guarda partilhada | De Mãe para Mãe

guarda partilhada

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40 mensagens
Francelina B -
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Desde 27 Jan 2011

olá a todos. tou a passar po um divorcio, e o problema sao os meus tesouros (menina de 6 e menino de 4). De inicio ficou acordado que eu ficaria com a guarda dos meninos com visitas ao pai 2/3 vezes por semana e fim de semana alternativos, mas na hora de fazer o acordo ele recosou e pediu a guarda partilhada em que os meninos estao uma senana com ele e depois uma semana comigo. eu acho isso horrivel! as crianças parecem mochilas de um lado para outro! elas precisam de alguma estabilidade, uma casa. eu nunca limitei as crianças de poderem estar com o pai, e agora até fala em ficar com as crianças (apesar de ele dizer que nao faria isso a mae dos filhos). de momento tou desempregada mas a receber subsidio, será que ele conseguirá ficar com a guarda conjunta? Obrigada

Borboleta

Anapaulatdb -
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Desde 01 Abr 2010

Olha eu penso que os direitos são iguais para ambos,tu tens o direito sobre os vossos filhos tanto quanto o pai deles,e eu acho até bom o pai ter esse interesse pelos filhos,pois mostra que os ama tanto quanto nos e que não querem ficar longe dos filhos,se coloca no lugar do seu ex marido,gostaria de ver os seus filhos 2 ou 3 vezes por semana e em fins de semana alternados??? tu não sentiria saudades deles?? e por que achas que o pai deles tbm não sentirá saudades???
Enfim o juiz toma as decisões de acordo com o que for bom para as crianças,nem sempre eles acertam,mas eu penso que infelizmente os seus filhos terão que se adequar a nova realidade de terem pais separados,mas compartilhando a guarda eles sentirão menos saudades do pai ou da mãe,pois poderão estar em contacto com ambos mais tempo...Espero que tudo corra bem e que seja decidido o que for melhor para as crianças.pois são elas que importam nesse momento...

Mama do Miguel...

lauraluz -
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Desde 17 Maio 2012

Ola, eu tb estou neste momento em processo de divorcio. O que a minha advogada me disse é que o mais normal agora é a guarda partilhada. Nos fizemos um acordo em que eu fico com a guarda total e ele tem direito a visitas fim de semana etc... Ficou logo tudo acordado e assinado, para não haver problemas. Realmente a guarda partilhada não é muito bom, uma vez que eles andam sempre de um lado para o outro, mas se houver uma boa estrutura familiar eles crescem sem qualquer problema e sem dramas. Boa sorte para esta nova fase, que é bastante complicada.

Vanessa Antunes -
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Desde 12 Jun 2012

é que faz a diferença! Tenho na familia um caso de guarda partilhada e a criança é super feliz e desenrascada Sorriso

Bolhinha -
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Desde 03 Mar 2012

Tu melhor que ninguém conheces os teus filhos por isso certamente sabes o que é melhor para eles, se é estarem com o pai quando quiserem ou andarem de casa em casa. Luta pelo o que achas mais saudável para os teus filhos Sorriso

Vlucia -
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Desde 16 Dez 2009

Pois, se o pai tem condições para ter a guarda partilhada dos meninos, é bem provável que o consiga.Pessoalmente, não vejo que isso esteja errado.Aliás, conheço pelo menos dois casais cuja guarda dos filhos, após o divórcio, é partilhada e as crianças crescem muito felizes.Senão pensa: se o argumento é o facto de os teus filhos precisarem de uma casa e não andarem a mudar de semana a semana, ele também pode alegar isso, para conseguir a guarda dos vossos filhos.Já pensaste nisso? E, em vez de guarda partilhada, pode ele conseguir a guarda total, sendo tu a visitá-los.Pensa bem e espero que tudo se resolva da melhor forma.Bjinhos

CarolinaJ -
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Desde 31 Ago 2011

Olá mamã! Lamento muito que estejas a passar por isso com os teus filhinhos Triste Eu não concordo com as respostas das outras mamãs, talvez por já ter passado por isso em miuda.

Quando tinha 7 anos, os meus pais divorciaram se, e o processo foi horrivel, sofremos muito, eu e os meus manos. A certa altura ficou acordado que deveriamos passar uma semana com um e outra com o outro. Lembro me de odiar aquilo tudo!! Tinha que andar com as coisas de um lado para o outro e nunca podia combinar muita coisa com as coleguinhas da escola. Tinha um grupo de amigas lá do prédio e custava me ter que passar semanas sem as ver! Para um adulto isto pode parecer insignificante, mas para uma criança é verdadeiramente um transtorno! Talvez haja guardas partilhadas bem feitas e boas, sei lá, mas eu não gosto da ideia!!

Tal como os bebés, as crianças precisam de rotinas para estarem equilibradas e felizes. Como é que andar de casa em casa pode ser bom??????????

Os papás terem interesse é bom, claro. Todos precisamos dos nossos pais. Eu falo por mim, tenho um papá que é queridissimo e maravilhoso, e nunca deixa que nada me falte. É um pai incrivel!

Eu separei me aquando do nascimento do meu bebé, e receio que mais cedo ou mais tarde o pai dele se lembre de o querer levar...Irei sempre lutar pela custódia do meu filho! O pai pode e deve visitá lo. Mas agora levarem nos as crianças semana sim semana não?!?! Nem os conhecem bem!! Não sabem o que gostam e odeiam...Como e quando dormem, o que comem.........

Mamã, compreendo a tua angustia! Acho que devias procurar trabalho rapidamente, porque sei que em tribunal é um factor importante. Mas força mamã, os juizes não tiram os filhos às mamãs sem motivos de força maior. E isso da custodia partilhada é uma treta! É mesmo!!!

Se puder ajudar te em alguma coisa, manda mensagem. Beijinhos e muita coragem! Estes homens de vez em quando armam se em "$&/(9!!!

