Engravidar e despesas | De Mãe para Mãe

Engravidar e despesas

Responda
33 mensagens
Desde 24 Jun 2019

Olá meninas, quero muito ser mamã, e eu sei que esperar pelo momento em que tudo esteja bem na vida não nos leva a lado nenhum !
Sei que tem as suas despesas, mas digam me lá, fica assim tão caro criar um bebé ? Ou tudo se faz ?

AnaSPinto -
Offline
Desde 10 Set 2018

ola. no meu caso uma amiga da minha irma deu-me muita roupa portanto em roupa ate hoje gastei cerca de 200€ mas porque quis, o meu leite nao estava a sustentar o meu menino e deve ser ai que gasto mais dinheiro porque ate acertar com o leite gastei algum e agora sao 15€ por uma lata que nao dura para uma semana, nas fraldas optei pelas dodot sensitive assim como as toalhitas e aproveito as promocoes do jumbo, gasto cerca de 100€ por mes (secalhar nem tanto), outra opcao que tive foi por o menino sofrer com colicas levo-o ao spa o que me fica por 140€ para 3 sessoes, de resto agora so vou ter que gastar 150€ nas vacinas nao comparticipadas.

como podes ver gasto mais dinheiro em opcoes minhas para o bem-estar do meu filho portanto na minha situacao nao gasto muito dinheiro

Anete Silva -
Offline
Desde 06 Fev 2019

Olá! Tudo depende do que tens, se tens quem te empreste roupa de bebé e aqueles acessórios essenciais diria que poupas bastante se não tens como foi o meu caso ainda gastas um pouco mas é possível fazer as coisas de forma poupada.
Eu fiz uma lista de coisas, perguntei a amigas com filhos e comprei somente o essencial, posso te dizer que o que achei muito caro foi o ovinho, carrinho e mais tarde cadeiras para o carro (2 carros) o resto a roupa consegues comprar em saldos muito barato, tens lojas muito em conta (primark, zara, mo, zippy, vertbaudet), compra básicos, bodies brancos, calças, meias, casacos, fraldas de pano, gorro, etc...
No meu caso tive algumas coisas que me emprestaram como a banheira e a almofada de amamentação, deram jeito e são coisas caras.
Se as vacinas extra plano passarem a ser comparticipadas poupas imenso.
Depois tens que ver a escola/ama em que vais colocar...
Fraldas e toalhitas compras muito em promoção, poupas bastante assim...
Se usares o SNS também poupas as consultas...
Diria que tudo se faz com alguma folga, muita poupança e coisas emprestadas é bem possível, sinceramente eu estava à espera que fosse pior a nível de gastos mas como diz o meu namorado que tem 3 filhos as despesas vão sempre aparecendo, mesmo quando já são bem crescidos e são muitas mas tudo se consegue...

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Olá,
Na minha opinião tudo se faz. Hoje em dia existem várias opções, desde o mais barato ao mais caro, existem imensas promoções em fraldas e toalhitas, papas, leite, iogurtes, roupa barata na Primark e em saldos. O que custa mais a meu ver é a mensalidade da creche/ama e as vacinas fora do plano. Se tiveres quem te empreste algumas roupas e acessórios poupas imenso, se conseguires amamentar é menos uma despesa com o LA, se não tiveres possibilidades de levar ao pediatra tens sempre o Centro de Saúde ou podes fazer um seguro de saúde para as idas ao pediatra serem mais em conta. Eu não tinha praticamente nada e fiz assim: comprei o mobiliário (cama de grades, colchão, cómoda, muda-fraldas) no IKEA, ficou tudo muito em conta, o carrinho e o ovo comprei no Jumbo numa promoção, a banheira foi emprestada, as roupas é na Primark e agora também na Leftis, fiz um seguro de saúde mas há uma condição da minha filha que me dá muita despesa na farmácia: a pele atópica. Em suma, com cabeça e fazendo boas escolhas, tudo se ajeita Piscar o olho

Tânia Rosário -
Offline
Desde 02 Nov 2014

Não romantizando e sendo muito sincera depende do orçamento de cada um, se viverem com 2 ordenados minimos como nós não é fácil. Mas há muita coisa que se compra que na verdade não é essencial (agora sei isso), mas as vacinas e um pediatra para mim é essencial. Depois temos que pensar que são mais as fraldas, leite se for o caso, depois vem papas, iogurtes, infantário, roupa e sapatos, falo pelo meu filho 2 pares de sapatos por coleção deve ser um sonho mas para ele não dá, ao fim de um mês os sapatos/botas/tênis/sandálias parece que já fizeram 5 estações... por isso compro vários. Agora estou à espera de outro menino e tenho plena noção que não vai ser fácil, só lhe comprei uns fatinhos novos e um ovo porque ele também merece ter alguma coisa nova de resto guardei tudo do mais velho e vai ser reutilizado... menos os sapatos🤣 como vês fácil não é, abdicamos de muita coisa, mas não é impossível. Claro que se ganharem um pouco mais e dependendo das despesas que tenham torna se mais fácil.

Desde 24 Maio 2017

Isso é relativo.
Depende sobretudo da estabilidade financeira do casal, depois da estabilidade emocional.
Se forem os dois a trabalhar dá mas depende muito do ordenado de cada um, e das despesas... Casa, água, gás, uz, televisões, telemóveis, net, supermercado, combustível... Se sobrar algum dinheiro ao ter este tipo de despesas... Sim dá para ter um filho. Se mal estas despesas forem pagas chegarem ao meio do mês sem dinheiro... Não dá.
Conforme já foi dito há que aproveitar as promoções de fraldas, toalhitas, papa, iogurtes... Etc.
Se o bebé beber leite materno até aos 6 meses é uma enorme poupança. Eu da minha filha ja mais velha era uma lata de 25€ por semana. (terrível)
Em relação à roupa se também tiveres quem te dê ou empreste é bom. O carrinho, ovo, berço, colchão, banheira... Isso são as coisas mais caras... Se também tiveres quem te dê ou empreste é uma grande ajuda.
Depois também tens as vacinas fora do plano nacional de saúde que são um bocado despendiosas. Se optares por ter consultas com o bebé apenas na médica de família também poupas pois os pediatras também não são lá muito baratos.
Inicialmente referi estabilidade emocional porque um bebé mais agitado priva-nos do sono. Se o teu marido te ajudar tanto nas tarefas de casa como com o bebé, melhor. Se sobrar tudo para ti é muito desgastante. Mas um filho é uma dádiva. É maravilhoso. Então dois é qualquer coisa. 😍

Desde 13 Set 2012

Olá!

