Olá mamãs o que me tráz aqui hoje é um assunto um pouco complicado e espero que me consigam ajudar.
É assim o meu marido tinha umas dívidas chatas anteriores ao casamento e na altura casamos no regime de bens adquiridos porque a conselho de uma amiga advogada como era anterior não me afetaria... A realidade é que parece que as minhas coisas podem estar em risco, porque o meu ordenado passou a ser um bem comum depois do casamento e a minha casa como morada de família também pode ir a prémio, nem que seja pelo recheio... Sendo assim consultei uma advogada que nos aconselhou o divórcio e ele mudar a morada fiscal até ter o assunto resolvido... Assim o fizemos mas claro continuamos juntos e felizes e à espera que o nosso rebento nasça 😍 a questão é ele na mesma tem direito à licença parental certo? Em relação ao escalão de IRS como o bebé nasceu depois do divórcio e não há regulação do poder parental ele tem direito a redução ou fica como está? Obrigada a quem puder ajudar 😘
Depende do seu IRS, eu sempre pus IRS sozinha mas a morada fiscal era a mesma e deste vez , mudei a morada e passei a receber o monoparental para além do pré natal e do abono, pois tenho um menino de 4 anos e agora a Carolina. 😃
Ah ok obrigada... Sim pelo meu IRS consigo atingir o 3 escalão... Se calhar com sorte ainda consigo ter o pré natal porque podemos pedir até 6 meses após o nascimento e aí já tenho o novo IRS com a nova situação familiar... Vamos a ver...
A dúvida era se na mesma o pai teria direito a licença parental 😊 uma situação triste mas foi para salvaguardar as minhas coisinhas...
Olá!
Tem direito à licença porque são direitos por ser pai e nada implica com o estar casado ou não, como é óbvio.
Descontos no IRS é que é diferente, não estão casados, não vivem juntos, por isso fazem IRS separados, ou vocês "inventam" uma pensão e isso ele pode colocar no IRS dele ou então só tu podes colocar as despesas com o vosso filho.
ó meu deus isto parece uma data de mães que conheço que se declaram como mães solteiras para pagarem pouco de mensalidade na IPSS; mas depois toda a gente sabe que estão juntas com os pais das crianças, e quem declara tudo certo lixa-se e paga o máximo.
uma vergonha.
É verdade... acontece muito. Não sei se será o caso aqui, não me pareceu inicialmente, mas que as há, há!
Marina4 escreveu:ó meu deus isto parece uma data de mães que conheço que se declaram como mães solteiras para pagarem pouco de mensalidade na IPSS; mas depois toda a gente sabe que estão juntas com os pais das crianças, e quem declara tudo certo lixa-se e paga o máximo.
uma vergonha.É verdade... acontece muito. Não sei se será o caso aqui, não me pareceu inicialmente, mas que as há, há!
Olha, isso faz lembrar a minha situação xD.
Não sou casada nem temos a mesma morada fiscal (pq vivemos numa casa alugada então não estivemos para estar com esse trabalho, pelo menos por agora) e sempre fizemos o IRS separados. E depois comecei a pensar: "e se for para uma IPSS como vai ser? Tecnicamente sou mãe solteira, mas na verdade não sou, e é uma vergonha declarar-me assim, o que é que eu faço?"
Mas depois não houve vaga em IPSS (nem IPSS com horários compatíveis) e portanto não tive esse problema 
Marina4 escreveu:ó meu deus isto parece uma data de mães que conheço que se declaram como mães solteiras para pagarem pouco de mensalidade na IPSS; mas depois toda a gente sabe que estão juntas com os pais das crianças, e quem declara tudo certo lixa-se e paga o máximo.
uma vergonha.É verdade... acontece muito. Não sei se será o caso aqui, não me pareceu inicialmente, mas que as há, há!
Pois mas não é o meu caso...
Infelizmente tive que recorrer a essa solução para não perder uma casa que eu comprei em solteira mas que é morada de família e para não ter o meu ordenado penhorado porque aliás como toda a gente tenho empréstimos e isso seria o fim de tudo o que construí antes de casar...
Estou quase a ter o meu bebé e nem sabem a angústia que essa solução me tem causado, desde noites sem dormir e só de pensar que mesmo que seja só para inglês ver ser divorciada me dá arrepios...
Tive um casamento religioso pequeno mas cheio de sentimento e só de pensar em divórcio fico com lágrimas nos olhos embora a nossa relação continue igual...
Eu não sou uma Maria vai com as outras e como muita gente nesse país o meu ordenado é considerado de gente rica logo não me encaixo em nenhum escalão para receber o que quer que seja nem para pagar menos mensalidades logo esse rótulo aqui não serve querida pode ficar descansada que desconto é muito e não sou de estar a usufruir dos descontos dos outros e estar sentada no sofá todo o dia... Quem me dera não ter de passar por essa situação... Porque se assim fosse já nem me tinha chegado a casar...
