Mamãs portuguesas no estrangeiro | De Mãe para Mãe

Mamãs portuguesas no estrangeiro

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sarapmcosta -
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Desde 08 Fev 2019

Olá mamãs, há alguma mamã por aqui que viva e vá ter o bebé no estrangeiro? Como está a correr o vosso acompanhamento gestacional e a preparação para o parto?

PFF -
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Desde 13 Ago 2018

Estou na Suiça e amanhã nasce o meu segundo bebe. Desde o acompanhamento pré natal Até o nascimento correu tudo bem.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Eu estou em França onde nasceu a minha filha. Gostei do acompanhamento, do parto e do pós parto. Há muitas coisas iguais a Portugal, a parte burocrática é que é pior como em quase todos os assuntos. Sorriso

sarapmcosta -
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Desde 08 Fev 2019

PFF escreveu:
Estou na Suiça e amanhã nasce o meu segundo bebe. Desde o acompanhamento pré natal Até o nascimento correu tudo bem.

Boa sorte para o parto, que corra tudo bem. 😍

sarapmcosta -
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Desde 08 Fev 2019

ClaraMiguel escreveu:
Eu estou em França onde nasceu a minha filha. Gostei do acompanhamento, do parto e do pós parto. Há muitas coisas iguais a Portugal, a parte burocrática é que é pior como em quase todos os assuntos.

Eu estou na Noruega, aqui o acompanhamento é diferente do que é feito em Portugal. Mas já estou na reta final e até agora correu tudo bem.
Burocracias aqui tb há muitas. 😅

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

E que tipo de burocracias é que há?

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Sansa escreveu:
E que tipo de burocracias é que há?

Eu aqui (Holanda) não tive burocracias nenhumas. Fui ao centro do bebé e disse que estava grávida e queria marcar consulta. Mostrei o meu cartão de saúde, E pronto foi isso.

sarapmcosta -
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Desde 08 Fev 2019

Sansa escreveu:

Sansa escreveu:E que tipo de burocracias é que há?

Eu aqui (Holanda) não tive burocracias nenhumas. Fui ao centro do bebé e disse que estava grávida e queria marcar consulta. Mostrei o meu cartão de saúde, E pronto foi isso.

Nesse caso tb não tive problemas. Mas tive para ter acesso à licença de gravidez. E para ser mais fácil qd o bebé nascer o meu namorado já assinou um documento como é o pai da criança e que vivemos na mesma casa, caso contrário não tem os mesmos direitos do que eu. Tb já preenchi os documentos para a licença de maternidade, com 3 meses de antecedência, e tb já tive que inscrever o meu filho no infantário para março do próximo ano, que ainda nem sequer nasceu.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Em França brincamos a dizer ao dizer que falta sempre um papel qualquer. Sorriso Logo para começar quando acabas o primeiro trimestre, o médico passa uma declaração de gravidez que se tem de enviar para 2 entidades diferentes (cópias de várias cores para não haver enganos). Como também acontece neste país, às vezes estes papéis perdem-se algures e é preciso mandar outra vez. Depois recebes mais papéis para preencher e enviar. Para ser seguida no hospital no terceiro trimestre preenchi mais papelada. A confusão é tal que no hospital onde fui seguida e onde fiz o parto havia dois processos com o meu nome. Para registar a minha filha com os apelidos como queríamos é preciso um papel de Portugal para se aplicar a lei portuguesa (escolhes os apelidos que queres dar) e não a lei francesa. Mais papelada para preencher para ter esse papel. Sorriso Como somos casados não tivemos de registar antes o pai da criança como futuro pai mas se fôssemos solteiros teríamos de o fazer para ele constar como pai logo no dia do nascimento. E coisas assim. Sorriso

