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estou gravida com 16 anos e agora?

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Stark -
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Desde 08 Jan 2022

Tenho uma amiga que engravidou no 1o ano de faculdade. Já era maior de idade, é certo, mas a situação não era assim tão diferente da situação da Érica, na medida em que havia uma total dependência económica dos pais. No caso dessa minha amiga, os pais foram incríveis e o apoio deles (financeiro e emocional) permitiu que tanto a minha amiga como o namorado continuassem a estudar, sem terem sequer de arranjar um emprego em part time para fazerem face às despesas do bebé. Terminaram os 2 as suas licenciaturas nos 5 anos regulamentares, e hoje, passados uns 20 anos, eles continuam juntos enquanto casal e o filho deles é um jovem feliz, a quem nunca faltou nada.
No entanto, esta só foi uma história com um final feliz porque estamos a falar de uma família de classe alta, que teve a capacidade financeira para sustentar o neto e o genro. Infelizmente não conheço muitos casos assim. O mais comum quando se decide ir em frente com a gravidez na adolescência é a separação do casal, pela falta de maturidade emocional para gerir a disrupção que um recém nascido traz à vida dos dois, e o fim do percurso escolar, pela necessidade de trabalhar para sustentar o bebé. Sem falar nas dificuldades financeiras, porque quanto mais baixa a escolaridade, mais difícil será ter um trabalho bem remunerado.
Assim, acho que deveria começar por falar com os seus pais e perceber o nível de apoio que pode esperar deles. Embora não queira embarcar num discurso maternalista, a verdade é que as outras meninas têm razão quando a alertam para esta dependência dos sogros. Aos 16 anos temos a certeza de que é o amor da nossa vida e que vai ser para sempre, mas a verdade é que dificilmente será assim. E se as coisas não correrem bem, será que os sogros vão continuar a abrigar em casa a ex-namorada do filho? E a Érica, quer mesmo ter este nível de dependência dos pais do namorado? Podem ser muito simpáticos, mas no fim de contas, são pais dele e em caso de litígio vão ficar do lado do filho e não do seu.
Com isto, mando-lhe um abraço apertado. Se está decidida a ir em frente, terá de saltar muitas etapas e crescer muito em pouco tempo. Não duvido que ter o filho nos braços faça valer a pena, mas ainda assim, será muito duro e não vai poder viver muitas das coisas que fazem parte do desenvolvimento dos outros jovens. Com os pais a apoiá-la, o fardo será um pouco mais leve, por isso tente, primeiramente, tê-los como aliados.
Boa sorte e muita força!

CatOli -
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Desde 21 Dez 2022

Tyta.B escreveu:

CatOli escreveu:

Tyta.B escreveu:

Sansa escreveu:

Leticia _29 escreveu:

Sansa escreveu:

erica28993 escreveu:tenho noção de tudo o que a senhora disse, é verdade eu sei que um bebe é uma grande responsabilidade, as noites sem dormir, os choros, as consultas e mais consultas mas estou disposta e por muito pravo que pareça o meu namorado também está, eu tenho irmãos sei o quanto custa educar mas agora que estou gravida nao quero abortar, acho que mesmo que a minha sogra pare de gostar de mim nunca irá parar de gostar do neto.

O seu namorado vai-se pisgar quando perceber no que se meteu. Aliás, durante a gravidez vão começar as discussões porque a Erica não o vai sentir envolvido na gravidez como desejaria que fosse.
E no puerpério vai ficar fartinho das discussões diárias e vai começar a ausentar-se cada vez mais...
Sem o apoio dos seus pais e sem o apoio dos seus sogros, vai viver de quê? Como é que vai comprar as coisas para o bebé? Tem ideia de quanto custam as coisas?

Realmente a palavra "empatia" para ti só serve para alguns.
Tanto apelas aqui empatia e agora estas a ser uma autêntica estúpida nos comentários que estas a fazer e na forma que os estas a fazer.
Lá porque tu já abortaste e para ti é a coisa mais normal do mundo não significa que os outros estejam dispostos a isso.
E o não querer abortar e ter um filho com 17 anos não quer dizer que seja o fim do mundo.
Da mesma forma que muita gente sofre muito com a maternidade outros não sofrem.
Não sejas arrogante, que já todos sabemos que és, e assumas que sabes tudos sobre a vida dos outros, não sabes.

Só posso dizer que fico muito feliz que conheças tantos casos de sucesso em grávidas adolescentes.
Parece-me então que devo ter tido muito azar com os casos que conheci.

