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Não sei qual a razão de a CPCJ ter intervindo na situação (desculpe, deve ter contado mas não me recordo), e isso é importante para saber o que vão valorizar na análise da vossa situação familiar.
Também não percebi muito bem a razão de ser melhor para todos o seu filho mais velho ficar com a avó durante a semana...tem a ver com os seus horários? com a dificuldade de cuidar de 3 crianças? E o mais importante, o que pensa o seu filho desta solução?
É difícil opinar sem conhecer bem todo o vosso contexto...à primeira vista, não me parece bem que uma das crianças esteja longe dos pais e dos irmãos durante a semana, a não ser que haja uma razão objetiva a justificá-lo (estar a frequentar uma escola longe da área de residência, por exemplo)...mas também não sei até que ponto isso poderá prejudicá-la. No limite, poderão propor que seja a avó que seja a avó a ficar com a guarda da criança, já que vive com ela a maioria do tempo.

Como já disse acima, para mim o lógico é a família estar toda junta, a não ser que haja razões fortes para haver essa separação, o que não é de todo o caso. Se a avó quer ajudar, e acho isso muito bem, pode ir buscar o seu filho mais velho à escola, ficar com ele algum tempo, ajudá-lo nas tarefas escolares e depois vir trazê-lo a casa (ou irem vocês buscá-lo). Nem precisa de ser todos os dias, podem combinar 2 ou 3 dias por semana em que ela dará esse apoio.
A questão de quem é o encarregado de educação é secundária Se é a avó que se encarrega de tudo o que tem a ver a escola, faz sentido que seja ela, estando a criança ou não a viver com os avós. Deve ser uma pessoa que tenha facilidade nos contactos com a escola e com os professores. Isso não interfere em nada com o que a CPCJ possa pensar.

A sugestao da guialmi parece-me boa. Se mora perto da sua sogra e ela ajuda o menino com a escola, ela nao podia ir buscá-lo, fazer os trabalhos de casa com ele, e depois ele ir para casa passar algum tempo com os pais e irmaos antes de dormir? Assim tinha o acompanhamento na escola mas nao ficava longe da família.

Desculpe a sinceridade mas, dada a situação descrita, não faz qualquer sentido o seu filho estar a morar em casa da avó durante a semana. Se acha que ele precisa assim tanto de apoio escolar (duvido muito que uma criança dessa idade precise de alguém a ajudá-lo nos estudos todos os dias da semana) e não lho pode dar, estando a avó disposta a ocupar esse papel, a solução lógica seria a avó ir buscá-lo à escola, estudar com ele e ao final do dia a Anita trazê-lo de volta para casa. Afinal, vivem apenas a 2 minutos de casa da avó... Não percebo mesmo qual a vantagem para ele ou para si (ok, tem menos trabalho só com 2 filhos em casa), de ter a criança a dormir em casa da avó.
Não sei o que é que a CPCJ vai decidir perante esta situação, nem quais os motivos que a fizeram intervir, mas não tenho dúvidas de que, no mínimo, vai achar a sua atitude bastante estranha. A questão de quem é o encarregado de educação parece-me irrelevante.

Eu diria que não faz sentido nenhum, e que a CPCJ é capaz de não achar muita piada...
Se a sogra vivesse perto da escola e muito longe de vocês, ok, era capaz de fazer algum sentido, mas assim, não.
O seu filho pode não achar nada agora, mas daqui a uns tempos pode (e bem) começar a questionar-se porque é que os irmãos estão com a mãe e o pai, e ele tem de ficar na avó. As sugestões dadas acima parecem-me excelentes: porque não vai a avó buscá-lo à escola, ajuda nos trabalhos e ao final do dia vai para vossa casa? Ou porque não vai a avó alguns dias da semana prestar essa ajuda em vossa casa?
A questão do encarregado de educação é, provavelmente, a que menos importa aqui.

