Depois dos 40 anos | De Mãe para Mãe

Depois dos 40 anos

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11 mensagens
AnaDiogo -
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Desde 10 Maio 2017

Olá a todas.
Tenho 40 anos e meu atual marido deseja ter um filho, mas estou com medo.
Gostava de conhecer o testemunho de mulheres que foram mães depois dos 40 anos.
Desejava saber se correu bem, e de saber o que me aconselham, se devo ou não ser mãe depois dos 40 anos....
Beijinhos

nina75 -
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Desde 17 Dez 2015

Tenho 43 e tive agora 1ª filha. Comecei a tentar aos 40. Se pesquisares na lupa vais ler muitos testemunhos depois dos 40. Boa sorte.

Sobre nina75

Janeiro de 2016 - Início dos treinos
17 Junho 2016 - Gravidez química
Agosto 2017 a Novembro 2017 - Infertilidade MAC entre 0% e 1% formas normais / 0,33 AMH
26 Dez - Gravidez natural 13 Fev 2018 - Aborto retido às 10 semanas
31 Agosto 2018 - Gravidez natural

AnaDiogo -
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Desde 10 Maio 2017

Muito obrigada.

MegiePrincess -
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Desde 09 Jan 2019

Eu tenho 47 e soube na sexta que estou grávida :))))

1ª TEC (04.06.2019) Positivo!! (14.06.2019) Beta 183.5 (16.07.2019) AR às 8 semanas
2ª TEC (04.09.2019) Negativo (16.09.2019)
3ª TEC (07.10.2019) Positivo !! (18.10.2019) Beta 487.2

BABY27 -
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Desde 20 Mar 2011

Dui mãe há 2 meses aos 43. Tudo correu bem!

Sobre BABY27

Baby27

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

A minha irma engravidou aos 40. E sp td correu perfeitamente bem.
A minha sobrinha é linda e perfeitinha.

Ifam -
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Desde 04 Set 2015

Também tenho 40 e fui mãe há 4 meses, correu tudo lindamente!

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Não tenho dúvidas de que mesmo com 40, tem tudo para uma gravidez segura bem acompanhada e a correr bem, no entanto a minha questão prende-se com o facto de dizer que "o marido deseja ter um filho." E a Ana? Deseja também? Pergunto porque um filho é uma "decisão" na vida que não deve ser tomada apenas pela pressão dos outros, é uma decisão para sempre e acredito que embora com dúvidas, quando se tem vontade sabe-se que se quer…

Desejo-lhe tudo de bom!

Desde 13 Set 2012

Olá!

antes de perguntar a alguém se deve ou não ser mãe, antes até mesmo de ter em conta o que pensa e deseja o seu marido, deve, acima de tudo, perguntar a si mesma se é algo que realmente a faz mover montanhas, se é algo que realmente se vê a concretizar, se a maternidade passa pela sua mente; não se foque apenas nos aspetos mais prosaicos da situação, como roupinhas lindas e um quartinho para decorar, mais comprinhas para fazer; pense, essencialmente, no que está disposta a abdicar, a dar de si, nem que seja por um período de tempo mais ou menos curto. A maternidade muda-nos... não nos muda para pior, mas muda-nos. Muda a nossa vida, as nossas rotinas, mas essencialmente muda, ou é suposto que mude, as nossas prioridades. está disposta a todas essas mudanças? Não falo dos desconfortos da gravidez, até porque pode ou não tê-los; não falo das noites mal dormidas ou mesmo não dormidas de todo, porque obviamente pode nem passar por isso; não falo nas doenças infantis e das faltas ao trabalho, porque isso são minudências que todas nós ultrapassamos; falo num sentido mais lato, mais abrangente e mais eterno, já que um filho é eternamente nosso e nossa responsabilidade.

Eu fui mãe antes e depois dos 40. aos 32 tive uma gravidez tranquila que terminou ás 36 semanas apenas só porque a miúda era apressada. Nasceu pequena mas muito saudável. Teve cólicas umas semanas mas nada de intolerável, cansativo sim, mas ultrapassa-se quando temos a noção de que o que acontece é o que mais ou menos é suposto acontecer. 9 Anos mais tarde repeti a dose. Desta vez eu já tinha 41 anos quando o pequeno nasceu ás 38S e 4D com 3,9 kg de peso. Um matulão portanto. Ambos os partos foram perfeitos. o 1º naturalmente e o 2º induzido devido ao tamanho do pequeno .Fisicamente não senti nada de diferente; ela mais quieta, ele muito agitado dentro da barriga. O que noto muita diferença é na forma como encaro cada situação. Com ele relativizo muito mais todas as coisas. Só dou importância realmente ao que é importante. A fase das birras que ocorre entre os 2 e os 4 anos é transversal; uns passam mais despercebidos, outros esgotam-nos a alma. A questão é: vou gritar como ele ou comportar-me como adulta que sou? Com ela entrava no ritmo dela, erradamente claro; com ele nunca fiz isso e o resultado foi muito melhor. Quanto mais baixo falo com ele, melhor ele me ouve. Neste momento as birras estão longe, as cólicas também, noites difíceis nunca as tive assim muito mas há tempos que ficaram para trás. Ela vai fazer 15 anos e ele vai fazer 6. Bem vistas as coisas, tudo aconteceu no momento certo para mim. Portanto, nada faria de diferente. aos 30 ou aos 40, o que muda está em nós. Se a saúde for boa e se a vontade, desejo e convicção forem inabaláveis, não há nada a temer! Hoje eles são a minha vida e o meu grand orgulho pessoal. Uma tremeda realização, admito. Se nada mais deixar para as gerações futuras, ao deixar a minha marca através dos meus filhos já será um grande legado.