Sobre CarolinaJ

Mamã que orgulhosamente amamentou o seu príncipe até aos 30 meses Espertalhão

carla t.a.d.s. -
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Desde 04 Maio 2012

O meu marido tem a guarda da minha enteada, mas entre ele e a ex-mulher ficou acordado que ficam com a menina metade da semana cada um e depois partilham os domingos à vez.Fazem assim desde que ela tem 6 anos.Eu conheci-o quando ela tinha 7. Hoje, ela tem 12 anos e o que tenho a dizer é que se trata de uma criança muito feliz,é a melhor aluna da turma. Tanto gosta do pai como da mãe. E já agora da madrasta/madrinha também gosta. Não há nenhuma desvantagem nessa partilha.É tudo uma questão de diálogo e organização. Até acho que é mais responsável por isso. Além disso, o espaço de tempo que a criança fica separada de cada um de vocês é tão curto que não dá para ela sentir aquela falta.
Claro que para poder pôr isto tudo em prática há que haver uma relação cordial entre ambos, alguma logística e era bom que vivessem relativamente perto um do outro, senão é mais complicado.
Mas pronto, é só um exemplo bem sucedido.
Bjinhos

marapt -
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Desde 17 Jun 2011

CONCORDO PLENAMENTE COM A MAMA CAROLINAJ Sorriso
TB EU ESTOU A ME DIVORCIAR, E O PAI QUER A GUARDA DOS MEUS NINOS, COMO ASSIM ??? QUEM QUASE MORREU NOS DOIS PARTOS FUI EU, QUE PASSA A NOITE ACORDADA A CUIDAR DELES ENQUANTO ELE RONCXA SOU EU, ENFIM NUMA SEPARAÇÃO A MOIRIA NÃO SE SEPARA SIMPLES E AMIGAVELMENTE, HA UM LADO QUE FICA NA MAGOA, EU PARTICULAMENTE ACHO QUE MEU EX SÓ QUER A GUARDA DAS CRIANÇAS PARA ME FAZER SOFRER, POIS TODOS OS SERES HUMANOSDESTE MUNDO SABEM QUE O MAIOR CASTIGO PARA UMA MÃE É TIRAR-LHES OS FILHOS Triste
E BRIGAS A PARTE , AS CRIANÇAS PRECISAM ESSENCIALMENTE DOS CUIDADOS DA MÃE.
ENTENDO A TUA TORMENTA, E GRANDES TEMPESTADES LHE DEVEM TUMULTUAR A CABEÇA, POIS COMO DISSE ESTAVAM JÁ ACORDADOS QUE SERIA CONTIGO E ELE VISITAVA E NA HORA LHE DÁ ESTE GOLPE, DESCULPE A FRANQUEZA ,MAS É IMPOSSIVÉL TER RELACÃO AMIGAVÉL A QUEM NÃO CUMPRE A PALAVRA E DEPOIS LHE QUEBRA AS PERNAS ASSIM, EU COM O MEU EX, O QUE ELE FALA NÃO SE ESCREVE POR ISSO SE NÃO ESTIVER ESCRITO E ASSINADO NÃO ACREDITO EM NENHUMA PALAVRA DELE, DESDE O COMÇO DO CASAMENTO IPOTETICAMENTE FALAVAMOS QUE SE UM DIA NOS SEPARASSE ELE NUNCA TIRARIA MEUS FILHOS DE MIM...
SÓ PALAVRAS AO VENTO, TB EU NÃO TRABALHO, MAS ISSO NÃO FAZ DE MIM INCAPAZ DE CUIDAR DOS MEUS FILHOS E O EMPREGO DO PAI TB NÃO É ETERNO.HOJE ELE SE MATA DE TRABALHAR E DIZ QUE É PARA ENTERRAR O DINHIRO NO ADVOGADO PRA TIRAR ELES DE MIM Triste
PORQUE SABE QUE AO FAZER ISSO VAI ME DESTRUIR..
AGORA DIZ, NÃO DÁ VONTADE DE MATAR ?? Gargalhadas Gargalhadas BRINCADEIRINHA

MAMA LUTA PELOS TEUS FILHOS SEJA LEOA E VAMOS JUNTAS NESTA GUERRA!!!
FORÇA!!!

Sobre marapt

A Rosas? sim são Sabonetes de Glicerina Artesanais, nada mais natural e um delicioso mimo á sua pele e ao seu corpo,
Espreitem as delicias e mime-se ou presentei aqueles que mais gosta Sorriso
https://www.facebook.com/mimosdocorpoartesanal

carla t.a.d.s. -
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Desde 04 Maio 2012

Tenho ainda a dizer que quando se fala em estabilidade da criança, isso não tem necessariamente haver com o espaço físico onde vive, mas sim com o ambiente familiar que a rodeia. As nossas crianças passam na realidade muito pouco tempo em casa. Todos os dias se dividem entre escola, ATL e casa, esta é o espaço onde passam menos tempo acordadas. Portanto, estabilidade em termos de espaço físico é coisa que não têm. O que não é necessáriamente máu, desde que o tempo que passam em casa seja de qualidade. Desde que tenham todas as condições de alojamento, alimentação, carinho, atenção,entusiasmo, respeito, supervisionamento dos TPCs, em ambas as casas. Eles rapidamente se habituam, sem prejuízo do seu bem-estar, satisfação e futuro. A s coisas não têm sequer de ser estanques, por vezes pode haver necessidade de trocas de horários...A criança tem de sentir que há respeito entre os pais e que está à vontade para telefonar áquele que está mais longe quando entender, sem se sentir constrangida por estar perto do outro progenitor.
E se a criança de facto tiver todas as condições em ambas a casas, não tem de transportar outra mochila nestas andanças que não seja a da escola, tal como todos os seus colegas. Ao fim de algum tempo, tudo se torna muito natural e tão saudável como se tivesse apenas uma residência, pois a escola, o ATL, as actividades e os amigos acabam por ser os mesmos.
Desculpa o testamento.
Bjnhos

carla t.a.d.s. -
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Desde 04 Maio 2012

marapt, eu sou filha de pais divorciados, mas que só se separaram quando eu tinha 16 anos. Desde bébé que assisti a discussões violentas todos os dias, e tremia com o medo do que pudesse acontecer, com medo que se magoassem um ao outro fisicamente. Sempre com a sensação de impotência de não poder fazer nada para fugir d´aquilo.Não me sentia bem nem segura na minha própria casa. Por vezes, fugia poara o quintal. Nenhum deles suportava que eu fizesse um comentário positivo do outro. A minha mãe fez tudo para que fossemos mais apegados a ela do que ao meu pai e ele deixou que isso acontecesse.Hoje, culpo a minha mãe por não ter intimidade nenhuma com o meu pai e ambos nos esforçamos por remediar isso.Quando finalmente se divorciaram, FOI UM ALÍVIO!!!!
Para mim, os meus pais foram AMBOS uns EGOÍSTAS!
Para mim, amor de mãe é pôr o bem-estar dos filhos à frente de tudo, e isso inclui engolir alguns sapos se for preciso. No meio disto tudo, descartar o pai é a solução mais fácil. Se a criança ficar caladinha e não falar nele ainda melhor! É tudo muito belo, PARA A MÃE, não para os filhos!
Continua a ser o pai e faz falta. Pode ser péssimo marido, mas ao mesmo tempo excelente pai, simplesmente porque pode já não sentir nada pela mãe, mas amar os filhos. Coisas muito distintas, LAÇOS DE SANGUE. A natureza diz que é a mãe quem tem de parir e pôr a sua vida em risco, certo. Mas só tem filhos quem quer e sabe disso à partida e também sabe que eles também serão do pai. As regras do jogo não são mudadas a meio. Isso, nós temos de reclamar é com a natureza.