Já quase tudo foi dito! Mas houve uma mamã que escreveu algo muito simples mas absolutamente real: se chegarem a meio do mês e já andarem a contar tostões ou mesmo a viver da conta ordenado, é melhor ponderarem bem a ideia de um filho. É que se não chega para vocês dois, menos chegará para mais um. Tudo se faz mais ou menos. Faz-se mas é preciso que o básico esteja assegurado. Se antes de terem um filho já não conseguirem poupar ou não conseguirem que nada sobre na conta antes de ser creditado o ordenado seguinte então arrisco mesmo a dizer que um filho irá piorar bastante esse cenário.

Já li muitas vezes aqui coisas do tipo: onde comem 2 comem 3; isto não é mesmo nada real e sim uma visão romantizada da vida. Comem 3 mas ficam insatisfeitos. Pensem num filho mas não apenas nos primeiros tempos. ele é para sempre e sempre terá despesa associada.

Eu tenho 2 e não considero que tenha gasto muito porque também aproveitei muitas dádivas e empréstimos, na roupa não sou de marcas nem de comprar caro, mas mesmo barato o custo existe. Nos sapatos gasto mais, pois se comprar linhas brancas os pés é que sofrem. O meu filho de 6 anos dá cabo dos tenis todos e 2 por estação é para esquecer para mim também. ao fim de 1 mês parece que os tenis nike ou adidas já vieram de outros miúdos e andaram na guerra tb. Experimentei os baratérrimos da primark para ele estragar na escola e na bola mas não dá, ficou com os pés todos cheios de feridas. Lá se foram os tenis a 8 euros. E depois vem o atl, e o tempo de férias que temos que resolver se não houver ninguém que fique com eles. e são as colónias de férias, e os tratamentos dentários. aparelho para um e talvez d quando a mais velha tirar o dela, o mais novo precise de um. Nos primeiros tempos poderá contar com o subsídio pré-natal e abono que agora se manterá igual até aos 36 meses da criança, isto se tiver rendimento baixo que lhe permita ter direito. Se tiver, será uma boa ajuda, mas ainda assim, insuficiente. Por isso, é preciso ponderar o que sobra no final do mês.

A minha mais velha já faz 15 anos. As despesas são diferentes mas continuam a existir. É a viagem de finalistas e os livros que tem que ler ou consultar; o mais pequeno faz 6 anos amanhã, vai paraa praia com a escola e isto não é de borla. Se não for para a praia com a escola, teria que encontrar alternativa para ficar com ele e, obvaimente, também não seria de borla. Dou-lhes mais porque felizmente vou podendo, mas se não pudesse acho que ficariam de alguma forma prejudicados a um nível qualquer. Não sou de luxos e abdico de féerias em resorts, pois prefiro dar-lhes experiências que lhes possam ser úteispara a vida futura. A miúda já conehce pelo menso 4 capitais europeias, faz estas viagens com o pai pois eu não gosto de viajar e acabo por ficarcom o pequeno que ainda não tem pedalada para aquilo. Mais tarde chegará a vez dele.

Voltando ao tema, é mais ou menos isto: ter um filho é uma decisão difícil; não tê-lo para mim seria algo impensável. Custam caro ou mais barato, mas custam sempre alguma coisa. É preciso ponderar se há o suficiente para suprir pelo menos o básico.

Tudo de bom!

SMSantos

ClaraMiguel -
Offline
Desde 03 Nov 2013

Eu acho que é difícil prever: se tiver quem empreste roupa ajuda, carrinho, ovo....Vai depender, como disseram, se amamenta ou não. E depende também muito do bebé: eu gastei sempre imensas fraldas, a cada biberão havia quase sempre cócó, mas conheço quem nos primeiros meses não tenha gasto muito. Por outro lado a minha bebé não bolsava por isso usava a mesma roupa todo o dia, mas conheço quem tivesse de fazer várias mudas ao bebé e por isso precisava de mais roupa. Também depende da saúde do bebé. E quanto à ama/creche, depende se precisará ou ficará em casa ou com os avós .
Por fim, depende muito dos pais. Se são pais que querem logo comprar tudo, ou se só compram mesmo o necessário. Há para quem ser pai implique mostrar o mundo, um mínimo considerável de prendas/brinquedos/experiências, e outros que desde que haja o básico sentem-se bem.

AndreiaSPA -
Offline
Desde 28 Maio 2012

Olá mamãs!
Ora esse foi um tema muito abordado lá em casa, antes de começarmos a tentar engravidar (5 anos antes)!
Ora porque temos o carro e a casa para pagar!...
Enfim, resumindo tudo o que já foi dito, não há milagres...Se tiver alguém que empreste ou ofereça, cama de grades, ovinho, carrinho, banheira, e outros utilitários, bem como roupinhas para os primeiros tempos?!? FANTÁSTICO! Fo o meu caso! Emprestaram-me ofereceram-me tudo isto, logo tive mais dinheiro disponível para vacinas extra SNS, pediatras, e infelizmente para as latas de leite ( o meu marido fez questão de as guardar a todas, fez duas torres lá na garagem)! Se for um bebé saudável, com poucas doenças/ problemas de saúde, melhor será também!.
Agora os gastos mais difíceis com ele lá em casa é mesmo a cresce, as fraldas, e hoje em dia a roupa e sapatos, porque entretanto já não tinha roupa emprestada, e nesta fase é serve….já não serve! Enfim! E depois há sempre coisas que aparecem, os brinquedos, pois que coitadinhos têm que brincar com alguma coisa (lá em casa não há aos pontapés, mas há alguns).
Enfim, como uma mamã dizia, "é uma despesa para a vida toda"!
No outro dia falava com uma colega de trabalho, e ela também partilha da minha opinião, como é que se consegue ter mais do que um filho hoje em dia?!?!? Tem que haver dois ordenados (no caso dos casais), muito bons mesmo! Porque mais tarde vêm os livros, outras roupas, outras necessidades (porque já têm vontade própria), e faculdade… quarto da faculdade...e todas as despesas!!!! Como é que hoje em dia dá para dois filhos, um casal de classe média?
Admiro mesmo muito quem consiga!

