Divórcio eminente. Como abordo o meu marido? | De Mãe para Mãe

Divórcio eminente. Como abordo o meu marido?

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SaraCorisca -
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Desde 09 Jul 2017

Olá! Estou a passar uma fase muito dificil. O meu casamento está no fim, plo menos da minha parte. Não sou feliz. Estou cansada de episódios de novela com a familia do meu marido e das brigas constantes por causa disso. Sinto me uma escrava da minha vida, presa a uma pessoa que nem posso olhar nos olhos. Quero acabar cm td. Apesar de achar que o casamento é para a vida e de achar que se deve sempre tentar não aguento mais porque são sempre as mesmas brigas sobre coisas que não mudaram em 5 anos. Tenho uma bebé de 4 meses. Quero que ela saiba o que é a felicidade genuina. O meu casamento é uma cruz. Não sei como dizer ao meu marido, não sei que palavras escolher. Há mamãs divorciadas que queiram partilhar os seus casos? Quero terminar amigavelmente sem necessidade de guerras.

Moranguita2017 (não verificado)

Olá desde já desejo-lhe muita força e muitos parabéns pela sua filhota.
Se você não está feliz no seu casamento e sente que já nada pode-se fazer para melhorar as coisas então mais vale terminar.
Até porque se você não estiver bem e feliz, a sua filhota também não estará.
Em relação a como abordar o seu marido em relação ao divórcio só você saberá a melhor forma porque você é quem o conhece .
Mas se estivesse no seu lugar tentava sentar-me com o marido e falar calmamente dizer-lhe que não me sentia feliz(mencionava o porquê de não estar feliz) e dizia que era melhor para todos avançar para o divórcio .
Porque acima de tudo a vossa filha merece estabilidade e que os pais estejam bem/felizes.
Espero ter ajudado .
Desejo muita força ,lute pela sua felicidade!
Vá dando notícias beijinhos

Titizinha -
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Desde 24 Nov 2015

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Sobre Titizinha

Titizinha

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Só conversando, não há outra hipótese. Tem de sentar com ele e calmamente lhe explicar o que explicou aqui, o quanto se sente infeliz e que não quer isso para a sua vida.
Se ele não aceitar (foi o que me aconteceu, o meu ex não aceitava separar-se) tem de o convencer. Eu não me orgulho disto, mas no meu último ano com ele fiz-lhe a vida num inferno tal como ele fez a minha anteriormente. Porque se antes eu tentava resolver as coisas e cedia muito, deixei de o fazer, e sem essas cedências ele começou a ser tão infeliz como eu e lá aceitou a separação... mas eu fui mesmo Diabinho

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Olá Sara, lamento a sua situação, realmente há situações que desgastam um casamento. O que vejo é que tem uma filha com apenas 4 meses... Um bebé desestabiliza muito uma relação... Não digo que valha ou não a pena esperar ou que essa relação tem futuro ou não, isso só a sara sabe. Mas tenha em atenção que nessa fase que está as coisas por vezes são sempre meias cinzentas e não conseguimos ver as coisas de uma forma totalmente racional.
Também pensamos no divórcio quando a minha filha era mais pequena. Felizmente conseguimos acertar os ponteiros e encontrar um equilíbrio.
De resto quanto aos problemas de família, se a culpa é da família, ela tem de ser afastada. Se a culpa é do marido então ele é teria eventualmente de se corrigir. Não o culpe pelo que a família dele faz, como por vezes acontece, nem culpe a família pelo que o marido faz/deixa de fazer.

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

Ola . Lamento a situação . O maid triste disto tudo é realmente se chatearem por conta de outrém , neste caso da familia dele . Isso é o que as pessoinhas desse género querem. Não havendo nada a fazer , sente-se com ele e converse, simplesmente diga que chegou ao fim o que tinham e que quer chegar a um acordo amigável por causa da vossa filha . Nem vale a pena invocar estes problemas da familia , visto que como diz , ja dura ha 5 anos e nada parece ter mudado . É apenad isto e seja feliz .