Bolhinha -
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Desde 03 Mar 2012

Acho que é muito simples, cada mãe sabe o que é melhor para os filhos e as coisas tanto podem ser simples como complicadas para as crianças. A guarda partilhada pode ser maravilhosa como não e isto depende muito da personalidade e nível de adaptação de cada criança. O bem-estar da criança é o mais importante e se para umas resulta para outras não. Posto isto as mães/pais devem lutar pela melhor opção tendo em conta exclusivamente o bem-estar dos filhos mesmo que signifique a luta pela guarda partilhada ou não. Somos ambos pais e como tal ambos devemos ter os mesmos direitos mas o que importa são os nossos filhos mesmo que isto implique menos direitos

marapt -
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Desde 17 Jun 2011

CARLA LI A TUA HISTÓRIA E VI A MINHA MAS COM A DIFERENÇA QUE MEUS PAIS SÓ SE SEPARARAM QDO EU TINHA 33 ANOS Triste ANTES DISSO APANHAVAMOS EU MINHAS IRMÃS 'SOMOS 5 ' E MINHA MÃE, MAS NÃO ODEIO MEU PAI POR ISSO ,PELO CONTRARIO SOU MAIS CUMPLICE HOJE COM ELE DO QUE COM M INHA MÃE, MAS VIVI ISSO E NÃO QUERO PARA MEUS FILHOS ,DAÍ A SEPARAÇÃO, MAS INFELISMENTE HÁ PAIS E PAI. O DO MEUS FILHOS POR EXEMPLO, VAI VER A BOLA É CAPAZ DE COZINHAR UNS CAMARÕES E LINGUA DE VACA COMO VEZ AQUI HÁ POUCO, POIS NOS SEPARAMOS MAS VIVEMOS NA MESMA CASA Triste
E PARA OS FILHOS NUNCA FEZ NADA, ELE VAI A COZINHA FAZ O LANCHE DELE MAS NÃO PERGUNTA SE O FILHO QUER OU SE TEM FOME, MAS COZINHAR PARA UM BANDO DE HOMESN ELE FAZ, ACHA ISSO SER PAI?? ONDE IAM LEVAR CERVEJADA E SABE SEI LÁ O QUE E AINDA QUERER LEVAR O MIUDO, SEM BANHO NEM JANTA E A TER DE DORMIR CEDO POIS TEM ESCOLA, PARA FICAR LÁ NO MEIO DISSO, ACHA QUE SERIA AGRADAVEL PARA A CRINÇA, DISCUTIMOS POR ISSO POIS DISSE A ELE QUE QUER FAZER FIGURA DE BOM PAI PARA OS AMIGOS MAS NÃO PENSOU NO BEM ESTAR DO MENINO E CLARO QUE NÃO DEIXEI IR , E SABE-SE A QUE HORAS VEM COM A CARA CHEIA DE ALCOOL .
NÃO QUERIDA , UM DIA VAIS ENTENDER A TUA MÃE , POR MAIS QUE NÃO TENHA CONCORDADO COM ELA , COMO EU FIZ COM A MINHA , ELA FEZ DE CERTEZA PENSANDO NO MELHOR PARA TI, E ANTIGAMENTE AS MULHERES ERAM MAIS SUBMISSAS E NÃO ENFRENTAVAM A VIDA E CONTINUAVAM A VIVER ASSIM E OS FILHOS NO MEIO.
MAS COMO DISSE CADA CASO UM CASO, MAS A MÃE QUE BRIGA PELOS FILHOS SABEM BEM O PORQUE FAZ, MESMO QUE MUITOS NÃO CONCORDEM , SÓ ELA SABE O QUE SE PASSA ENTRE 4 PAREDES, E NÃO CABE A MAIS NINGUÉM JULGAR, MUITO MENOS UM JUÍZ QUE NÃO CONHECE NADA E DECIDE A VIDA DOS NOSSOS FILHOS DE ACORDO COM A OPINIÃO DELE . ACHO ISSO UM ABSURDO. TENTO ENTRAR EM ACORDO COM ELE, MAS SÓ CONFIO SE ESTIVER ESCRITO E ASSINADO Sorriso

Sobre marapt

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kristinamlouro -
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Desde 12 Jul 2010

Li os comentarios que te foram deixando e fiquei contente de ver que já há muitas mães que encarram a guarda partilhada como salutar..
E posso vos dizer que sim é muito, ao contrario do meu caso..vou tentar resumir...Separei me ao fim de 17 anos de casada depois de muitos anos de maus tratos fisicos e psicologicos..consegui a guarda dos meus filho, dois ,uma rapariga de 15 anos e um rapaz de 9, no entanto nunca impedi as visitas ao pai..infelizmente só podiam ser de 15 em 15 dias por uma questão de distancia (300 km).Tudo correu bem mas ao fim de um ano o pai consegui convencer o meu filho a ficar a viver com ele, a minha filha tambem pensou em ir mas os feitios e os conflitos de gerações convenceram na a ficar comigo. Foi muito dificil porque a partir desse dia nunca mais consegui ver nem estar com o meu filho, já fez 4 anos!!!
Fiquei para morrer no inicio mas fui ganhando forças ao contactar com pessoas que passavam pela mesma dor...e posso vos dizer que a isso se chama alienação parental.. Pensei que a justiça me iria ajudar mas não .ninguem faz nada..conheci muitas pessoas a sofrerem como eu muitos homens, reunimo nos uma vez por semana para conversar mas posso vos dizer que 99% são homens e oiço com cada historia!! que me envergonho de ser mulher!Aprendi que ninguem é de ninguem..muito menos os filhos por isso peço a todas vos não impeçam a vivencia de uma criança com um progenitor ..as guerras por guardas partilhadas ou por mais um dia menos um dia, mais uma hora menos uma hora só prejudica as crianças..eu sei melhor que ninguem o que é a minha dor mas tambem sei o que o meu filho sofre por ter que dizer que não me quer ver..se amam os vossos filhos não os usem como arma de aremesso..aprendi a ajudar quem sofre dessa dor para disfarçar a minha e ter esperança que nunca mais ninguem sofre por causa de alienação, ninguem fica a ganhar nada.um ambiente feliz é a felicidade dos filhos e em relação aos filhso serem "mochilas" eles gostam..só ficam a ganhar porque cada pai tenta a agradar mais..e os nossos filhos só são felizes se nós o formos tambem!claro que o melhor seria os pais viverem felizes para sempre mas sabemos que a vida não é um conto de fadas por isso não a tornemos um pesadelo, pensem nisso

https://www.facebook.com/OrfaosDePaisVivos
Boa noite a todas ..