Eu engravidei com 19 anos e sou um caso de sucesso e mesmo assim aconselho a todas as miúdas que engravidam sem planear antes dos 30 a abortar. E antes de ter um filho com um homem tem de se conhecer muito bem esse homem, 6 meses não é nada. Eu estava com o pai do meu filho há 2 anos e correu tão mal. E sim ele estava feliz e fazia planos muito bonitos com o filho, mas depois percebeu que a criança não tem um botão off e que a prioridade seria ela e ups não dava jeito...
Aliás eu sou tão descrente em relações que 20 anos depois ainda não voltei a viver com mais ninguém e a minha vida é totalmente independente de todos os que me rodeiam. Mas lá está, eu aprendi da pior maneira a ser assim, com uma relação falhada, ofensas por parte dos sogros " que eram tão simpáticos" e que de repente fartavam se de dizer que os filhos das filhas netos são mas os filhos dos filhos podem ser ou não.
E repito, eu sou um caso de sucesso, porque tenho uns pais que apesar de não serem perfeitos, aceitaram acolheram e ajudaram o neto. Porque tive sorte de ter conseguido um emprego bom e estável e ter tido capacidade ( lá está a ajuda dos meus pais) de me agarrar a esse emprego sem ter de sair mais cedo ou faltar ou seja lá o que for porque o miúdo estava doente mais uma vez. E porque o miúdo cresceu responsável e equilibrado e um óptimo rapaz que até nem tem magoa nem rancor pelos anos em que o paizinho que estava tão feliz mal aparecia.
Mas foi sorte. E acredito que seja uma excepção.
( Também tenho dúvidas da seriedade do tópico mas nestas questões fico sempre com a sensação de que se não for pelo menos não fica na minha consciência)

Desculpe não concordo consigo. Independente da idade em que se engravida acho que não deve ser isso um factor. E nem tou a falar da pessoa que criou o debate. Se houver estabilidade emocional, financeira e apoios qual e o mal de engravidar antes dos 30? Eu engravidei aos 27, sem palenar. Namorava a 9 anos mas ainda vivíamos com os nossos pais. Arranjamos um apartamento aos 5 meses de gravidez e por lá ficamos até ao meio ano do nosso filho. Entretanto compramos casa, casamos e tou gravida novamente. Com quase 32 anos. A idade só não e factor. Se foi fácil? Não, não foi. Mas quando se é responsável tudo se consegue. Nunca faltou nada ao nosso filho, nem a nós. Mas se tiver se ser difícil tanto e com 22, com 32 ou 42 tudo depende de como nos encontramos. E vou dizer uma coisa, não conheço a rapariga de lado nenhum mas há miúdas de 17 anos mais responsáveis e a cuidar melhor dos filhos que muitas mulheres de 30 ou 40 anos...

Há miúdas de 17 mais responsáveis e a cuidar melhor dos filhos que muitas de 40. É inegável. Mas isso não faz da vida delas mais fácil.
Então se o pai afinal não gostar assim tanto de comprometer a sua juventude por causa da família ( e nessas idades é bastante normal que aconteça) a coisa piora substancialmente.
E se não houver uma boa rede de apoio familiar, quem segura um emprego a ter de faltar semana sim semana não porque o miúdo tem mais uma "ite" qualquer? Sem almofada financeira, e mesmo sem perder o emprego, com tanta falta chega ao fim e tem metade do ordenado, vai comer como?
De resto, depende do meio onde nos movemos, no meu, miúdas de vintes viajam e vão a festivais de verão. Não tenho uma única amiga que tenha engravidado antes dos 30, e fizeram elas muito bem. Mas sim, exagerei na idade, antes dos 25 não aconselho ninguém a ter bebés 😄

Continuo a achar que este tipo de decisões ou situações não se medem ela idade. Acho que há um conjunto de factores mais importantes que a idade, mas pronto e a sua opinião...
Eu como jovem que fui nunca fui a nenhum festival e nunca entrei numa discoteca. Não senti falta nem vontade de experimentar. Comecei a namorar com o meu marido tinha 17 anos, estávamos no 12 ano da escola. Agora com 32 continuamos juntos. Problemas na relação? Todos temos. Compreendo que a situação da Érica não seja a melhor a todos os níveis mas não a podemos julgar por achar que consegue. Fazemos bem em lhe abrir os olhos sobre todas as situações que podem acontecer, a maternidade não e cor de rosa. Mas pronto, não me vou meter mais que não e nada comigo...

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Uma das pessoas que trabalha comigo mais diretamente engravidou também no primeiro ano da faculdade. Casaram, tiveram apoio financeiro dos pais (pessoas simples de classe média), ambos se formaram e viveram juntos uma vida estável e confortável até o marido falecer inesperadamente. Casos assim existem e não são exceções, mas ainda assim não são a regra. Aos 16 existe uma dependência enorme dos pais que aos 18 já não é tão acentuada.
O apoio dos pais é fundamental, é mesmo o fator decisivo. E dos casos que conheço à minha volta, não costuma falhar. Por muito forte que seja o choque e a desilusão, é o neto deles e a maioria acaba por aceitar, proteger e cuidar.
Ninguém pode tomar uma decisão senão a Érica. Antes de mais fale com os seus pais. Depois pode falar também com uma assistente social para saber que apoios teria, incluindo instituições de apoio à gravidez na adolescência. Obter o máximo de informação é importantíssimo. Não se fixe nem no namorado nem na família dele para decidir, eles tanto estão como podem deixar de estar de um momento para o outro.
Os pais do seu namorado podem ter tido a melhor intenção ao levá-la a um médico privado, mas deve ir ao seu médico de família o mais rapidamente possível. Precisa de acompanhamento pelo SNS por várias razões, quer decida continuar com a gravidez quer decida interrompê-la. E pode marcar e ir sozinha, o médico está obrigado a sigilo profissional.
Muita calma e juízo.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Tyta.B escreveu:

