Crise enorme no casamento | De Mãe para Mãe

Crise enorme no casamento

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Sandragomes123 -
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Desde 20 Jul 2022

Preciso de opinião externa e como gosto muito de vos ler decidi vir aqui.
O meu casamento está com uma crise enorme há bastante tempo. Tenho uma princesa que faz 3 anos no próximo mês e uma princesa com dois meses.
Mas o meu casamento já não está bem à bastante tempo. O meu marido no ano passado decidiu confrontar-me com uma série de situações que o incomodavam no nosso casamento. Situações essas que ouvi e aceitei, tentando mudar aos poucos o que me foi possível melhorar. Estava já grávida. Contudo, após esta conversa o meu marido distanciou se de mim. Não me apoiou na gravidez como sinto que deveria ter apoiado, mal me falava, colocou o trabalho como prioridade e foram meses de muitas discussões e muitos momentos menos bons.
Um dia descobri que andava a falar com uma colega de trabalho. Eu própria li as mensagens e o carácter não era amoroso. Contudo, foi uma quebra de confiança enorme. Estamos juntos à mais de dez anos. Nunca olhei para o lado, nunca andei a falar com ninguém nas costas dele.
Decidi ouvir o que tinha para me dizer e aceitei a justificação. Se até aí tinha andado distante, foi como se tudo mudasse. Começou como se eu fosse novamente a pessoa mais importante da vida dele, que não me queria perder, sempre a desvalorizar o que fez. A verdade é que tentei aceitar e esquecer mas não consegui. Tornei me extremamente insistente e desconfiada. Sempre a tentar dar a volta a conversa para perceber se me estava a enganar. Ele jura me pelas filhas que nunca mais falou com ela. Sei que a bloqueou, mas não deixa de ser colega de trabalho. E isso afectava-me. A verdade é que ele tentou e empenhou se em mudar, mas eu não consegui.
A minha filha nasceu, estávamos juntos e a tentar ficar bem. Mas eu continuei com as minhas dúvidas e ele diz que está cansado, inclusive não quer dormir aqui em casa e mal deita as filhas tem ido dormir a um quarto que alugou por três dias. Diz que se quer separar, e eu não estou a saber lidar. Tanto me afasto como me passo. Choro, ele despreza. Sinto que estou a perder uma das melhores fases da minha vida enquanto família, enquanto mãe. Nisto tudo compramos casa própria. Vivemos aqui a quatro meses. E eu não me imagino a mudar a minha vida toda novamente. Não quero sujeitar as minhas filhas a uma separação. E pior, apesar de tudo, gosto muito dele.
O que faço? Não falei a uma única pessoa de tudo isto, encubro da família e amigos. Talvez por vergonha, porque não quero que nos julguem. Sei lá.
Preciso de conselhos. Peço imensa desculpa pelo testamento. Alguém que tenha passado por algo semelhante? Sou eu que não estou a ver bem a realidade?

Mag_M -
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Desde 13 Jul 2018

O meu companheiro tem aquilo que eu chamo uma work wife 😁 é uma confidente, alguém em quem se apoia e que também se apoia nele. Falam dos respectivos e das crianças, e da vida em geral. Eu acho saudável, também tenho eu uma work wife 😁 (não é por ser eu mulher e ela também que a questão amorosa não se pudesse colocar, isso seria sexista para mim).
Acho que a diferença conosco é que ambos falamos dessas pessoas um com o outro, e temos diálogo aberto entre nós.
Compreendo a quebra de confiança, mas se ambos decidiram avançar então que haja um compromisso para tal. Ou, se é impossível, então dizer isso claramente.

Andreissse -
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Desde 13 Nov 2015

Eu compreendo o seu marido. Eu, além de ser casada, tenho amigos/as e colegas de trabalho que falo com ambos diariamente (no caso de amigos) ou esporadicamente (no caso de colegas) pelo watsap e sinceramente também ficaria extremamente aborrecida se meu marido começasse com essas desconfianças todas. Se leu as mensagens, viu que não havia motivo para alarmismo para quê essa perseguição toda? Muitos casamentos entram em crise por isso mesmo.. Há pessoas que precisam de conviver/falar para além do cônjuge, perfeitamente normal e aceitável numa base de respeito e amizade. A mim parece-me que o seu marido deve sentir-se sufocado e cansado e daí a distanciar-se. A cada insistência sua mais ele se distancia e entra numa bola de neve. Há homens/mulheres que são felizes em conversar unicamente com o cônjuge, família e pouco mais. Por outro lado, há pessoas que gostam de conversar também com amigos. Tem de confiar no seu marido e dar-lhe espaço. Quando alguém quer trair trai, ponto. Não acho mesmo motivo para quebra de confiança, muito sinceramente.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Procurem uma terapia de casal. Pelo que li, há o essencial, que é gostarem um do outro, o resto são tudo problemas relacionados com sentimentos e emoções, então nada melhor que um terapeuta que vos ajude a voltar a estar em sintonia. Tem uma família, uma casa, uma história, é de se apostar em dar a volta.

a_lola -
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Desde 30 Set 2015

Também sugeria terapeuta de casal.
Pelo que entendi você é que não consegui voltar a ter confiança... E ele aos poucos quis se afastar.