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40. Sorriso
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Ah sim, lembrei-me agora que também assinámos esse papel para registar a miúda.
Bolas, Clara, tanta papel, realmente. Aqui perguntaram-me no centro do bebé onde iria ser o parto, se em casa se no hospital e qual, e eu lá disse qual o hospital e elas lá trataram.
- não sei se sou imune porque aqui não fazem o teste
- teste de tolerância à glicose, também não fazem
- no pós parto também tive enfermeira durante uma semana e também foi tudo tratado lá em casa, inclusive a médica de familia que me foi ver lá a casa 10 dias depois
- no último mês tive consultas semanais
- aqui só induzem o parto se realmente tiver de ser e só lá para as 42 semanas, se não estou enganada
.
Acho interessante ver as diferenças que existem entre os vários países

sarapmcosta -
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Desde 08 Fev 2019

Aqui o acompanhamento é feito por uma enfermeira parteira mensalmente até às 30 semanas e depois passa a ser de 3 em 3 até à data prevista que segundo eles é às 40 semanas e 3 dias. Depois disso passas a ser seguida no hospital e a data limite são as 42 semanas e 3 dias.
E só se realiza uma ecografia durante toda a gravidez caso esta esteja a progredir normalmente, que é entre as 17 e as 19 semanas.

BiaC -
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Desde 08 Jul 2012

Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:
Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

sarapmcosta escreveu:
Aqui o acompanhamento é feito por uma enfermeira parteira mensalmente até às 30 semanas e depois passa a ser de 3 em 3 até à data prevista que segundo eles é às 40 semanas e 3 dias. Depois disso passas a ser seguida no hospital e a data limite são as 42 semanas e 3 dias.
E só se realiza uma ecografia durante toda a gravidez caso esta esteja a progredir normalmente, que é entre as 17 e as 19 semanas.

Só uma ecografia? Há grávidas que teriam um fanico se lhes dissessem uma coisa dessas. Espertalhão
Realmente as diferenças são interessantes. Sorriso

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Sorriso Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer. Sorriso

BiaC escreveu:
Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

sarapmcosta -
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Desde 08 Fev 2019

ClaraMiguel escreveu:

sarapmcosta escreveu:Aqui o acompanhamento é feito por uma enfermeira parteira mensalmente até às 30 semanas e depois passa a ser de 3 em 3 até à data prevista que segundo eles é às 40 semanas e 3 dias. Depois disso passas a ser seguida no hospital e a data limite são as 42 semanas e 3 dias.
E só se realiza uma ecografia durante toda a gravidez caso esta esteja a progredir normalmente, que é entre as 17 e as 19 semanas.

Só uma ecografia? Há grávidas que teriam um fanico se lhes dissessem uma coisa dessas.
Realmente as diferenças são interessantes.

Foi um dos meus traumas no início. 😅
Mas eu tive sangramentos e fiz às 8 e às 10 semanas. Aí já deu para ver que estava tudo a correr bem. Às 13 fui ao privado, às 17 fui ao público, às 24 fui ao privado e fiz uma 3D e às 32 voltei a fazer no público pq tive sangramentos. É na eco das 17 semanas que ficamos a saber o sexo, a dpp, a evolução da gravidez e se há algum problema.
Mas o acompanhamento é muito bom, gosto muito do trabalho da minha parteira.

BiaC -
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Desde 08 Jul 2012

Urina também faço imenso. Eu sinceramente não entendo a obsessão pela toxoplasmose, faço porque a médica pede e não é algo que me aborreça fazer, mas a probabilidade é tão baixa, mesmo sem cuidados, que não vejo grande interesse no assunto. A espinha bífida não diagnosticada é 1:2500 anualmente e ninguém fala. Apanhar toxoplasmose na gravidez é à volta de 1:100.000 e andamos focados nisto. E eu até acredito que este 1 seja de quem não teve cuidado ou nem sabia que não era imune.
A glicose acho que pedem sempre, eu fiz, mas por acaso questionei a lógica de fazer, eu não tenho risco e sempre tive uns valores excelentes.

A.a.

