Divórcio eminente vs bebé? | De Mãe para Mãe

Divórcio eminente vs bebé?

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Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

Olá mamãs o assunto que me traz aqui é um pouco delicado.
Desde que engravidei, ou pelo menos desde que descobri em Fev do ano passado que a relação com o meu marido mudou... A verdade é que desde o casamento que as coisas pareciam ter mudado. Fiquei com a sensação na altura, mas agora tenho cada vez mais a certeza de que ele fingiu ser alguém que não era, e com a convivência debaixo do mesmo tecto as coisas revelaram se. Bem desde que fiquei grávida que ele começou a evitar sair comigo e mesmo em casa os afetos diminuíram, deixamos de ter contacto íntimo que ele dizia fazer lhe impressão sabendo que estava grávida... E desde aí começou a ter 2 comportamentos, o marido em frente aos outros e o marido sozinho comigo. Eu fiquei em casa de baixa de gravidez de risco aos 5 meses e desde aí ele deixou de fazer o que quer que fosse em casa, a minha mãe é que tinha de vir aqui a casa ajudar me a dar um jeito na casa senão nada...Apenas foi fazendo o papel bem feito ia às consultas e foi assistir ao parto, o resto nada... Vim para casa com um bebé e aí começou o terror, foi desde chamar me incapaz por o bebé chorar com cólicas ou assim, foi desmotivar me a amamentação porque esse leite não prestava brigas e mais brigas mas em frente aos outros quando havia visitas meu Deus era um pai extremoso. Sem me alongar muito vou voltar ao trabalho agora em Abril e só tenho vaga em creche para Setembro. O combinado foi ir alternando entre as folgas dele, as da minha mãe e a irmã dele... Mas ele não é capaz de cuidar do bebé e eu até tenho medo de o de ixar sozinho com ele. Aqui onde moro sempre fiz parte de alguns movimentos da Igreja inclusive sou catequista e está semana passada tivemos reunião para preparar a Páscoa e quaresma. O miúdo ficou com o pai, do nada recebo uma mensagem a dizer apenas vem já pra casa. Eu vim e começou o terror gritou, chamou me todos os nomes, expulsou me dos sítios para onde ia e teve ainda a lata de dizer pega me nesse rapaz que isso não se cala... Ameaçou disse o que quis e ainda me vem dizer ah vamos nos divorciar e ele fica uma semana comigo e outra contigo? A sério? Quer dizer nunca quiseste saber dele e agora queres o miúdo uma semana para ti? Passei noites e noites sozinha com ele a chorar de dores e eu sem saber que fazer mais é ele fechado noutro quarto ou a jogar ou a fazer sabe se lá o que? Tem andado assim... Saí para trabalhar, chega a casa, come, toma duxe e fecha se no escritório a jogar. Nas folgas é desde que acorda até se deitar... É óbvio que vou sair desta, preciso só de um tempo para me organizar mas tenho tanto medo que me tirem o bebé... E isso tem me deixado tão mal, angustiada e mal tenho dormido só de pensar nessa hipótese 😐

Flor.1987 -
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Desde 09 Fev 2019

Agulha , lamento imenso pelo que está a passar. Sim , penso que o passo mais importante é sair, sendo que é essa a sua vontade e porque pelo que conta , essa é uma relação tóxica!
Quanto ao seu filho, sendo a agulha uma boa mãe, ninguém lhe irá tirar o seu filho , que não sendo só e exclusivamente seu , também ninguém o irá tirar do seu marido. Se o seu marido não mal tratar o seu filho , tem efectivamente direito a estar com ele, (o que não pressupõe que seja uma semana lá outra cá ) e acho que devem fomentar esse bom relacionamento porque quem está em causa é sempre a criança que tem direito a um pai e uma mãe...
Espero que as coisas se clarifiquem e passifiquem o mais rápido possível... 🙏