Se vê que não o quer longe deve lhe demonstrar (e se calhar é isso que ele quer perceber, se o quer ou não) e tentar esquecer essa fase.

Na minha opinião não tenta procurar se houve ou não um relacionamento, se houve realmente quebra de confiança. Pense no presente, e ver se é viável ficarem juntos e se sim demonstrar que é o que quer.

Boa sorte

Sobre a_lola

26.11.2015 treinos > 27.01.2016 HCG 576 > meu ❤️
03.2020 HCG+ > AR 13s * 09.2020 HCG+ > AE 6s+3
10.2022 HCG+ > AE 6s+2 * 01.2023 HCG+ > GQ 4+5
24.04.2023 HCG 985 agarra-te meu 🌈🙏🏻
Tiroidite de Hashimoto + trombofilia

a_lola -
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Desde 30 Set 2015

É muito comum haver altos e baixos, no meu também já houve.
Já houve desconfiança da minha parte e da parte dele. Como uma user comentou também já tive um work spouse, alguém que confiava, muitas vezes assuntos pessoais mais íntimos. Talvez porque passava mais tempo com essa pessoa do que o meu esposo. Na minha opinião não era traição, era uma pessoa que confiava e ele em mim.
Para muitos casais não percebem essa ligação.
Um conselho que lhe dou, se não o quer perder, tenta saber lidar com essa amizade

Sobre a_lola

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Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

Eu também tenho um work husband, mas o meu marido soube da nossa amizade dele desde sempre.
Acho normal ter bons amigos e confidentes, mas não acho normal que o companheiro não saiba. Isso também me ia deixar desconfiada e desconfortável. Para mim também acaba por ser uma traição noutra forma.
Agora, tem de saber se consegue ultrapassar isso. Também percebo que o seu marido não queira continuar a viver com essa desconfiança. Não é uma relação saudável.
Tem de perceber se consegue ultrapassar esse episódio, se sim e quer continuar com o seu marido, mostre-lhe isso.

Sandragomes123 -
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Desde 20 Jul 2022

Muito obrigada pelas vossas opiniões.
A questão é que ele escondeu de mim essas conversas. Ele tem amigas no trabalho e nunca me incomodei com isso. Mas sei que aqui houve algo diferente. As mensagens estão nas arquivadas para eu não as descobrir. Ele carregou lhe o telemóvel e eu descobri porque vi na nossa conta e ele inventou uma história qualquer. Quando descobri as msgs ele admitiu a mentira. Ele próprio diz que se sentia afastado de mim e que gostava de falar com ela. Não era uma relação no trabalho, foi além disso. O que eu li não era de carácter amoroso, mas sei que ele lhe dizia que gostava de falar com ela e o que achava dela. A questão foi que isto foi o que ele me contou. E o resto? A cabeça faz filmes, admito. Nunca me vi em algo semelhante e por vezes meto em dúvida se não houve algo mais.
Foi uma fase em que eu mal podia falar com ele, em que me afastou totalmente apesar da gravidez. Ele simplesmente não queria saber. E eu não entendi o porque da mudança de atitude após eu descobrir.
Mas agora não consigo chegar a ele. Ele diz que nao quer estar comigo. Faço o que?
Também confesso que não acho justo ele nunca estar em casa. Para ele ir dormir fora e se afastar eu fico em casa e tomo conta de tudo. A nossa bebé de dois meses e a minha filha de 2 anos. Não consigo aceitar que as coisas se resolvam assim mas ele está inflexível

a_lola -
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Desde 30 Set 2015

Pois lamento a sua situação. Acho que devem tentar conversar e tentar perceber o que realmente querem, se querem ultrapassar essa crise e se querem ficar juntos. Se ele já não quer a vossa relação acho que não faz sentido manter somente por causa dos filhos, porque quando os filhos crescerem virá com certeza a oficialização da separação. Não é uma relação saudável.
Muitas vezes há males que vem por bem....
Sem duvida as vossas filhas necessitam de uma relação saudável entre os pais, que seja na mesma casa ou separados...
boa sorte...

Sobre a_lola

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MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Conversem sobre o que pretendem, o que querem para o vosso futuro. Talvez uma terapia de casal fosse útil.
O principal que construiram a dois já foi sobre alicerces fraquinhos, já foi em crise. Tentem mudar rapidamente, se for não já ou acaba em separação mais ano menos ano ou ficará para sempre assim. Ha inúmeros casais que acabam a viver sempre nesse meio, nunca estão super bem e nunca estão assim tão mal que lhes valha a pena uma separação.

