Mães e donas de casa a full time - Feedback | Page 2 | De Mãe para Mãe

Mães e donas de casa a full time - Feedback

Responda
82 mensagens
DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

Ana Maria Costa1 escreveu:

RLL78 escreveu:
RH escreveu:Na minha opinião, isso é algo que nunca faria essencialmente porque prezo muito a minha independência económica...é muito triste e frustrante ter de depender de alguém, principalmente do marido...que romantismos à parte, pode não ser para sempre, e não raras vezes, em situações de divórcio criam se situações muito chatas para quem ficou em casa a fazer vida doméstica sem rendimentos...e os exemplos que vejo de situações semelhantes, com o passar dos anos criaram desgaste não só para quem trabalha, que acaba por ter o peso de não poder perder o emprego, como para quem ficou em casa que se vê dependente de aprovação de quem trás o dinheiro até para comprar roupa interior...
Mas esta é a minha visão sobre isso, e acredito que funcione perfeitamente para algumas pessoas...

Uma ex-sogra minha passou por isso, depois de 30 anos de casada o marido foi as putas, ela decidiu que o orgulho contava mais e aos 50 e tais anos viu-se em trabalhos para orientar a vida pois o sacana não lhe deu um unico tostão apesar da dedicação de uma vida para ele e para os meninos.
É tudo muito bonito até um dia

verdade, isso de funcionarem em equipa é muito relativo, de certo já todas ouvimos histórias de gente que se mantém em relacionamento infelizes (e violentos) por não ter meio de subsistir e ser dependente do outro...


É verdade, mas é um problema que considero mais geracional... Hoje em dia as pessoas têm a sua formação, trabalham, casam e continuam a trabalhar... Só depois com os filhos vejo muita gente a parar uns anos para se dedicar à criança e à casa, sendo que esse trabalho tem valor financeiro, exceto se se subentender que é obrigação da mulher, não é. E portanto em vez de pagar a empregada e ama, fica a mulher em casa, não fazendo um trabalho remunerado mas trabalhando na mesma e conseguindo até poupar em certas coisas a que passa ater mais tempo para se dedicar. Depois a maioria volta ao mercado de trabalho...

JoanaS22 -
Offline
Desde 12 Maio 2015

Ola! Estou em casa desde que fiquei gravida, ou seja ha uns 4 anos. Os meus filhos tem 3 anos e meio. Temos a vantagem de nao pagar renda, mas o que temos por mes agr com abono sao 1000€ ou nao chega. Nao da para grandes luxos mas nao nos falta nada. O mais importante é se voces os dois querem isso e se se imaginam assim, nós sempre quisemos isso, sempre quis tar em casa com os meus filhos e o meu marido concordava. Ficaram comigo em casa ate aos 3 anos e dp foram para o infantario, poupams muito por nao irem a creche. Em relaçao a dependencia do marido nao sinto nem nunca senti isso, somos uma equipa ele trabalha e traz o dinheiro mas é dos dois, é tudo dos dois de forma igual. Eu esperava pela gravidez aproveitava a licença e depois deixava o trabalho. Beijinho

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

RLL78 escreveu:

DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:Vou ser muito honesta, dar o litro como assistente jurídica e vir embora com 600 euros por mês é escandaloso!
Se fiz bem as contas, descontando renda e créditos, se apenas o seu marido trabalhasse ficariam com 900 euros por mês... Acredito que não desse grandes margens para poupanças e tal, mas se forem pessoas sem grandes luxos acho possível viver com 900 euros... Cá em casa por mês entre água luz e afins gasta-se uns 300 euros e depois em super mercados e tal uns 400... Portanto 700 sem qualquer travão, e temos um bebé... Portanto estando livre para procurar promoções e tal acredito que por 500/600 euros consiga fazer o mesmo. Convém claro ter um pé de meia para eventualidade e para a gravidez e chegada de bebé... Conheço agregados que juntos ganham esses 1400 do marido e têm dívidas também. Depois, sendo assistente jurídica pode perfeitamente coletar-se e prestar serviços numa espécie de part-time... Se gosta da vida de doméstica, pelos 600 euros e as chatices eu nem pensava duas vezes!!! Não vela a pena.

Tenho de começar a fazer contas a minha vida!! 🤦‍♀️

então porquê?... Eu por acaso sou muito organizadinha em termos de finanças. Faço mapas anuais e tudo, com o que vamos poupar e gastar naquele ano, dando margem para imprevistos e tal! Tem corrido bem. Todos os meses registo as despesas... Programo as refeições semanais e pouco me desvio da lista de compras... Mas o facto de não pagar renda, não ter prestação de carro nem pagar combustóvel é uma graaaande ajuda.

Porque ando todos os meses a gastar tudo o que ganho, e num agregado familiar de apenas 2 pessoas uma delas um bebé de 8 meses onde a mae leva para casa 2000 depois dos descontos, nao se justifica!! A minha casa é paga por outra que tenho arrendada, o unico credito que tenho sap 150 do carro. Qq não está a bater certo! 😳😳😳


credo Choque! o que é que andas a comprar?