2 IIU no HSM; A caminho da FIV-IVI(exatamente 5 anos depois, será agora?- SIM FOI AGORA!!!!!! )
Porque o que não nos destrói, torna-nos mais FORTES!

Ifam -
Offline
Desde 04 Set 2015

Tânia Rosário escreveu:
Não romantizando e sendo muito sincera depende do orçamento de cada um, se viverem com 2 ordenados minimos como nós não é fácil. Mas há muita coisa que se compra que na verdade não é essencial (agora sei isso), mas as vacinas e um pediatra para mim é essencial. Depois temos que pensar que são mais as fraldas, leite se for o caso, depois vem papas, iogurtes, infantário, roupa e sapatos, falo pelo meu filho 2 pares de sapatos por coleção deve ser um sonho mas para ele não dá, ao fim de um mês os sapatos/botas/tênis/sandálias parece que já fizeram 5 estações... por isso compro vários. Agora estou à espera de outro menino e tenho plena noção que não vai ser fácil, só lhe comprei uns fatinhos novos e um ovo porque ele também merece ter alguma coisa nova de resto guardei tudo do mais velho e vai ser reutilizado... menos os sapatos🤣 como vês fácil não é, abdicamos de muita coisa, mas não é impossível. Claro que se ganharem um pouco mais e dependendo das despesas que tenham torna se mais fácil.

Eu também pensei que ia reutilizar muita roupa do mais velho, mesmo sabendo que eram de alturas do ano diferentes achei que ia conseguir usar muita coisa mas não está a ser assim tão linear, além de as alturas do ano serem diferentes, também estão a crescer a ritmos diferentes e ainda cheguei à conclusão que os babygrows do mais velho, de tanto lavar e ir à maquina de secar encolheram um bocadinho e o que o mais velho usou com 3/4 meses, este usou com 2 meses e acabei por ter de ir comprar...

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

Olá,
cada caso é um caso…

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

* tem que ter noção de que há coisas básicas mais caras que terá que comprar (se não tiver quem dê ou empreste): carrinho, ovo, cama, cadeira alta...
Depois há as pequenas coisas também básicas como os biberões, as roupas…

E há as que vai consumir permanentemente como fraldas, toalhitas, produtos de banho, leite (?), papas...

Nota-se a presença do bebé no orçamento familiar mas se soubermos ser mais práticas e não optarmos sempre por tudo do bom e do melhor não acho que seja assim um rombo tão grande...

Julia Oliver -
Offline
Desde 24 Jun 2019

Bom dia mamães!
Na minha humilde opinião, como já foi dito é essencial primeiramente ter uma estabilidade financeira básica (não é questão de quanto ($) é a renda de vocês e sim a educação financeira que vocês possuem.). Além disso eu por ex. tive dois filhos em seguida, mas além de ter sempre o habito de poupar, economizar e investir (estabilidade), também pesquisei bastante sobre o assunto antes. Consegui algumas doações, fiz mais de um chá para cada filho (em diferentes grupos sociais meus), participei de alguns programas sociais, como "mãe paulistana"(onde confeccionei e ganhei bastante coisas para meus bebes). Nos grupos de facebook encontrei muitos produtos em conta, tal como: kit higiene, ovo, almofada queijo para amamentar, lote de roupinhas e muito mais, inclusive algo que me ajudou muito também, foi um guia bem prático intitulado "Mamãe de primeira viagem", que além de conter dicas maravilhosas, ainda vem com mais 3 E-books: "Sono do bebê", "Primeiras Papinhas do bebê" e "Amamentando seu bebê". Muito fácil de aplicar e garante a saúde dos nossos babys! Para você adquiri-los basta clicar neste link: http://bit.ly/ebooksbebesaudavel ! Ficarei feliz em poder ajuda-las! ^_^ ...Tenham todas um ótimo dia!

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

AndreiaSPA escreveu:
Olá mamãs!
Ora esse foi um tema muito abordado lá em casa, antes de começarmos a tentar engravidar (5 anos antes)!
Ora porque temos o carro e a casa para pagar!...
Enfim, resumindo tudo o que já foi dito, não há milagres...Se tiver alguém que empreste ou ofereça, cama de grades, ovinho, carrinho, banheira, e outros utilitários, bem como roupinhas para os primeiros tempos?!? FANTÁSTICO! Fo o meu caso! Emprestaram-me ofereceram-me tudo isto, logo tive mais dinheiro disponível para vacinas extra SNS, pediatras, e infelizmente para as latas de leite ( o meu marido fez questão de as guardar a todas, fez duas torres lá na garagem)! Se for um bebé saudável, com poucas doenças/ problemas de saúde, melhor será também!.
Agora os gastos mais difíceis com ele lá em casa é mesmo a cresce, as fraldas, e hoje em dia a roupa e sapatos, porque entretanto já não tinha roupa emprestada, e nesta fase é serve….já não serve! Enfim! E depois há sempre coisas que aparecem, os brinquedos, pois que coitadinhos têm que brincar com alguma coisa (lá em casa não há aos pontapés, mas há alguns).
Enfim, como uma mamã dizia, "é uma despesa para a vida toda"!
No outro dia falava com uma colega de trabalho, e ela também partilha da minha opinião, como é que se consegue ter mais do que um filho hoje em dia?!?!? Tem que haver dois ordenados (no caso dos casais), muito bons mesmo! Porque mais tarde vêm os livros, outras roupas, outras necessidades (porque já têm vontade própria), e faculdade… quarto da faculdade...e todas as despesas!!!! Como é que hoje em dia dá para dois filhos, um casal de classe média?
Admiro mesmo muito quem consiga!