Francelina B -
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Desde 27 Jan 2011

obrigada... a serio!!! chego ao um ponto que começo a duvidar de tudo. eu acredito que a partir dos 10/12 anos, a guarda partilhada possa ser bom, mas estas idades precisam de mais estabilidade. digo isto nao é só para os meus filhos mas para todos. o ideal era nada disto acontecer. acredita que já entendo o que tantas mulheres divorciadas dizem. obrigada pela força Piscar o olho

Borboleta

carla t.a.d.s. -
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Desde 04 Maio 2012

cada caso é um caso.Como dizes há pais e pais. É claro que para haver guarda partilhada, ambos os pais têm de ter condições para tal, como já tinha dito atrás. Se um deles é um irresponsável e não sabe cuidar da criança, temos de ter isso em consideração. Mas penso que isso devia ser devidamente avaliado ao longo do processo e acho que deveria ser para isso que existem as assistentes sociais.
No caso dos meus pais, por exemplo, o meu pai chegou a ser agressivo com a minha mãe, mas em mim e nos meus irmãos, ele nunca tocou. O meu pai não bebia,mas era muito nervoso e fervia em pouca água. A minha mãe é uma mulher muito, mas muito, difícil de aturar. Tem um trato extremamente difícil. Até eu tenho vontade de lhe bater às vezes, e sou filha. O meu marido, que é um amor,a coisa mais calma do mundo, que se dá bem com toda a gente, vem de casa da minha mãe com tiques porque fica nervoso com o sarcasmo dela.Mas nunca deixa transparecer e trata-a sempre com a maior simpatia.Nunca me esqueço das frases do meu pai: "quando eu digo branco, ela diz preto e se eu disser preto, ela diz branco"; "a tua mãe gosta de picar, pica, pica, até um gajo rebentar"; " A tua mãe é uma cínica"; " tua mãe é uma gastadora, não tem noção das coisas"; "Quando a levo a algum lado, fico sempre todo borrado". Isto na altura, deixava-me muito revoltada...Mas, hoje em dia, eu vejo a forma como a minha mãe aje, a sua maneira de estar na vida, sou adulta e sei avaliar... e não é que o meu pai tinha razão no que dizia. Ele bem dizia que quando eu fosse grande ia dar-lhe razão! Mas falta aqui uma coisa que ele nunca disse, é que a minha mãe é extremamente interesseira. Toda a vida, disse que estava com o meu pai por nossa causa. Quando finalmente se separou, o meu pai continuou a contribuir e muito para o sustento lá em casa. Deixou-a em paz. Estava tudo como ela queria. Nós com ela, ele a contribuir, ele nunca arranjou mais ninguém (ela sempre a dizer que ele ia arranjar alguém e que nós ficávamos sem nada, mas não, e ele nem quer, diz que está bem é sozinho). Mas qual não é o nosso espanto quando ela começa a cobrar-nos. " Eu é que tenho que vos aturar. O vosso pai está descansadinho". Mas depois quando o pai nos queria levar, já não podia ser, porque assim já não mandava o dinheirinho lá para casa. Sem contar que ainda hoje não dividiram os bens porque a minha mãe quer ficar com tudo. Ainda hoje, ela mantém um dos meus irmãos lá em casa como "refém" (Faz dele um atadinho e um malandro)para, de vez em quando, lhe sacar mais uns 500 ou mil euros para isto e para aquilo porque o menino de 23 anos tem sempre uma boa desculpa para não trabalhar e ela ainda o incentiva a mentir ao pai e lhe sustenta os vícios.
Não estou a desculpar o meu pai, nada justifica a violência e a falta de respeito entre o casal. Mas ela também não é nenhuma santa. Ainda hoje, ela anda à procura de um homem com dinheiro e já nem se importa se é casado ou não. Ora isto são conversas de uma mulher de 56 anos que alguma vez teve juízo???O mesmo queria para mim, e nunca ninguém era bom para mim, tinha de ser licenciado, isto e aquilo... Até vir para Lx estudar, nem quis namorar para não ter de dar satisfação e não me chatear. E quando conheci o meu marido (que NÃO É LICENCIADO)deixei bem claro que não a ia deixar meter-se. Nem a levei a escolher o meu vestido de noiva com medo que ela me estragasse o dia, porque, como ela é do contra, nunca diz que gosta de nada.O meu pai adora o meu marido, é como se fosse um filho. Inclusive, quando tem problemas com os meus irmãos é para ele que liga a pedir opinião e ajuda.
Enfim, cada caso é um caso.
No caso do meu marido, a ex-mulher nem sabia cozinhar, sempre foi ele que cuidou da filha, desde bébé que ficava noites em claroa embalá-la, a massajá-la por causa das cólicas, a ajudava nos TPCs, sempre foi ele que foi às reuniões da escola e às festinhas da escola. Nesse caso, era obviamente com ele que a criança ficava melhor. Mas mesmo assim, ele nunca quis separar mãe e filha, d´aí ter surgido a ideia da menina passar metade dos dias da semana com a mãe, embora em tribunal ele tenha a guarda da menina e, de um modo geral, é ele o encarregado de educação e é quem tem a última palavra acerca da sua educação.
É como disse, tem de haver condições para que isto possa acontecer, mas se for bem feito, a criança fica muito beneficiada, pois não fica privada de nenhum dos pais. E não é por comer atum, omelete, panados ou pizza, cada vez que janta com a mãe que a menina é menos saudável, a presença da mãe, seja como for é insubstituível, tal como a do pai.