RoxyGirl -
Offline
Desde 27 Jan 2016

Sansa escreveu:

RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:Vou ser muito honesta, dar o litro como assistente jurídica e vir embora com 600 euros por mês é escandaloso!
Se fiz bem as contas, descontando renda e créditos, se apenas o seu marido trabalhasse ficariam com 900 euros por mês... Acredito que não desse grandes margens para poupanças e tal, mas se forem pessoas sem grandes luxos acho possível viver com 900 euros... Cá em casa por mês entre água luz e afins gasta-se uns 300 euros e depois em super mercados e tal uns 400... Portanto 700 sem qualquer travão, e temos um bebé... Portanto estando livre para procurar promoções e tal acredito que por 500/600 euros consiga fazer o mesmo. Convém claro ter um pé de meia para eventualidade e para a gravidez e chegada de bebé... Conheço agregados que juntos ganham esses 1400 do marido e têm dívidas também. Depois, sendo assistente jurídica pode perfeitamente coletar-se e prestar serviços numa espécie de part-time... Se gosta da vida de doméstica, pelos 600 euros e as chatices eu nem pensava duas vezes!!! Não vela a pena.

Tenho de começar a fazer contas a minha vida!! 🤦‍♀️

então porquê?... Eu por acaso sou muito organizadinha em termos de finanças. Faço mapas anuais e tudo, com o que vamos poupar e gastar naquele ano, dando margem para imprevistos e tal! Tem corrido bem. Todos os meses registo as despesas... Programo as refeições semanais e pouco me desvio da lista de compras... Mas o facto de não pagar renda, não ter prestação de carro nem pagar combustóvel é uma graaaande ajuda.

Porque ando todos os meses a gastar tudo o que ganho, e num agregado familiar de apenas 2 pessoas uma delas um bebé de 8 meses onde a mae leva para casa 2000 depois dos descontos, nao se justifica!! A minha casa é paga por outra que tenho arrendada, o unico credito que tenho sap 150 do carro. Qq não está a bater certo! 😳😳😳

credo o que é que andas a comprar?

Não entendam como uma crítica, mas não é difícil.
Lembro - me de um tópico, em que a RL78 referiu que só comprava coisas de marca e bio (alimentação e produtos para a casa).
Assumindo que faz bastantes refeições fora, o que pagava à ama, supermercado e despesas gerais vai num instante.
A minha cunhada diz que se não fosse o marido dela, era rica, pois ele a comprar comida é, a meu ver, um disparate (mas funciona para ele, por isso tudo bem). Só compra vegetais bio, conservas xpto, enchidos nem se fala - ele só sabe fazer compras no El Corte Ingles 😂)
Mais uma vez, não estou a criticar, estou apenas a mostrar como é possível gastar tanto dinheiro num mês.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

A minha filha entrou no berçário com 5 meses, custou-me imenso, a minha vontade era ter ficado com ela, por isso compreendo perfeitamente as maes que o fazem. É uma pausa, não significa que depois não se volte ao mercado de trabalho. A minha miúda assim que entrou no berçário, logo na primeira semana ficou doente. Nesse mês recordo-me que paguei o infantário e pouco me sobrou do salário com tanto que faltei ao trabalho. Aqui onde vivo as mensalidades dos infantários rondam os 350/400€, contando que a Carmo ganha 600€, tem o apoio do marido nesse sentido e conseguem gerir as despesas com o salário dele, força no vosso projeto! Não sei se tem alguma formação jurídica, como alguém referiu até podia fazer uns trabalhos esporádicos, lembrei-me de transcrições, por exemplo. Tenho uma colega, assistente jurídica com uma licenciatura em solicitadoria e mestrado em direito, tem mais habilitações que a advogada da empresa onde trabalhamos e faz alguns serviços pontuais fora.

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

A meu ver, 900€ por mês, depois dos créditos pagos, acho ótimo... mas eu aqui nunca gastei muito dinheiro em supermercado ( a não ser na quarentena 😅)

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Na quarentena poupei imenso. Não gastei gasóleo nem portagens, não houve os cafezinhos com bolinho, não houve almoços fora nem idas ao centro comercial 😅 Foi só supermercado, água, luz, tv... o básico!

Andreissse -
Offline
Desde 13 Nov 2015

Marina4 escreveu:
mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

Andreissse escreveu:

Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...


Sendo a casa dos dois, não vejo o risco. E com ordenados pequenos, a pagarem creche também não poupam.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Andreissse escreveu:

Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Esse senhor terá de ter bom senso e respeito pela mulher e filhos. Terá de ajudar e esperar que a mulher se organize, que arranje um emprego. Foi uma decisão tomada a dois e as consequências não podem ficar somente da parte desprotegida.

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

RRl78 deve ser das unhas de gel ( brincadeira 😄)

Andreissse -
Offline
Desde 13 Nov 2015

Marina4 escreveu:

Andreissse escreveu:
Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Sendo a casa dos dois, não vejo o risco. E com ordenados pequenos, a pagarem creche também não poupam.