Sara_R -
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Desde 02 Dez 2014

Boa tarde Sandra,

entendo perfeitamente o que diz. Uma coisa é serem amigos, outra coisa é ele esconder-lhe essas conversas e arquivá-las, ao fazer isso dá a entender que não quer que descubra. E carregar-lhe o telemóvel e inventar uma desculpa qualquer, se não tivesse nada a temer bastava dizer "olha, X pediu para lhe carregar o telemóvel"..afinal a conta é conjunta. Desculpem lá, mas isto vai mais além do que uma simples relação de amigos. Nisso concordo consigo.
Juntando a tudo isso o facto dele não querer saber de si...a cabeça faz filmes, é legítimo, totalmente compreensível.
Agora, eu tentaria falar com ele abertamente. As coisas não podem acabar assim sem mais nem menos, com 2 filhas pelo meio. Você merece uma explicação, não é chegar aqui e dizer "até um dia". Ninguém é obrigado a estar com quem não quer, mas respeito é muito bonito e como mãe das suas filhas deveria resolver as coisas consigo.
Se depois entender que já não quer ter uma relação amorosa consigo, está no direito dele.
Boa sorte, e tudo a correr bem!

Sandragomes123 escreveu:
Muito obrigada pelas vossas opiniões.
A questão é que ele escondeu de mim essas conversas. Ele tem amigas no trabalho e nunca me incomodei com isso. Mas sei que aqui houve algo diferente. As mensagens estão nas arquivadas para eu não as descobrir. Ele carregou lhe o telemóvel e eu descobri porque vi na nossa conta e ele inventou uma história qualquer. Quando descobri as msgs ele admitiu a mentira. Ele próprio diz que se sentia afastado de mim e que gostava de falar com ela. Não era uma relação no trabalho, foi além disso. O que eu li não era de carácter amoroso, mas sei que ele lhe dizia que gostava de falar com ela e o que achava dela. A questão foi que isto foi o que ele me contou. E o resto? A cabeça faz filmes, admito. Nunca me vi em algo semelhante e por vezes meto em dúvida se não houve algo mais.
Foi uma fase em que eu mal podia falar com ele, em que me afastou totalmente apesar da gravidez. Ele simplesmente não queria saber. E eu não entendi o porque da mudança de atitude após eu descobrir.
Mas agora não consigo chegar a ele. Ele diz que nao quer estar comigo. Faço o que?
Também confesso que não acho justo ele nunca estar em casa. Para ele ir dormir fora e se afastar eu fico em casa e tomo conta de tudo. A nossa bebé de dois meses e a minha filha de 2 anos. Não consigo aceitar que as coisas se resolvam assim mas ele está inflexível

Anete SSilva -
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Desde 07 Jun 2021

Olá Sandra, o meu casamento já passou por altos e baixos e por baixos mesmo baixos...
Concordo com a sugestão da terapia de casal mas acho que antes fazia-te bem fazeres a tua terapia...
Quando a minha filha nasceu e foi um período muito conturbado em várias vertentes eu voltei a procurar ajuda de uma terapeuta (já o tinha feito antes) e ajudou-me imenso, mas mesmo imenso... todo o processo da maternidade, os abanões da vida e os tumultos na relação tinham-me deixado num poço de inseguranças, medos... tinha dores enormes dentro de mim que me faziam estar infeliz, não aproveitar o bom que tinha e super desconfiada, paranoica, tudo... fiz alguns processos de meditação acompanhada, gostei muito e ajudaram imenso... escrevi cartas e queimei... deitei tudo para fora, fiz reiki, passei a meditar sozinha e compreendi que muito estava dentro de mim... e que primeiro precisava de me encontrar comigo mesma e perceber as minhas inseguranças, a minha vontade de controlar tudo, o meu medo de que tudo corresse mal, as minhas desilusões e compreendi muito, aceitei algumas coisas na relação, em que compreendi que eram "dele" não eram "defeito" meu... também redefini os meus limites, o que queria e aí voltei-me para a relação... falei o que sentia...
Por isso acho que deves fazer primeiro um processo contigo mesma... acalmar o coração, a alma, saber o teu valor, elevar a auto-estima e aí com calma falar com ele sobre como te sentes, o quanto gostas dele e como propões trabalhar a relação... e a partir daí vês como ele reage e decide...
Seja como for pensa nisto... tudo tem solução! Sentimos muito peso de responsabilidade, mas o peso não é teu, não tens culpa da fase má... acontece... aconteceu... foca-te no melhor e deixa que o tempo e o trabalho em ti coloco as coisas no seu devido lugar...

Sandragomes123 -
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Desde 20 Jul 2022

Boa tarde Sara.
É exactamente isso que eu sinto. Que se fosse tão banal como ele afirma não haveria porque esconder. Diz que se sentia desligado de mim. Bolas! Estava grávida da filha que também é dele. Não consegui entender.
E quando descobri ele mudou completamente de atitude comigo. Diz que não me queria perder, que o nosso amor era superior a tudo. E eu aceitei mas não engoli a história e comecei a sentir me desconfiada. Tenho muito medo que haja algo mais e ele não me conte.
Ele diz que nunca mais falou. Mas se me mentiu até ali, não mentiria depois? Se falavam, deixou de falar assim?
Enfim! E agora isto? Diz que o sufoco, que insisto de mais nisto e que já disse e jurou que não há mais nada a contar é que eu não paro de insistir.
Isto com hormonas, gravidez, cuidar de tudo não tem sido fácil 😔

Sandragomes123 -
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Desde 20 Jul 2022

Olá Anete.
Obrigada pelas palavras.