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Olá,
Sinceramente ele está com a atitude toda errada, claramente... isso é muito frustrante e muito tóxico e se sentes que o amor acabou e que não existe salvação faz o que for melhor para ti...
Digo-te somente para pensar bem, quase todos os casais que conheço passaram por uma fase muito má no nascimento do primeiro filho, os dois extremamente frustrados com o choro, sem saber o que fazer, um acaba por se isolar, fugir aos "problemas" e os casal perde a ligação e deixam de ser companheiros, mas muitos ultrapassam isso, essa fase pior de cólicas e noites mal dormidas melhora.
Compreendo que estás também de cabeça perdida e mal pela situação toda que estás a passar mas diria que tens que acalmar esses pensamentos todos e ajustar o teu discurso que terá que ser ponderado e sério.
Sentar-te com ele e calmamente, vou repetir calmamente, explicar que a relação assim não está a funcionar, que não é bom para nenhum de vocês e principalmente para o bebé, que se o melhor é o divórcio terão que fazer sempre o melhor para o vosso filho e para isso comunicar e decidir tudo com calma.
Enquanto o vosso filho for muito pequeno podes propor dormir na casa da mãe e o pai visitar quando quiser e as dormidas fora de casa serem limitadas em prol das rotinas do bebé e quando for maior então podem fazer a guarda partilhada, mas calmamente diz-lhe que se ele fica tão desesperado quando fica sozinho com ele talvez devesse pensar que ainda não está em condições de cuidar de uma criança sozinho, que tem que pensar no melhor do vosso filho.
Vocês sãos pais e têm que comunicar com clareza e respeito.
Tens uma vida atormentada e precisas de descanso, precisas de paz, pensa bem nisso e tenta fazer por isso, não entres nas brigas nos gritos, refugia-te em pessoas que te ajudem, família, para te aliviar, afasta-te dele, ignora os momentos que se isola ou não cumpre tarefas, não fales, deixa-o sentir o que está a perder, que ficará só, que está a perder a família... às vezes acordam um pouco para a vida...
Força!

Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

Pois o problema é que ele aqui em casa ignora nos... Ignora me a mim... Nem um beijo, nem bom dia, nem precisas de algo... Nada. Ao miúdo passa por ele faz uma festinha e segue em frente... A fase das cólicas já passou mesmo assim... Ele está muito melhor... Até é uma criança calma, apenas chora tipo birra quando quer dormir e ao mesmo tempo continuar a descobrir o mundo, e mesmo assim tudo o chateia, anda sempre com cara de mal disposto, só se ri com o jogo, só está feliz no jogo... E depois se as coisas no jogo não correm bem fica agressivo... Já tentei muita vez chama lo à razão, abordei o assunto de várias formas e feitios e acaba sempre da mesma forma, ele a virar me as costas ou então a atingir me de alguma forma. O problema é que ele ameaçou que se ele não ficar com o bebé uma semana e eu outra que vamos para tribunal... Mas ele a sair aqui de casa, a casa é minha, vai viver com os pais de novo... Ele trabalha por turnos recebe o salário mínimo porque tem uma penhora de ordenado e não sei até que ponto um tribunal vai atrás de uma decisão dessas. Ele não mostra interesse nenhum a não ser em frente a quem lhe convém... Eu chego a ter de ir tratar de assuntos a ter de levar o bebé comigo e em vez de demorar umas 3h a fazer algo demoro 6h porque tenho de parar para lhe dar comida é o põe e tira do carro, etc...