Olá! Dada a situação com a CPCJ diria que todas as decisões devem ser tomadas com muita ponderação e devem ter uma justificação plausível e concreta. É uma questão de não se meterem a jeito ou darem razões para pegar...
No meu entender não me choca nada que a criança passe tempo com a avó depois da escola para fazer os trabalhos de casa, os meus 4 sobrinhos sempre passaram todas as tardes/finais de tarde com os avós porque os pais trabalham por turnos (horários complicados) e isso sempre foi prática comum e nunca os avós foram encarregados de educação.
O dormir em casa dos avós teria que ter uma justificação muito plausível, para um dia a darem ao CPCJ e aí parece-me que não existe... se fosse para poupar grandes deslocações da criança ou outra razão semelhante, mas se moram todos perto, se vocês moram perto dos avós e da escola, porquê é que o pai ou a mãe no final do dia não passa na casa dos avós e traz a criança para dormir em vossa casa?
Conheço casos de família que por períodos temporários os filhos estiveram a viver em casa dos avós, pais com sobrecarga profissional, a acabarem doutoramentos, com várias deslocações profissionais, irmão doente etc... mas tem que existir uma causa...
No teu lugar não sei se me metia a jeito com a CPCJ questionar as minhas decisões como mãe com uma situação dessas... tentava equilibrar um pouco esse arranjo, por exemplo, dormir na avó 2 dias por semana mas os restantes vir para casa.

Olá mamã, peço desculpa mas não consigo entender essa situação. Os avós querem ajudar, isso é otimo. No meu caso, os meus pais que vão buscar a minha filha ao colégio, levam-na para casa deles e depois eu vou buscá-la, assim não necessita de estar tantas horas na escola e aproveita o amor e carinho dos avós (para mim tem o melhor dos 2 mundos). Os avós não podem ir buscar o menino, ficar com ele durante o resto da tarde e depois ele ir para casa para estar com os pais e irmãos? Com essa idade ele já necessita de apoio todos os dias para fazer os trabalhos de casa e estudar?
Não sei qual a situação que deu origem ao seguimento pela CPCJ, mas não me parece que ter o menino a viver com os avós sem uma boa justificação possa ajudar seja qual for a situação. Podem até propor que sejam os avós a ficar com a guarda da criança, uma vez que já vive com eles e são eles que o estão a criar.

E já pensou no que sentirá o seu filho quando for mais velho? Acredite que vai fazer diferença. Podem até explicar-lhe que foi para o bem dele, ele pode nunca queixar-se disso mas ficará sempre a mágoa de que os pais ficaram com os irmãos mais novos e ele ficou em casa da avó.
Se fosse uma necessidade pela distância ou por questões de saúde ou horários de trabalho desfasados, eu entendia mas assim não percebo. Independentemente do que diga, está a escolher os filhos mais novos em detrimento do filho mais velho, e ele vai saber e lembrar-se disso quando for mais velho.
E como acha que a CPCJ vai olhar para a questão? Acho que está a debruçar-se na questão errada, quem é ou deixa de ser encarregado de educação é o menos relevante (mas se está a ser criado pelos avós e não pelos pais, faz sentido que o encarregado de educação seja quem o acompanha). O mais importante é o seu filho, e a situação diferenciada que está a criar para ele em relação aos seus outros filhos.

Espero que tudo lhe corra bem e que resolva tudo pelo melhor.

Desculpe mas não faz sentido o seu discurso. Primeiro, os seus sogros não tem nada que ficar chateados porque é perfeitamente normal um filho viver com os pais, anormal é a situação que relata. Conheço bem como funciona a CPCJ e a situação que descreve obviamente seria vista como algo negativo. Repare, a avó está a 2 minutos de vós que justificação existe para que o menino seja afastado dos pais e dos irmãos? Parece-me sinceramente que pensou apenas em si e não no melhor para a criança. Tem mais filhos? O seu filho não tem culpa disso. Já pensou no que ele sente? Se não quer perder a guarda do seu filho procure ser mãe dele porque não tem qualquer razão plausível para a opção que tomou a não ser o seu bem estar.