É isso mesmo que sinto. Identifiquei me tanto com o que escreveste.
Ontem agendei consulta para a próxima semana para uma psicóloga. Porque realmente noto que não estou a viver como devia toda a fase maravilhosa que à maternidade e a vida me dá.
E depois sofro ainda mais porque sinto que tudo isto me impede de viver esta fase. Ou seja, parece um ciclo sem fim.
Eu tenho sim, essa necessidade de controlar tudo. Não sei o que se passa comigo. Choro, tenho ataques de nervos, e nunca fui assim.
Sinto-me magoada por tudo, mas chego a um momento que meto em causa se tenho razão. Eu sei lá o que se passa comigo.
E depois sou assim, não consigo falar com amigos ou família. Amo os meus pais, estou todos os dias com eles, são eles que me ajudam com as minhas filhas e custa me ainda mais porque eles não sabem o que se passa comigo.
O reiki ajuda? Nunca pensei nisso.
Eu sugeri ao meu marido a terapia de casal, mas também sinto que primeiro tenho de me entender a mim. E mesmo que não seja para ficarmos juntos, tenho de conseguir entender e ultrapassar isto.

Anete SSilva escreveu:
Olá Sandra, o meu casamento já passou por altos e baixos e por baixos mesmo baixos...
Concordo com a sugestão da terapia de casal mas acho que antes fazia-te bem fazeres a tua terapia...
Quando a minha filha nasceu e foi um período muito conturbado em várias vertentes eu voltei a procurar ajuda de uma terapeuta (já o tinha feito antes) e ajudou-me imenso, mas mesmo imenso... todo o processo da maternidade, os abanões da vida e os tumultos na relação tinham-me deixado num poço de inseguranças, medos... tinha dores enormes dentro de mim que me faziam estar infeliz, não aproveitar o bom que tinha e super desconfiada, paranoica, tudo... fiz alguns processos de meditação acompanhada, gostei muito e ajudaram imenso... escrevi cartas e queimei... deitei tudo para fora, fiz reiki, passei a meditar sozinha e compreendi que muito estava dentro de mim... e que primeiro precisava de me encontrar comigo mesma e perceber as minhas inseguranças, a minha vontade de controlar tudo, o meu medo de que tudo corresse mal, as minhas desilusões e compreendi muito, aceitei algumas coisas na relação, em que compreendi que eram "dele" não eram "defeito" meu... também redefini os meus limites, o que queria e aí voltei-me para a relação... falei o que sentia...
Por isso acho que deves fazer primeiro um processo contigo mesma... acalmar o coração, a alma, saber o teu valor, elevar a auto-estima e aí com calma falar com ele sobre como te sentes, o quanto gostas dele e como propões trabalhar a relação... e a partir daí vês como ele reage e decide...
Seja como for pensa nisto... tudo tem solução! Sentimos muito peso de responsabilidade, mas o peso não é teu, não tens culpa da fase má... acontece... aconteceu... foca-te no melhor e deixa que o tempo e o trabalho em ti coloco as coisas no seu devido lugar...

Mia. -
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Desde 12 Set 2013

Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Anete SSilva -
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Desde 07 Jun 2021

Minha querida... isto cada uma é como é, para mim reiki resultou porque precisava muito de relaxar, de tempo para mim, de perdoar, de "parar" e consegui com o reiki... ia às sessões, individuais, as primeiras muito alerta mas depois comecei a aprender a me deixar ir, adormecia... e depois do reiki falava com a minha mestre, ela falava-me sobre perdão, perdoar não porque o outro merece mas porque nós merecemos essa paz! Deixar estar... aceitar-me, dar-me valor... por isso depois passei para as meditações... resultou... assim como a terapia, porque precisava entender o meu valor... centrar-me em mim... vivia só para ele, focada em interpretar comportamentos, cheia de medo, mesmo medo... não te digo que passou tudo porque não passou, ainda tenho fases assim, mas ajudou...

Também tentei o ginásio... até para me melhorar fisicamente, deitar cá para fora mas não tinha força física para isso... sentia-me fisicamente exausta...

Vê o que resulta para ti! Até pode resultar dares uns murros num saco de boxe ou ir para um descampado e gritar a plenos pulmões, conheço quem tenha feito isto e ajudou imenso...
O que digo é que precisas de focar em ti, acalmar esse coração, curar dores e só assim a te sentires mais tu, mais feliz, mais em paz vais conseguir analisar, processar e trabalhar a relação...
E atenção, não é uma questão de teres razão ou não... são sentimentos, por isso são legítimos, mas às vezes pensamentos puxam-nos para baixo, às vezes perdemos a noção até da realidade por dor e medo, por isso precisar encontrar o foco!