Odeio quando casais se separam por causa da familia . É simplesmente terrivel , por vezes mais vale mesmo deixar de privar com as pessoas para sermos mais felizes .

PequenaGrandeEs... -
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Desde 24 Jul 2014

Se sabe que realmente pretende o final do casamento, é uma conversa séria e sincera, exposta emocionalmente, mostrar o que sente mas as intenções para um futuro feliz, e que apesar de não resultar como casamento, continuam juntos no maior desafio da vida, ser pais.

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Sei que o meu comentário não é o que se pretende, mas queria só deixar aqui um ponto que talvez possa ajudar. É comum um bebé desestabilizar uma relação especialmente já com problemas. O que acontece é que é tudo novo, exigente, as hormonas, falta de tempo, privação de sono, tudo isto nos leva a ficar menos pacientes. Então isto amplifica os problemas já existentes.

Mas muitas relações têm alguns problemas crónicos. Já experimentaram terapia de casal? Tenho uns problemas de longa data com o meu marido e já lá vão mais de uma década, e o que aconteceu é que de facto a terapia tem ajudado. Acho que vale a pena tentar antes de separar, especialmente quando já tem uma criança no meio.

SaraCorisca -
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Desde 09 Jul 2017

aries23 escreveu:
Sei que o meu comentário não é o que se pretende, mas queria só deixar aqui um ponto que talvez possa ajudar. É comum um bebé desestabilizar uma relação especialmente já com problemas. O que acontece é que é tudo novo, exigente, as hormonas, falta de tempo, privação de sono, tudo isto nos leva a ficar menos pacientes. Então isto amplifica os problemas já existentes.
Mas muitas relações têm alguns problemas crónicos. Já experimentaram terapia de casal? Tenho uns problemas de longa data com o meu marido e já lá vão mais de uma década, e o que aconteceu é que de facto a terapia tem ajudado. Acho que vale a pena tentar antes de separar, especialmente quando já tem uma criança no meio.

Obrigada pelo comentario. Todas as opinioes cm intuito d ajudar são bem vindas. O meu marido nao aceita nem compreende o papel da terapia. Nem sequer quer tentar. Eu tenho terapia porque o meu pós parto foi mt traumatizante mt por culpa dele e da familia. Grande parte do problema é a familia dele. Lutar contra eles é uma batalha perdida à partida. O meu marido ainda não tomou consciencia que já tem uma familia nuclear. Em termos de posicionamento social ele nao se identifica primariamente cmg e cm a filha mas sim com os pais e o irmão. É assim desde que casamos. Eu sempre tentei mudar isto mas se ele não faz um esforço também não sei que mais fazer.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

SaraCorisca escreveu:

aries23 escreveu:Sei que o meu comentário não é o que se pretende, mas queria só deixar aqui um ponto que talvez possa ajudar. É comum um bebé desestabilizar uma relação especialmente já com problemas. O que acontece é que é tudo novo, exigente, as hormonas, falta de tempo, privação de sono, tudo isto nos leva a ficar menos pacientes. Então isto amplifica os problemas já existentes.
Mas muitas relações têm alguns problemas crónicos. Já experimentaram terapia de casal? Tenho uns problemas de longa data com o meu marido e já lá vão mais de uma década, e o que aconteceu é que de facto a terapia tem ajudado. Acho que vale a pena tentar antes de separar, especialmente quando já tem uma criança no meio.

Obrigada pelo comentario. Todas as opinioes cm intuito d ajudar são bem vindas. O meu marido nao aceita nem compreende o papel da terapia. Nem sequer quer tentar. Eu tenho terapia porque o meu pós parto foi mt traumatizante mt por culpa dele e da familia. Grande parte do problema é a familia dele. Lutar contra eles é uma batalha perdida à partida. O meu marido ainda não tomou consciencia que já tem uma familia nuclear. Em termos de posicionamento social ele nao se identifica primariamente cmg e cm a filha mas sim com os pais e o irmão. É assim desde que casamos. Eu sempre tentei mudar isto mas se ele não faz um esforço também não sei que mais fazer.