Que exagero! Então e como é que antigamente se conseguia, e muito raramente se era filho único? No meu seio familiar só entrava um ordenado em casa e criaram - se filhos com estudos universitários, e ainda íamos de férias 15 dias e não, não ficavamos a dever nem pediamos a ninguém. E não, não era um ordenado milionário e o meu pai não era banqueiro, era serralheiro. E nunca tivemos livros de borla durante todo o ensino.

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

Em relação à pergunta do tópico, sim, claro que criar um filho acarreta despesas, mas cada família tem que fazer contas ao que pode gastar e começar por aí.
Se não há orçamento para pediatra, MF, ou alternar entre ambos. Hoje em dia há promoções para tudo, portanto aproveitar para as fraldas, leite, se for necessário, roupas e afins. Carrinho idem não é necessário ser o último grito da moda! Eu tinha o ovo de uma cor e o chassi de outra, paciência, comprei em separado e ficou muito mais barato.
Realmente a despesa fixa mais cara é mesmo se frequentar creche/pré - escolar, se for privado.
Chegados ao ensino primário, não há assim despesa de maior, nem há despesa dos livros, que são gratuitos.

Tânia Rosário -
Offline
Desde 02 Nov 2014

Ifam escreveu:

Tânia Rosário escreveu:Não romantizando e sendo muito sincera depende do orçamento de cada um, se viverem com 2 ordenados minimos como nós não é fácil. Mas há muita coisa que se compra que na verdade não é essencial (agora sei isso), mas as vacinas e um pediatra para mim é essencial. Depois temos que pensar que são mais as fraldas, leite se for o caso, depois vem papas, iogurtes, infantário, roupa e sapatos, falo pelo meu filho 2 pares de sapatos por coleção deve ser um sonho mas para ele não dá, ao fim de um mês os sapatos/botas/tênis/sandálias parece que já fizeram 5 estações... por isso compro vários. Agora estou à espera de outro menino e tenho plena noção que não vai ser fácil, só lhe comprei uns fatinhos novos e um ovo porque ele também merece ter alguma coisa nova de resto guardei tudo do mais velho e vai ser reutilizado... menos os sapatos🤣 como vês fácil não é, abdicamos de muita coisa, mas não é impossível. Claro que se ganharem um pouco mais e dependendo das despesas que tenham torna se mais fácil.

Eu também pensei que ia reutilizar muita roupa do mais velho, mesmo sabendo que eram de alturas do ano diferentes achei que ia conseguir usar muita coisa mas não está a ser assim tão linear, além de as alturas do ano serem diferentes, também estão a crescer a ritmos diferentes e ainda cheguei à conclusão que os babygrows do mais velho, de tanto lavar e ir à maquina de secar encolheram um bocadinho e o que o mais velho usou com 3/4 meses, este usou com 2 meses e acabei por ter de ir comprar...


Ifam os meus também vão ser de alturas diferentes o diogo é de abril e o dinis vai ser um bebé de julho. Acredito que haverá roupas que não vou conseguir aproveitar, até porque o meu diogo é bastante alto mas muitooooo magrinho e o dinis (pelo menos na barriga) é mais pequeno e muitooo mais gordinho que o mano com o mesmo tempo.

chiclete -
Offline
Desde 23 Jan 2016

No nosso caso a maior despesa tem sido sempre com ama e agora creche.

A nível de alimentação o meu filho foi amamentado, mas tivemos algumas despesas para tirar e conservar leite materno. Depois com a introdução alimentar passou a ser quase o mesmo a nivel de supermercado que os papás (pode ser facilmente mais se tiverem alguma restrição alimentar ou muito menos se não forem de comer).

Roupa deram-nos muita coisa ao inicio, mas agora é mais os avós a dar. Como agora usa uniforme no colégio acabo por gastar mais nele e sapatos. Não estou a contar reaproveitar muita coisa no próximo já que são de estações opostas mas nunca se sabe.

Carrinhos e afins, nós comprámos um trio mas hj só tinha comprado o ovo e mais tarde o carrinho porque acabámos por usar mais sling e ovo só no carro. Claro que essencial seria o ovo. Para dormir comprámos uma cama de grades básica e um ninho para os primeiros tempos, o custo maior foi o colchão. Cadeira para comer há várias opções a diferentes preços. Se não tiver quem dê ou emprestre, e excluindo o ovo e o colchão, em segunda mão encontram-se coisas bastante em conta.

Produtos de higiene em bebé que usámos eram caros mas também duravam bastante. O meu filho tem um pouco de pele atópica (nada que o incomode, é mais estético) pelo que continua a ser uma despesa considerável.

Despesas médicas depende se quer que a criança seja seguida por pediatra e seguros e afins.

Fraldas e afins, até aos 18 meses usámos reutilizáveis durante o dia, que também tencionamos fazer o mesmo com o próximo.

Brinquedos ao início é preciso mesmo muito pouco e é daquelas coisas que até terem idade para pedir é fácil manter o orçamento.

AndreiaSPA -
Offline
Desde 28 Maio 2012

carlaper escreveu:

AndreiaSPA escreveu:Olá mamãs!
Ora esse foi um tema muito abordado lá em casa, antes de começarmos a tentar engravidar (5 anos antes)!
Ora porque temos o carro e a casa para pagar!...
Enfim, resumindo tudo o que já foi dito, não há milagres...Se tiver alguém que empreste ou ofereça, cama de grades, ovinho, carrinho, banheira, e outros utilitários, bem como roupinhas para os primeiros tempos?!? FANTÁSTICO! Fo o meu caso! Emprestaram-me ofereceram-me tudo isto, logo tive mais dinheiro disponível para vacinas extra SNS, pediatras, e infelizmente para as latas de leite ( o meu marido fez questão de as guardar a todas, fez duas torres lá na garagem)! Se for um bebé saudável, com poucas doenças/ problemas de saúde, melhor será também!.
Agora os gastos mais difíceis com ele lá em casa é mesmo a cresce, as fraldas, e hoje em dia a roupa e sapatos, porque entretanto já não tinha roupa emprestada, e nesta fase é serve….já não serve! Enfim! E depois há sempre coisas que aparecem, os brinquedos, pois que coitadinhos têm que brincar com alguma coisa (lá em casa não há aos pontapés, mas há alguns).
Enfim, como uma mamã dizia, "é uma despesa para a vida toda"!
No outro dia falava com uma colega de trabalho, e ela também partilha da minha opinião, como é que se consegue ter mais do que um filho hoje em dia?!?!? Tem que haver dois ordenados (no caso dos casais), muito bons mesmo! Porque mais tarde vêm os livros, outras roupas, outras necessidades (porque já têm vontade própria), e faculdade… quarto da faculdade...e todas as despesas!!!! Como é que hoje em dia dá para dois filhos, um casal de classe média?
Admiro mesmo muito quem consiga!