Sandragomes123 escreveu:
Olá Anete.
Obrigada pelas palavras.
É isso mesmo que sinto. Identifiquei me tanto com o que escreveste.
Ontem agendei consulta para a próxima semana para uma psicóloga. Porque realmente noto que não estou a viver como devia toda a fase maravilhosa que à maternidade e a vida me dá.
E depois sofro ainda mais porque sinto que tudo isto me impede de viver esta fase. Ou seja, parece um ciclo sem fim.
Eu tenho sim, essa necessidade de controlar tudo. Não sei o que se passa comigo. Choro, tenho ataques de nervos, e nunca fui assim.
Sinto-me magoada por tudo, mas chego a um momento que meto em causa se tenho razão. Eu sei lá o que se passa comigo.
E depois sou assim, não consigo falar com amigos ou família. Amo os meus pais, estou todos os dias com eles, são eles que me ajudam com as minhas filhas e custa me ainda mais porque eles não sabem o que se passa comigo.
O reiki ajuda? Nunca pensei nisso.
Eu sugeri ao meu marido a terapia de casal, mas também sinto que primeiro tenho de me entender a mim. E mesmo que não seja para ficarmos juntos, tenho de conseguir entender e ultrapassar isto.

Anete SSilva escreveu:Olá Sandra, o meu casamento já passou por altos e baixos e por baixos mesmo baixos...
Concordo com a sugestão da terapia de casal mas acho que antes fazia-te bem fazeres a tua terapia...
Quando a minha filha nasceu e foi um período muito conturbado em várias vertentes eu voltei a procurar ajuda de uma terapeuta (já o tinha feito antes) e ajudou-me imenso, mas mesmo imenso... todo o processo da maternidade, os abanões da vida e os tumultos na relação tinham-me deixado num poço de inseguranças, medos... tinha dores enormes dentro de mim que me faziam estar infeliz, não aproveitar o bom que tinha e super desconfiada, paranoica, tudo... fiz alguns processos de meditação acompanhada, gostei muito e ajudaram imenso... escrevi cartas e queimei... deitei tudo para fora, fiz reiki, passei a meditar sozinha e compreendi que muito estava dentro de mim... e que primeiro precisava de me encontrar comigo mesma e perceber as minhas inseguranças, a minha vontade de controlar tudo, o meu medo de que tudo corresse mal, as minhas desilusões e compreendi muito, aceitei algumas coisas na relação, em que compreendi que eram "dele" não eram "defeito" meu... também redefini os meus limites, o que queria e aí voltei-me para a relação... falei o que sentia...
Por isso acho que deves fazer primeiro um processo contigo mesma... acalmar o coração, a alma, saber o teu valor, elevar a auto-estima e aí com calma falar com ele sobre como te sentes, o quanto gostas dele e como propões trabalhar a relação... e a partir daí vês como ele reage e decide...
Seja como for pensa nisto... tudo tem solução! Sentimos muito peso de responsabilidade, mas o peso não é teu, não tens culpa da fase má... acontece... aconteceu... foca-te no melhor e deixa que o tempo e o trabalho em ti coloco as coisas no seu devido lugar...

Sandragomes123 -
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Desde 20 Jul 2022

Posso enviar mensagem privada? Obrigada Sorriso

Anete SSilva escreveu:
Minha querida... isto cada uma é como é, para mim reiki resultou porque precisava muito de relaxar, de tempo para mim, de perdoar, de "parar" e consegui com o reiki... ia às sessões, individuais, as primeiras muito alerta mas depois comecei a aprender a me deixar ir, adormecia... e depois do reiki falava com a minha mestre, ela falava-me sobre perdão, perdoar não porque o outro merece mas porque nós merecemos essa paz! Deixar estar... aceitar-me, dar-me valor... por isso depois passei para as meditações... resultou... assim como a terapia, porque precisava entender o meu valor... centrar-me em mim... vivia só para ele, focada em interpretar comportamentos, cheia de medo, mesmo medo... não te digo que passou tudo porque não passou, ainda tenho fases assim, mas ajudou...
Também tentei o ginásio... até para me melhorar fisicamente, deitar cá para fora mas não tinha força física para isso... sentia-me fisicamente exausta...
Vê o que resulta para ti! Até pode resultar dares uns murros num saco de boxe ou ir para um descampado e gritar a plenos pulmões, conheço quem tenha feito isto e ajudou imenso...
O que digo é que precisas de focar em ti, acalmar esse coração, curar dores e só assim a te sentires mais tu, mais feliz, mais em paz vais conseguir analisar, processar e trabalhar a relação...
E atenção, não é uma questão de teres razão ou não... são sentimentos, por isso são legítimos, mas às vezes pensamentos puxam-nos para baixo, às vezes perdemos a noção até da realidade por dor e medo, por isso precisar encontrar o foco!