Se a casa já estiver totalmente paga, o risco diminui. Se a casa ainda está a ser paga ao banco, ou das duas uma, a vendem por um valor superior à divida e ela ainda fica com algum ou fica sem casa porque sem trabalho, a ser que tenha fiadores e que possam hipotecar os seus bens, n fica com o crédito. Mesmo que o marido tenha de dar x nunca será muito porque será sp metade do q já investiram e sem trabalho, esse dinheiro evapora-se. Eu pelo menos penso nessas questões todas, acho que pensamos sempre que tudo acontece aos a outros e a vida às vezes reserva-nos desagradáveis surpresas e infelizmente já vi mais do que uma pessoa a passar por isso... Eu sou da opinião que devemos ter sempre forma de nos governarmos caso o inesperado aconteça. O marido pode ter uma doença inesperada, um acidente, entrar de baixa prolongada, claro que ninguém pensa nisso e é uma ínfima probabilidade e pode acontecer. São variáveis que eu, pelo menos, tenho sempre em conta. Mas isso sou eu, minha opinião. É sempre preferível estar com os filhos e não trabalhar, se me saísse uma lotaria também o faria. Enquanto isso xD...

pinkpeonies -
Offline
Desde 04 Mar 2008

Eu estou em casa desde que o meu filho nasceu. Há quase 4 anos. Mas dei esse passo porque foi acordado entre os dois. Se sentisse que não tinha o apoio total do meu marido não o tinha feito. Felizmente temos uma vida económica bastante favorável, e precavemo nos, tendo um fundo de emergência que nos permite viver com a mesma qualidade de vida durante um ano, para além de outros investimentos e poupanças.

Ninguém sabe o dia de amanhã, mas o meu marido pelo menos até hoje, sabe que conseguiu evoluir mais na carreira porque eu fiquei em casa com os pequenos. Caso contrário, com doenças, ter de ir buscar o mais pequeno à creche, etc, não teria a mesma disponibilidade. É o primeiro a reconhecer o meu trabalho como mãe 24h/24h e dona de casa.

Não penso ficar em casa para sempre, quando a mais nova entrar no infantário, aos 3 anos, conto fazer uma reconversão profissional e regressar ao mercado de trabalho.

Ana Svensson -
Offline
Desde 23 Abr 2017

fmmartins escreveu:

Andreissse escreveu:
Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Esse senhor terá de ter bom senso e respeito pela mulher e filhos. Terá de ajudar e esperar que a mulher se organize, que arranje um emprego. Foi uma decisão tomada a dois e as consequências não podem ficar somente da parte desprotegida.


Acha mesmo que é isso que acontece, 99% das vezes, em caso de divórcio? Não podemos ser ingénuos ao tomar este tipo de decisão. Sim, corre tudo bem enquanto o casal está bem, mas todas sabemos que as coisas podem vir a correr mal a qualquer momento (algo que, infelizmente, acontece com a maioria dos casais). Portanto, eu também partilho da opinião de que é sempre melhor a pessoa ter a sua independência financeira.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Ana Svensson escreveu:

fmmartins escreveu:
Andreissse escreveu:
Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Esse senhor terá de ter bom senso e respeito pela mulher e filhos. Terá de ajudar e esperar que a mulher se organize, que arranje um emprego. Foi uma decisão tomada a dois e as consequências não podem ficar somente da parte desprotegida.

Acha mesmo que é isso que acontece, 99% das vezes, em caso de divórcio? Não podemos ser ingénuos ao tomar este tipo de decisão. Sim, corre tudo bem enquanto o casal está bem, mas todas sabemos que as coisas podem vir a correr mal a qualquer momento (algo que, infelizmente, acontece com a maioria dos casais). Portanto, eu também partilho da opinião de que é sempre melhor a pessoa ter a sua independência financeira.

Então qual é a solução nestes casos? A senhora ir viver para debaixo da ponte e passar fome juntamente com os filhos?

Andreissse -
Offline
Desde 13 Nov 2015

fmmartins escreveu:

Ana Svensson escreveu:
fmmartins escreveu:
Andreissse escreveu:
Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Esse senhor terá de ter bom senso e respeito pela mulher e filhos. Terá de ajudar e esperar que a mulher se organize, que arranje um emprego. Foi uma decisão tomada a dois e as consequências não podem ficar somente da parte desprotegida.

Acha mesmo que é isso que acontece, 99% das vezes, em caso de divórcio? Não podemos ser ingénuos ao tomar este tipo de decisão. Sim, corre tudo bem enquanto o casal está bem, mas todas sabemos que as coisas podem vir a correr mal a qualquer momento (algo que, infelizmente, acontece com a maioria dos casais). Portanto, eu também partilho da opinião de que é sempre melhor a pessoa ter a sua independência financeira.

Então qual é a solução nestes casos? A senhora ir viver para debaixo da ponte e passar fome juntamente com os filhos?

Nesses casos o que costumo ver é a mulher desenrascar-se como conseguir. Muitas voltam para casa dos pais ou pedem ajuda a familiares. Sinceramente nunca vi nenhum marido ou ex marido aguardar que a mulher se recomponha financeiramente, daí aconselharmos o imverso.