Se os seus sogros ficarem chateados por causa disto, então não estão a ser vossos amigos, porque estão a pôr os interesses deles à frente dos da criança.
A Anita não tem de justificar nada: o filho é seu, toma as decisões relativas a ele, sem que ninguém tenha alguma coisa a ver com isso. Os sogros são um excelente apoio, podem ajudar depois da escola, mas depois a criança vai para casa com os pais e os irmãos, e isto não pode ser sequer negociável ou motivo de chantagem. Se achar mais fácil, ponha o seu marido a falar com os pais. Eu não esperaria sequer até ao final do 1.º período, tendo a CPCJ à perna...

Desculpe anita a minha sinceridade, mas esta historia parece me toda mt estranha e sem nexo. Nao vejo nenhum motivo que justifique o meni0np ficar na qvo durante a semana. Se a avo mora perto pode aconpanha lo na mesma sem ele morar com ela...digo eu!
Alem disso a maneira que a anita fala é confusa. Ora diz que os avós quiseram ajudar, ora da a entender que a puseram em causa como mãe. Se so a quiseram ajudar porque tem medo que a avo lhe tire a guarda do menino?
Desconheco como funciona o aconpanhamento pela cpcj, de todo o modo assim como a situação me parece estranha a mim tb lhes pode parecer a eles tecnicos da cpcj, por isso pondere bem as vossas decisoes.

Na minha opiniao, o que esta a fazer nao é ajudar os meninos ou a fazer o melhor para eles.
Esta a despachar um, para nao ter tanto trabalho com os 3.
Acha mesmo que o seu filho se vai sentir feliz com isso??
Pelo amor de Deus!
Separar uma crianca da familia, dos pais, dos irmaos, do verdadeiro ambiente familiar!
Acha mesmo que é o melhor para ele?
Se voce propria acha que dava conta do recado com sempre deu, porque é que agora é diferente?
Se ele precisa de ajuda para estudar, como todos, voce da a ajuda que pode.
Por exemplo, pode ensina-lo a ser um pouco mais autonomo nos estudos, criando metodos, e voce apoiaria apenas no essencial.
E ele iria ficar muito mais feliz por estar com a familia e poder brincar com os pais e com os irmaos!
Pelo amor da Santa!

Tenho uma tia com quase 80 anos, que fazia parte de um nascimento de trigémeos, a minha avó por necessidade e dificuldades que só ela saberia na altura, e acredito que eram muitas, entregou-a para ser criada por um casal de vizinhos, ela continuou sempre a brincar e a ver os irmãos, mas ficava na casa que a estava a criar. A verdade é que ainda hoje ela se sente a rejeitada, a que foi retirada do seu lar, e da sua família, por mais dificuldades que pudessem passar, é uma magoa que carregou toda a vida.
Pense muito bem naquilo que está a fazer, nem sempre aquilo que nós pensamos que é o melhor para eles , o é na realidade.
Quanto ao resto, tudo a correr bem.

Anita_24 acima de tudo tu és mãe e só vocês enquanto pais sabem o que é melhor para os vossos filhos.
Como se sente o teu filhote em relação a ficar nos avós?
Notas mágoa tristeza ou até que é rejeitado?
Não sei o motivo pelo qual estás sinalizada pela CPCJ mas seja ele qual for o importante aqui é saber se és participativa no dia a dia do menino visto que moram ao perto,se tens o cuidado de estar a par do que se passa na escola os devidos cuidados com a saúde e o bem estar psíquico do menino não vejo grandes alarmismos de ele ficar na avó durante a semana.
O miúdo fica por livre vontade ou pede/pergunta porque não pode ir para casa? Se aqui a resposta for sim então tens de rever a tua situação,os avós só têm de aceitar e ponto! O filho é vosso as decisões idem.
O que realmente importa nesta história é o menino e como ele se sente não quem deve ou deve ficar com ele visto que tem acompanhamento pelo que percebi também da vossa parte que é a obrigação nossa enquanto pais(no caso de ele não se sentir contrariado ÓBVIO).