Sandragomes123 escreveu:Olá Anete.
Obrigada pelas palavras.
É isso mesmo que sinto. Identifiquei me tanto com o que escreveste.
Ontem agendei consulta para a próxima semana para uma psicóloga. Porque realmente noto que não estou a viver como devia toda a fase maravilhosa que à maternidade e a vida me dá.
E depois sofro ainda mais porque sinto que tudo isto me impede de viver esta fase. Ou seja, parece um ciclo sem fim.
Eu tenho sim, essa necessidade de controlar tudo. Não sei o que se passa comigo. Choro, tenho ataques de nervos, e nunca fui assim.
Sinto-me magoada por tudo, mas chego a um momento que meto em causa se tenho razão. Eu sei lá o que se passa comigo.
E depois sou assim, não consigo falar com amigos ou família. Amo os meus pais, estou todos os dias com eles, são eles que me ajudam com as minhas filhas e custa me ainda mais porque eles não sabem o que se passa comigo.
O reiki ajuda? Nunca pensei nisso.
Eu sugeri ao meu marido a terapia de casal, mas também sinto que primeiro tenho de me entender a mim. E mesmo que não seja para ficarmos juntos, tenho de conseguir entender e ultrapassar isto.

Anete SSilva escreveu:Olá Sandra, o meu casamento já passou por altos e baixos e por baixos mesmo baixos...
Concordo com a sugestão da terapia de casal mas acho que antes fazia-te bem fazeres a tua terapia...
Quando a minha filha nasceu e foi um período muito conturbado em várias vertentes eu voltei a procurar ajuda de uma terapeuta (já o tinha feito antes) e ajudou-me imenso, mas mesmo imenso... todo o processo da maternidade, os abanões da vida e os tumultos na relação tinham-me deixado num poço de inseguranças, medos... tinha dores enormes dentro de mim que me faziam estar infeliz, não aproveitar o bom que tinha e super desconfiada, paranoica, tudo... fiz alguns processos de meditação acompanhada, gostei muito e ajudaram imenso... escrevi cartas e queimei... deitei tudo para fora, fiz reiki, passei a meditar sozinha e compreendi que muito estava dentro de mim... e que primeiro precisava de me encontrar comigo mesma e perceber as minhas inseguranças, a minha vontade de controlar tudo, o meu medo de que tudo corresse mal, as minhas desilusões e compreendi muito, aceitei algumas coisas na relação, em que compreendi que eram "dele" não eram "defeito" meu... também redefini os meus limites, o que queria e aí voltei-me para a relação... falei o que sentia...
Por isso acho que deves fazer primeiro um processo contigo mesma... acalmar o coração, a alma, saber o teu valor, elevar a auto-estima e aí com calma falar com ele sobre como te sentes, o quanto gostas dele e como propões trabalhar a relação... e a partir daí vês como ele reage e decide...
Seja como for pensa nisto... tudo tem solução! Sentimos muito peso de responsabilidade, mas o peso não é teu, não tens culpa da fase má... acontece... aconteceu... foca-te no melhor e deixa que o tempo e o trabalho em ti coloco as coisas no seu devido lugar...

Anete SSilva -
Offline
Desde 07 Jun 2021

Sim, já mandei uma Piscar o olho

Sandragomes123 escreveu:
Posso enviar mensagem privada? Obrigada

Anete SSilva escreveu:Minha querida... isto cada uma é como é, para mim reiki resultou porque precisava muito de relaxar, de tempo para mim, de perdoar, de "parar" e consegui com o reiki... ia às sessões, individuais, as primeiras muito alerta mas depois comecei a aprender a me deixar ir, adormecia... e depois do reiki falava com a minha mestre, ela falava-me sobre perdão, perdoar não porque o outro merece mas porque nós merecemos essa paz! Deixar estar... aceitar-me, dar-me valor... por isso depois passei para as meditações... resultou... assim como a terapia, porque precisava entender o meu valor... centrar-me em mim... vivia só para ele, focada em interpretar comportamentos, cheia de medo, mesmo medo... não te digo que passou tudo porque não passou, ainda tenho fases assim, mas ajudou...
Também tentei o ginásio... até para me melhorar fisicamente, deitar cá para fora mas não tinha força física para isso... sentia-me fisicamente exausta...
Vê o que resulta para ti! Até pode resultar dares uns murros num saco de boxe ou ir para um descampado e gritar a plenos pulmões, conheço quem tenha feito isto e ajudou imenso...
O que digo é que precisas de focar em ti, acalmar esse coração, curar dores e só assim a te sentires mais tu, mais feliz, mais em paz vais conseguir analisar, processar e trabalhar a relação...
E atenção, não é uma questão de teres razão ou não... são sentimentos, por isso são legítimos, mas às vezes pensamentos puxam-nos para baixo, às vezes perdemos a noção até da realidade por dor e medo, por isso precisar encontrar o foco!

Sandragomes123 escreveu:Olá Anete.
Obrigada pelas palavras.
É isso mesmo que sinto. Identifiquei me tanto com o que escreveste.
Ontem agendei consulta para a próxima semana para uma psicóloga. Porque realmente noto que não estou a viver como devia toda a fase maravilhosa que à maternidade e a vida me dá.
E depois sofro ainda mais porque sinto que tudo isto me impede de viver esta fase. Ou seja, parece um ciclo sem fim.
Eu tenho sim, essa necessidade de controlar tudo. Não sei o que se passa comigo. Choro, tenho ataques de nervos, e nunca fui assim.
Sinto-me magoada por tudo, mas chego a um momento que meto em causa se tenho razão. Eu sei lá o que se passa comigo.
E depois sou assim, não consigo falar com amigos ou família. Amo os meus pais, estou todos os dias com eles, são eles que me ajudam com as minhas filhas e custa me ainda mais porque eles não sabem o que se passa comigo.
O reiki ajuda? Nunca pensei nisso.
Eu sugeri ao meu marido a terapia de casal, mas também sinto que primeiro tenho de me entender a mim. E mesmo que não seja para ficarmos juntos, tenho de conseguir entender e ultrapassar isto.