Ana Svensson -
Offline
Desde 23 Abr 2017

Andreissse escreveu:

fmmartins escreveu:
Ana Svensson escreveu:
fmmartins escreveu:
Andreissse escreveu:
Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Esse senhor terá de ter bom senso e respeito pela mulher e filhos. Terá de ajudar e esperar que a mulher se organize, que arranje um emprego. Foi uma decisão tomada a dois e as consequências não podem ficar somente da parte desprotegida.

Acha mesmo que é isso que acontece, 99% das vezes, em caso de divórcio? Não podemos ser ingénuos ao tomar este tipo de decisão. Sim, corre tudo bem enquanto o casal está bem, mas todas sabemos que as coisas podem vir a correr mal a qualquer momento (algo que, infelizmente, acontece com a maioria dos casais). Portanto, eu também partilho da opinião de que é sempre melhor a pessoa ter a sua independência financeira.

Então qual é a solução nestes casos? A senhora ir viver para debaixo da ponte e passar fome juntamente com os filhos?

Nesses casos o que costumo ver é a mulher desenrascar-se como conseguir. Muitas voltam para casa dos pais ou pedem ajuda a familiares. Sinceramente nunca vi nenhum marido ou ex marido aguardar que a mulher se recomponha financeiramente, daí aconselharmos o imverso.


É isto. E depois temos as muitas que permanecem em casamentos infelizes porque dependem do dinheiro do marido para conseguir sobreviver e sustentar os filhos.
Optar por não trabalhar, caso seja a vontade do casal, é uma opção válida, mas altamente arriscada, excepto se a mulher não depender do salário para sobreviver.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Ana Svensson escreveu:

Andreissse escreveu:
fmmartins escreveu:
Ana Svensson escreveu:
fmmartins escreveu:
Andreissse escreveu:
Marina4 escreveu:mas não estamos a falar de mulheres que passam uma vida sem trabalhar nem descontar, estamos a falar de tirarmos uns anitos enquanto os filhos são pequenos.

Também pertenço à equipa que acho isso muito arriscado. Aliás, tenho um caso assim na minha família. A minha prima deixou de trabalhar pelo mesmo argumento da autora do tópico após a licença, esta semana, o marido pediu o divórcio. Não têm bens para dividir pois só 1 ordenado não permitiu poupar, a casa não é deles... Ou seja, minha prima está numa situação péssima e agora da-me razão por eu mesmo tendo o meu marido fora nunca ter optado por ficar em casa. Pouco ou muito sou da opinião que é preferivel trabalhar porque não sabemos o dia de amanhã, e o pouco de hoje pode ser fulcral no amanhã. Meu conselho é que se não está satisfeita procure outra coisa, deixar de trabalhar pensando que são uma equipa é arriscado... São até ao dia que deixam de ser, é como tudo...

Esse senhor terá de ter bom senso e respeito pela mulher e filhos. Terá de ajudar e esperar que a mulher se organize, que arranje um emprego. Foi uma decisão tomada a dois e as consequências não podem ficar somente da parte desprotegida.

Acha mesmo que é isso que acontece, 99% das vezes, em caso de divórcio? Não podemos ser ingénuos ao tomar este tipo de decisão. Sim, corre tudo bem enquanto o casal está bem, mas todas sabemos que as coisas podem vir a correr mal a qualquer momento (algo que, infelizmente, acontece com a maioria dos casais). Portanto, eu também partilho da opinião de que é sempre melhor a pessoa ter a sua independência financeira.

Então qual é a solução nestes casos? A senhora ir viver para debaixo da ponte e passar fome juntamente com os filhos?

Nesses casos o que costumo ver é a mulher desenrascar-se como conseguir. Muitas voltam para casa dos pais ou pedem ajuda a familiares. Sinceramente nunca vi nenhum marido ou ex marido aguardar que a mulher se recomponha financeiramente, daí aconselharmos o imverso.

É isto. E depois temos as muitas que permanecem em casamentos infelizes porque dependem do dinheiro do marido para conseguir sobreviver e sustentar os filhos.
Optar por não trabalhar, caso seja a vontade do casal, é uma opção válida, mas altamente arriscada, excepto se a mulher não depender do salário para sobreviver.

De facto eu por vezes tenho uma visão um pouco ingénua. Nem quero imaginar as mulheres sem família para recorrer ou a família simplesmente não quer saber disso. É que numa situação destas estando a pagar prestação de casa ao banco ou renda e não tendo qualquer poupança para começar do zero deve ser extremamente complicado.

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

fmmartins escreveu:
Na quarentena poupei imenso. Não gastei gasóleo nem portagens, não houve os cafezinhos com bolinho, não houve almoços fora nem idas ao centro comercial 😅 Foi só supermercado, água, luz, tv... o básico!