O erro foi o mau conselho da minha suposta colega advogada de dizer que casando no regime de bens adquiridos as dívidas dele não me afetariam o que não é verdade... Deveria ter casado em separação de bens... Mas pronto... Pro ano voltamos a casar nesse regime...
Ansha escreveu:
Marina4 escreveu:ó meu deus isto parece uma data de mães que conheço que se declaram como mães solteiras para pagarem pouco de mensalidade na IPSS; mas depois toda a gente sabe que estão juntas com os pais das crianças, e quem declara tudo certo lixa-se e paga o máximo.
uma vergonha.É verdade... acontece muito. Não sei se será o caso aqui, não me pareceu inicialmente, mas que as há, há!
Olha, isso faz lembrar a minha situação xD.
Não sou casada nem temos a mesma morada fiscal (pq vivemos numa casa alugada então não estivemos para estar com esse trabalho, pelo menos por agora) e sempre fizemos o IRS separados. E depois comecei a pensar: "e se for para uma IPSS como vai ser? Tecnicamente sou mãe solteira, mas na verdade não sou, e é uma vergonha declarar-me assim, o que é que eu faço?"
Mas depois não houve vaga em IPSS (nem IPSS com horários compatíveis) e portanto não tive esse problema
Sim nem eu encontrei vaga em ipss alguma😒 vai para a privada e com isso vão 275€ mês para a creche... Enfim... Logo aí não me divorciei para pagar menos lol aliás se fosse para isso tinha me divorciado logo que descobrisse a gravidez e não agora quando ele pode nascer a qualquer momento... Mas há mais ou menos um mês o credor não se achando contente com a penhora do ordenado dele queria vir à morada fiscal dele ver os bens... E claro o conselho da advogada que depois consultei foi o divórcio e ele mudar a morada fiscal para a morada que tinha aquando da dívida para que ninguém mexesse nas minhas coisas... Porque a casa pode ser minha e anterior ao casamento mas o recheio tenho coisas que consigo provar serem minhas antes do casamento e outras não... E não estou para depois ir a tribunal.andar a pagar custas e mais custas para provar que as coisas são minhas... Assim fica solucionado...
A dúvida era mesmo essa de que embora sejamos divorciados ele teria direito à licença parental e no caso, que é o que vai acontecer, como o bebé fica só a meu cargo depois no trabalho dele eles têm que manter a taxa de IRS igual porque ele não tem nenhum dependente a seu cargo embora seja pai...
Mas obrigada a quem ajudou e me esclareceu 😊
Só mais uma coisa, as pessoas deste país têm uma tendência a generalizar tudo e a colocar todos no mesmo saco baseando se em preconceitos mesquinhos...
Se calhar até a marina tem um empréstimo à habitação ou pagar renda de casa que neste caso vai contribuir para o escalão a pagar na creche pois eu não... Não pude na altura fazer empréstimo à habitação tive de fazer empréstimo pessoal, pago muito mais por mês e não conta para isso e ainda pago o carro que também não conta... E ainda pago uma renda em combustível para ir trabalhar que também não conta... Logo se fosse para "mamar" desculpem. A expressão, apoios do governo nem me tinha chegado a casar e poupava uns bons euros ou até melhor nem traria filhos porque neste país só quem não trabalha é que vive bem e sem preocupações... Mas pronto faz parte levar com bocas de quem acha que se não cabe na caixinha dos aceites é malandro e oportunista....
Olá mamã!
Antes de mais parabéns! : )
Gostava de a poder ajudar mas não percebo desses assuntos.. Porque não tenta consultar outro advogado ou mesmo ir às finanças?
Espero que tudo se resolva!
Beijinhos
Obrigada 😊
Eu tenho formação em finanças mas estou agora mais ligada à contabilidade daí estar perdida nesses assuntos e quando fui à advogada estava mais preocupada em salvar as minhas coisas que estás questões práticas ficaram pra trás... Mas algumas mamãs já me esclareceram umas questões e as outras vou voltar a perguntar à advogada para não fazer nenhuma asneira 😊
Só mais uma coisa, as pessoas deste país têm uma tendência a generalizar tudo e a colocar todos no mesmo saco baseando se em preconceitos mesquinhos...
Se calhar até a marina tem um empréstimo à habitação ou pagar renda de casa que neste caso vai contribuir para o escalão a pagar na creche pois eu não... Não pude na altura fazer empréstimo à habitação tive de fazer empréstimo pessoal, pago muito mais por mês e não conta para isso e ainda pago o carro que também não conta... E ainda pago uma renda em combustível para ir trabalhar que também não conta... Logo se fosse para "mamar" desculpem. A expressão, apoios do governo nem me tinha chegado a casar e poupava uns bons euros ou até melhor nem traria filhos porque neste país só quem não trabalha é que vive bem e sem preocupações... Mas pronto faz parte levar com bocas de quem acha que se não cabe na caixinha dos aceites é malandro e oportunista....