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Lamento que esteja a passar por isso, Agulha. É impressionante a quantidade de relatos parecidos q aparecem por aqui... é uma pena que essa seja a realidade de mts e mts famílias... mas enfim.
Sai-a dessa o Qt antes. Sou daquelas pessoas q nem Costuma deitar “achas para a fogueira”, mas não sei porquê o seu relato leva-me a imaginar um homem que está mesmo desinteressado , egoista, infantil e sem grande vontade em mudar.
Não tenha medo de ficar sem o menino . Não tem motivos para isso.
Claro q ele irá alguns dias para o pai, mas se ainda por cima ele vai viver com os pais dele, pode deixá-la mais descansada o facto de lá estarem os avós paternos para ajudar e acudir o menino
Força !
Agora só um à parte, já percebi q é mt frequente um dos pais ameaçar o outro com esse tipo de conversas. Tenho ag um caso próximo em q o pai é exemplar , e a mãe estava a ameaçá-lo q ficaria sem ver o filho se ele não aceitasse todas as condições q ela impunha no divórcio. E ele quase que “ caíu nisso” mas felizmente ouviu-nos e foi consultou uma advogado especializada no assunto e claro que não aconteceu o q a mãe alegava.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

É incrível a quantidade de tópicos deste género que aparecem por aqui. Os homens estão todos burros?
Eu passei por situações semelhantes, nenhum interesse em tarefas domésticas, nenhum interesse em cuidar do filho, chamava-me preguiçosa quando eu estava de cama doente, não tinha paciencia para "aturar" o choro do filho, e à frente dos outros tentava passar por bom pai.

Quando nos separamos, e apesar dessas "ameaças" de que queria guarda partilhada, e estar com o filho o máximo de tempo possível etc, mal aparecia à criança. Passava semanas sem o vir buscar, nem telefonava a perguntar por ele. Portanto se o seu medo é de que ele queira mesmo a guarda partilhada, parece-me que pode estar descansada, quando ele pensar bem no trabalho que isso dá, a ideia passa-lhe.

De resto a Anete já deu bons conselhos. Ignore-o, não se deixe afectar pela negatividade dele.

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Se já tentaste falar de todas as maneiras e não resulta volta a dizer ignora-o... ele ignora-vos, olha ignora-o a ele, precisas encontrar o teu centro, fazer por ti, existe uma altura de lutar, lutar pela relação, falar, desabafar e depois existe a altura de largar tudo...
Larga mesmo, deixa de te importar, não ajuda, não dá mais afecto, deixa estar... tu darás tudo de bom que estiver ao teu alcance ao vosso filho, tu dás o teu melhor e vocês vão ser felizes...
Trata da guarda, trata de tua vida e trata de ti...
Não guarde rancor, não guardes mágoa, não esperes mais... larga isso tudo, tu tens tudo o que precisas, tens força para continuar, tens um filho maravilhoso e isso tudo vai passar e vais ser feliz, acredita... não precisas dele se não te faz feliz, se não te ajuda, se não te completa...
Precisas de um homem e não de uma criança agarrada a jogos de computador e mal humorado... se ele não consegue ser mais tu vais fazer pela tua vida...
Conheço muitas mulheres que ficaram melhor depois de saírem de relações dessas, organizaram as suas vidas, com outras ajudas, avós, tios, irmãos, amigos, etc... o pai está presente e participa como quiser e souber, o vosso filho gostará do pai assim como ele é mas vocês vão fazer pela vossa vida e vão ser felizes.
Se for preciso ir a tribunal vais, explicas sem ataques que queres o melhor para o vosso filho, que queres que ele tenha condições quando está com o pai... um juiz fará o que for melhor para o vosso filho, acredita... muitos homens usam essa "arma" do "vou te tirar o filho..." porque sabem que atormenta uma mãe, magoa, assusta, acho que usam isso para evitar que a mulher queira acabar, querem continuar com a "empregada" e "cuidadora de bebés" ali à mão, é tudo da boca para fora, não quer nada ficar uma semana com o bebé se tem essa atitude e desespera quando fica sozinho, isso passa, é só para te atingir.