Tb poupei imenso nas não idas ao centro comercial, restaurantes e cafés 😬

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

RLL78 escreveu:

DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:Vou ser muito honesta, dar o litro como assistente jurídica e vir embora com 600 euros por mês é escandaloso!
Se fiz bem as contas, descontando renda e créditos, se apenas o seu marido trabalhasse ficariam com 900 euros por mês... Acredito que não desse grandes margens para poupanças e tal, mas se forem pessoas sem grandes luxos acho possível viver com 900 euros... Cá em casa por mês entre água luz e afins gasta-se uns 300 euros e depois em super mercados e tal uns 400... Portanto 700 sem qualquer travão, e temos um bebé... Portanto estando livre para procurar promoções e tal acredito que por 500/600 euros consiga fazer o mesmo. Convém claro ter um pé de meia para eventualidade e para a gravidez e chegada de bebé... Conheço agregados que juntos ganham esses 1400 do marido e têm dívidas também. Depois, sendo assistente jurídica pode perfeitamente coletar-se e prestar serviços numa espécie de part-time... Se gosta da vida de doméstica, pelos 600 euros e as chatices eu nem pensava duas vezes!!! Não vela a pena.

Tenho de começar a fazer contas a minha vida!! 🤦‍♀️

então porquê?... Eu por acaso sou muito organizadinha em termos de finanças. Faço mapas anuais e tudo, com o que vamos poupar e gastar naquele ano, dando margem para imprevistos e tal! Tem corrido bem. Todos os meses registo as despesas... Programo as refeições semanais e pouco me desvio da lista de compras... Mas o facto de não pagar renda, não ter prestação de carro nem pagar combustóvel é uma graaaande ajuda.

Porque ando todos os meses a gastar tudo o que ganho, e num agregado familiar de apenas 2 pessoas uma delas um bebé de 8 meses onde a mae leva para casa 2000 depois dos descontos, nao se justifica!! A minha casa é paga por outra que tenho arrendada, o unico credito que tenho sap 150 do carro. Qq não está a bater certo! 😳😳😳


Eu já fui assim... Tudo o que ganhava ia, houve uma coisa que ajudou, fiz uma daquelas poupanças automáticas, mal o salário caía na conta, o banco tirava logo uma quantia para a conta poupança, e resultou, passei a ter menos disponível e por conseguinte a gastar menos. E depois quando comecei ao fim do ano a ver o nível de engorda dessa conta comecei a ganhar gosto nisso...
Eu não compro tudo bio, porque já trabalhei numa empresa de cereais bio e vistas as coisas não compensa. Digamos que há uma série de requisitos para se ser "bio", mas não precisam cumprir todos eles para continuarem a ser chamados de biológicos. Mas basicamente compro o que gosto, o que faço é aproveitar e trazer coisas que gosto em quantidades maiores quando estão em promoção.

Carmo_93 -
Offline
Desde 20 Maio 2020

Olá a todas!

Peço desde já desculpa por não responder a cada uma de vocês mas já são muitas respostas e o tempo para estar aqui infelizmente não é muito mas saibam que li todas as vossas participações e fico contente que possamos ter uma troca de opiniões saudável Sorriso

Primeiro gostaria de dizer que, na verdade nunca foi uma ideia nossa eu despedir-me estando grávida, isso seria para depois e esta questão foi discutida entre os dois e ambos estamos de acordo.
Temos também uma conta poupança caso aconteça algum imprevisto mas não é por existir este dinheiro de parte que as preocupações e variáveis que tantas de vocês referiram deixam de existir, daí a criação deste tópico.
Relativamente à dependência financeira e sobre a possibilidade de separação: ficar em casa não será uma opção a longo prazo, seria apenas até a criança ir para a pré-escola/escola, porque depois não me imagino em casa sozinha o dia todo sem nenhuma ocupação. O ficar em casa seria essencialmente (para além do facto de eu gostar bastante do trabalho doméstico) para poupar dinheiro e stress tanto a mim como ao meu marido. Trabalhamos os dois numa zona muito cara em Lisboa mas vivemos longe (região do Ribatejo), portanto a creche teria que ser relativamente perto dos nossos trabalhos e a mensalidade de uma é praticamente o meu salário, para não falar que vamos de comboio para o trabalho, não sei se com um filho não teremos que levar o carro o que será uma grande despesa (porque os comboios para a nossa zona só aparecem de 30 em 30 minutos e no Inverno nao é fácil). Tanto eu como o meu marido trabalhamos em ambientes de stress (nós e mais quantos não é verdade?) e muitas vezes tanto ele como eu fazemos horas extras, é claro que depois de um filho as prioridades mudam e temos que ajustar o horário laboral, mas estando eu em casa era menos uma preocupação para ambos.
Não olho para a dependência financeira neste contexto como algo negativo, porque se eu estou dependente do dinheiro do meu marido (que muito sinceramente é meu, como o dinheiro que eu ganho agora, também é dele) ele estará certamente dependente de mim para tratar e cuidar do nosso filho (sejam as rotinas diárias sejam as idas ao médico), limpeza da casa, compras, pagamento de contas, gestão das nossas finanças, alimentação, roupa e por aí fora.
Estamos realmente convictos que ficando eu em casa temos uma vida mais tranquila. Contudo, não vivemos num mundo encantado, e é claro que estar em casa com um bebé não é fácil, é claro que poderão existir fins de semana que eu queira sair e o meu marido prefira ficar em casa etc.,, mas isso são aspetos que nós, como adultos responsáveis teremos que resolver e arranjar um equilibrio.
Relativamente à possibilidade de separação, percebo o que muitas de vocês disseram, sei também que as pessoas nas piores alturas se revelam, e sei que nunca conhecemos o outro a 100% mas a verdade é que se formos pensar na possibilidade de um dia nos separarmos dos nossos maridos/companheiros, então há muita coisa que deixamos de fazer.
Nos 10 anos que estamos juntos, mudámos duas vezes de carro, duas vezes de casa, temos dois animais de estimação, nunca deixámos de fazer o que nos faz feliz/parece correto porque existe a chance de as coisas um dia não funcionarem.
Por mais bonitinho que pareça, por mais cliché que seja, nós somos sim uma equipa e existe muito respeito. O meu marido sabe que ficar em casa com um bebé não é fácil, ele sabe que as lidas domésticas é um trabalho constante e cansativo e dá muito valor porque sempre fizemos as lidas domésticas em conjunto e ele sabe o quanto custa depois de 8/9/10 horas de trabalho ainda apanhar roupa, fazer jantar etc etc.
Se a situação fosse permanente eu não aceitaria porque nem eu me imagino em casa sozinha o dia todo sem trabalho.
Contudo, porque ninguém está livre de nada, se o meu casamento por algum motivo não funcionar, existem sempre planos B que tanto eu como o meu marido já elaborámos para cada um de nós (já há algum tempo, ainda nem pensávamos em filhos).