CatOli escreveu:

Tyta.B escreveu:

Sansa escreveu:

Leticia _29 escreveu:

Sansa escreveu:

erica28993 escreveu:tenho noção de tudo o que a senhora disse, é verdade eu sei que um bebe é uma grande responsabilidade, as noites sem dormir, os choros, as consultas e mais consultas mas estou disposta e por muito pravo que pareça o meu namorado também está, eu tenho irmãos sei o quanto custa educar mas agora que estou gravida nao quero abortar, acho que mesmo que a minha sogra pare de gostar de mim nunca irá parar de gostar do neto.

O seu namorado vai-se pisgar quando perceber no que se meteu. Aliás, durante a gravidez vão começar as discussões porque a Erica não o vai sentir envolvido na gravidez como desejaria que fosse.
E no puerpério vai ficar fartinho das discussões diárias e vai começar a ausentar-se cada vez mais...
Sem o apoio dos seus pais e sem o apoio dos seus sogros, vai viver de quê? Como é que vai comprar as coisas para o bebé? Tem ideia de quanto custam as coisas?

Realmente a palavra "empatia" para ti só serve para alguns.
Tanto apelas aqui empatia e agora estas a ser uma autêntica estúpida nos comentários que estas a fazer e na forma que os estas a fazer.
Lá porque tu já abortaste e para ti é a coisa mais normal do mundo não significa que os outros estejam dispostos a isso.
E o não querer abortar e ter um filho com 17 anos não quer dizer que seja o fim do mundo.
Da mesma forma que muita gente sofre muito com a maternidade outros não sofrem.
Não sejas arrogante, que já todos sabemos que és, e assumas que sabes tudos sobre a vida dos outros, não sabes.

Só posso dizer que fico muito feliz que conheças tantos casos de sucesso em grávidas adolescentes.
Parece-me então que devo ter tido muito azar com os casos que conheci.

Eu engravidei com 19 anos e sou um caso de sucesso e mesmo assim aconselho a todas as miúdas que engravidam sem planear antes dos 30 a abortar. E antes de ter um filho com um homem tem de se conhecer muito bem esse homem, 6 meses não é nada. Eu estava com o pai do meu filho há 2 anos e correu tão mal. E sim ele estava feliz e fazia planos muito bonitos com o filho, mas depois percebeu que a criança não tem um botão off e que a prioridade seria ela e ups não dava jeito...
Aliás eu sou tão descrente em relações que 20 anos depois ainda não voltei a viver com mais ninguém e a minha vida é totalmente independente de todos os que me rodeiam. Mas lá está, eu aprendi da pior maneira a ser assim, com uma relação falhada, ofensas por parte dos sogros " que eram tão simpáticos" e que de repente fartavam se de dizer que os filhos das filhas netos são mas os filhos dos filhos podem ser ou não.
E repito, eu sou um caso de sucesso, porque tenho uns pais que apesar de não serem perfeitos, aceitaram acolheram e ajudaram o neto. Porque tive sorte de ter conseguido um emprego bom e estável e ter tido capacidade ( lá está a ajuda dos meus pais) de me agarrar a esse emprego sem ter de sair mais cedo ou faltar ou seja lá o que for porque o miúdo estava doente mais uma vez. E porque o miúdo cresceu responsável e equilibrado e um óptimo rapaz que até nem tem magoa nem rancor pelos anos em que o paizinho que estava tão feliz mal aparecia.
Mas foi sorte. E acredito que seja uma excepção.
( Também tenho dúvidas da seriedade do tópico mas nestas questões fico sempre com a sensação de que se não for pelo menos não fica na minha consciência)

Desculpe não concordo consigo. Independente da idade em que se engravida acho que não deve ser isso um factor. E nem tou a falar da pessoa que criou o debate. Se houver estabilidade emocional, financeira e apoios qual e o mal de engravidar antes dos 30? Eu engravidei aos 27, sem palenar. Namorava a 9 anos mas ainda vivíamos com os nossos pais. Arranjamos um apartamento aos 5 meses de gravidez e por lá ficamos até ao meio ano do nosso filho. Entretanto compramos casa, casamos e tou gravida novamente. Com quase 32 anos. A idade só não e factor. Se foi fácil? Não, não foi. Mas quando se é responsável tudo se consegue. Nunca faltou nada ao nosso filho, nem a nós. Mas se tiver se ser difícil tanto e com 22, com 32 ou 42 tudo depende de como nos encontramos. E vou dizer uma coisa, não conheço a rapariga de lado nenhum mas há miúdas de 17 anos mais responsáveis e a cuidar melhor dos filhos que muitas mulheres de 30 ou 40 anos...

