Madrinha será que pode? | De Mãe para Mãe

Madrinha será que pode?

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13 mensagens
olynda -
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Desde 13 Jan 2014

Olá tenho uma questão
A suposta madrinha da minha filha não è batizada mas será que pode batizar a minha filha?
Ela diz que na igreja que conhece ao pé da casa dela pode
Mas será que consegue?
Obrigada

Sobre olynda

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No dia 15/02/2022 colocada na lista de espera
para a FIV. 1°IIU(-) 21/7/22, 2°IIU 07/11/2022 (-) 3°IIU 6/02/2023(-) Caminhada para a 1°FIV
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mama_dica -
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Desde 22 Nov 2015

Não percebo como, porque não sendo baptizada não pertence à Igreja. Há paróquias que facilitam e apenas exigem que os padrinhos tenham a 1a comunhão, outras exigem mesmo o crisma. Agora sem baptismo acho mesmo que em lado nenhum, até porque não faz muito sentido que a pessoa escolhida para orientar a criança na fé (é esse o principal objectivo dos padrinhos para a Igreja) não pertença à mesma...

Mmartinho -
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Desde 12 Jan 2016

Não sendo batizada, pode ser testemunha! Participa nos ritos todos do batismo, mas na cédula cristã consta que testemunhou e para efeitos na igreja a sua filha não tem madrinha.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Não existe a figura da testemunha no batismo. Mas como só é preciso um padrinho/madrinha, escolha um/a que possa ser aceite e a madrinha sê-lo-á na mesma (para a família), mas sem constar no registo da igreja. Se pensar um bocadinho, que sentido faz uma pessoa que não é batizada participar ativamente num rito cristão?

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

guialmi escreveu:
Não existe a figura da testemunha no batismo. Mas como só é preciso um padrinho/madrinha, escolha um/a que possa ser aceite e a madrinha sê-lo-á na mesma (para a família), mas sem constar no registo da igreja. Se pensar um bocadinho, que sentido faz uma pessoa que não é batizada participar ativamente num rito cristão?

Guialmi, tens a certeza que não existe a figura de testemunha? É que a mim foi um padre que me disse que se eu quiser mesmo uma "madrinha" que não seja crismada, ela não assinará como madrinha, ficando apenas como testemunha.

Happy_Mum -
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Desde 12 Mar 2012

Boa noite,

em relação à questão da madrinha não ser batizada e poder ser madrinha, não faço mesmo ideia.
A única coisa que posso falar por experiência é a questão de serem testemunhas. Quando quis batizar o meu filho mais velho, eu e o meu marido não éramos casados (vivíamos em união de facto há uns anos) e os padrinhos que tínhamos escolhido também estavam na mesma situação. O que o padre explicou foi que em vez de subir ao altar como os pais e os padrinhos normalmente fazem, teriam de assinar na sacristia e seriam testemunhas.
Ah, e daquilo que eu sei, não sei qual a diocese a que pertences, mas o Bispo da Diocese do Porto não exige o Crisma mas claro, ainda há muitos padres que gostam de fazerem eles mesmos as "leis" nas paróquias deles. Confuso

Sobre Happy_Mum

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ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Em relação ao Crisma não se trata de haver padres a criar leis próprias. As regras são efectivamente estas. Há é padres que as cumprem e outros que fazem algumas cedências. <=)

Pois, eu realmente também tinha ideia que não assinam como padrinhos mas que assinam à parte como testemunhas. Até fui rever o e-mail que recebi do padre onde diz mesmo que posso escolher pessoas que no registo figurem como testemunhas.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Fiquei com dúvidas do que tinha afirmado e fui ler umas coisas, realmente existe a figura da testemunha (não está é formalmente prevista na lei canónica). Isso não invalida que tenha mesmo de haver um deles como padrinho /madrinha, aceite como tal pelo pároco.
No casamento é que deixou de haver a figura de padrinhos, são só testemunhas, e por isso que não se fazem exigências. pode ser qualquer pessoa.
Já agora, em relação às exigências, a lei canónica é o que é, concorde-se ou não. Efetivamente alguns padres levam menos à letra a questão do "estar em situação irregular"...eu já fui madrinha depois de estar casada pelo civil (porque o meu marido era divorciado), mas fui ter com o padre e expliquei-lhe a nossa situação, os nossos princípios...e ele entendeu que devia passar a declaração. Se entendesse de outra maneira, paciência. O que falta muitas vezes é perceber este simples facto: o batismo é um sacramento religioso, se a Igreja não faz sentido para os pais, é uma hipocrisia batizar. Façam a festa na mesma, mas sem o rito.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

No meu caso, quero que a minha filha seja baptizada e quero que ela faça a catequese tal como eu fiz (sou crismada). Problema: as pessoas que conheço não são crismadas. A minha madrinha também não é e ainda assim desempenhou o seu papel e deu-me sempre todo o apoio quando quis continuar a catequese (os meus pais não faziam questão), estando presente em todos os ritos. Ou seja, eu não sinto que para se ser padrinho e madrinha se tenha de ter o crisma mas aceito que haja essa regra. Mas cumprindo as regras, quem é que eu escolho? Não a baptizo porque não tenho padrinhos "segundo as regras"?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Vale sempre a pena procurar um padre que possa ser flexível na questão do batismo...penso que será possível. Em último caso, não será que um dos avós tem o crisma?

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

guialmi escreveu:
Vale sempre a pena procurar um padre que possa ser flexível na questão do batismo...penso que será possível. Em último caso, não será que um dos avós tem o crisma?

Na minha família a ideia de serem os avós a desempenhar a função de padrinhos não agrada muito porque quando os avós morrem, os padrinhos morrem também. É como se houvesse duas perdas. Sorriso
Lá terei eu de procurar um padre mais flexível. Mas custa-me. Gostava de a baptizar onde eu fui baptizada e onde casei mas realmente o padre não está muito a meu favor. Gosta de seguir as regras todas e eu tenho de aceitar isso.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu também não gosto da ideia de serem os avós, era só em último recurso (mais para um deles o ser formalmente, depois os padrinhos escolhiam livremente). Mas antes disso apele ao coração do padre onde a quer batizar Sorriso

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

guialmi escreveu:
Eu também não gosto da ideia de serem os avós, era só em último recurso (mais para um deles o ser formalmente, depois os padrinhos escolhiam livremente). Mas antes disso apele ao coração do padre onde a quer batizar

Vou tentar. Mas é um padre novo, não me conhece. O anterior era mais flexível, toda a gente gostava dele. Agora este...até a minha avó que vai à missa todas as semanas já me disse que anda sem vontade de ir, tal é a forma como ele fala com as pessoas e a rigidez com que vê a religião. Vamos ver...:) Eu até tenho um plano b (outra igreja e outro padre) mas aí é o meu marido que não gosta da igreja. Careta Definitvamente, baptizar a pequena não será fácil. Careta

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