Que exagero! Então e como é que antigamente se conseguia, e muito raramente se era filho único? No meu seio familiar só entrava um ordenado em casa e criaram - se filhos com estudos universitários, e ainda íamos de férias 15 dias e não, não ficavamos a dever nem pediamos a ninguém. E não, não era um ordenado milionário e o meu pai não era banqueiro, era serralheiro. E nunca tivemos livros de borla durante todo o ensino.


Tem toda a razão mamã!
Os meus pais também não são nem eram banqueiros, e deram dois cursos universitários às filhas!
Mas naqueles tempo um quarto custava cento e poucos euros, hoje em Lisboa custa 300€, e não é mentira, está toda a hora a dar nos jornais!
e o que dantes se comia e as necessidades escolares dantes, nem sequer era preciso computador, hoje em dia se não tens um o que fazes tu à tua vida!?
e n coisas que enfim...não é de todo possível comparar! Há e nessas alturas havias umas bolsas de estudo, hoje em dia devido aos ordenados de uma família de classe média já não tens direito!
Quando estudava tinha o dinheirinho contado ao cêntimo, e infelizmente não ía a casa todos os fins de semana para poupar! Hoje em dia, ou têm carro próprio, ou os transportes públicos são um balúrdio! Infelizmente as coisas já não são o que eram! Sorriso

2 IIU no HSM; A caminho da FIV-IVI(exatamente 5 anos depois, será agora?- SIM FOI AGORA!!!!!! )
Porque o que não nos destrói, torna-nos mais FORTES!

Brunahil -
Offline
Desde 14 Set 2012

Olá,
Relativamente a gravidez, tens algums despesas, grande parte suportdo pelo sns.
Tens o enxoval da criança tb, em que tens vris opcoes, dependendo do teu orçamento, podes por exemplo comprar roupa em 2 mao, kid to kid, tops nd dolls,olx. Caderas auto e teio de carrinho de bebe super baratos e por vezes quase novos.
Tenho 3 meninos, gor vamos ter uma menina, dei tudo i que tinha, comprei kd tudo usado e aceitei tudo o que me deram, comprei algimas coisas em promocao na C&A e primark.
O reato reaproveitei, mm algumas coisas de menino. Carro e o mesmo de ha 9 anos atras, como os brinquedos e afins.
Os meus filhos sp foram seguidos no publico, cenrro de saude, ms tenho seguro, entao, ocasionalmente levo os ao privado- no meu caso nao pago seguro.
Ammentei ate aos 12m, fizeram prai 1 mes de LA kk um em promoção e te da marca continente, e dps leite de vaca de pacote normal.
Levaram apens a prevnar, que na altura era fora do plano, ag ja n e preciso pagar.
Sinceramente ate entrarem na escola nao senti grandes despesas, ag e visitas, lanche, refeicoes, e eles comem.muito bem, penso sinceramente que um bebe nao pesa tt num orçamento como daqui uns anos em adolescentes.
Mas olha tudo se faz tudo se cria, com alguma ginástica, tens poio do estdo tb o abo pre natal e abo de fmilia, n e mt mas sp e melhor que nada.

Tânia Rosário -
Offline
Desde 02 Nov 2014

Eu peço desculpa por discordar do tudo se faz tudo se cria. Acho que deve ser horroroso não ter o básico para se dar aos filhos, ter que andar a pedir para lhe darem coisas porque não tem possibilidade de comprar, há pessoas que não têm mesmo condições de comprar não é para pouparem uns trocos, quantos grupos não há de facebook onde até chupetas pedem... isto é dar condições de vida a um filho? Crianças que só comem a refeição da escola, entre outras coisas. Acho que temos que ser realistas e pés na terra. Já lá vai o tempo onde comem 3 comem 4 e não faz mal se andar roto desde que ande lavadinho.

MissDiana -
Offline
Desde 11 Maio 2017

depende muito querida... nós compramos tudo novo, vimos os melhores preços para o que tínhamos idealizado, desde promoções cá e no estrangeiro! sempre que vamos aos hipermercados e apanhamos as fraldas em promoção, trazemos... vamos comprando aos poucos para não ser tudo de uma vez só e sempre nas promoções! terei algumas roupinhas que o meu afilhado já não usará, farão 7 meses de diferença, mas teremos de comprar à mesma mais roupinhas pois nascerá quase no inverno, mas lá está, existe kiabi, c&a, primark, laredoute, feira, etc! quanto á saúde, eu tenho seguro de saúde, mas o meu marido tem ADSE, portanto ficará abrangido pelo ADSE do pai! creche, já está inscrito e será com base do IRS, não sei qual o valor que será cobrado, mas não será nenhuma barbaridade e só entrará com quase 1 aninho! Eu já sou apologista de que quando se quer, tudo se consegue, pode não ter tudo do bom e do melhor, mas desde que não falte o essencial já está muito bom! Sorriso

Sobre MissDiana

*29/03/2019 gravidez natural, o dia + feliz
*21/10/2019 meu amado filho <3
*31/01/2022 positivo <3