ClaraMiguel escreveu:
Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Não tendo eu stressado com a toxoplasmose e sabendo eu que a probabilidade de apanhar não era assim tão grande, também é verdade que não sentia necessidade de tanta análise. Mas conheço grávidas que adorariam fazer esta análise todos os meses porque andarem sempre preocupadas com o tema. Sorriso

BiaC escreveu:
Urina também faço imenso. Eu sinceramente não entendo a obsessão pela toxoplasmose, faço porque a médica pede e não é algo que me aborreça fazer, mas a probabilidade é tão baixa, mesmo sem cuidados, que não vejo grande interesse no assunto. A espinha bífida não diagnosticada é 1:2500 anualmente e ninguém fala. Apanhar toxoplasmose na gravidez é à volta de 1:100.000 e andamos focados nisto. E eu até acredito que este 1 seja de quem não teve cuidado ou nem sabia que não era imune.
A glicose acho que pedem sempre, eu fiz, mas por acaso questionei a lógica de fazer, eu não tenho risco e sempre tive uns valores excelentes.
A.a.

ClaraMiguel escreveu:Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

BiaC -
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Desde 08 Jul 2012

Tenho cuidados e não arrisco, mas não vivo a pensar na toxoplasmose.
Por norma essas grávidas são muito ansiosas e se fizessem à toxoplasmose todos os.meses iriam "procurar" outro motivo para stressar.

ClaraMiguel escreveu:
Não tendo eu stressado com a toxoplasmose e sabendo eu que a probabilidade de apanhar não era assim tão grande, também é verdade que não sentia necessidade de tanta análise. Mas conheço grávidas que adorariam fazer esta análise todos os meses porque andarem sempre preocupadas com o tema.

BiaC escreveu:Urina também faço imenso. Eu sinceramente não entendo a obsessão pela toxoplasmose, faço porque a médica pede e não é algo que me aborreça fazer, mas a probabilidade é tão baixa, mesmo sem cuidados, que não vejo grande interesse no assunto. A espinha bífida não diagnosticada é 1:2500 anualmente e ninguém fala. Apanhar toxoplasmose na gravidez é à volta de 1:100.000 e andamos focados nisto. E eu até acredito que este 1 seja de quem não teve cuidado ou nem sabia que não era imune.
A glicose acho que pedem sempre, eu fiz, mas por acaso questionei a lógica de fazer, eu não tenho risco e sempre tive uns valores excelentes.
A.a.

ClaraMiguel escreveu:Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

Romina Figueiredo -
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Desde 06 Mar 2019

Estou na Alemanha onde tive o meu menino. Aqui nao há o SNS mas sim seguros e planos de saúde. Temos os consultórios de clínica geral e depois os especialistas. Ao descobrir que estava grávida marquei uma consulta com a minha ginecologista que fez o acompanhamento da gravidez. Há também a possibilidade de procurar uma doula que faz também o acompanhamento do pré e pós parto. Eu optei por não procurar e no pós parto arrependi-me bastante. Numa próxima farei disso uma prioridade.
Gostei do acompanhamento que tive, só no parto é que poderia ter sido feito, uma vez que foi induzido, de uma forma mais decisiva e ativa e podendo ter sido evitada secalhar uma cesariana. Eu fui-me sempre aconselhando com uma prima que é enfermeira aí em Portugal, já mãe de uma menina e recém mãe de um menino de 3 meses e ela é que me disse para pedir para falar com a médica e para avançar de uma forma ativa com a indução. Mas fora isso o pós parto e o acompanhamento feito no hospital foi espectacular. Nada a apontar

shicat -
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Desde 25 Set 2013

ClaraMiguel escreveu:
Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.


Eu não era grupo de risco (longe disso), não tinha qualquer alteração nas análises e oumbas: diabetes gestacional diagnosticada com o tal teste. Nem quero imaginar se não se tivesse detetado. Não tem sintomas.. quanto muito aumento de peso excessivo (da mãe e do bebé), mas como sou magra e tinha margem de manobra, não sei se a coisa não passava. E é bastante perigoso para o bebé após o nascimento.
Por curiosidade: essas burocracias todas são piores por não estarem no país de origem ou é assim para toda a gente? Fiquei a pensar na questão da paternidade que aqui foi simples, simples. Se fossemos casados o pai registava sozinho e estava feito. Como não somos, a conservadora subiu ao meu quarto (fizemos na maternidade) e eu assinei o papel também. E pronto, assunto resolvido. Espertalhão