marapt -
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Desde 17 Jun 2011

olá , obrigada por partilhar a tua história não só para mim, ms para todas, Sorriso
acredito que tb lhe sirva como forma de desabafo.
eu neste momento não posso dizer nada pois aprendi duas coisas muito importantes na minha meia jornada de vida Careta
primeiro-não julgo ninguém pois, cada um ter sua conciencia e não deve satisfações a ninguém e não me sinto no direito para tal,
segundo- toda a história tem dois lados.
mas tb concordo com a mama francelina , que a certa altura e idade da criança, pode sim ser benefico, mas antes disso é essencial os cuidados da mãe. qdo falo isso falo de mãe mesmo.
no meu caso não posso conceber meu ex tirar a guarda de mim , qdo tenho um bebe de 15 meses e um menino de 4 anos que não faz nada sem mim, e não aceita que o pai faça. Triste
acho vai dele conquistar os filhos e não impor .
bjs

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carla t.a.d.s. -
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Desde 04 Maio 2012

No fundo, tudo se resume a isso mesmo que acabaste de dizer. Ou se sabe ou não cuidar da criança, seja pai ou mãe. Há pais que são mães. Há mães que não o são.Há outros que são as duas coisas ao mesmo tempo.
Cada um sabe o que se passa na sua casa. Isto é apenas mais uma história.
Faz o melhor para os teus filhos, tu é que sabes...Se o teu EX é assim, realmente não há condições. Como dizes, é ele que tem de conquistar os filhos e aprender a ser responsável. Mas não boicotes a relação, porque magoa sempre quando ouvimos um pai a dizer mal do outro, e mais tarde, os teus filhos podem julgar-te por isso, como foi no meu caso.
Boa sorte para o futuro.
Bjinhos

marapt -
Offline
Desde 17 Jun 2011

pois por já ter vivido isso antes é que não repito, pode passar-se o que for comigo e com o pai eu nunca falei mal do pai pra eles, e nem vou, pois chamo ele a parte qdo as crianças dormem e digo, mas ultimamente tenho usado outra tecnica, escrevo tudo o que sinto e que se passou no dia que não concordei e deixo um bilhete, assim ele e nem eu discutimos , pois o que me cortava eram as discussões a frente dos filhos, quero que ele veja os filhos sempre todos os dias , desde que morem comigo, ele não precisa os tirar de mim, como diz que vai fazer, e coisa que não vou permitir, pois a relação tem de ser conquistada por ambos e eu não me entrometo, antes interfiria, pois o pai discute com ele como se fosse criança tb, não sabe dar um basta e uma palavra final ,daí eu intervinha, e dizia pra o pequeno parar e respeitar o pai, mas agora já não faço deixo que ele resolva a situação.

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amfr -
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Desde 19 Fev 2012

Olá Francelina! Eu faço parte do grupo que acredita vivamente na guarda partilhada. Sou mãedrasta de um menino de 11 anos que tem passado por muito às mãos da mãe. Não será uma história de horror como aquelas que a mamã kristinamlouro houve no grupo de apoio porque neste nosso caso de alienação parental, o meu namorido consegue estar com o filho, mas alienação parental não é só o afastar físico dum progenitor pelo outro. O nosso menino-herói teve a cabeça feita pela mãe contra mim desde os cinco anos de idade, já ouviu de tudo sobre mim e sobre o pai e neste momento, por minha insistência, está acompanhado por uma psicóloga e diz que sai de lá "com a cabeça mais leve e vazia". Já chorei muitas lágrimas por este filho que não é meu. Sou mãe há pouco tempo mas mesmo antes de o ser nunca consegui compreender como é que uma mulher faz á própria carne e ao próprio sangue aquilo que ela fez, faz e vai continuar a fazer.

No nosso caso, com guarda partilhada, sei que ele ia ter uma vida muito mais feliz e equilibrada, porque infelizmente a mãe vê-o como propriedade sua, confunde guarda com "quero, posso e mando" e poder paternal partilhado com "as tuas decisões pouco me importam".

Acredito que cada caso é um caso e cada um saberá de si, mas com este sistema os pais são forçosamente obrigados a terem um diálogo civilizado sobre os filhos, a entenderem que a vida deles não lhes pertence e que não vale mesmo a pena mentiras, manipulações, eu sei lá. A mãe que falou na estabilidade como um estado mental e não como logística de mochila para aqui, livros da escola para acolá, semana aqui, semana ali, tem muita razão, na minha opinião. O nosso menino vive a tempo inteiro com a mãe mas é com a gente que ele diz que se deita na cama à noite e consegue logo dormir, não fica com barulho na cabeça. A nós resta-nos engolir as lágrimas, sorrir-lhe muito, falar-lhe muito sobre as coisas nunca dizendo mal da mãe e esperar. Porque sabemos que a mãe está a fazer a cama onde se vai deitar e ele vem para nós, mas entretanto, quem sofre é ele...

Acima de tudo, muita serenidade para ti, lembra-te que na vida dos teus tesouros vão entrar muitas pessoas novas sempre mas o teu lugar no coração deles há-de ser sempre especial, se tu o souberes merecer. Eles são miúdos mas não são parvos, entendem tudo muito bem e quando crescerem melhor entenderão. No coração deles vai haver lugar para muita gente, mas há pessoas que serão sempre inabaláveis, se lhes mostrarem que os interesses deles vieram sempre antes de tudo.

Felicidades e tudo a correr pelo melhor!

Sophia_cardoso -
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Desde 16 Jun 2012

Bem vamos lá esclarecer uma coisa! Guarda conjunta ou partilhada não quer dizer que as crianças andem de semana a semana a mudar de casa...

Eu fui mãe solteira, o pai da minha menina nunca quis saber dela ate ao dia que me apareceu em casa para ir busca-la Choque!

Passado uns tempos recebo uma carta do tribunal por causa da regulação do poder paternal, foram dadas demasiadas regalias a um pai que nem conhecia uma filha e vice versa... achei ridículo! Entre elas a guarda partilhada...

Bom na altura fiquei devastada, mas com cabeça e acima de tudo sermos pessoas civilizadas que mais do que a nós mesmos amamos os nossos filhos, conseguem-se fazer coisas fantásticas com decisões estúpidas dadas por um Juiz!

A pouco e pouco fui pondo o coração ao largo e pensando que a criança tem direito a ter um pai e o pai tem direito a ter filha.... não são as crianças que escolhem os pais... somos nos mães! E ainda Mais quando são filhos planeados...