MissDiana -
Offline
Desde 11 Maio 2017

depende muito querida... nós compramos tudo novo, vimos os melhores preços para o que tínhamos idealizado, desde promoções cá e no estrangeiro! sempre que vamos aos hipermercados e apanhamos as fraldas em promoção, trazemos... vamos comprando aos poucos para não ser tudo de uma vez só e sempre nas promoções! terei algumas roupinhas que o meu afilhado já não usará, farão 7 meses de diferença, mas teremos de comprar à mesma mais roupinhas pois nascerá quase no inverno, mas lá está, existe kiabi, c&a, primark, laredoute, feira, etc! quanto á saúde, eu tenho seguro de saúde, mas o meu marido tem ADSE, portanto ficará abrangido pelo ADSE do pai! creche, já está inscrito e será com base do IRS, não sei qual o valor que será cobrado, mas não será nenhuma barbaridade e só entrará com quase 1 aninho! Eu já sou apologista de que quando se quer, tudo se consegue, pode não ter tudo do bom e do melhor, mas desde que não falte o essencial já está muito bom! Sorriso

Sobre MissDiana

*29/03/2019 gravidez natural, o dia + feliz
*21/10/2019 meu amado filho <3
*31/01/2022 positivo <3

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

Tânia Rosário escreveu:

Ifam escreveu:
Tânia Rosário escreveu:Não romantizando e sendo muito sincera depende do orçamento de cada um, se viverem com 2 ordenados minimos como nós não é fácil. Mas há muita coisa que se compra que na verdade não é essencial (agora sei isso), mas as vacinas e um pediatra para mim é essencial. Depois temos que pensar que são mais as fraldas, leite se for o caso, depois vem papas, iogurtes, infantário, roupa e sapatos, falo pelo meu filho 2 pares de sapatos por coleção deve ser um sonho mas para ele não dá, ao fim de um mês os sapatos/botas/tênis/sandálias parece que já fizeram 5 estações... por isso compro vários. Agora estou à espera de outro menino e tenho plena noção que não vai ser fácil, só lhe comprei uns fatinhos novos e um ovo porque ele também merece ter alguma coisa nova de resto guardei tudo do mais velho e vai ser reutilizado... menos os sapatos🤣 como vês fácil não é, abdicamos de muita coisa, mas não é impossível. Claro que se ganharem um pouco mais e dependendo das despesas que tenham torna se mais fácil.

Eu também pensei que ia reutilizar muita roupa do mais velho, mesmo sabendo que eram de alturas do ano diferentes achei que ia conseguir usar muita coisa mas não está a ser assim tão linear, além de as alturas do ano serem diferentes, também estão a crescer a ritmos diferentes e ainda cheguei à conclusão que os babygrows do mais velho, de tanto lavar e ir à maquina de secar encolheram um bocadinho e o que o mais velho usou com 3/4 meses, este usou com 2 meses e acabei por ter de ir comprar...

Ifam os meus também vão ser de alturas diferentes o diogo é de abril e o dinis vai ser um bebé de julho. Acredito que haverá roupas que não vou conseguir aproveitar, até porque o meu diogo é bastante alto mas muitooooo magrinho e o dinis (pelo menos na barriga) é mais pequeno e muitooo mais gordinho que o mano com o mesmo tempo.


Por aqui é um de junho e outro de janeiro. Tb completamente diferentes. O mais novo é mais comprido e menos gorducho. No início não dá mesmo para aproveitar. Mas ag já aproveito. Às vezes qd são camisolas e casacos ficam mais ou menos justos mas dá. E por exemplo como ag p verão está a tardar a vir, está a usar as roupas q o irmão usou já no outono

CatiaS_S -
Offline
Desde 30 Set 2016

Eu tb sou da opinião que o "tudo se cria" não é sistema e que antes as coisas eram mais fáceis. Ah, e que existe muita assimetria entre o viver em grandes centros urbanos e no interior.
Aqui por exemplo, a maior despesa é sem sombra de dúvida a creche. Podia ter posto numa ipss? Podia (ou se calhar não, provavelmente nem tinha vaga). Mas e depois, como fazia com o meu trabalho? Onde ficava no agosto? Ou mais simples, eu saindo às 19, como é que o podia ir buscar até às 19? Por isso nem fui saber se havia vagas, tive de ir logo pesquisar no privado. E embora não seja dos mais caros, agora com a alimentação e o facto de pagarmos o mês de agosto dividido por todos os meses, faz com que chegue quase aos 400 euros (nem quero imaginar se fossem dois!). Mais os 450 euros de renda (T2), se fosse só eu lá se ia o meu ordenado todo (como vêm, não é ordenado mínimo). E quando for para o público, tenho de pagar ATL e outras soluções para ficarem o miúdo enquanto trabalho.
E sim, quando era miúda, o meu pai, sem formação nenhuma, ganhava o suficiente para sustentar uma família de 4... Não foi durante muito tempo, nem foi com as melhores condições, mas viviamos relativamente bem. Claro que num instante o custo de vida aumentou e isso deixou de ser possível.
Quanto às assimetrias nos diversos pontos do país, claro que nem em todo lado as rendas são tão caras, os infantários caros, as vagas para as IPSS escassas.... Tenho uns amigos no interior que se estavam a queixar de pagar muito pela creche, 68 euros.... Por isso acredito que haja sítios mais fáceis de ter filhos que outros.
Já agora, já falaram muito em diversos tipos de despesas mas aqui fica outra possível (que eu me safei): pele atópica! É coisa para se deixar na farmácia entre 50-100euros de uma vez. Se tiver sorte, o bebé dá-se bem com esses cremes, senão é pôr de lado e comprar outra gama...