BiaC -
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Desde 08 Jul 2012

Sim, é verdade que pode não ter sintomas, mas uma picada no dedo depois de uma refeição em qualquer farmácia já a colocariam em grupo de risco.

shicat escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

Eu não era grupo de risco (longe disso), não tinha qualquer alteração nas análises e oumbas: diabetes gestacional diagnosticada com o tal teste. Nem quero imaginar se não se tivesse detetado. Não tem sintomas.. quanto muito aumento de peso excessivo (da mãe e do bebé), mas como sou magra e tinha margem de manobra, não sei se a coisa não passava. E é bastante perigoso para o bebé após o nascimento.
Por curiosidade: essas burocracias todas são piores por não estarem no país de origem ou é assim para toda a gente? Fiquei a pensar na questão da paternidade que aqui foi simples, simples. Se fossemos casados o pai registava sozinho e estava feito. Como não somos, a conservadora subiu ao meu quarto (fizemos na maternidade) e eu assinei o papel também. E pronto, assunto resolvido.

Romina Figueiredo -
Offline
Desde 06 Mar 2019

shicat escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

Eu não era grupo de risco (longe disso), não tinha qualquer alteração nas análises e oumbas: diabetes gestacional diagnosticada com o tal teste. Nem quero imaginar se não se tivesse detetado. Não tem sintomas.. quanto muito aumento de peso excessivo (da mãe e do bebé), mas como sou magra e tinha margem de manobra, não sei se a coisa não passava. E é bastante perigoso para o bebé após o nascimento.
Por curiosidade: essas burocracias todas são piores por não estarem no país de origem ou é assim para toda a gente? Fiquei a pensar na questão da paternidade que aqui foi simples, simples. Se fossemos casados o pai registava sozinho e estava feito. Como não somos, a conservadora subiu ao meu quarto (fizemos na maternidade) e eu assinei o papel também. E pronto, assunto resolvido.

Na Alemanha a regra é para todos, no caso dos pais não serem casados deve fazer-se o reconhecimento da paternidade antes ou depois do nascimento mas convém ser antes do registo ou o nome do pai não entra no registo de nascimento. E também é feita uma atribuição de direitos ao pai que sem esse papel legalmente o pai nao tem direito a certas tomadas de decisão na vida do filho. Esses papéis são tratados na junta de freguesia da sua localidade sem complicações

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

shicat escreveu:
? Fiquei a pensar na questão da paternidade que aqui foi simples, simples. Se fossemos casados o pai registava sozinho e estava feito. Como não somos, a conservadora subiu ao meu quarto (fizemos na maternidade) e eu assinei o papel também. E pronto, assunto resolvido.

Não foi nada de mais. Ligámos para a “junta de freguesia” a marcar hora; fomos lá, dissemos o que queríamos e passaram um papel que ambos assinámos.
Aqui nem se poderia pôr isso em prática com tantos partos a ocorrerem em casa, e as mulheres que têm os bebés no hospital, ao fim de umas horas vão para casa.
Eu fiquei uma noite porque a minha filha teve de fazer o teste da glicose por um período de 24 horas, uma vez que nasceu com menos 35 gramas do que o peso mínimo exigido para a alta.

shicat -
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Desde 25 Set 2013

Sansa escreveu:

shicat escreveu:? Fiquei a pensar na questão da paternidade que aqui foi simples, simples. Se fossemos casados o pai registava sozinho e estava feito. Como não somos, a conservadora subiu ao meu quarto (fizemos na maternidade) e eu assinei o papel também. E pronto, assunto resolvido.

Não foi nada de mais. Ligámos para a “junta de freguesia” a marcar hora; fomos lá, dissemos o que queríamos e passaram um papel que ambos assinámos.
Aqui nem se poderia pôr isso em prática com tantos partos a ocorrerem em casa, e as mulheres que têm os bebés no hospital, ao fim de umas horas vão para casa.
Eu fiquei uma noite porque a minha filha teve de fazer o teste da glicose por um período de 24 horas, uma vez que nasceu com menos 35 gramas do que o peso mínimo exigido para a alta.