Agulha escreveu:
Pois o problema é que ele aqui em casa ignora nos... Ignora me a mim... Nem um beijo, nem bom dia, nem precisas de algo... Nada. Ao miúdo passa por ele faz uma festinha e segue em frente... A fase das cólicas já passou mesmo assim... Ele está muito melhor... Até é uma criança calma, apenas chora tipo birra quando quer dormir e ao mesmo tempo continuar a descobrir o mundo, e mesmo assim tudo o chateia, anda sempre com cara de mal disposto, só se ri com o jogo, só está feliz no jogo... E depois se as coisas no jogo não correm bem fica agressivo... Já tentei muita vez chama lo à razão, abordei o assunto de várias formas e feitios e acaba sempre da mesma forma, ele a virar me as costas ou então a atingir me de alguma forma. O problema é que ele ameaçou que se ele não ficar com o bebé uma semana e eu outra que vamos para tribunal... Mas ele a sair aqui de casa, a casa é minha, vai viver com os pais de novo... Ele trabalha por turnos recebe o salário mínimo porque tem uma penhora de ordenado e não sei até que ponto um tribunal vai atrás de uma decisão dessas. Ele não mostra interesse nenhum a não ser em frente a quem lhe convém... Eu chego a ter de ir tratar de assuntos a ter de levar o bebé comigo e em vez de demorar umas 3h a fazer algo demoro 6h porque tenho de parar para lhe dar comida é o põe e tira do carro, etc...

Lu30 -
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Desde 04 Jan 2011

Entendo o seu medo e lamento muito. O bebé é muito pequeno, fique descansada porque não há guarda partilhada nessas idades e a guarda partilhada geralmente é aceite quano ambos estão de acordo. Ele muito provavelmente está a deitar conversa fora porque se não tem paciência agora, não quererá essa responsabilidade sozinho.
Tudo de bom.

Elisabete Alexa... -
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Desde 07 Ago 2018

Olá boa tarde. Sou nova por aqui... Tenho uma caso mais ou menos parecido.. É estou bastante assustada o pai da minha filha. Pôs me na rua com 3 messes de gravides. Sem saber sequer se eu tinha para onde ir... Nunca deu nada ou ajudou durante a gravidez. Até agora também pouco ajudou a minha filha tem quase um mês... É eu engoli o orgulho e ele vem aqui a casa ver a filha quando quer a hora que quer... Só lhe pedi para que me avisa se antes para que eu me possa organizar.. Diz que quer guarda partilhada a minha filha mama... É eu trabalho a partir de casa tenho essa vantagem e quero dar mama até não ser possível. Alguém sabe ou me pode ajudar apartir que idade os pais podem. Levar os filhos a dormir fora de casa... Cada vez que penso nisso choro entro em angústia eu sei que ele tem direitos e eu não os quero tirar. Aliás quero que ele fasa parte do dia a dia da filha... Mas acho que ela é tão pequena e precisa sempre da mamã para tudo... Alguém me pode dar uma ajuda ou que saiba o que prevê a lei. Obrigada...

