teste (pelo sns pelo menos). Baixa de 10 dias (ou 3 dias após a melhora dos sintomas, caso ultrapassem os 10 dias) e regressa-se ao trabalho. Para casos mais graves são 20 dias. Já há algum tempo que alguns países tinham adoptado esta política, nomeadamente os EUA (não sei se em todos os estados). Segundo a Graça Freitas, o risco de contágio é baixo ao fim de 10 dias (quão baixo? ninguém fala nisso). E o pior ainda é que não há qualquer controlo dos sintomas, para além de uma chamada de 2 minutos a cada 4 ou 5 dias... qualquer pessoa pode fingir que não tem sintomas ou, pelo contrário, simulá-los para prolongar a baixa. Profissionais de saúde penso que continuam a ter de testar negativo antes do regresso ao trabalho. Enfim...
carlaper escreveu:
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.Eu concordo com a carlaper que não faz sentido olhar apenas para os internamentos e mortes, sobretudo porque sendo um vírus desconhecido não sabemos que sequelas vai deixar mesmo em quem está aparentemente bem, e percebo um pouco a autora do tópico. Mas o que diz sobre o isolamento já não é verdade. Também conheço pessoas que estiveram isoladas meses, mas desde o final da semana passada já não é assim. Qualquer pessoa sem sintomas sai ao fim de 10 dias, sem repetir o teste. Conheço pessoas que estavam infectadas há mais de 1 mês e já todas receberam o telefonema do delegado de saúde a liberá-las. Hoje, temos de volta na empresa todos os casos positivos, um deles diagnosticado há 10 dias e a testar positivo novamente na quinta-feira passada.
Não estou a perceber, uma pessoa positiva pode sair de casa passado 10 dias, sem teste negativo? Isso não faz sentido.
Ana Svensson escreveu:
carlaper escreveu:
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.Eu concordo com a carlaper que não faz sentido olhar apenas para os internamentos e mortes, sobretudo porque sendo um vírus desconhecido não sabemos que sequelas vai deixar mesmo em quem está aparentemente bem, e percebo um pouco a autora do tópico. Mas o que diz sobre o isolamento já não é verdade. Também conheço pessoas que estiveram isoladas meses, mas desde o final da semana passada já não é assim. Qualquer pessoa sem sintomas sai ao fim de 10 dias, sem repetir o teste. Conheço pessoas que estavam infectadas há mais de 1 mês e já todas receberam o telefonema do delegado de saúde a liberá-las. Hoje, temos de volta na empresa todos os casos positivos, um deles diagnosticado há 10 dias e a testar positivo novamente na quinta-feira passada.
Não estou a perceber, uma pessoa positiva pode sair de casa passado 10 dias, sem teste negativo? Isso não faz sentido.
Pode sim.
“Para os doentes com Covid-19 assintomática, isto é, pessoas sem qualquer manifestação clínica de doença à data do diagnóstico laboratorial e até ao final do seguimento clínico, o fim das medidas de isolamento é determinado 10 dias após a realização do teste laboratorial que estabeleceu o diagnóstico de Covid-19″
https://www.sns.gov.pt/noticias/2020/10/15/covid-19-norma-004-2020-atual...
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.
Acho que pensamos o mesmo, mas com argumentos diferentes (sou péssima a argumentar, mto menos em fóruns).
O virus sei como prevenir (evitar contactos, PESSOAS, lavar as mãos, ...). A depressão/pensamentos depressivos já é outra história (só quem passa por isso é que percebe).
Na minha terra teve poucos casos (primeiro em agosto por causa de um casamento) mas morreram muitas pessoas (não covid).
Mas, tendo em conta o que vejo é normal que os números disparem, vou stressar com isso? E vão subir mais.
Saio de casa mas ninguém me vê em convívios, nem ajuntamentos. Abdiquei da festa de aniversário do meu filho para evitar possiveis contágios.
Tenho um colega de trabalho à espera do resultado porque fez uma aula no ginásio (sem máscara) e estava lá um que teve o teste positivo.
Estava à espera do quê? Felizmente não estive contato com ele.
Querem as escolas fechadas mas depois vão para casamentos, batizados, cafés, ginásios, ...
Temos de encontrar o meio termo, com responsabilidade e sem paranoias.
Se cada um cuidar de si, cuidamos de todos.
Ansha escreveu:Ah por isso o Ronaldo falou em 10 dias..
Então, mas se a pessoa tiver sintomas e entretanto passarem.... tem q repetir ou tb não?Também não. Apenas esperar 3 dias pelo fim dos sintomas, pelo que foi dito pelo médico a uma das minhas colegas que regressou hoje.
Ah ok...
carlaper escreveu:
Ana Svensson escreveu:
carlaper escreveu:
xa12 escreveu:Olá,
neste momento tenho mais medo das consequências psicológicas do que do virus.
Basta valorizar os números da pandemia e ficar mais por casa. Fico nervosa, deprimida. Se for trabalhar, com os devidos cuidados sinto-me mais tranquila.
O meu marido está em teletrabalho e noto-o mais paranóico com os números. A mim, sinceramante, só me interessa os internamentos e número de mortos.
Vou trabalhar de transportes, optando pelas horas de menor afluência e sempre o mesmo horário. Almoço no gabinete e, se tenho companhia, com bastante distanciamento. É raro ir ás compras (compro on-line).
O "problema" é na escola dos miúdos, mas aí nada a fazer. Mas sei que mantêm a "bolha".
Casamentos, batizados e festas, dispenso (neste momento acho um absurdo). Festejo as minhas na minha bolha.
Se ficarmos doente? Fazer o quê?
Tenho mais medo da depressão.Eu não me importaria só com os internamentos e com os mortos. Este não é um vírus como os outros, se o apanhar, independentemente de ter sintomas, vai ter de ficar isolada até testar negativo, o que pode demorar bastante tempo e é ficar com a vida suspensa. Conheço pessoas que estão isoladas há quase 3 meses, já viu o calvário psicológico a que estiveram e continuam sujeitas?
Portanto, isto de dizer que se tem mais medo da depressão do que do vírus, é não ter em conta a depressão causada pelo próprio contágio.Eu concordo com a carlaper que não faz sentido olhar apenas para os internamentos e mortes, sobretudo porque sendo um vírus desconhecido não sabemos que sequelas vai deixar mesmo em quem está aparentemente bem, e percebo um pouco a autora do tópico. Mas o que diz sobre o isolamento já não é verdade. Também conheço pessoas que estiveram isoladas meses, mas desde o final da semana passada já não é assim. Qualquer pessoa sem sintomas sai ao fim de 10 dias, sem repetir o teste. Conheço pessoas que estavam infectadas há mais de 1 mês e já todas receberam o telefonema do delegado de saúde a liberá-las. Hoje, temos de volta na empresa todos os casos positivos, um deles diagnosticado há 10 dias e a testar positivo novamente na quinta-feira passada.
Não estou a perceber, uma pessoa positiva pode sair de casa passado 10 dias, sem teste negativo? Isso não faz sentido.
Pode sim.
Rir para não chorar, realmente, isto é andarem a gozar com a malta toda, e para com todos aqueles que tiveram de ficar fechados, a deprimirem e a perderem osxseus negócios em tempo de épica alta.
Valha-nos.