Guarda total | De Mãe para Mãe

Guarda total

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Veramara2014 -
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Desde 25 Jun 2019

Boa tarde.

anapmarques -
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Desde 26 Nov 2017

É uma situação complexa. Peça apoio jurídico. Conheço um caso parecido ao seu e no entanto os juízes optaram por dar a guarda à mãe. Quase sempre acontece, desde q o pai não se oponha. Estamos a falar de uma criança. Desejo de coração que consiga para si a sua filha.

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Olá! Importante arranjar apoio jurídico. O pai não se opõe que a menina vá para fora do país? o pai nunca está com a menina?
Penso que o mais importante é teres uma vida bem estruturada e um ambiente familiar propício para oferecer à tua filha, penso que também é importante teres provas, talvez declaração médica que estás em condições psíquicas para voltares a ter a guarda da tua filha dado que dizes que entregaste a guarda a avó porque na altura não tinhas condições...
Em tribunal um juíz irá decidir o que for melhor para a menina e unicamente isso e neste momento melhor para a menina era também a família se entender e não andar a brigar e com mau ambiente... tens que fazer a tua parte disso, não entrar em briga, não falar mal dos familiares para a menina, não atacar a família em tribunal e centrar todas as forças e atenções em provar e dizer que queres estar com a tua filha, construir uma vida saudável para ela e lhe dar o melhor... Também parece importante que digas e prometas que não vais cortar laços com a família com que ela viveu até hoje, mesmo com essas brigas e rancor...
Temos que pensar nas crianças e a verdade é que ela desde 2017 vive com a avó e tem uma vida totalmente estruturada dessa maneira é de alguma "violência" agora chegar alguém com quem ela teve pouco convívio nos últimos dois anos, levar para um país distante com um homem que ela não conhece, por isso tudo deve ser feito com cuidado, prudência e muita calma e é preciso pensar muito nessa criança e dedicar menos tempo em brigas entre familiares ou supostos direitos... ela merece uma vida saudável e calma não tem culpa nem da mãe ter dito uma fase má pós divórcio, nem tem culpa de ter ido viver com a avó, nem tem culpa dos adultos da vida dela agora não terem o bom senso de não se saberem entender e respeitar uns aos outros...
Se for o caso talvez seja boa ideia arranjares um psicólogo que acompanhe todo o processo, veja a menina, converse, ajude em tudo e depois possa também falar em tribunal e dar o seu parecer.
Boa Sorte e desejo o melhor para essa menina!

Veramara2014 -
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Desde 25 Jun 2019

O pai nao quer saber da filha nem da o valor estipulado mensalmente pelo tribunal.o unico problema sera a avo da menina que é a mae do pai.

Veramara2014 -
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Desde 25 Jun 2019

Obrigado pelos conselhos

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Veramara2014 escreveu:
O pai nao quer saber da filha nem da o valor estipulado mensalmente pelo tribunal.o unico problema sera a avo da menina que é a mae do pai.

O facto do pai não dar o valor estipulado não tem nada a ver com o seu caso.
Aconselho que em tribunal não vá por aí, inclusive acusando o pai de não quere saber da menina, afinal como pode ter essa certeza se também não esteve presente na vida da menina?
O seu caso pode não ser fácil, terá que se aconselhar e fazer acompanhar de um advogado para poder revindicar os seus direitos de mãe, mas concordo em absolto com o que já foi dito a menina irá necessitar de apoio especializado, pois sendo a guarda atribuída a si a vida dela muda drasticamente, não só deixa de estar com quem está habituada, como irá mudar de país, de amigos, de escola, enfim… tudo!