Tenho guarda conjunta, a minha filha vive comigo... vai para casa do pai fins de semana alternados, ele tinha direito as 4º feiras mas nunca usou, tem 1 mês de ferias com ela (eu deixo-a ir sempre que ele quiser tem anos de tirar 45 dias) e paga 100 euros de pensão de alimentos, e supostamente despesas escolares e de saúde (nunca pagou)! Com a guarda partilhada eu tenho o dever de lhe pedir autorização para sair do país e opinião para coisas relacionadas com educação e com saúde e ate com religião.

As crianças são felizes sem guerras e gostam de sentir que o pai confia na mãe e a mãe no pai... temos de engolir muitos sapinhos, temos!

Mas vale a pena!

angola -
Offline
Desde 18 Fev 2013

Em vez de lutarem por guarda compartilhada, porque nao lutam por mais amor e compreensao. O que e mais importante, e o bem estar das criancas, ou a pensao de alimentos, que querem irem buscar a outra parte? Quando a crianca foi gerada, sera que nao havia amor? O amor nao acaba de um dia para outro. Agora o orgulho e que e superior a crianca, fazendo com que os adultos sejam uns egoistas!!!
Quando nao existe acordo entre os pais, o melhor para a crianca sera numa familia de acolhimento. onde poderam viver em paz e sossego, sem brigas dos pais

Villy -
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Desde 06 Jun 2013

Antes demais, desculpem-me o testamento. Senti necessidade de escrever dirigindo-me a todas vós que comentaste este topic de guarda-partilhada e perdoem-me, não pretendo ferir susceptibilidades embora acredite que muitas se identifiquem com algumas situações descritas... Deixo-vos o meu pensamento e que TUDO SE RESOLVA PARA TODAS VOCÊS...


Se visualizarmos as estatíticas (INE), ainda há pouco tempo atrás, apenas 9% dos progenintores masculinos ficavam com os menores.

Geralmente, os menores eram excepcionalmente "retirados" a mãe por tribunal em situações provadas de toxicodependência, doença mental, entre outras previstas na lei.Daí ao longo da história e em alguns sítios ser comum ouvir-se "os filhos ficam com a mãe".

A questão que se aborda neste caso é"com quem devem ficar os menores?" O que gera as questões que muitas vezes servem de argumentos para uma discussão linear e contudente de afirmações/questões de que os menores devem ficar 1 - Com quem os ama? 2 - Com quem os cuida? 3 - Com quem os alimenta? 4 - Com que os veste? 5 - Com quem tem capacidades económicas? 6 - Com quem brincam?

IIº
Se na lei, pai e mãe tem direitos iguais, então ambos teem os mesmo direitos de ter os filhos consigo. A ideia de "eu carreguei-o durante 9 meses e fui eu que o ou os dei a luz" é pouco retrogada pois para a existência do filho também foi preciso ajuda do pai.

Um pai tem igualmente a mesma capacidade, eficiência e competência de uma mãe. Existem famílias cuja mãe faleceu no parto, ou em acidentes de viação ou encontra-se noutras condições de ausência, em que os menores foram criados pelo progenitores masculinos e são casos de sucesso de desenvolvimento.

IIIº
Quando existe um divórcio existe uma perda, para ambos, tanto para o pai como para a mãe, mas a maior perda e a mais relevante nestas situações é para os menores pois aquilo que seria esperado que era que a sua estrutura familiar não estivesse fracturada. Cabe aos pais, aliás é um direito dos menores, os pais zelarem para que as consequências dessa perda da estrutura familiar original sejam minizadas.

Para que isso suceda, é necessário que exista uma relação cordial entre os pais. Tanto um pai como uma mãe, sabem o que é melhor para os filhos mas o que é estranho é que quando deixam de ser uma equipe - um casal, parece que um sabe mais do que o outro e vice versa, do que é melhor para os menores. ( o que é triste, convenhamos...)

IVº
As crianças devem observar o respeito que existe entre os pais. Porque uma criança de dois anos está a ver televisão não significa que não esteja atenta auditivamente a conversa que a mãe faz baixinho com a avó sobre o futuro ex-marido.

Respeito não se traduz em situações em que uma criança de dez anos pergunta "porque é que não ficamos todos juntos?" e a mãe (seja por que motivo for) responde: "porque o teu pai <>". As vezes, basta uma expressão facial para a criança fazer a aprendizagem e essa também deve ser trabalhada por alguns pais...


O facto de ser um mau marido ou uma má esposa, não significa obrigatoriamente que seja um mau pai ou uma má mãe mesmo que resida neles a origem da fractura da estrutura familiar.

VIº
Assim como os pais, os menores terão que se adaptar a uma nova realidade. Inicialmente, seja em que situação de guarda parental for, existirá confusão nas suas cabeças, mas ao fim de algum TEMPO, mantendo uma ROTINA nada impede que eles não estejam capacitados para se desenvolverem de um forma feliz,saudável e segura.

A importância do carinho, dos laços familiares, de momentos felizes de brincadeira, devem residir como deveres na mãe como no pai, assim como os hábitos de saúde, de segurança, de alimentação e tudo o que a vida intrapessoal e interpessoal do/s menore/s envolve. Não é porque está em casa da mãe que é mais feliz, ou porque o pai dá brinquedos, ou porque tem piscina numa casa e na outra não tem.

VIIº
Nomeadamente e relativamente a GUARDA PARTILHADA, nomeadamente em acordos que determinam uma semana em casa de um, e outra semana em casa do outro progenitor:

Da mesma forma que uma mãe ama um filho, um pai também ama. A questão das malas é um pormenor, um pequeno sacrificio para os pais até porque não faz sentido sinceramente... a não ser que numa das casas não haja roupa, ou não haja comida, ou não haja um remédio que a criança precise de tomar...

As crianças saiem de casa geralmente as 8h horas para ir para a escola para chegarem as 17h ou 18h. Na situação de guarda partilhada, a única coisa que muda é a residência para onde vão a seguir a escola. Numa semana vão para casa do pai, na outra semana vão para casa da mãe.
O que muda afinal?
Quais são os receios dos pais?

Sejamos honestas/os, a ausência dos filhos dói para qualquer mãe ou pai mas também sabemos no fundo de nós que desde que eles estejam bem, felizes, alimentados, seguros e a ter "quality time" é melhor que nada! Tentar impor a nossa força de que queremos ficar com eles so porque queremos ter a certeza que eles estão bem... Os mesmos receios que um pai tem, uma mãe tambem os tem.