Há miúdas de 17 mais responsáveis e a cuidar melhor dos filhos que muitas de 40. É inegável. Mas isso não faz da vida delas mais fácil.
Então se o pai afinal não gostar assim tanto de comprometer a sua juventude por causa da família ( e nessas idades é bastante normal que aconteça) a coisa piora substancialmente.
E se não houver uma boa rede de apoio familiar, quem segura um emprego a ter de faltar semana sim semana não porque o miúdo tem mais uma "ite" qualquer? Sem almofada financeira, e mesmo sem perder o emprego, com tanta falta chega ao fim e tem metade do ordenado, vai comer como?
De resto, depende do meio onde nos movemos, no meu, miúdas de vintes viajam e vão a festivais de verão. Não tenho uma única amiga que tenha engravidado antes dos 30, e fizeram elas muito bem. Mas sim, exagerei na idade, antes dos 25 não aconselho ninguém a ter bebés 😄

Acho que é isso mesmo, o meio onde nos movemos e a nossa experiência acaba por influenciar a nossa visão e opinião, daí o choque.
Tyta, tenho amigas de 35 anos que não estão interessadas em ter filhos já. Duas delas a viverem com os namorados, empregadas e com todas as condições para tal. Focam-se nas carreiras e em viajar e eu só lhes digo para aproveitarem.
Eu própria com 25 andava numa roda viva, tinha amigas a fazerem ainda o mestrado à noite, a trabalhar, viajamos, fomos a festivais e concertos, corremos as discotecas, conhecemos gente nova. Só perto dos 30 senti o relógio biológico dar sinal e devo ter sido das primeiras do meu círculo de amigos.
Outra coisa, nem imagino o escândalo que seria para a minha mãe que casou e foi mãe muito jovem (nunca o quis para nós). Cresci com o sermão de gozar a juventude.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

A facilidade ou dificuldade com que se enfrenta os desafios da maternidade não está apenas ligado à idade, como é evidente, mas 16 anos acabados de fazer o mês passado não é o mesmo que 19 ou 20. E porém é a idade que vai determinar alguns aspectos fundamentais no cuidado de um filho, um deles a independência financeira. Quanto mais velha, maior será a probabilidade de ter mais estudos e de arranjar um emprego que não seja os part-time destinados aos jovens que queiram ganhar uns trocos para as férias.
Mas no fundo o aspecto mais importante é o apoio familiar, tanto a nível de suporte afectivo, como financeiro, como de disponibilidade e tempo para ajudar nos cuidados com o bebé.
Conheço diversos casos de gravidez na adolescência, tanto a nível pessoal como profissional, e vi ambas as partes com muitas dificuldades em lidarem com a situação, e piora em estratos sociais mais baixos.
É sempre possível ter um filho com 16 anos mesmo que tenha de ir procurar ajuda a instituições, mas a que custo?

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

MisaL escreveu:
Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...

Anotski85 -
Offline
Desde 09 Jun 2020

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...


Sansa, estás a ser extremada na abordagem a este tópico. Há muitos filhos de mães adolescentes que são extremamente felizes e bem cuidados.nai fazem notícia, mas existem, e são anormal, arrisco dizer . Na minha família tenho um caso de uma prima cujos pais a obrigaram a terminar uma gravidez aos 16 anos. Ficou o trauma, a raiva, o repúdio dos pais. Aos 18 saiu de casa e teve o primeiro filho, com o namorado da adolescência, de quem já tem mais outro filho. Entretanto os pais designaram-se e acabaram por apoiar a filha, mas eles (o casal adolescente) já tinha tratado de arranjar trabalho e forma de prover a um bebé. Talvez não consigam prover os luxos que uma família de classe média alta consegue, mas não falta nada aos bebés, são felizes e saudáveis.
Outro caso que conheço de perto é de uma amiga minha do secundário. O namorado já tinha entrado na faculdade. Estava no primeiro ano e ela no 12º. Tinha 17 anos. Não trabalhava. Engravidou. Ele repudiou a gravidez, mas ela não. Com o apoio da família teve a filha, arranjou um emprego, e criou-a sozinha com a ajuda doe pais até mais tarde encontrar um novo companheiro e casar e ter filhos dele.
.
Ambos os casos são de famílias humildes, de estratos sociais mais baixos....
.
Isto para dizer que as tuas generalizações se baseiam em factos não representativos. As desgraças que fazem notícia não representam uma população estatística. É a regra, essa, nunca é notícia.
.
E também, passa um pouco a ideia de que os pobres não podem ter filhos, que é um postulado mais que repudiavel.

Anotski85 -
Offline
Desde 09 Jun 2020

Anotski85 escreveu:

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...