Espero não me ter esquecido de nenhum ponto, mas a resposta já vai longa Piscar o olho

Um beijinho a todas, boa semana, e muito obrigada mais uma vez Sorriso

SweetBlonde -
Offline
Desde 02 Ago 2012

Eu nunca tomaria essa opção porque eu detesto a vida doméstica e prezo muito a minha independência financeira. Mas se estão ambos de acordo e não te importas de ficar em casa, porque não?

Mesmo que eu ganhasse apenas para pagar a creche e pouco mais nunca ficaria com um filho em casa. Pura e simplesmente, porque não faz o meu género. Gosto muito de trabalhar e nunca estive em casa desde os meus 19 anos.

Depois também penso muito na situação que abordaram aqui, se o casal se separa por algum motivo, como é que fica situação?

Nós também somos uma equipa: casados há quase 25 anos, num relacionamento há 33 anos, já mudámos de casa duas vezes, temos uma filha a estudar, já passámos por 3 situações de desemprego dele (mais uma razão para sermos os dois a trabalhar), não sei o dia de amanhã.

O facto da reforma também é um factor a considerar. Mas isto so eu que faço overthinking.

Como disseram acima, cada qual sabe de si: há quem não se importe de ficar em casa a cuidar dos filhos, há quem prefira trabalhar. Acima de tudo devemos escolher o que nos faz sentir feliz e realizadas.

Blonde

************************************

Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Peach -
Offline
Desde 19 Maio 2020

Já pensaram na hipótese de negociar com a empresa a hipótese de recorrer à licença sem vencimento durante o tempo que estará em casa? E posteriormente tinha pelo menos o local de trabalho assegurado?

Relativamente a ficar em casa foi algo que nunca me fez sentido. Depois tive duas gravidezes de alto risco, com uns meses entre a cama do hospital e a de minha casa e mudei bastante de ideias. A primeira gravidez não foi planeada e ocorreu numa fase em que não tinha descontos suficientes para garantir baixa e no pós-parto descobri a maravilha de procurar trabalho em Portugal com um filho bebé... Na segunda gravidez, já sabendo que fisicamente me podia preparar para meses acamada ou em repouso quase completo, decidimos organizar para que a gravidez coincidisse com o fim do meu mestrado ( assim ficava desempregada na fase em que já queria mudar de trabalho/área).

Ficar em casa ad eternum nunca será para mim mas deixei de encarar isso como um bicho papão.
Para muitas pessoas não será o ideal ou sequer exequível mas para outros é precisamente aquilo que mais desejam.
Havendo condições financeiras, um plano B e vontade de ambos... Porque não?

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

Do mais velho foi isso que fiz, licença sem vencimento. Mas é preciso ter um patrão muito compreensivo.

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

Marina4 escreveu:
Do mais velho foi isso que fiz, licença sem vencimento. Mas é preciso ter um patrão muito compreensivo.

Exato, não é o mais comum... Alguns já olham bastante de lado na licença alargada que vai até aos 8 meses... Depende muito do tipo de trabalho. Vejo algumas pessoas a tirarem a licença alargada e depois sem vencimento até 1 ano porque o empregador contratou alguém para substituir com contrato de 1 ano e portanto a pessoa assume novamente depois dessa altura... Mas é sempre muito relativo.