Agulha, eu acho q a Marina qd falou não estava a referir-se a si. Acho-a sinceramente genuína naquilo que descreve e só lamento q a primeira advogado não a tenha sabido esclarecer.
Mas ag claro a solução é essa mesma, a do divórcio.
Beijinhos e boa sorte
Eu pensava que no regime de comunhão de bens adquiridos só entravam as dívidas feitas após o casamento...
A casa sendo apenas sua, tambem pode ficar sem ela?
A casa não, mas o ordenado podem me penhorar porque depois do casamento passa a ser comum do casal e sendo a casa morada de família podem me penhorar o recheio, pelo o menos tudo o que não conseguir provar que foi comprado antes do casamento o que foi uma grande parte...
Agulha escreveu:Só mais uma coisa, as pessoas deste país têm uma tendência a generalizar tudo e a colocar todos no mesmo saco baseando se em preconceitos mesquinhos...
Se calhar até a marina tem um empréstimo à habitação ou pagar renda de casa que neste caso vai contribuir para o escalão a pagar na creche pois eu não... Não pude na altura fazer empréstimo à habitação tive de fazer empréstimo pessoal, pago muito mais por mês e não conta para isso e ainda pago o carro que também não conta... E ainda pago uma renda em combustível para ir trabalhar que também não conta... Logo se fosse para "mamar" desculpem. A expressão, apoios do governo nem me tinha chegado a casar e poupava uns bons euros ou até melhor nem traria filhos porque neste país só quem não trabalha é que vive bem e sem preocupações... Mas pronto faz parte levar com bocas de quem acha que se não cabe na caixinha dos aceites é malandro e oportunista....Agulha, eu acho q a Marina qd falou não estava a referir-se a si. Acho-a sinceramente genuína naquilo que descreve e só lamento q a primeira advogado não a tenha sabido esclarecer.
Mas ag claro a solução é essa mesma, a do divórcio.
Beijinhos e boa sorte
Obrigada... Infelizmente esse é o único caminho a seguir... Depois é esperar por dias melhores e voltar a casar...se me tivessem esclarecido realmente da primeira vez não precisava de andar a passar por isso mesmo na fase final da gravidez quando as coisas deveriam estar mais calmas... Mas pronto
Que situação 
quando casei nem pensei nessas situações. Casei no regime comum, comunhão de bens adquiridos. Nenhum de nos tinha dividas felizmente, mas se precisares pensei que este regime fosse seguro nesse aspecto. O ordenado faz sentido, é um bem comum apos o casamento. Realmente o regime de separação de bens deve ser o mais seguro nestes aspetos. Espero que consigam resolver a situação. E ainda bem que tem um bom ordenado, caso contrário ia ver se em dificuldades se penhorassem ordenado do seu marido.
Em relação aos outros comentários, acho que nao se referiam a si.
Nao quero ser moralista, e nao me parece de todo o seu caso, mas ha situações em que de facto as pessoas contornam as coisas, declaram se mães solteiras, para ter outros benefícios, como creches mais baratas, abonos melhores, monoparental e afins. Ha quem o faça, e nao esta muito correto. Nao acho que seja a sua situação honestamente. Mas quem o faz nao esta mt bem. Por outro lado, nao consigo condenar totalmente, porque por vezes as pessoas têm ordenados pequenos, uma ajuda extra é sempre bem vinda. Nao esta 100% certo, mas nao vou crucificar quem o faça. Depende muito de cada caso. Agora quem ganhe bem e tenha boas condições e o faça deliberadamente, esta mal. Porque depois quem precisa mais não tem.
Em relação ao seu caso, que é mt diferente, boa sorte e que se resolva pelo melhor.
Ola mama.. Eu passei por uma situacao igual , e tb casei com bens adquiridos .. Eu ja tinha uma casa minha e mesmo com a mesma morada fiscal nunca poderiam vir buscar nada nem bens moveis nem imoveis .. A unica coisa que realmente fizemos foi retirar o meu marido das contas bancarias ..pois poderiam ser congeladas , nao podiam retirar dinheiro por ter dois titulares mas podiam ser bloqueadas ate situacao resolvida. Quanto a IRS foi penhorado uma vez por ser considerado bem comum , nos anos seguintes comecamos a fazer IRS separados .. Estivemos 5 ou 6 anos ate termos a situacao resolvida e nunca me mexeram no ordenado . Quanto a licenca como alguem referiu atraz é licenca de parentalidade nao tem nada a ver com estado civil .