VIIIº
Uma conversa amena entres os pais seria a de estipular: horas certas para dormir, horas certas para fazer tpcs, horas certas para brincar, horas certas para os banhos, quais os castigos a aplicar se se portarem mal (ex: se a criança na escola bateu em alguém - fica sem ver desenhos animados ou o filme do Noddy).
Desde que haja rotina, há habituação, existindo habituação, não vejo de que modo possam existir assim medos...

A estabilidade da criança não vêm do sítio onde dorme ou brinca, mas sim do que a interacção dos pais lhes faculta...

IXº
Peço encarecidamente que deixem de ser egoístas com certas afirmações. Embora saiba que cada caso é um caso, não deixa de ser lamentável às vezes os impressionantes jogos de xadrez em tribunal e as tristes consequências que dele advém. E quem não tem culpa de certeza são as crianças que são envolvidas...

A vossa vida exposta em tribunal por pessoas que não vos conhecem de lado nenhum também não é um sentimento agradável por mais que estejam ali para vos ajudar...

Compreendo que por vezes é a revolta a falar em certos comentários que aqui li... Mas não vai adiantar de nada não é? Só vivemos uma vez. Aprendemos o que temos que aprender e resta-nos ensinar que nem tudo é um mar de rosas mas que isso não impede o mundo de ser agradável.

Com os melhores cumprimentos e com todo o respeito, espero que tudo se resolva com vocês.

Aconselho vivamente esta leitura para se compreender um pouco melhor o "bicho" que se chama guarda partilhada ---> http://igualdadeparental.org/

Bolhinha -
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Desde 03 Mar 2012

Villy escreveu:
Antes demais, desculpem-me o testamento. Senti necessidade de escrever dirigindo-me a todas vós que comentaste este topic de guarda-partilhada e perdoem-me, não pretendo ferir susceptibilidades embora acredite que muitas se identifiquem com algumas situações descritas... Deixo-vos o meu pensamento e que TUDO SE RESOLVA PARA TODAS VOCÊS...


Se visualizarmos as estatíticas (INE), ainda há pouco tempo atrás, apenas 9% dos progenintores masculinos ficavam com os menores.

Geralmente, os menores eram excepcionalmente "retirados" a mãe por tribunal em situações provadas de toxicodependência, doença mental, entre outras previstas na lei.Daí ao longo da história e em alguns sítios ser comum ouvir-se "os filhos ficam com a mãe".

A questão que se aborda neste caso é"com quem devem ficar os menores?" O que gera as questões que muitas vezes servem de argumentos para uma discussão linear e contudente de afirmações/questões de que os menores devem ficar 1 - Com quem os ama? 2 - Com quem os cuida? 3 - Com quem os alimenta? 4 - Com que os veste? 5 - Com quem tem capacidades económicas? 6 - Com quem brincam?

IIº
Se na lei, pai e mãe tem direitos iguais, então ambos teem os mesmo direitos de ter os filhos consigo. A ideia de "eu carreguei-o durante 9 meses e fui eu que o ou os dei a luz" é pouco retrogada pois para a existência do filho também foi preciso ajuda do pai.

Um pai tem igualmente a mesma capacidade, eficiência e competência de uma mãe. Existem famílias cuja mãe faleceu no parto, ou em acidentes de viação ou encontra-se noutras condições de ausência, em que os menores foram criados pelo progenitores masculinos e são casos de sucesso de desenvolvimento.

IIIº
Quando existe um divórcio existe uma perda, para ambos, tanto para o pai como para a mãe, mas a maior perda e a mais relevante nestas situações é para os menores pois aquilo que seria esperado que era que a sua estrutura familiar não estivesse fracturada. Cabe aos pais, aliás é um direito dos menores, os pais zelarem para que as consequências dessa perda da estrutura familiar original sejam minizadas.

Para que isso suceda, é necessário que exista uma relação cordial entre os pais. Tanto um pai como uma mãe, sabem o que é melhor para os filhos mas o que é estranho é que quando deixam de ser uma equipe - um casal, parece que um sabe mais do que o outro e vice versa, do que é melhor para os menores. ( o que é triste, convenhamos...)

IVº
As crianças devem observar o respeito que existe entre os pais. Porque uma criança de dois anos está a ver televisão não significa que não esteja atenta auditivamente a conversa que a mãe faz baixinho com a avó sobre o futuro ex-marido.

Respeito não se traduz em situações em que uma criança de dez anos pergunta "porque é que não ficamos todos juntos?" e a mãe (seja por que motivo for) responde: "porque o teu pai <>". As vezes, basta uma expressão facial para a criança fazer a aprendizagem e essa também deve ser trabalhada por alguns pais...


O facto de ser um mau marido ou uma má esposa, não significa obrigatoriamente que seja um mau pai ou uma má mãe mesmo que resida neles a origem da fractura da estrutura familiar.

VIº
Assim como os pais, os menores terão que se adaptar a uma nova realidade. Inicialmente, seja em que situação de guarda parental for, existirá confusão nas suas cabeças, mas ao fim de algum TEMPO, mantendo uma ROTINA nada impede que eles não estejam capacitados para se desenvolverem de um forma feliz,saudável e segura.

A importância do carinho, dos laços familiares, de momentos felizes de brincadeira, devem residir como deveres na mãe como no pai, assim como os hábitos de saúde, de segurança, de alimentação e tudo o que a vida intrapessoal e interpessoal do/s menore/s envolve. Não é porque está em casa da mãe que é mais feliz, ou porque o pai dá brinquedos, ou porque tem piscina numa casa e na outra não tem.

VIIº
Nomeadamente e relativamente a GUARDA PARTILHADA, nomeadamente em acordos que determinam uma semana em casa de um, e outra semana em casa do outro progenitor:

Da mesma forma que uma mãe ama um filho, um pai também ama. A questão das malas é um pormenor, um pequeno sacrificio para os pais até porque não faz sentido sinceramente... a não ser que numa das casas não haja roupa, ou não haja comida, ou não haja um remédio que a criança precise de tomar...

As crianças saiem de casa geralmente as 8h horas para ir para a escola para chegarem as 17h ou 18h. Na situação de guarda partilhada, a única coisa que muda é a residência para onde vão a seguir a escola. Numa semana vão para casa do pai, na outra semana vão para casa da mãe.
O que muda afinal?
Quais são os receios dos pais?