Ai, que maravilha! Espertalhão Estar no conforto da minha casinha umas horas depois...
Costumo dizer que o mau do meu parto foi o pós. Passei 7 dias e 6 longas noites na maternidade. O miúdo do lado chorava, chorava... a sala de «convívio» do pessoal era na porta ao lado e era mesmo convívio!!!
O parto foi calmo e sem complicações, eu estava bem, mas a miúda desenvolveu icterícia e pronto. Lá ficámos até as análises ficarem bem. Eu estava absolutamente esgotada pela falta de descanso.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

shicat escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Exacto, eu sei que há médicos que passam essa análise mensalmente, mas não faz realmente parte do protocolo (para ser sincera, também não posso assegurar que faça parte do protocolo francês, podia ser apenas a minha médica a ser cuidadosa. Eu fazia análises de sangue e de urina todos os meses).
O acompanhamento em casa já tinha ouvido falar que andava a ser implementado nalgumas cidades mas lá está, ainda não faz parte do protocolo. Aqui, logo na maternidade uma senhora da segurança social veio ter connosco indicar quem seria a pessoa que iria a nossa casa, explicar o porquê, etc. Acho que podíamos recusar mas ainda assim é um serviço proposto.
O teste à glicose tal como outros procedimentos médicos pode de facto ser recusado mas faz parte do protocolo ser proposto a todas as grávidas em Portugal. Aqui não e eu bem me informei porque queria escapar à análise mas como me insiro num grupo de risco tive mesmo de fazer.

BiaC escreveu:Em Portugal também faço a toxoplasmose todos os meses, às vezes até de 3 em 3 semanas, mas não é do protocolo, depende do médico.
Também há visitas de enfermeira e fazem o teste do pezinho em casa, mas é necessário ir ao centro de saúde requerer esse acompanhamento, não é automático. Fizeram-me apoio à amamentação em casa. Pelo menos no Porto existe.
O da glicose também não é obrigatório. Entendo o que quer dizer, em Portugal é sempre prescrita a análise, mas obrigatório não é. Conheço pessoas que não fizeram, mas por opção própria, foi passada a análise.

ClaraMiguel escreveu:Principais diferenças que vi em comparação com as minhas amigas gravidade mas Portugal:
- por não ser imune à toxoplasmose fazia essa análise todos os meses. Aliás fazia várias análises de sangue todos os meses.
- o teste de tolerância à glicose não é obrigatório, só se se pertence a grupos de risco
- no pós parto tive direito a visitas de uma parteira/enfermeira em casa para avaliar os meus pontos, tirar dúvidas, pesar o bebé, fazer o teste do pezinho para não sair de casa.
- Se a gravidez estiver a correr bem, a última consulta é às 37 semanas e depois xau xau até ao dia do parto. Aqui induzem no máximo às 41 semanas e 3 dias.
- Fazem as contas a 41 semanas e gravidez e não a 40.
- Quanto menos coisas se tomarem na gravidez melhor.

Eu não era grupo de risco (longe disso), não tinha qualquer alteração nas análises e oumbas: diabetes gestacional diagnosticada com o tal teste. Nem quero imaginar se não se tivesse detetado. Não tem sintomas.. quanto muito aumento de peso excessivo (da mãe e do bebé), mas como sou magra e tinha margem de manobra, não sei se a coisa não passava. E é bastante perigoso para o bebé após o nascimento.
Por curiosidade: essas burocracias todas são piores por não estarem no país de origem ou é assim para toda a gente? Fiquei a pensar na questão da paternidade que aqui foi simples, simples. Se fossemos casados o pai registava sozinho e estava feito. Como não somos, a conservadora subiu ao meu quarto (fizemos na maternidade) e eu assinei o papel também. E pronto, assunto resolvido.

Não defendo o fazer-se apenas quando nos inserimos num grupo de risco. Era apenas uma comparação entre dois países. Sorriso
Quanto à burocracia é uma palavra de origem francesa e está tudo dito. Careta A maior parte das papeladas é comum a todas as grávidas, independentemente de serem francesas ou não. Sorriso