Anete SSilva escreveu:Olá Sandra, o meu casamento já passou por altos e baixos e por baixos mesmo baixos...
Concordo com a sugestão da terapia de casal mas acho que antes fazia-te bem fazeres a tua terapia...
Quando a minha filha nasceu e foi um período muito conturbado em várias vertentes eu voltei a procurar ajuda de uma terapeuta (já o tinha feito antes) e ajudou-me imenso, mas mesmo imenso... todo o processo da maternidade, os abanões da vida e os tumultos na relação tinham-me deixado num poço de inseguranças, medos... tinha dores enormes dentro de mim que me faziam estar infeliz, não aproveitar o bom que tinha e super desconfiada, paranoica, tudo... fiz alguns processos de meditação acompanhada, gostei muito e ajudaram imenso... escrevi cartas e queimei... deitei tudo para fora, fiz reiki, passei a meditar sozinha e compreendi que muito estava dentro de mim... e que primeiro precisava de me encontrar comigo mesma e perceber as minhas inseguranças, a minha vontade de controlar tudo, o meu medo de que tudo corresse mal, as minhas desilusões e compreendi muito, aceitei algumas coisas na relação, em que compreendi que eram "dele" não eram "defeito" meu... também redefini os meus limites, o que queria e aí voltei-me para a relação... falei o que sentia...
Por isso acho que deves fazer primeiro um processo contigo mesma... acalmar o coração, a alma, saber o teu valor, elevar a auto-estima e aí com calma falar com ele sobre como te sentes, o quanto gostas dele e como propões trabalhar a relação... e a partir daí vês como ele reage e decide...
Seja como for pensa nisto... tudo tem solução! Sentimos muito peso de responsabilidade, mas o peso não é teu, não tens culpa da fase má... acontece... aconteceu... foca-te no melhor e deixa que o tempo e o trabalho em ti coloco as coisas no seu devido lugar...

Andreissse -
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Desde 13 Nov 2015

Mia. escreveu:
Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Eu até compreendo que não se conte tudo, tudo, tudo e defendo bastante que cada um tenha o seu tempo, coisas pessoais, etc…Mas como é que se chega ao ponto de se ter amigos de há muitos anos, que já existiam quando se conheceu o marido/mulher e nunca se falou deles à pessoa com quem estamos casados? Logo no início do namoro não se falou dos amigos que se tinha? Eu sei que há pessoas muito dramáticas e inseguras a quem não contar pequenas coisas permite ter uma vida mais sossegada e com menos drama, mas depois há coisas que nos definem, que fazem parte de nós, e esconder isso da pessoa com quem estamos a planear passar o resto dos nossos dias parece-me simplesmente muito estranho….

MartaSofia83 -
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Desde 11 Set 2017

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.


Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Mia. -
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Desde 12 Set 2013

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente. Sorriso

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.


Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".

Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

Sansa escreveu:

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.

Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".


A Marta custuma ter opiniões "peculiares" mas aqui até têm alguma razão.
Como é que se esconde do marido uma amizade anterior ao casamento, por mais de 15 anos?!
Isto não é normal numa relação saudável

Teresa.A -
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Desde 28 Nov 2019

Teresa.A escreveu:

Sansa escreveu:

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.

Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".

A Marta custuma ter opiniões "peculiares" mas aqui até têm alguma razão.
Como é que se esconde do marido uma amizade anterior ao casamento, por mais de 15 anos?!
Isto não é normal numa relação saudável


* costuma

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Teresa.A escreveu:

Sansa escreveu:

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.

Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".

A Marta custuma ter opiniões "peculiares" mas aqui até têm alguma razão.
Como é que se esconde do marido uma amizade anterior ao casamento, por mais de 15 anos?!
Isto não é normal numa relação saudável


Neste caso o amigo esconde da mulher. E em relação à Andreia esconder do marido certas coisas, eu entendi (posso ter falhado na interpretação) no sentido de não contar todos os detalhes, ou desvalorizar o grau da relação. Isto é, são muito mais cúmplices e companheiros do que é dado a saber ao marido.
Eu até consigo perceber. No fundo, ser totalmente transparente e cândida, iria, muito provavelmente, custar essa amizade, ou custar a relação conjugal. Nem todas as pessoas se sentem confortáveis com os parceiros terem relações profundas de amizade com pessoas do sexo oposto.
Mas em relação ao comentário da Marta, não há necessidade nenhuma de chamar as pessoas de mentirosos compulsivos, ou que estão mal casados com pessoas doentes. A mesma opinião poderia ter sido formulada sem este tipo de acusações que, a meu ver, são de muito mau tom.
As pessoas têm defeitos mas também têm virtudes, e não podemos correr com todas elas à primeira demonstração de uma qualquer falha ou imperfeição, senão acabamos sozinhas.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Concordo com a Teresa.
Não acho necessário que se conte tudo, sempre, mas não contar que tem uma "amizade" tão longa, antes até do marido...já vai além. Nem sei se pode ser amizade, porque os amigos exigem alguma presença na vida um do outro.
Uma coisa é não contar que se foi almoçar ou tomar café com alguém, outra é nem saber que a pessoa existe há tantos anos.
A questão de não contar aos pais também me causa muita estranheza. Claro que poucas são as pessoas que contam tudo, faz parte da adolescência e é saudável, mas se contasse podia deixar condicionantes para toda a adolescência e até na vida adulta?! Algo não bate certo, não podem ser assim as relações
saudáveis. Até eu já estou a fazer 1000 filmes com o que foi escondido 🤣