Sejamos honestas/os, a ausência dos filhos dói para qualquer mãe ou pai mas também sabemos no fundo de nós que desde que eles estejam bem, felizes, alimentados, seguros e a ter "quality time" é melhor que nada! Tentar impor a nossa força de que queremos ficar com eles so porque queremos ter a certeza que eles estão bem... Os mesmos receios que um pai tem, uma mãe tambem os tem.

VIIIº
Uma conversa amena entres os pais seria a de estipular: horas certas para dormir, horas certas para fazer tpcs, horas certas para brincar, horas certas para os banhos, quais os castigos a aplicar se se portarem mal (ex: se a criança na escola bateu em alguém - fica sem ver desenhos animados ou o filme do Noddy).
Desde que haja rotina, há habituação, existindo habituação, não vejo de que modo possam existir assim medos...

A estabilidade da criança não vêm do sítio onde dorme ou brinca, mas sim do que a interacção dos pais lhes faculta...

IXº
Peço encarecidamente que deixem de ser egoístas com certas afirmações. Embora saiba que cada caso é um caso, não deixa de ser lamentável às vezes os impressionantes jogos de xadrez em tribunal e as tristes consequências que dele advém. E quem não tem culpa de certeza são as crianças que são envolvidas...

A vossa vida exposta em tribunal por pessoas que não vos conhecem de lado nenhum também não é um sentimento agradável por mais que estejam ali para vos ajudar...

Compreendo que por vezes é a revolta a falar em certos comentários que aqui li... Mas não vai adiantar de nada não é? Só vivemos uma vez. Aprendemos o que temos que aprender e resta-nos ensinar que nem tudo é um mar de rosas mas que isso não impede o mundo de ser agradável.

Com os melhores cumprimentos e com todo o respeito, espero que tudo se resolva com vocês.

Aconselho vivamente esta leitura para se compreender um pouco melhor o "bicho" que se chama guarda partilhada ---> http://igualdadeparental.org/[/quote]

Na teoria é tudo muito bonitinho e simples, mas, na prática não é bem assim.
Sendo afirmações egoístas ou não destas mães, nós só queremos o melhor para os nossos filhos, e, o melhor nem sempre passa pela guarda partilhada.

lovska -
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Desde 13 Jan 2012

Olá, estou divorciada à dois anos e tenho custodia partilhada com o meu ex... Como moramos perto resolvemos manter as rotinas do miudo ( menino com seis anos). Passa uma semana com o pai e outra comigo, embora todos os dias tenha contato com os dois ( se dorme comigo, janta com o pai e vice versa) sendo o fim de semana exclusivo de um ou outro alternado. O menino não estranha, está perfeitamente habituado e é uma criança que está a ter um desenvolvimento normal e feliz. Mais vale assim do que manter um casamanto onde via a mãe triste todos os dias. O meu ex têm tanto direito a estar com o filho como eu e é tão responsável pelo filho como eu. Mas cada caso é um caso.

Sobre lovska

lovska

Ana Gamboa -
Offline
Desde 07 Set 2011

Olá a todas,
Divorciei-me em janeiro de 2017 e por pressão do meu marido na altura concordei na guarda partilhada dos meus filhos com 16 e outro com 5 anos.
O que acontece de momento é que na semana que os meninos estao comigo, eu vou buscar o mais pequeno á escola e levá-lo, o mais velho vai e vem sozinho.
A questão é que o pai não os coloca em 1ª prioridade, sendo que a namorada que tem(motivo do divórcio) é sobreposta acima dos filhos.
Chega tarde a casa, não os vai levar nem os vais buscar, nunca pode, quando chega a casa,sempre tarde, o mais pequeno nem o vÊ porque adormece sempre,quem faz de pai é a mãe do meu e-marido.
Em suma, acordei e assinei a guarda partilhada, mas estou a pensar recorrer ao ministério publico e pedir a guarda total de mais pequeno, já que nunca está com o pai, está com a avó, ao menos fica comigo e o pai pode vê-lo quando lhe apetecer.
Acham que tenho hipótese?

ar

Ana Pimenta -
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Desde 26 Maio 2010
I Love DMPM

Ana Gamboa escreveu:
Olá a todas,
Divorciei-me em janeiro de 2017 e por pressão do meu marido na altura concordei na guarda partilhada dos meus filhos com 16 e outro com 5 anos.
O que acontece de momento é que na semana que os meninos estao comigo, eu vou buscar o mais pequeno á escola e levá-lo, o mais velho vai e vem sozinho.
A questão é que o pai não os coloca em 1ª prioridade, sendo que a namorada que tem(motivo do divórcio) é sobreposta acima dos filhos.
Chega tarde a casa, não os vai levar nem os vais buscar, nunca pode, quando chega a casa,sempre tarde, o mais pequeno nem o vÊ porque adormece sempre,quem faz de pai é a mãe do meu e-marido.
Em suma, acordei e assinei a guarda partilhada, mas estou a pensar recorrer ao ministério publico e pedir a guarda total de mais pequeno, já que nunca está com o pai, está com a avó, ao menos fica comigo e o pai pode vê-lo quando lhe apetecer.
Acham que tenho hipótese?

Julgo que se conseguires provar que ele é um pai ausente vais ter sucesso e penso que se é como dizes basta o testemunho da escola como nunca é ele que vai buscar o filho.

boa sorte

Gabriel Domingos - 14/11/2007 - o dia mais feliz da minha vida!
Meu campeão - És uma benção de Deus!
Já tenho loja vistem: http://demaeparamae.pt/vendo/loja/63279

Ana Gamboa -
Offline
Desde 07 Set 2011

Obrigada pela opinião.

ar

Ana Margarida Mira -
Offline
Desde 08 Ago 2017

Eu separei me do meu ex companheiro em Junho e ele quer levar o menino a viver com ele para Coimbra quando for para a primaria,que me deixa ficar com ele durante os anos de creche mas que ele aqui na cidade nao vai ser feliz que la em cima vai crescer saudavel ao ar livre, eu acho que tenho direito de acompanhar a escola do meu filho, assim como ele, mas elee tao inflexivel

Ana Margarida Mira -
Offline
Desde 08 Ago 2017

A questao é que ele vive em Coimbra e eu na zona do Seixal, essa opção não é viável.

amfr -
Offline
Desde 19 Fev 2012

Já trataram da questão da guarda do menino em tribunal? Se ele tem essas intenções - e é óbvio que as coisas não funcionam da maneira que ele pensa - o melhor é tratar de salvaguardarem todos os vossos direitos o quanto antes.