Sansa, estás a ser extremada na abordagem a este tópico. Há muitos filhos de mães adolescentes que são extremamente felizes e bem cuidados.nai fazem notícia, mas existem, e são anormal, arrisco dizer . Na minha família tenho um caso de uma prima cujos pais a obrigaram a terminar uma gravidez aos 16 anos. Ficou o trauma, a raiva, o repúdio dos pais. Aos 18 saiu de casa e teve o primeiro filho, com o namorado da adolescência, de quem já tem mais outro filho. Entretanto os pais designaram-se e acabaram por apoiar a filha, mas eles (o casal adolescente) já tinha tratado de arranjar trabalho e forma de prover a um bebé. Talvez não consigam prover os luxos que uma família de classe média alta consegue, mas não falta nada aos bebés, são felizes e saudáveis.
Outro caso que conheço de perto é de uma amiga minha do secundário. O namorado já tinha entrado na faculdade. Estava no primeiro ano e ela no 12º. Tinha 17 anos. Não trabalhava. Engravidou. Ele repudiou a gravidez, mas ela não. Com o apoio da família teve a filha, arranjou um emprego, e criou-a sozinha com a ajuda doe pais até mais tarde encontrar um novo companheiro e casar e ter filhos dele.
.
Ambos os casos são de famílias humildes, de estratos sociais mais baixos....
.
Isto para dizer que as tuas generalizações se baseiam em factos não representativos. As desgraças que fazem notícia não representam uma população estatística. É a regra, essa, nunca é notícia.
.
E também, passa um pouco a ideia de que os pobres não podem ter filhos, que é um postulado mais que repudiavel.


São a norma *

Desde 23 Ago 2020

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...


Aqui já acho que o que dizes é triste
Da mesma forma que se vê esses casos em mães adolescentes também se vê e mulher com idade para serem avós , quantas não aparecem quase todas as semanas a deitar o bebê no lixo ou coisas do gênero? Pois, mas se já têm 40 anos e o fizeram é porque têm problemas psicológicos, a morte de um bebê nas mãos de uma mãe adolescente é sempre uma notícia muito mais falada, e é por pessoas que têm a mesma ideia que tu que muitas vezes olham de lado para mães novas , não sabes o quanto no meu caso é incrível ouvir médicos a gabarem-se da mãe que eu sou e ficarem super felizes e orgulhosos por mim, porque de pessoas que nada sabem e nada conhecem das nossas vidas somos olhadas de lado
No entanto conheço imensos casos de mães mais velhas a fazer pura merda com os filhos no dia a dia e a serem negligentes.

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Anotski85 escreveu:

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...

Sansa, estás a ser extremada na abordagem a este tópico. Há muitos filhos de mães adolescentes que são extremamente felizes e bem cuidados.nai fazem notícia, mas existem, e são anormal, arrisco dizer . Na minha família tenho um caso de uma prima cujos pais a obrigaram a terminar uma gravidez aos 16 anos. Ficou o trauma, a raiva, o repúdio dos pais. Aos 18 saiu de casa e teve o primeiro filho, com o namorado da adolescência, de quem já tem mais outro filho. Entretanto os pais designaram-se e acabaram por apoiar a filha, mas eles (o casal adolescente) já tinha tratado de arranjar trabalho e forma de prover a um bebé. Talvez não consigam prover os luxos que uma família de classe média alta consegue, mas não falta nada aos bebés, são felizes e saudáveis.
Outro caso que conheço de perto é de uma amiga minha do secundário. O namorado já tinha entrado na faculdade. Estava no primeiro ano e ela no 12º. Tinha 17 anos. Não trabalhava. Engravidou. Ele repudiou a gravidez, mas ela não. Com o apoio da família teve a filha, arranjou um emprego, e criou-a sozinha com a ajuda doe pais até mais tarde encontrar um novo companheiro e casar e ter filhos dele.
.
Ambos os casos são de famílias humildes, de estratos sociais mais baixos....
.
Isto para dizer que as tuas generalizações se baseiam em factos não representativos. As desgraças que fazem notícia não representam uma população estatística. É a regra, essa, nunca é notícia.
.
E também, passa um pouco a ideia de que os pobres não podem ter filhos, que é um postulado mais que repudiavel.


Eu estava a fazer um aparte em relação ao tópico do aborto, não estava diretamente a fazer a ligação com este caso em concreto.
A Misal referiu que não defende o aborto (nem condena), e é uma postura partilhada por imensas pessoas, e eu apenas quis fazer um reparo de que defendo o aborto, não apenas o direito ao acesso de fazer uma IVG, mas o próprio acto, e aplaudo quem o decide fazer por saber que é a melhor decisão a tomar, sem se deixar influenciar pela culpa e a vergonha que a sociedade ainda continua a querer incutir.
.
Que há casos de sucesso ora que novidade... Estaríamos muito mal se assim não fosse, mas também há muitos (demasiados) casos em que é feito um enorme sacrifício que deixará marcas que nunca serão apagadas.
A opinião de cada uma acaba por ser sempre influenciada pela própria experiência, e eu já assisti a situações muito precárias e portanto não consigo encarar os casos como o da Érica com optimismo, nem com a confiança de que tudo irá correr bem.
O que eu vejo nestes casos é uma situação de injustiça tanto para a Érica que vai perder muito mais que a sua juventude, como para o bebé.
É como digo, têm muita sorte em só conhecer casos inspiradores.
E eu tive o azar de ter de trabalhar de perto com alguns casos...

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Mãe_de_primeira_viagem escreveu:

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...