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Olá Elisabete! Sinto muito pelo que estás a passar. Tens que ter situação regulamentada, ou seja, tens que ter um acordo parental assinado com as regras todas direitinhas. Falas com um advogado que te pode redigir um primeiro esboço, podes deixar muito claro no esboço que enquanto mamar não pernoita fora de casa, tenta facilitar bastante no acordo as visitas do pai, por exemplo, deixa bem explícito que pode ver a filha várias vezes, bastante tempo na tua casa, ou pode levar a passear durante algumas horas desde que não interfira com a refeições. Pode também deixar assente no acordo que por exemplo quando tiver 3 ou 5 anos passa a pernoitar com o pai e aí deixas claro que estás aberta a esse compromisso mas quando a beber for maior e não mamar.
Depois disso apresentas o esboço do acordo ao pai, falas calmamente com ele, se ele não aceitar e continuar com essa coisa da guarda partilhada com um bebé tão pequeno vais a tribunal e garanto-te que enquanto mamar não darão nunca uma guarda partilhada, isso é garantido, depois do desmame depende muito de caso para caso, mas se trabalhas em casa tens todas as condições para dares uma vida melhor à tua filha e aí penso que será sugerido os fins de semana e um dia da semana ao pai.
Refiro que o importante é ires firme, com ideias bem assentes mas não mistures as coisas, não engoles o orgulho por deixar o pai ver a filha, fazes isso pela tua filha, a tua filha merece ter convívio com o pai, não lhe estás a fazer nenhum favor a ele... o passado e o que ele fez não interessa, não punimos um pai ao privar o contacto com a filha, se fizermos isso estamos a punir a filha... não apresentes a advogados e juiz a coisa como, ele fez tanto mal, meteu-me fora de casa e agora que que eu dê tempo com a filha, não é assim. O que ele fez de mal faz dele um homem incompleto, imaturo e mal formado e é por isso que não queres nada com ele, depois disso ele é pai e a tua filha merece estar com o pai, duas coisas separadas, vai estar com o pai, claro e estás disposta a isso, claro, pela tua filha, queres é que seja lógico consoante a idade dela e ela mamar ou não, é assim que deves apresentar as coisas, falando sempre e unicamente do bem estar da tua filha, que precisa de um ambiente recolhido, estável, seguro, de mamar, rotinas, dormir bem, etc...
Boa Sorte!

Elisabete Alexandra barbosa escreveu:
Olá boa tarde. Sou nova por aqui... Tenho uma caso mais ou menos parecido.. É estou bastante assustada o pai da minha filha. Pôs me na rua com 3 messes de gravides. Sem saber sequer se eu tinha para onde ir... Nunca deu nada ou ajudou durante a gravidez. Até agora também pouco ajudou a minha filha tem quase um mês... É eu engoli o orgulho e ele vem aqui a casa ver a filha quando quer a hora que quer... Só lhe pedi para que me avisa se antes para que eu me possa organizar.. Diz que quer guarda partilhada a minha filha mama... É eu trabalho a partir de casa tenho essa vantagem e quero dar mama até não ser possível. Alguém sabe ou me pode ajudar apartir que idade os pais podem. Levar os filhos a dormir fora de casa... Cada vez que penso nisso choro entro em angústia eu sei que ele tem direitos e eu não os quero tirar. Aliás quero que ele fasa parte do dia a dia da filha... Mas acho que ela é tão pequena e precisa sempre da mamã para tudo... Alguém me pode dar uma ajuda ou que saiba o que prevê a lei. Obrigada...

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Essas discussoes acontecem a frente do bebé?!

Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

carlabrito escreveu:
Essas discussoes acontecem a frente do bebé?!

Esta última infelizmente sim... Não tive alternativa porque entrei em casa e ele estava em pé com o bebé ao colo e começou logo a tratar me mal enquanto me espeta a criança para o colo e diz pega lá no teu filho... E depois começou aos socos nas paredes, a bater portas a falar alto...Tanto que peguei no miúdo e fomos para a casa de banho para lhe dar banhinho e ele entra pela casa de banho dentro e diz desaparece daqui pra fora que agora eu é que vou pra casa de banho... Enfim... O que me dói mais nem é a forma como ele me despreza ou assim mas o filho? Quer dizer hoje estou bem disposta trato dele amanhã não estou não trato, hoje tenho tempo faço uma festinha nele amanhã quero estar a jogar todo o dia e claro primeiro o jogo é quando acabar é que apareço... E depois ainda me vem com essa de o querer 1 semana para si? Então quando estás 24h sobre 24h com ele em casa se convives com ele 2h é muito mas com a tua rica mamã já podes ficar com ele uma semana? Não entendo...

Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

Por exemplo o miúdo começou com as sopas e assim no fim de semana passado, hoje estava a dar lhe sopinha (que ele detesta) e o pai claro como sempre fechado no escritório a jogar. O miúdo fez algo diferente e chamei o para ver... Apareceu meia hora depois. Ah o que foi que ele fez? Não vim porque estava a meio de um jogo... E é sempre assim... Sempre... Num sábado aqui à dias fomos à casa dos pais dele e o miúdo a mostrar as suas habilidades e o banana do homem ah já viste ele fez isso e aquilo e eu ao tempo que ele faz isso... Mas pronto...eu acho que vou passar a fazer vídeos, gravações e coisas assim para ter como prova depois... Porque ele é sonso... Aqui dentro é uma coisa e em frente aos outros é outra coisa...

Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

Lembrei me agora de um aspeto...Com um divórcio ele vai viver com os pais, numa casa onde poucas condições existem... A casa só tem 2 quartos e 1 deles em muito mau estado... Têm um pequeno quarto com um roupeiro e uma peque a janela cheio de humidade onde em tempos dormiu a avó dele mas que nem porta tem... A ir para lá o miúdo ou ficaria a dormir com o pai ou com os avós... Tem mais ele trabalha por turnos, faz noites e trabalha fins de semana logo quem ficará com a criança os avós? A higiene pouco habita por aquelas bandas... Basta entrar à porta de casa e já damos por isso... Não questão de pó na mobília ou assim mas outras coisas... Ou seja mesmo que um tribunal decida que o tempo terá de ser igual para ambos os pais há sempre a hipótese de na segurança social fazer pedido de vistoria das condições certo?
Só um à parte não quero, de modo algum, proibir o pai de conviver com o miúdo, mas se aqui connosco pouco ou nenhum tempo lhe dedica sozinho vai ser diferente? Tendo eu uma casa própria com condições, quarto do miúdo vou deixar que o meu bebé viva naquela casa assim? Com aquelas pessoas "pouco formadas?" não sei... Só sei que efetivando esse divórcio vou passar as passas do Algarve com aquela gente... Enfim nem sei onde estava Com a cabeça para ignorar tanto sinal tantos conselhos que me deram... Tive de vir bater com a cabeça na parede 😢

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Agulha escreveu:
Por exemplo o miúdo começou com as sopas e assim no fim de semana passado, hoje estava a dar lhe sopinha (que ele detesta) e o pai claro como sempre fechado no escritório a jogar. O miúdo fez algo diferente e chamei o para ver... Apareceu meia hora depois. Ah o que foi que ele fez? Não vim porque estava a meio de um jogo... E é sempre assim... Sempre... Num sábado aqui à dias fomos à casa dos pais dele e o miúdo a mostrar as suas habilidades e o banana do homem ah já viste ele fez isso e aquilo e eu ao tempo que ele faz isso... Mas pronto...eu acho que vou passar a fazer vídeos, gravações e coisas assim para ter como prova depois... Porque ele é sonso... Aqui dentro é uma coisa e em frente aos outros é outra coisa...

Pois, quando há plateia eles transformam-se. Começo a achar que são todos assim!

No meu caso eu tive a "sorte" dos avós paternos não gostarem de aturar netos. Nunca ficaram com neto nenhum, nem os da filha que é vizinha deles, por mais que 1 ou 2 horas, portanto o meu ex não tinha com quem deixar o miúdo. Então nós passamos foi pelo oposto, ele chegava a ficar várias semanas sem vir buscar o filho, que já tinha 4 anitos quando nos separamos. Mas ele era um pai tão presente enquanto estivemos juntos, que o meu filho nem deu pela falta dele, e nunca sequer me perguntou pelo pai. Isto diz muito dele certo?

Mas sendo o menino tão pequenino, eu duvido que o tribunal estabeleça dormidas em casa do pai, pelo menos por agora. De qualquer forma arranje um advogado, e ele saberá o que fazer em relação à falta de condicções em casa dos avós, eu tipo de argumentos e provas podem levar... Para conviver com a família paterna, não precisa de dormir lá.