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

É um caso complexo e vai ser uma longa batalha jurídica, certamente está ciente disso. Não prevejo que seja fácil conseguir a guarda total da criança uma vez que não tem contacto regular com a sua filha e o seu objetivo é levá-la para o exterior.
Não percebi se, desde que está novamente no país, tem estado com a sua filha, visitas regulares, fins de semana com ela, etc. O que ficou estipulado em tribunal quanto ao direito de visitas dos pais? parece-me que o primeiro passo é precisamente esse, passar tempo com a sua filha, levá-la de fim de semana e férias. Depois de haver um contacto regular então sim pode pensar em pedir a guarda. Neste momento, levar a sua filha para o estrangeiro com o seu novo companheiro significaria entregá-la a dois estranhos, sem sequer a possibilidade de haver supervisão por parte dos serviços sociais portugueses...digo-lhe já que nenhum juiz fará isso...

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Só vou reiterar o que já foi dito que pouco interessa o pai dar o valor estipulado ou não, como já referi um juiz decide pelo maior interesse da criança e não por quem dá dinheiro ou deixa de dar e isso parece-me bastante lógico... Tal como a Guialmi referiu quer que um tribunal lhe entregue a guarda total da filha para levá-la para um país diferente, com uma língua diferente, tudo desconhecido incluindo o teu novo namorado... realmente faltam peças nessa história para se prever desfechos que podem ser vários... mas volto a referir que é importante fazer as coisas com ponderação, calma e com os maiores cuidados com a criança, falar em dinheiro ou achar que tem muitos direitos porque deu muito dinheiro é entrar por um caminho que não lhe dará grandes trunfos, importante é provar que vai dar uma vida boa à sua filha e que merece esse voto de confiança, assim como vai manter a ligação ao pai e família do pai... não fales das coisas como se a avó paterna fosse somente um lugar de despejo, que um dia deu jeito para ficar com a tua filha e que agora sem mais nem menos tiras a criança e vais para longe, também não é justo...

Veramara2014 -
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Desde 25 Jun 2019

Despejo...justo...se soubessem a missa a metade nao falavam 1/3 do que falaram. Mas bom.agradeco imenso e levarei em consideração todos os concelhos.

anapmarques -
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Desde 26 Nov 2017

Os dois casos que conheço de perto são diferentes do seu. Tenho uma amiga que foi para o estrangeiro e deixou a criança com o pai na condição de quando tivesse estabilidade voltaria para buscar o filho. Ela durante o período que esteve sem o filho, ligava todos os dias via skype, sempre que podia ia a Portugal e o pai chegou a ir com o filho de férias lá, também para perceber onde o filho iria viver, em que ambiente e em que escola. Depois foram a tribunal e ficou tudo escrito. O miúdo sempre que tem férias vai para Portugal e o pai sempre que pode viaja e vai visitar o filho. O outro caso, os pais deixaram dois anos o menino com uma tia da mãe e um dia a mãe decidiu ir buscar. Ninguém proibiu, mas o miúdo foi viver com os pais. Aqui o interesse da criança foi deixado para segundo plano e de repente a criança voltou para uma casa de que já nem se lembrava e a mãe cortou os laços com as pessoas que durante dois anos fizeram parte da vida do filho. Reflicta bem e pense sobretudo no bem estar da sua filha. Como aqui já foi dito, vá fazendo a aproximação, questione o pai porque sem a autorização dele dificilmente poderá mudar a sua filha de país. Procure apoio jurídico sobre o assunto. Boa sorte

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Veramara2014 escreveu:
Despejo...justo...se soubessem a missa a metade nao falavam 1/3 do que falaram. Mas bom.agradeco imenso e levarei em consideração todos os concelhos.

As opiniões que pediu (antes de apagar o post) foram emitidas baseadas no que escreveu, como é obvio não tem que expor a sua vida para além do que julga necessário, agora cabe a si analisar as mesmas, se assim o entender, e coloca-las na perspectiva do que é a situação.

Veramara2014 -
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Desde 25 Jun 2019

Obrigado ana...tudo o que farei sera sempre em prol do bem para a minha fiilha pois é so o seu bem estar que me importa