Aqui já acho que o que dizes é triste
Da mesma forma que se vê esses casos em mães adolescentes também se vê e mulher com idade para serem avós , quantas não aparecem quase todas as semanas a deitar o bebê no lixo ou coisas do gênero? Pois, mas se já têm 40 anos e o fizeram é porque têm problemas psicológicos, a morte de um bebê nas mãos de uma mãe adolescente é sempre uma notícia muito mais falada, e é por pessoas que têm a mesma ideia que tu que muitas vezes olham de lado para mães novas , não sabes o quanto no meu caso é incrível ouvir médicos a gabarem-se da mãe que eu sou e ficarem super felizes e orgulhosos por mim, porque de pessoas que nada sabem e nada conhecem das nossas vidas somos olhadas de lado
No entanto conheço imensos casos de mães mais velhas a fazer pura merda com os filhos no dia a dia e a serem negligentes.


Não é a questão de serem novas ou não, é a questão de condenar fervorosamente o aborto para depois as crianças serem sujeitas a estas e outras atrocidades.
A psicose pós parto pode acontecer em qualquer idade, mas muitas destas histórias que fazem notícia têm em comum progenitores com falta de apoio.
No caso do bebé que morreu com uma pancada na cabeça foi o namorado que o fez.
Ainda hoje tenho viva na minha mente o olhar desta moça, no hospital psiquiátrico onde realizei o meu estágio, que sofreu um episódio de psicose pós parto e matou o bebé. É assombrador e é doloroso de ver. Na altura a IVG ainda não era legal, e que remédio... E foi também uma gravidez não planeada.

Leticia _29 -
Offline
Desde 12 Set 2019

Sansa escreveu:

Mãe_de_primeira_viagem escreveu:

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Um coisa é ser jovem outra é ter 16 anos e não importa se vai ter mais sucesso com 15 do que com 21. Aos 16 ainda não se é totalmente responsável por si próprio, ainda não responde a 100% por si e vai ser responsável por trazer ao mundo um ser.
Não estou a defender o aborto, nem a condenar, a questão é que vai precisar dos seus pais para tomar decisões para o futuro.
Por mais excelente mãe que vá ser, se não tiver apoio da família (mais da sua do que da do pai) tem lá tudo para ser uma desgraça.
Como boa mãe que quer ser, vai começar por aí, ver a reação e opinião deles para ter e dar uma vida estável e com futuro feliz a esse bebé.

Olha, pois eu defendo o aborto! E ainda mais quando tomo conhecimento de certos casos. E bem sei que não são assim tão frequentes, felizmente, mas deixam de existir, e cada vez que acontece é uma das coisas mais horrendas que pode ocorrer nesta vida. E normalmente relembramos os casos dos bebés que faleceram porque as que estão vivas não fazem notícia (ainda).
E assim de repente, e já a ferver de revolta e repugno só em recordar as histórias, lembro-me do bebé que morreu porque a mãe adolescente o mergulhou em água a ferver, e um outro que morreu com um trauma na cabeça, ambos porque não paravam de chorar. Mas nunca em circunstância alguma o aborto foi considerado hipótese, porque... Deus nos livre matar embrião...

Aqui já acho que o que dizes é triste
Da mesma forma que se vê esses casos em mães adolescentes também se vê e mulher com idade para serem avós , quantas não aparecem quase todas as semanas a deitar o bebê no lixo ou coisas do gênero? Pois, mas se já têm 40 anos e o fizeram é porque têm problemas psicológicos, a morte de um bebê nas mãos de uma mãe adolescente é sempre uma notícia muito mais falada, e é por pessoas que têm a mesma ideia que tu que muitas vezes olham de lado para mães novas , não sabes o quanto no meu caso é incrível ouvir médicos a gabarem-se da mãe que eu sou e ficarem super felizes e orgulhosos por mim, porque de pessoas que nada sabem e nada conhecem das nossas vidas somos olhadas de lado
No entanto conheço imensos casos de mães mais velhas a fazer pura merda com os filhos no dia a dia e a serem negligentes.

Não é a questão de serem novas ou não, é a questão de condenar fervorosamente o aborto para depois as crianças serem sujeitas a estas e outras atrocidades.
A psicose pós parto pode acontecer em qualquer idade, mas muitas destas histórias que fazem notícia têm em comum progenitores com falta de apoio.
No caso do bebé que morreu com uma pancada na cabeça foi o namorado que o fez.
Ainda hoje tenho viva na minha mente o olhar desta moça, no hospital psiquiátrico onde realizei o meu estágio, que sofreu um episódio de psicose pós parto e matou o bebé. É assombrador e é doloroso de ver. Na altura a IVG ainda não era legal, e que remédio... E foi também uma gravidez não planeada.