Peach -
Offline
Desde 19 Maio 2020

RLL78 escreveu:

DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:Vou ser muito honesta, dar o litro como assistente jurídica e vir embora com 600 euros por mês é escandaloso!
Se fiz bem as contas, descontando renda e créditos, se apenas o seu marido trabalhasse ficariam com 900 euros por mês... Acredito que não desse grandes margens para poupanças e tal, mas se forem pessoas sem grandes luxos acho possível viver com 900 euros... Cá em casa por mês entre água luz e afins gasta-se uns 300 euros e depois em super mercados e tal uns 400... Portanto 700 sem qualquer travão, e temos um bebé... Portanto estando livre para procurar promoções e tal acredito que por 500/600 euros consiga fazer o mesmo. Convém claro ter um pé de meia para eventualidade e para a gravidez e chegada de bebé... Conheço agregados que juntos ganham esses 1400 do marido e têm dívidas também. Depois, sendo assistente jurídica pode perfeitamente coletar-se e prestar serviços numa espécie de part-time... Se gosta da vida de doméstica, pelos 600 euros e as chatices eu nem pensava duas vezes!!! Não vela a pena.

Tenho de começar a fazer contas a minha vida!! 🤦‍♀️

então porquê?... Eu por acaso sou muito organizadinha em termos de finanças. Faço mapas anuais e tudo, com o que vamos poupar e gastar naquele ano, dando margem para imprevistos e tal! Tem corrido bem. Todos os meses registo as despesas... Programo as refeições semanais e pouco me desvio da lista de compras... Mas o facto de não pagar renda, não ter prestação de carro nem pagar combustóvel é uma graaaande ajuda.

Porque ando todos os meses a gastar tudo o que ganho, e num agregado familiar de apenas 2 pessoas uma delas um bebé de 8 meses onde a mae leva para casa 2000 depois dos descontos, nao se justifica!! A minha casa é paga por outra que tenho arrendada, o unico credito que tenho sap 150 do carro. Qq não está a bater certo! 😳😳😳

Eu já fui assim... Tudo o que ganhava ia, houve uma coisa que ajudou, fiz uma daquelas poupanças automáticas, mal o salário caía na conta, o banco tirava logo uma quantia para a conta poupança, e resultou, passei a ter menos disponível e por conseguinte a gastar menos. E depois quando comecei ao fim do ano a ver o nível de engorda dessa conta comecei a ganhar gosto nisso...
Eu não compro tudo bio, porque já trabalhei numa empresa de cereais bio e vistas as coisas não compensa. Digamos que há uma série de requisitos para se ser "bio", mas não precisam cumprir todos eles para continuarem a ser chamados de biológicos. Mas basicamente compro o que gosto, o que faço é aproveitar e trazer coisas que gosto em quantidades maiores quando estão em promoção.

Olá!
Aí está uma boa sugestão embora tenha de ver com o meu banco quais as opções para esta modalidade de poupança.
O meu "tudo bio" é a carne para a sopa e os cereais para a papa. As frutas e legumes compro nas frutarias de bairro, depois a picuinha é com o sabão para o banho, mas este mandei vir de fora um frasco grande e é o mesmo frasco desde que ele nasceu. As fraldas já desisti, estava a sair muito caro e as bio que usava agora que ele está maus mexido sempre terminava em acidentes. Uso umas que são hipoalergenicas e o miúdo tem se dado bem.
Também aproveito muito as promoções.
Mesmo assim, o $ que dava para sustentar um agregado familiar muito maior evapora-se 😳😳😳

Analisar aquilo que se gasta durante algum tempo poderá ser a melhor forma para conseguir iniciar essa poupança.
Às vezes nem nos apercebemos quanto gastamos em determinadas coisas até fazermos o somatório.
Há algumas apps que podem ajudar. Eu sou um bocadinho old school e habitualmente uso o Excel para essa análise.
No final do ano dá até para analisar as tendências através de gráficos e afins, o que pode permitir melhorar as poupanças e perceber a tendência de eventuais investimentos.

Mas isto também permite saber quanto é que efectivamente precisamos por mês, estabelecer um orçamento ( incluindo um valor que considere indicado para gastar livremente) e organizar as poupanças mensais.
Por aqui encaramos as poupanças mensais como uma espécie de empréstimo obrigatório que temos de pagar a nós próprios. E a poupança está dividida por algumas áreas, com objetivos diferentes ( o que nos ajuda a manter a motivação para poupar).

Peach -
Offline
Desde 19 Maio 2020

Marina4 escreveu:
Do mais velho foi isso que fiz, licença sem vencimento. Mas é preciso ter um patrão muito compreensivo.

Sim, sem dúvida. De qualquer forma o não está garantido e o desemprego aparentemente também estará se não tentar.
Até se pode surpreender e o patrão aceitar 🙂

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

Peach escreveu:

RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:
RLL78 escreveu:
DianaES escreveu:Vou ser muito honesta, dar o litro como assistente jurídica e vir embora com 600 euros por mês é escandaloso!
Se fiz bem as contas, descontando renda e créditos, se apenas o seu marido trabalhasse ficariam com 900 euros por mês... Acredito que não desse grandes margens para poupanças e tal, mas se forem pessoas sem grandes luxos acho possível viver com 900 euros... Cá em casa por mês entre água luz e afins gasta-se uns 300 euros e depois em super mercados e tal uns 400... Portanto 700 sem qualquer travão, e temos um bebé... Portanto estando livre para procurar promoções e tal acredito que por 500/600 euros consiga fazer o mesmo. Convém claro ter um pé de meia para eventualidade e para a gravidez e chegada de bebé... Conheço agregados que juntos ganham esses 1400 do marido e têm dívidas também. Depois, sendo assistente jurídica pode perfeitamente coletar-se e prestar serviços numa espécie de part-time... Se gosta da vida de doméstica, pelos 600 euros e as chatices eu nem pensava duas vezes!!! Não vela a pena.