Assim é diferente, eu pensei que os problemas fossem somente entre vocês, e não por influência de terceiros. Por muito que a família possa destabilizar, se ainda há sentimento entre um casal, têm de tentar resolver.

Não sei exactamente em que sentido afirma que o seu marido continua a considerar familiar nuclear os pais, mas se é no sentido de acreditar que lá tem de ir x vezes por semana, ou que eles têm o direito de "mandar mais" que a Sara na sua filha/vida, eu primeiro tentaria ter uma conversa calma sobre isso - sem agressões sem julgamentos sem falar mal de ninguém, apenas abrir o coração e dizer o que a magoa, e claro, pedir compreensão e ajuda dele. Por muito que ele pense que as atitudes dos pais são normais, a partir do momento que a Sara acha que não, ele tem de respeitar. Afinal são pessoas distintas, com sensibilidades diferentes, que têm de ser respeitadas. Há que encontrar um meio termo.

E não deve entrar no jogo destrutivo que muitas sogras entram, que fazem queixinhas ao filho que depois vai falar com a mulher, que automaticamente entra em modo confronto. Tente levar as coisas com calma, diga algumas verdades mas em tom de brincadeira (a tua mãe parece uma criança a fazer queixinhas à professora....) Se não der importância ao que a sogra diz, o marido vai acabar por não dar também.

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

SaraCorisca escreveu:

aries23 escreveu:Sei que o meu comentário não é o que se pretende, mas queria só deixar aqui um ponto que talvez possa ajudar. É comum um bebé desestabilizar uma relação especialmente já com problemas. O que acontece é que é tudo novo, exigente, as hormonas, falta de tempo, privação de sono, tudo isto nos leva a ficar menos pacientes. Então isto amplifica os problemas já existentes.
Mas muitas relações têm alguns problemas crónicos. Já experimentaram terapia de casal? Tenho uns problemas de longa data com o meu marido e já lá vão mais de uma década, e o que aconteceu é que de facto a terapia tem ajudado. Acho que vale a pena tentar antes de separar, especialmente quando já tem uma criança no meio.

Obrigada pelo comentario. Todas as opinioes cm intuito d ajudar são bem vindas. O meu marido nao aceita nem compreende o papel da terapia. Nem sequer quer tentar. Eu tenho terapia porque o meu pós parto foi mt traumatizante mt por culpa dele e da familia. Grande parte do problema é a familia dele. Lutar contra eles é uma batalha perdida à partida. O meu marido ainda não tomou consciencia que já tem uma familia nuclear. Em termos de posicionamento social ele nao se identifica primariamente cmg e cm a filha mas sim com os pais e o irmão. É assim desde que casamos. Eu sempre tentei mudar isto mas se ele não faz um esforço também não sei que mais fazer.

Pois sendo assim é complicado. É preciso duas pessoas quererem resplver o problema mesmo que tenham opiniões muito diferentes. Mas se ele não está recetivo nào dá para resolver nada.

Embora onfrontado com a ewcolha entre divórcio ou terapia, nem isso o faz pensar? No meu caso foi praticamente assim, "eu não posso continuar assim" e ele tomou iniciativa em arranjar um terapeuta. Antes disso foram anos comigo a falar o tema e a não ser realmente ouvida.

LSL -
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Desde 28 Out 2010

Se realmente já tentou falar com ele e inclusive sugerir a terapia e ainda assim ele não aceita e prefere bater o pé a não ter ajuda e seguir para divórcio a ter ajuda e salvar o casamento acho que já não há muito a fazer, Se a Sara está assim tão mal como diz e ele não quer fazer parte da solução então o melhor é sentar com ele pôr as cartas na mesa e tentar resolver a situação o mais pacificamente possível. Se não dá não dá o que têm de fazer é sentar e calmamente resolver as coisas em relação à sua filha. Isso deve ser o mais importante para ambos.