Tu és uma verdadeira extremista.
Sabe deus porquê, para ti tudo é um drama, vê-la como transformaste um tópico destes numa ode ao aborto. E agora já estas a pôr tudo no mesmo saco.
Já estas a falar de psicoses, daqui a nada estas a dizer que a Erica ainda vai afogar o bebe na banheira.
A moça fez uma pergunta simples, eu cá acho que não é o teu papel dizer o que ela deve ou não fazer. Ela não perguntou a tua opinião sobre o aborto.
A forma leviana como falas sobre o aborto, como se tirar um bebe fosse a mesma coisa que ir ali tomar um café é de pasmar.
Depois falas como fosse tudo uma desgraça lá porque só vês exemplos maus não significa que não existam bons exemplos, tens o exemplo da Inês/mãe de primeira que já vai na terceira viagem.
Acho que te fazia bem ver a vida com mais cor, bem sei que ai para os lados das masmorras é tudo muito escuro mas também há felicidade e arco íris e nem sempre as coisas acabam mal

Ana Maria Costa1 -
Offline
Desde 01 Fev 2019

Eu entendi que a Sansa não se estava a referir a este caso em concreto nem a mães adolescentes mas àquelas crianças cujo melhor para elas teria sido não terem nascido dado os horrores por que passaram... é a verdade nua e crua!

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Ana Maria Costa1 escreveu:
Eu entendi que a Sansa não se estava a referir a este caso em concreto nem a mães adolescentes mas àquelas crianças cujo melhor para elas teria sido não terem nascido dado os horrores por que passaram... é a verdade nua e crua!

Sim, é isso!
.
Acho que não é a primeira vez (nem será a última) que divagamos sobre o(s) tema(s) relacionados com o tópico.
E no fundo estava também a apresentar as várias razões pelas quais acho uma péssima decisão prosseguir com uma gravidez quando falta alguma segurança financeira. Eu não consigo ver as coisas com lentes cor de rosa quando leio diariamente sobre a luta das famílias para conseguirem "make the ends meet", e isto só já é uma enorme fonte de stress.

erica28993 -
Offline
Desde 18 Mar 2023

exato vejo imensas pessoas a dizer o que eu deveria fazer com o MEU bebe mas a verdade é que em nenhum momento a minha pergunta foi essa, perguntei apenas se caso eu seguisse com a gravidez e os meus pais não me quisessem em casa eu teria que ir pra uma casa de mães solteiras ou poderia viver com o pai da criança mesmo sendo menor

Ana Maria Costa1 -
Offline
Desde 01 Fev 2019

Mas muita gente lhe respondeu a isso e a tentou aconselhar, acredite que para o seu bem e com o conhecimento que a experiência de vida traz. Bem sei que aos 16 é difícil aceitar isso mas é a realidade. Têm aí muito a ponderar.!

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

erica28993 escreveu:
exato vejo imensas pessoas a dizer o que eu deveria fazer com o MEU bebe mas a verdade é que em nenhum momento a minha pergunta foi essa, perguntei apenas se caso eu seguisse com a gravidez e os meus pais não me quisessem em casa eu teria que ir pra uma casa de mães solteiras ou poderia viver com o pai da criança mesmo sendo menor

Só o facto de enunciares as coisas desta maneira "se os meus pais näo me quisessem em casa" já é uma razäo muito forte para ponderares muito bem se queres ter um filho nestas circunstäncias.

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

A Erica já falou com os seus pais?

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Concordo com a Sansa. É uma questão de ponderar, mas sobretudo de falar, saber o que pensam eles.
Já lhe respondi, os seus pais não vão decidir assim de animo leve se querem ou não, eles vão ser responsabilizados por si e pelo seu bebé. Dificilmente sem o consentimento deles vai fazer alguma coisa a não ser que ande fugida ou não tenho um bebé num hospital...não é uma brincadeira, é a vida de um bebé. Nesta fase o bebé não é assim tão "MEU" porque não tem idade para assumi-lo, há documentos que não vai poder assinar, vai precisar de apoio, que alguém assuma que vai tomar conta de vocês. É mínimo tranquilo se tiver adultos (sobretudo os seus pais) do seu lado, se não tiver a probabilidade de correr muito mal é quase certa.

Sansa escreveu:

erica28993 escreveu:exato vejo imensas pessoas a dizer o que eu deveria fazer com o MEU bebe mas a verdade é que em nenhum momento a minha pergunta foi essa, perguntei apenas se caso eu seguisse com a gravidez e os meus pais não me quisessem em casa eu teria que ir pra uma casa de mães solteiras ou poderia viver com o pai da criança mesmo sendo menor

Só o facto de enunciares as coisas desta maneira "se os meus pais näo me quisessem em casa" já é uma razäo muito forte para ponderares muito bem se queres ter um filho nestas circunstäncias.

erica28993 -
Offline
Desde 18 Mar 2023

ainda não porque tava a espera que vocês me ajudassem

erica28993 -
Offline
Desde 18 Mar 2023

os pais sempre poderão ficar com o bebe

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

erica28993 escreveu:
os pais sempre poderão ficar com o bebe

Os pais de quem?

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Erica, tu não queres acabar o secundário, pelo menos? Em que ano é que estás?

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Erica, vamos esclarecer uma coisa que penso ser importante. Eu não penso que tu serias incapaz de cuidar de um bebé MAS se as circunstâncias fossem outras, mais favoráveis. As tuas circunstâncias parecem ser muito precárias.
Há ainda a incerteza do apoio dos teus pais.
Há uma confiança cega no total apoio dos teus sogros e namorado.
O pleno desconhecimento dos custos que ser mãe representa.
A inexistência de suporte financeiro.
A esperança ingénua que irás conseguir arranjar um emprego facilmente, sem sequer teres o 12o ano completo.
Acredita que eu estou a ser muito honesta quando digo que não quero mesmo que tu dês um tombo tão grande que vais ter que sofrer muito para te voltares a levantar.

