maes advogadas

Olá mãe,

Eu não sou advogada, mas conheço de perto uma situação dessas e não há nada a fazer. Quando compraram, assinaram os dois...se não paga um, paga o outro mesmo que não tenha nada |(até se o carro tivesse tido um acidente e ido para a sucata, tinha que continuar a pagar).

Espero que tudo se resolva pelo melhor

Se ainda nao se divorciou legalmente faça o para evitar mais chatices dessas

Mesmo que estivesse divorciada legalmente é responsável por todos os empréstimos que foram feitos durante o casamento, a não ser que consiga comprovar que falsificaram a sua assinatura. Lembre-se que as penhoras não lhe podem deixar menos do que o ordenado mínimo (577€). Tente recuperar o carro, vendê-lo e pagar ao banco o que devem (e não é só a sua parte, é a totalidade do empréstimo porque quando assinou assumiu a responsabilidade total do empréstimo, tal como o seu ex-marido, se um não paga o outro tem de pagar tudo.

Penso que o valor nao será caro..um familiar meu teve mesmo de fazê- lo porque senao ia passar o resto da vida a pagar as dividas presentes e futuras da ex..informe se para nao voltar a passar o mesmo,essas situacoes sao um stress que nos tira anos de vida

Eu também acho que é prioritário conseguir o divórcio, porque entretanto podem estar a ser feitas mais dívidas de que não tem conhecimento. Infelizmente o seu caso é muito comum e conheço casos em que se tratou de centenas de milhares de euros.
Vá à segurança social pedir apoio jurídico, as taxas do divórcio não devem ser nada de exagerado. Mesmo para pedir prestaçoes sociais tem todo o interesse em estar legalmente divorciada.
O seu ex marido não paga pensão de alimentos?

Boa noite.
Em primeiro lugar tem que se divorciar, vai a segurança e pede apoio judiciário na modalidade de pagamento de taxas de justiça e demais encargos com o processo e ainda a nomeação de advogado oficioso, para processo de divorcio litigioso. Se lhe for deferido não tem que pagar qualquer taxa.
Convém entrar com o divorcio o mais rápido possível, pois corre o sério risco de ele contrair ainda mais dividas.
Depois do divorcio se não houver acordo quanto aos bens, pede novamente apoio e da entrada da partilha.
Espero ter ajudado.
Beijinhos

Mamã,

Para além do que foi dito acrecento o seguinte:

Por forma a acautelar o seu interesse imediato dê entrada de requerimento para redução/isenção da penhora de vencimento. Pode fazê-lo sem estar legalmente representada, mas peça ajuda a alguém para redigir a peça. Pode também pedir apoio judiciário para esse fim, mas demora sempre um bocado... E já basta depois esperar pela decisão judicial.
No entanto, poderá desencadear outras surpresas desagradáveis como a penhora de bens móveis na sua residência...

Quanto ao empréstimo, como já foi dito, enquanto mutuária é responsável pelo seu pagamento. Tem é direito de regresso sobre o seu ex-marido sobre parte que pagar a mais (metade do mesmo), mas como presumo que tenha sido ele a pagar até aqui...

Outra medida mais drástica, principalmente se tiver pendentes semelhantes, é apresentar-se à insolvência.

Boa sorte