Tenho de começar a fazer contas a minha vida!! 🤦‍♀️

então porquê?... Eu por acaso sou muito organizadinha em termos de finanças. Faço mapas anuais e tudo, com o que vamos poupar e gastar naquele ano, dando margem para imprevistos e tal! Tem corrido bem. Todos os meses registo as despesas... Programo as refeições semanais e pouco me desvio da lista de compras... Mas o facto de não pagar renda, não ter prestação de carro nem pagar combustóvel é uma graaaande ajuda.

Porque ando todos os meses a gastar tudo o que ganho, e num agregado familiar de apenas 2 pessoas uma delas um bebé de 8 meses onde a mae leva para casa 2000 depois dos descontos, nao se justifica!! A minha casa é paga por outra que tenho arrendada, o unico credito que tenho sap 150 do carro. Qq não está a bater certo! 😳😳😳

Eu já fui assim... Tudo o que ganhava ia, houve uma coisa que ajudou, fiz uma daquelas poupanças automáticas, mal o salário caía na conta, o banco tirava logo uma quantia para a conta poupança, e resultou, passei a ter menos disponível e por conseguinte a gastar menos. E depois quando comecei ao fim do ano a ver o nível de engorda dessa conta comecei a ganhar gosto nisso...
Eu não compro tudo bio, porque já trabalhei numa empresa de cereais bio e vistas as coisas não compensa. Digamos que há uma série de requisitos para se ser "bio", mas não precisam cumprir todos eles para continuarem a ser chamados de biológicos. Mas basicamente compro o que gosto, o que faço é aproveitar e trazer coisas que gosto em quantidades maiores quando estão em promoção.

Olá!
Aí está uma boa sugestão embora tenha de ver com o meu banco quais as opções para esta modalidade de poupança.
O meu "tudo bio" é a carne para a sopa e os cereais para a papa. As frutas e legumes compro nas frutarias de bairro, depois a picuinha é com o sabão para o banho, mas este mandei vir de fora um frasco grande e é o mesmo frasco desde que ele nasceu. As fraldas já desisti, estava a sair muito caro e as bio que usava agora que ele está maus mexido sempre terminava em acidentes. Uso umas que são hipoalergenicas e o miúdo tem se dado bem.
Também aproveito muito as promoções.
Mesmo assim, o $ que dava para sustentar um agregado familiar muito maior evapora-se 😳😳😳

Analisar aquilo que se gasta durante algum tempo poderá ser a melhor forma para conseguir iniciar essa poupança.
Às vezes nem nos apercebemos quanto gastamos em determinadas coisas até fazermos o somatório.
Há algumas apps que podem ajudar. Eu sou um bocadinho old school e habitualmente uso o Excel para essa análise.
No final do ano dá até para analisar as tendências através de gráficos e afins, o que pode permitir melhorar as poupanças e perceber a tendência de eventuais investimentos.
Mas isto também permite saber quanto é que efectivamente precisamos por mês, estabelecer um orçamento ( incluindo um valor que considere indicado para gastar livremente) e organizar as poupanças mensais.
Por aqui encaramos as poupanças mensais como uma espécie de empréstimo obrigatório que temos de pagar a nós próprios. E a poupança está dividida por algumas áreas, com objetivos diferentes ( o que nos ajuda a manter a motivação para poupar).


Tal e qual por aqui. Bom e velho excell e poupanças distintas com objetivos diferentes. Mas sim, antes há que perceber onde ficam os tetos para as diversas despesas e ir controlando ao longo do mês.

Carmo_93 -
Offline
Desde 20 Maio 2020

Sobre as poupanças e gastos mensais: nós por aqui conseguimos todos os meses aumentar a poupança mas sinto que gastamos muito em supermercado.. Ainda o mês passado fizemos uma compra no final do mês de 250€ e nao chegou para o mês inteiro..Nós comemos mais peixe que carne, será por isso?
Obviamente que fruta e pão é sempre preciso ir comprando mas sendo só duas pessoas acho que 250€ é muito visto que depois durante o mês tenho que ir sempre comprando coisas..
O que acham? É realmente muito dinheiro? O meu marido diz que como é para alimentação não nos devemos preocupar mas eu sou da opinião que se se pode poupar, poupa se!
Obrigada 😊

JoanaS22 -
Offline
Desde 12 Maio 2015

Aqui somos 2 adultos e 2 crianças de quase 4 anos. Gastamos entre 350€ e 400€ por mes no supermercado, incluindo fraldas. Tento sempre poupar mas nao me parece que consiga gastar menos que isto.

Votação

Quanto tempo, em média, dura uma consulta com o seu filho no pediatra?