VitaminaABC -
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Desde 29 Out 2016

Bem..eu sou da opinião que o seu marido so lhe pede guarda partilhada para a chatear...na verdade tem o verdadeiro perfil de quem nao está minimamente interessado em educar um filho. Nao quero com isto dizer que nao gosta dele, mas paciência nao é seu forte...depressa voltava com a sua palavra atrás...educar nao é fácil,, e preciso muita resiliência, e sinceramente, nao me venham com paninhos quentes, os homens são definitivamente mais froxos nesse aspecto que as mulheres...enfim

Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

Pois também acredito que isso seja só para ameaçar e me ter na mão... Mas conhecendo principalmente a mãe dele como conheço a mulher vai me fazer a vida negra... Eu caí na velha história de que os opostos atraem se e que as pessoas mudam... Ele soube fazer o jogo bem feito para mostrar ser o que não era e depois afinal não foi nada daquilo que estava à espera. Pensando nas coisas agora eu tinha uma vontade enorme de ser mãe e ele dizia que também queria ser pai... A vida estava mais ou menos controlada e deixei a pílula e então como que instantaneamente ele começou a perder "a vontade" mas pumba aconteceu e quando lhe mostrei o teste positivo a pergunta dele foi "isso é a sério?" eu tive amigas que fizeram mais festa que o próprio pai... Enfim... Foi às consultas e assistiu ao parto mas porquê? Porquê tinha amigos na mesma situação mas se lhe perguntassem ah de quanto tempo está, ou outros detalhes nunca se lembrava... Depois eu nem sei como é que aquela gente (família dele) cuida das crianças é mesmo para elas serem como são nervosas, assustadas e cheias de macacos no sótão. Tanta vez que chegamos lá com o miúdo e é falar aos berros, acorda lo, pegar nele e dar lhe palmadas no rabo, aperta lo, etc... E depois se ele chora a culpa é minha porque não o habituo com barulho e confusão e basta qualquer coisa ele fica assustado... Mas eu tou a criar uma pessoa não um animal...ainda ontem fiquei possuída mesmo não é que a maldita da mãe dele tinha feito papas nestum e espeta com a colher pro rapaz e eu a gritar não se dá isso a ele...enfim...mas eu é que sou chatinha porque eles é que são bons

Agulha -
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Desde 14 Nov 2017

Pois também acredito que isso seja só para ameaçar e me ter na mão... Mas conhecendo principalmente a mãe dele como conheço a mulher vai me fazer a vida negra... Eu caí na velha história de que os opostos atraem se e que as pessoas mudam... Ele soube fazer o jogo bem feito para mostrar ser o que não era e depois afinal não foi nada daquilo que estava à espera. Pensando nas coisas agora eu tinha uma vontade enorme de ser mãe e ele dizia que também queria ser pai... A vida estava mais ou menos controlada e deixei a pílula e então como que instantaneamente ele começou a perder "a vontade" mas pumba aconteceu e quando lhe mostrei o teste positivo a pergunta dele foi "isso é a sério?" eu tive amigas que fizeram mais festa que o próprio pai... Enfim... Foi às consultas e assistiu ao parto mas porquê? Porquê tinha amigos na mesma situação mas se lhe perguntassem ah de quanto tempo está, ou outros detalhes nunca se lembrava... Depois eu nem sei como é que aquela gente (família dele) cuida das crianças é mesmo para elas serem como são nervosas, assustadas e cheias de macacos no sótão. Tanta vez que chegamos lá com o miúdo e é falar aos berros, acorda lo, pegar nele e dar lhe palmadas no rabo, aperta lo, etc... E depois se ele chora a culpa é minha porque não o habituo com barulho e confusão e basta qualquer coisa ele fica assustado... Mas eu tou a criar uma pessoa não um animal...ainda ontem fiquei possuída mesmo não é que a maldita da mãe dele tinha feito papas nestum e espeta com a colher pro rapaz e eu a gritar não se dá isso a ele...enfim...mas eu é que sou chatinha porque eles é que são bons