Acho que o divorcio nao faz muito sentido . A nao ser que eventualmente queira adquir algum bem no futuro mas como mae solteira e com baixos rendimentis dificilmente conseguira , dependendo fo que for.
Ola mama.. Eu passei por uma situacao igual , e tb casei com bens adquiridos .. Eu ja tinha uma casa minha e mesmo com a mesma morada fiscal nunca poderiam vir buscar nada nem bens moveis nem imoveis .. A unica coisa que realmente fizemos foi retirar o meu marido das contas bancarias ..pois poderiam ser congeladas , nao podiam retirar dinheiro por ter dois titulares mas podiam ser bloqueadas ate situacao resolvida. Quanto a IRS foi penhorado uma vez por ser considerado bem comum , nos anos seguintes comecamos a fazer IRS separados .. Estivemos 5 ou 6 anos ate termos a situacao resolvida e nunca me mexeram no ordenado . Quanto a licenca como alguem referiu atraz é licenca de parentalidade nao tem nada a ver com estado civil .
Acho que o divorcio nao faz muito sentido . A nao ser que eventualmente queira adquir algum bem no futuro mas como mae solteira e com baixos rendimentis dificilmente conseguira , dependendo fo que for.
Pois também essa foi a nossa lógica porque ele tem o ordenado penhorado já desde 2012 e estava tudo OK, mas há mais ou menos 1 mês apareceu em casa do casal que tinha sido fiança dele um mandatário para fazer levantamento dos bens por causa desse processo... Eu disse a eles que não o deixassem entrar e por aí ficou o assunto... Mas sem me identificar como esposa falei com esse senhor por telefone e quando ele viu que eu até percebia do assunto começou a divagar e até simulou queda de chamada e nunca mais atendeu naquele dia... Mas no meio da conversa ele mencionou a morada fiscal dele ao qual eu disse que embora tivesse morada fiscal ali a casa não era dele e o homem disse que depois ele teria de provar isso... Bem fiquei com medo e à conta disso consultei uma advogada que me indicou que a solução era mesmo o divórcio porque sendo assim eles não me mexiam com a casa mas o recheio e até mesmo o meu ordenado estariam em risco... Claro que depois safava me mas tinha de perder tempo e dinheiro em tribunais para provar que as coisas não são dele por exemplo... Ela disse também que o melhor mesmo nessas situações era casar com separação de bens e claro agora o caminho a seguir é o divórcio e quando isso acabar voltamos a casar... Mas nem imaginam o nó no peito que sinto só por falar em divórcio...mas pronto lá terá de ser...
Agulha escreveu:Só mais uma coisa, as pessoas deste país têm uma tendência a generalizar tudo e a colocar todos no mesmo saco baseando se em preconceitos mesquinhos...
Se calhar até a marina tem um empréstimo à habitação ou pagar renda de casa que neste caso vai contribuir para o escalão a pagar na creche pois eu não... Não pude na altura fazer empréstimo à habitação tive de fazer empréstimo pessoal, pago muito mais por mês e não conta para isso e ainda pago o carro que também não conta... E ainda pago uma renda em combustível para ir trabalhar que também não conta... Logo se fosse para "mamar" desculpem. A expressão, apoios do governo nem me tinha chegado a casar e poupava uns bons euros ou até melhor nem traria filhos porque neste país só quem não trabalha é que vive bem e sem preocupações... Mas pronto faz parte levar com bocas de quem acha que se não cabe na caixinha dos aceites é malandro e oportunista....Agulha, eu acho q a Marina qd falou não estava a referir-se a si. Acho-a sinceramente genuína naquilo que descreve e só lamento q a primeira advogado não a tenha sabido esclarecer.
Mas ag claro a solução é essa mesma, a do divórcio.
Beijinhos e boa sorte
Também acho que não se estava a referir a si. Mas há aqui um comentário de uma mãe muito orgulhosa por se ter declarado mãe solteira e enganado todos nós. Porque somos nós que pagamos! Enfim...
Eu não sou casada, mas declaramos ambos os rendimentos na IPSS onde a miúda anda. Com isso pagamos quase como no privado. Não temos abono. Pagamos tudo por inteiro. Somos ricos, aparentemente. Chateia-me ver quem alegremente contorna o sistema...
Mas se o homem tem dívidas (ainda por cima anteriores ao casamento), porque é que havia de ser a mulher a pagar?!
sim, nesse sentido tudo bem, mas se, por exemplo, parte do recheio da casa é comum...
Pessoalmente, sem os calotes que levei na vida, teria dinheiro para fazer pelo menos mais 2 fiv.
1ª FIV (HUC 2017-2018): 5 blastos | TEF (-), TEC (-), TEC (-)
2ª FIV (IVI 2018): 3 blastos | TEC (-), TEC (-)
3ª FIV DO (IVI 2019): 3 blastos | TEC (+)