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Mãe_de_primeira_viagem escreveu:

fmmartins escreveu:

Mãe_de_primeira_viagem escreveu:Mas acham que alguém criaria um tópico fake assim? Pergunta sincera , não estou a gozar 😕 é que me tocou imenso de verdade, não se faz

Eu estou a achar que sim desde que li o primeiro comentário. É um assunto sensível que gera diferentes opiniões, não deixa ninguém indiferente, sobretudo mães de meninas. Eu imaginei-me logo avó aos 40 e poucos anos de uma menina adolescente e como mãe não é de todo o futuro que ambiciono para ela. Não é que seja o fim do mundo mas é uma enorme responsabilidade que recai sobre os pais (avós) e condiciona a adolescente. Depois é o futuro e condições que se vai oferecer a uma criança que está para nascer e sem culpa de nada.

Compreendo perfeitamente
Mas que intuito tem a pessoa de fazer estas coisas? Caramba
Eu revi-me de certa forma apor causa da idade, a minha filha nasceu quando eu tinha 17, mas não tinha problemas nenhuns a nível financeiro, nem problemas com os meus pais nem com os meus sogros, foi tudo muito simples a única coisa "má" foi a minha idade , mas fiquei mesmo sentida com isto pelo medo de acontecer algo com o bebê ou ser mais um caso de bebe separado dos pais ou algo do gênero , se isto for brincadeira é realmente de mau gosto


Tinha ficado a pensar nesta linha de comentários mas depois não me lembrei mais.
Lá está a grande diferença, tu tinhas condições favoráveis para poderes cuidar de um bebé. Atrevo-me a dizer que tinhas até melhores condições que muita gente. E ao contrário do que tu pensas que é a minha opinião, eu não vejo a idade como sendo a coisa "má". Até é o inverso, tenho inveja, porque tens muito mais energia que eu aos 40, e tens mais tempo que eu para veres as tuas filhas crescer (estou a ser optimista e a esperar que ambas vamos morrer muito velhinhas).
.
O que me incomoda imenso nesta história, é a probabilidade da Érica ficar sem apoio nenhum.
Eu não imagino a minha filha com receio de me contar que está grávida, nem a tentar saber quais as suas opções. Se a minha filha engravidasse jovem saberia logo desde o primeiro momento que poderia vir conversar comigo sem qualquer receio de que haja dramas ou o que seja.
Aqueles primeiros meses do pós-parto já são em si um período de intensa solidão, nem quero imaginar quando não se tem nenhum apoio. Uma miúda de 16 anos ainda precisa de um colinho quando a vida é tramada.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

erica28993 escreveu:
os pais sempre poderão ficar com o bebe

Não. É melhor ir com calma para não arriscar fazer algo que a prejudique.

SweetBlonde -
Offline
Desde 02 Ago 2012

erica28993 escreveu:
a minha sogra nunca iria estar em cargo do MEU filho ela apenas iria ser uma representante pois sou de menor e nao posso ser eu

Podes sim senhora. A partir dos 16 anos pode-se perfilhar filhos e ficar responsável legalmente por eles.

https://trabalhador.pt/perfilhar-tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre-perfi...

É o que faz sentido, se podem abortar aos 16 anos sem permissão dos pais também podem perfilhar. Quanto ao conseguirem manter o bebé financeirmente é outra coisa...

Blonde

************************************

Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Pode e não pode.
São questões super específicas, ninguém vai adotar criança nenhuma com 16 anos. Isso dá uma complicação dos diabos. Ainda fica a miúda com um problema maior do que aquele que tem em mãos.
Também não se aborta assim tão facilmente. Mesmo não precisando de assinatura, não consegue ir lá, fazer o aborto e ponto, isto mete gente e protocolos que nunca mais acaba. Os hospitais têm infinitos protocolos e estes com adolescentes e mães muito jovens são dos mais pesados e talvez penalizadores.

SweetBlonde escreveu:

erica28993 escreveu:a minha sogra nunca iria estar em cargo do MEU filho ela apenas iria ser uma representante pois sou de menor e nao posso ser eu

Podes sim senhora. A partir dos 16 anos pode-se perfilhar filhos e ficar responsável legalmente por eles.
https://trabalhador.pt/perfilhar-tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre-perfi...
É o que faz sentido, se podem abortar aos 16 anos sem permissão dos pais também podem perfilhar. Quanto ao conseguirem manter o bebé financeirmente é outra coisa...

AnaLuzC -
Offline
Desde 06 Jan 2023

erica28993 escreveu:
ainda não porque tava a espera que vocês me ajudassem

Nós não podemos propriamente ajudar-te a falar com os teus pais. Mas tens que o fazer para ontem. Porque entretanto esse embrião está a crescer e há muitas decisões a tomar. E o stress é ansiedade que a expectativa desta conversa com os teus pais provoca não faz bem a ninguém.