Siga o seu coração mas oriente-o com a ajuda da cabeça... é que por vezes o coração não pensa a prazo...

Beijinhos e tudo de bom!

SMSantos

nina75 -
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Desde 17 Dez 2015

Concordo com o que disseram acima. É uma decisão a 2.

Sobre nina75

Janeiro de 2016 - Início dos treinos
17 Junho 2016 - Gravidez química
Agosto 2017 a Novembro 2017 - Infertilidade MAC entre 0% e 1% formas normais / 0,33 AMH
26 Dez - Gravidez natural 13 Fev 2018 - Aborto retido às 10 semanas
31 Agosto 2018 - Gravidez natural

Lu30 -
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Desde 04 Jan 2011

Sempre os melhores conselhos Sorriso

Sónia Maria Santos escreveu:
Olá!
antes de perguntar a alguém se deve ou não ser mãe, antes até mesmo de ter em conta o que pensa e deseja o seu marido, deve, acima de tudo, perguntar a si mesma se é algo que realmente a faz mover montanhas, se é algo que realmente se vê a concretizar, se a maternidade passa pela sua mente; não se foque apenas nos aspetos mais prosaicos da situação, como roupinhas lindas e um quartinho para decorar, mais comprinhas para fazer; pense, essencialmente, no que está disposta a abdicar, a dar de si, nem que seja por um período de tempo mais ou menos curto. A maternidade muda-nos... não nos muda para pior, mas muda-nos. Muda a nossa vida, as nossas rotinas, mas essencialmente muda, ou é suposto que mude, as nossas prioridades. está disposta a todas essas mudanças? Não falo dos desconfortos da gravidez, até porque pode ou não tê-los; não falo das noites mal dormidas ou mesmo não dormidas de todo, porque obviamente pode nem passar por isso; não falo nas doenças infantis e das faltas ao trabalho, porque isso são minudências que todas nós ultrapassamos; falo num sentido mais lato, mais abrangente e mais eterno, já que um filho é eternamente nosso e nossa responsabilidade.
Eu fui mãe antes e depois dos 40. aos 32 tive uma gravidez tranquila que terminou ás 36 semanas apenas só porque a miúda era apressada. Nasceu pequena mas muito saudável. Teve cólicas umas semanas mas nada de intolerável, cansativo sim, mas ultrapassa-se quando temos a noção de que o que acontece é o que mais ou menos é suposto acontecer. 9 Anos mais tarde repeti a dose. Desta vez eu já tinha 41 anos quando o pequeno nasceu ás 38S e 4D com 3,9 kg de peso. Um matulão portanto. Ambos os partos foram perfeitos. o 1º naturalmente e o 2º induzido devido ao tamanho do pequeno .Fisicamente não senti nada de diferente; ela mais quieta, ele muito agitado dentro da barriga. O que noto muita diferença é na forma como encaro cada situação. Com ele relativizo muito mais todas as coisas. Só dou importância realmente ao que é importante. A fase das birras que ocorre entre os 2 e os 4 anos é transversal; uns passam mais despercebidos, outros esgotam-nos a alma. A questão é: vou gritar como ele ou comportar-me como adulta que sou? Com ela entrava no ritmo dela, erradamente claro; com ele nunca fiz isso e o resultado foi muito melhor. Quanto mais baixo falo com ele, melhor ele me ouve. Neste momento as birras estão longe, as cólicas também, noites difíceis nunca as tive assim muito mas há tempos que ficaram para trás. Ela vai fazer 15 anos e ele vai fazer 6. Bem vistas as coisas, tudo aconteceu no momento certo para mim. Portanto, nada faria de diferente. aos 30 ou aos 40, o que muda está em nós. Se a saúde for boa e se a vontade, desejo e convicção forem inabaláveis, não há nada a temer! Hoje eles são a minha vida e o meu grand orgulho pessoal. Uma tremeda realização, admito. Se nada mais deixar para as gerações futuras, ao deixar a minha marca através dos meus filhos já será um grande legado.
Siga o seu coração mas oriente-o com a ajuda da cabeça... é que por vezes o coração não pensa a prazo...
Beijinhos e tudo de bom!