CatiaS_S -
Offline
Desde 30 Set 2016

Eu tb sou da opinião que o "tudo se cria" não é sistema e que antes as coisas eram mais fáceis. Ah, e que existe muita assimetria entre o viver em grandes centros urbanos e no interior.
Aqui por exemplo, a maior despesa é sem sombra de dúvida a creche. Podia ter posto numa ipss? Podia (ou se calhar não, provavelmente nem tinha vaga). Mas e depois, como fazia com o meu trabalho? Onde ficava no agosto? Ou mais simples, eu saindo às 19, como é que o podia ir buscar até às 19? Por isso nem fui saber se havia vagas, tive de ir logo pesquisar no privado. E embora não seja dos mais caros, agora com a alimentação e o facto de pagarmos o mês de agosto dividido por todos os meses, faz com que chegue quase aos 400 euros (nem quero imaginar se fossem dois!). Mais os 450 euros de renda (T2), se fosse só eu lá se ia o meu ordenado todo (como vêm, não é ordenado mínimo). E quando for para o público, tenho de pagar ATL e outras soluções para ficarem o miúdo enquanto trabalho.
E sim, quando era miúda, o meu pai, sem formação nenhuma, ganhava o suficiente para sustentar uma família de 4... Não foi durante muito tempo, nem foi com as melhores condições, mas viviamos relativamente bem. Claro que num instante o custo de vida aumentou e isso deixou de ser possível.
Quanto às assimetrias nos diversos pontos do país, claro que nem em todo lado as rendas são tão caras, os infantários caros, as vagas para as IPSS escassas.... Tenho uns amigos no interior que se estavam a queixar de pagar muito pela creche, 68 euros.... Por isso acredito que haja sítios mais fáceis de ter filhos que outros.
Já agora, já falaram muito em diversos tipos de despesas mas aqui fica outra possível (que eu me safei): pele atópica! É coisa para se deixar na farmácia entre 50-100euros de uma vez. Se tiver sorte, o bebé dá-se bem com esses cremes, senão é pôr de lado e comprar outra gama...

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

Não, as coisas antigamente não eram mais fáceis, só podem estar a brincar!! Hoje em dia compra-se um computador por 300 euros, o meu pai andou a pagar 10 anos um computador, e quando terminou de o pagar, já estava mais do que ultrapassado. Só deus sabe o sacrificio que muitos pais faziam para ter os filhos no ensino superior, e quem não tem dinheiro para ir para lisboa, vai para outros pontos do país, ou para onde houver possibilidades de o fazer.
De facto o meu pai trabalhava bastante, não tinha horários, tudo para proporcionar o que ele considerava ser o melhor para a família, foi a sua opção.
Hoje em dia, as coisas não estão mais difíceis, nós é que temos os padrões mais elevados, mas daí a dizer que um casal de salario médio não pode ter dois filhos é absurdo. Óbvio que há que fazer contas à vida, e se se viver num grande centro urbano, onde se junta mensalidade de casa e creche entre outras, o mais acertado seria dar um intervalo de idade maior entre os filhos.
Quando decidi ter mais um filho já sabia que teria, mais tarde ou mais cedo, de haver cedências em certas rotinas. É a vida, são opções, e nada faz mais feliz a minha filha do que ter o irmão.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Também há quem estude e trabalhe e faça o curso em universidades públicas. No nosso tempo as fraldas descartáveis eram quase um luxo de tão caras que eram, hoje em dia há para todos os preços. Claro que uma criança dá despesa e também não concordo com essa ideia de onde comem 3 comem 4. Há que haver algumas prioridades e procurar dar o essencial, eu desde que fui mãe que me privei de certas coisas (menos roupas, menos idas ao cabeleireiro, menos almoços fora, etc).

Brunahil -
Offline
Desde 14 Set 2012

carlaper escreveu:
Não, as coisas antigamente não eram mais fáceis, só podem estar a brincar!! Hoje em dia compra-se um computador por 300 euros, o meu pai andou a pagar 10 anos um computador, e quando terminou de o pagar, já estava mais do que ultrapassado. Só deus sabe o sacrificio que muitos pais faziam para ter os filhos no ensino superior, e quem não tem dinheiro para ir para lisboa, vai para outros pontos do país, ou para onde houver possibilidades de o fazer.
De facto o meu pai trabalhava bastante, não tinha horários, tudo para proporcionar o que ele considerava ser o melhor para a família, foi a sua opção.
Hoje em dia, as coisas não estão mais difíceis, nós é que temos os padrões mais elevados, mas daí a dizer que um casal de salario médio não pode ter dois filhos é absurdo. Óbvio que há que fazer contas à vida, e se se viver num grande centro urbano, onde se junta mensalidade de casa e creche entre outras, o mais acertado seria dar um intervalo de idade maior entre os filhos.
Quando decidi ter mais um filho já sabia que teria, mais tarde ou mais cedo, de haver cedências em certas rotinas. É a vida, são opções, e nada faz mais feliz a minha filha do que ter o irmão.

Concordo plenamente,
Atualmente, o padrao e muito elevado, e as pessoas mais focadas nelas proprias, nao e errado, mas por vezes as pessoas nao entendem outras opcoes, ou cedências. No meu caso, as pessoas acham estranho nos termos optado formar uma familia numerosa. Principalmente que tenha posto de lado a minha carreia, apesar de trabalhar na minha area de formacao, faco a part time, para conciliar com o mais novo que ainda está em casa. Nao temos ajuda da familia para ficar ou ir buscar as criancs como hoje e habitual, ou vou eu ou o meu marido, pk a nossa familia vive longe.
Dizer que antigamente vivia se melhor, nao sei de onde vem essa ideia, e nao ter nocao nenhuma da história mundial e principalmente do nosso país, onde n epoca dos nossos pis e avos 1 sardinha alimenta uma familia. Hoje temos um conforto incomparavel.
E imprescindivel ser se eco omicamente autosuficiente para garantir necessidades basicas, alimentacao, saude, educacao vestuário quando decidimos ter dependentes
Mas mais importante que ter dinheiro para dar tudo o que se quer, e ter paciencia e tempo para as criancas, isso realmente nao se deve prescindir e a falta disso é mais grave que andar com calças remendadas. Nao se podem inverter valores. Tem que se ter poder economico, nao e preciso ter o tanto para dar tudo o que nao tivemos.