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Olá Agulha, realmente parecia que estava a descrever a minha ex-relação! Até a parte de chegar a casa dps da catequese e assim e levar com essa atitude (tbm sou catequista e isso tbm ja me aconteceu dps de 1 h fora, como se tivesse estado toda a noite nos copos e ele santo e casto em casa a cuidar do bebé) Essas atitudes totalmente imaturas e o achar que nós só temos deveres e eles só tem direitos, enfim. Já sabe que isso não vai resultar.
Quanto às ameaças, pelo amor de Deus. Com 4 meses ele acha que vai ficar com o miudo? Olhe, nem se canse com isso, ok? Ele não vai ficar com o miudo, nem sequer vai ter direito a pernoitar com ele. Pode eventualmente passar o dia com o pai, mas de resto desconfio muito porque ele é muito pequeno e se calhar ainda amamenta, portanto isso nem sequer se coloca em cima da mesa por enquanto. E com o histórico dele, isso é só fogo de vista. Se ele nao dá atençao agr ao filho 1 h, vai dar dps um dia inteiro? Esqueça lá isso.
Estive numa situaçao muito semelhante à sua, opostos podem se atrair, mas era melhor fugir para bem longe antes de nos metermos com os opostos. Agr, dps de orientada por um advogado de família os papeis do divorcio já deram entrada na conservatória e está tudo a ser encaminhado. E a guarda nem se questionou, e a minha filha ja vai fazer 4 anos.
Se quiser desabafar ou trocar experiências de como proceder pode mandar mensagem.

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

Quanto à mãe dele e à familia dele, olhe, o bom disso é que já nada lhe obriga a levar com a cara deles. NADA. O pai que leve o miudo a ver os avós no tempo que lhe está destinado e pronto.
Acabou o seu tempo de colocar paninhos quentes em tudo. Agora a sua prioridade é o seu bem estar e do seu filho.

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

Agulha escreveu:

carlabrito escreveu:Essas discussoes acontecem a frente do bebé?!

Esta última infelizmente sim... Não tive alternativa porque entrei em casa e ele estava em pé com o bebé ao colo e começou logo a tratar me mal enquanto me espeta a criança para o colo e diz pega lá no teu filho... E depois começou aos socos nas paredes, a bater portas a falar alto...Tanto que peguei no miúdo e fomos para a casa de banho para lhe dar banhinho e ele entra pela casa de banho dentro e diz desaparece daqui pra fora que agora eu é que vou pra casa de banho... Enfim... O que me dói mais nem é a forma como ele me despreza ou assim mas o filho? Quer dizer hoje estou bem disposta trato dele amanhã não estou não trato, hoje tenho tempo faço uma festinha nele amanhã quero estar a jogar todo o dia e claro primeiro o jogo é quando acabar é que apareço... E depois ainda me vem com essa de o querer 1 semana para si? Então quando estás 24h sobre 24h com ele em casa se convives com ele 2h é muito mas com a tua rica mamã já podes ficar com ele uma semana? Não entendo...

Bom... definitivamente esse não é um bom ambiente para o bébé nem para si.
Isso é violencia de todos os tipos que tem que acabar.
Espero que tenha toda a força que conseguir reunir para nos proximos tempos lutar por si e pelo seu filho.
tente arranjar provas, testemunhas, apoio, familia/amigos/vizinhos/conhecidos.
Tudo o que conseguir reunir.
Os vizinhos nõ ouvem esses gritos todos? Se sim peça para testemunharem a seu favor.
tente levar a tribunal que ele nao tem condicoes de casa, psicologicas, emocionais para estar com o filho e que voce pode ficar com a guarda total e o bebe nao precisa de ir para os avos.
As outras mamas de certo ja deram mais sugestoes!
Espero que consiga estabilizar essa situacao pelo melhor e rapidamente!
Força!!!