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Olá, em primeiro lugar sugeria, o casal se afastar os elementos desestabilizadores da vossa relação, para tentarem ver como vivem com esse afastamento.
Se achar que não há nada a fazer e a única solução é mesmo o divorcio, terá que ter uma conversa com ele o mais calma possível, tem que se entender para o bem da vossa filha, que é o mais importante.
Diga que não está feliz e o porquê, sem no entanto entrar em acusações, se não conseguirem a calma necessária, tentem a conversa no dia seguinte, mas sempre com o objectivo de saírem o melhor possível para terem discernimento para tomarem decisões com clareza e não por "vingança".
Tudo de Bom!

Tania Rocha -
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Desde 12 Out 2007

Antes de mais, muitos Parabéns pela sua pequena...

Posso dizer-lhe que compreendo perfeitamente a sua relação, parece que está a descrever o meu Pai e a relação que ele tinha com a mãe dele... a minha mãe sofreu muito e várias vezes pensou em separar-se, mas nunca teve coragem. Em determinada altura eu cheguei a implorar à minha mãe que se divorciasse do meu pai... e hoje a minha mãe conta que esta situação já vinha desde que eu era bebé. Ele vivia em função da família dele, tomava decisões sem consultar a minha mãe, tudo o que acontecia lá em casa a minha avó sabia e chegava a vir tomar satisfações da minha mãe.

Ela nunca teve coragem de se divorciar dele! Hoje estão juntos mas são ambos muito infelizes e destruíram completamente a vida um do outro e a minha infância e do meu irmão.

Há coisas que não têm remédio e mais vale colocar um ponto final.

Agora uma coisa lhe digo, vocês têm uma filha em comum, não crie expetativas de que as coisas vão modificar muito se vocês se separarem... Ele e a familiazinha vão continuar a infernizá-la e mais tarde tentar colocar a sua filha contra si.

Faça o que a deixa mais feliz... Se você estiver bem a sua princesa também estará! Os nossos filhos sentem o mesmo que nós, seja feliz e faça a sua filha ainda mais feliz.

Boa sorte na sua decisão, Bjs

Tânia Bento

AnitaBraga -
Offline
Desde 18 Set 2017

Vou contar-lhe um caso que conheço de perto. Uma amiga próxima tinha um casamente em tudo idêntico ao que aqui conta, também tinha uma filha bebé e pediu o divorcio ao marido. Quando isso aconteceu ela pediu ao marido para ser ele a sair de casa uma vez que tinham uma bebé pequena e a minha amiga precisava de tempo para se organizar e seguir a sua vida com a bebé. Ele aceitou e foi logo a correr para casa da mãe. Ao início foi tudo muito bonito, ele no colinho da mãe e da família dele e a minha amiga a tentar levantar a cabeça e mudar toda a sua vida... Moral da história o bebé imaturo do marido dela, esteve a viver 1 mês com a mãe depois de uma dezena de anos casado e parece que não gostou... Deve ter percebido que afinal a mãe e a família não lhe davam nem o conseguiam compensar em relação ao que ele perdeu com o divórcio. O homem cresceu, percebeu que estava na altura de deixar de ser imaturo e cortar o cordão umbilical. Pediu perdão à minha amiga, fez de tudo para voltar e ela decidiu dar-lhe uma oportunidade. Estão juntos até hoje e a família dele ficou apenas com os telefonemas no dia de aniversário e no natal, nem os quer por perto!!
Não significa que seja o seu caso, nem que seja o que pretende, apenas serve a titulo de exemplo!!
Siga sempre o seu coração... Beijinhos e muita sorte para o seu futuro e para a bebé.

bolas_e_bolinhas -
Offline
Desde 31 Mar 2012

SaraCorisca, desculpe perguntar, mas o que lhe fez a família dele no pos parto? que atitudes tiveram? E ele?

smargarida.guedes -
Offline
Desde 20 Abr 2013

O grave problema da maioria dos casais, é pensar que podem mudar o outro, e isso infelizmente é um erro crasso.Não entendo como é que não estavam bem e tiveram uma bebé. Acho que se deve ter um filho quando a relação está sólida. Uma criança destabiliza em muito a harmonia de um casal, e se a relação não está sólida complica-se. A única coisa que posso também dizer é que se não está feliz com o casamento que tem, e se já esgotou todas as formas possíveis de resolvê-lo, só há um caminho...

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