CatiaS_S -
Offline
Desde 30 Set 2016

Assim por alto, e sem grande conhecimento efectivo sobre o assunto, penso que o que se está a dizer é que uma família de classe média vivia melhor há uns anos atrás do que agora. Não estamos comparar estratos diferentes (obviamente que uma família na pobreza tanto vivia mal há uns anos atrás, como vive mal agora, como viveu mal no tempo dos nossos avós). E sim, se na tecnologia as coisas eram muito caras antes e agora não, outras coisas há que inverteram, nomeadamente uma coisa essencial chamada habitação.
Quanto á questão de se preferir ter filhos em vez de carreira (seja por deixar mesmo de trabalhar, seja por encontrar outras opções que façam com que seja possível evitar a creche), para mim não dá 😂. Tenho muito respeito pelas mães a tempo inteiro mas sei que eu daria em louca.... Por isso, tem de haver sempre despesa com a creche ou ama por aqui. E estou a tentar há mais de 6 meses mudar para um emprego com uns horários melhores mas está muito complicado. Vou dar mais um tempinho e tentar perceber o que fazer da vida, se continuo assim ou se desisto da "carreira"... Mas custa... São muitos anos,.muito dinheiro investido para largar tudo assim... Lá está, andaram os meus pais a esforçarem-se para isso... Há que pensar...
Por isso percebo o ponto de vista de quem defende que tudo se faz... Mas olhem que há situações e situações. Há que fazer contas á vida a ver se é exequível pois criar filhos no limiar da pobreza não é pera doce.

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

Tânia Rosário escreveu:
Eu peço desculpa por discordar do tudo se faz tudo se cria. Acho que deve ser horroroso não ter o básico para se dar aos filhos, ter que andar a pedir para lhe darem coisas porque não tem possibilidade de comprar, há pessoas que não têm mesmo condições de comprar não é para pouparem uns trocos, quantos grupos não há de facebook onde até chupetas pedem... isto é dar condições de vida a um filho? Crianças que só comem a refeição da escola, entre outras coisas. Acho que temos que ser realistas e pés na terra. Já lá vai o tempo onde comem 3 comem 4 e não faz mal se andar roto desde que ande lavadinho.

Há pessoas que gostam de borlas, pedem tudo e mais alguma coisa, se podem ter de graça não compram e depois vão gastar noutras coisaa. Pessoas que não tem dinheiro para alimentar os filhos, mas tem sempre para o vicio e andam sempre com o telemóvel de última geração. Há de tudo um pouco, mas nem é disso que aqui se trata.
Hoje em dia é perfeitamente possível, na maioria dos casos, ter mais do que um filho. Temos um bom sistema de ensino público e um sistema de saúde, que apesar de não ser perfeito ainda funciona.
A questão é que, sim, temos padrões muito elevados, e achamos que vamos prejudicar drasticamente um filho se o privarmos do que achamos ser imprescindível (e falo de extras, não do básico). E o facto de sermos pais cada vez mais tarde, também pesa na balança: mais medos, receios e menos margem para dar um intervalo r$zoável entre filhos.
Pela minha experiência, e do meu nucleo maia próximo, somos dos únicos com dois filhos e os que temos um rendimento menor. No entanto, é verdade que optamos por não contrair créditos, vivemos num t2 e temos carro modesto em segunda mão. Como digo, são opções.

Tânia Rosário -
Offline
Desde 02 Nov 2014

carlaper escreveu:

Tânia Rosário escreveu:Eu peço desculpa por discordar do tudo se faz tudo se cria. Acho que deve ser horroroso não ter o básico para se dar aos filhos, ter que andar a pedir para lhe darem coisas porque não tem possibilidade de comprar, há pessoas que não têm mesmo condições de comprar não é para pouparem uns trocos, quantos grupos não há de facebook onde até chupetas pedem... isto é dar condições de vida a um filho? Crianças que só comem a refeição da escola, entre outras coisas. Acho que temos que ser realistas e pés na terra. Já lá vai o tempo onde comem 3 comem 4 e não faz mal se andar roto desde que ande lavadinho.

Há pessoas que gostam de borlas, pedem tudo e mais alguma coisa, se podem ter de graça não compram e depois vão gastar noutras coisaa. Pessoas que não tem dinheiro para alimentar os filhos, mas tem sempre para o vicio e andam sempre com o telemóvel de última geração. Há de tudo um pouco, mas nem é disso que aqui se trata.
Hoje em dia é perfeitamente possível, na maioria dos casos, ter mais do que um filho. Temos um bom sistema de ensino público e um sistema de saúde, que apesar de não ser perfeito ainda funciona.
A questão é que, sim, temos padrões muito elevados, e achamos que vamos prejudicar drasticamente um filho se o privarmos do que achamos ser imprescindível (e falo de extras, não do básico). E o facto de sermos pais cada vez mais tarde, também pesa na balança: mais medos, receios e menos margem para dar um intervalo r$zoável entre filhos.
Pela minha experiência, e do meu nucleo maia próximo, somos dos únicos com dois filhos e os que temos um rendimento menor. No entanto, é verdade que optamos por não contrair créditos, vivemos num t2 e temos carro modesto em segunda mão. Como digo, são opções.


Carlaper, no meu nucleo de amigos há vários casais com dois filhos mas com rendimentos acima do nosso. Também há casais com o mesmo rendimento que nós e com medo de avançar para um. Eu também vou ter o segundo, mas os meus por exemplo além da cheche e da mensalidade extra da praia e da ginástica que também é à parte não irão fazer futebol, andebol, equitação, natação nem outras mil actividades como algumas amigas minhas têm os filhos, se me sinto mal por isso, às vezes, mas também penso nisso que disse que os padrões hoje em dia estão demasiado elevados e que antigamente era uma sardinha para todos e agora é o dar tudo em exagero. E antigamente os pobres não tinham dinheiro e era tudo mais barato (refiro me aos básicos) e hoje em dia ,os pobres continuam a não ter dinheiro mas está tudo muito mais caro (só para luz e gás eu gasto à volta de 90€, mais casa, carro, infantário e por aí fora), quando digo que não sou a favor de onde comem 3 comem 4 é mesmo no sentido literal de pessoas que não têm condições para os que já têm. Eu não tenho nada contra a quem pede emprestado ou dado, mas eu não gosto. Os filhos são meus, sou eu que tenho que ter a responsabilidade de os criar e não viver na dependência e à espera que x me dê um par de tênis porque o meu filho precisa mesmo e eu não posso comprar. Ah, e eu adoro famílias numerosas, sempre disse ao meu marido que gostava muito de ter 3 filhos, mas realisticamente com todas as despesas e os nossos ordenados não é possível. Com pouco mais de 1000 a entrar em casa com todas as despesas inerentes, não estou a ver isso acontecer.

Votação

Quanto tempo, em média, dura uma consulta com o seu filho no pediatra?