Teresa.A escreveu:

Sansa escreveu:

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.

Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".

A Marta custuma ter opiniões "peculiares" mas aqui até têm alguma razão.
Como é que se esconde do marido uma amizade anterior ao casamento, por mais de 15 anos?!
Isto não é normal numa relação saudável

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Entende-se o que dizes, mas também não podemos passar o conceito que é normal, vantajoso omitir assuntos. Há assuntos e assuntos. Não contar detalhes ou desvalorizar é diferente de não saber da existência.
Há determinadas omissões que quebram questões de confiança, princípios de amizade, respeito, levam o outro a sentir-se muito mal no dia a que venha a saber.

Sansa escreveu:

Teresa.A escreveu:

Sansa escreveu:

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.

Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".

A Marta custuma ter opiniões "peculiares" mas aqui até têm alguma razão.
Como é que se esconde do marido uma amizade anterior ao casamento, por mais de 15 anos?!
Isto não é normal numa relação saudável

Neste caso o amigo esconde da mulher. E em relação à Andreia esconder do marido certas coisas, eu entendi (posso ter falhado na interpretação) no sentido de não contar todos os detalhes, ou desvalorizar o grau da relação. Isto é, são muito mais cúmplices e companheiros do que é dado a saber ao marido.
Eu até consigo perceber. No fundo, ser totalmente transparente e cândida, iria, muito provavelmente, custar essa amizade, ou custar a relação conjugal. Nem todas as pessoas se sentem confortáveis com os parceiros terem relações profundas de amizade com pessoas do sexo oposto.
Mas em relação ao comentário da Marta, não há necessidade nenhuma de chamar as pessoas de mentirosos compulsivos, ou que estão mal casados com pessoas doentes. A mesma opinião poderia ter sido formulada sem este tipo de acusações que, a meu ver, são de muito mau tom.
As pessoas têm defeitos mas também têm virtudes, e não podemos correr com todas elas à primeira demonstração de uma qualquer falha ou imperfeição, senão acabamos sozinhas.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Eu acho normal e saudável não se contar tudo. No sítio onde trabalho pouco sabem sobre a minha vida pessoal porque faço questão disso mesmo. Com os meus pais tenho uma relação muito boa, falamos imenso, contamos imensa coisa mas não tudo, tudo, tudo. E o meu marido é o meu melhor amigo, trabalhamos juntos, sabemos obviamente imensa coisa da vida um do outro e fazemos questão de ter tempos pessoais (actividades em que o outro não vai nem participa) e manter certas coisas privadas (não mexemos no telemóvel um do outro, etc). Mas uma coisa é omitir detalhes do nosso dia a dia, outra coisa é omitir coisas que nos definem. Se eu descobrisse agora que ele tem uma amiga de há mais de 17 anos de quem nunca me falou, eu ficaria magoada e com macaquinhos a pensar porque é que nunca me falou dela (quando não tenho na realidade nenhum problema com as amigas dele. E uma delas só conheci já estávamos juntos há 10 anos mas sabia da sua existência, claro).
É como se eu todas as semanas fosse cantar karaoke e o meu marido não soubesse sequer que eu gosto de cantar ao fim de um casamento de vários anos.
E há segredos perigosos de se manterem escondidos. Tenho uma amiga que ficou viúva e depois do funeral passou a saber imensa coisa sobre o marido, problemas até de saúde que ele tinha há anos e que sempre escondeu, coisas que se ela soubesse teria ajudado a gerir de outra forma, que lhe afectaram o casamento porque ela não sabia, enfim….

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

MisaL escreveu:
Entende-se o que dizes, mas também não podemos passar o conceito que é normal, vantajoso omitir assuntos. Há assuntos e assuntos. Não contar detalhes ou desvalorizar é diferente de não saber da existência.
Há determinadas omissões que quebram questões de confiança, princípios de amizade, respeito, levam o outro a sentir-se muito mal no dia a que venha a saber.

Sansa escreveu:

Teresa.A escreveu:

Sansa escreveu:

Mia. escreveu:

MartaSofia83 escreveu:

Andreissse escreveu:

Mia. escreveu:Permitam-me só dar uma outra visão da questão - e não estou de todo a dizer que é o caso, mas apenas outra perspetiva.
Tenho um amigo de longa data que não conta determinadas coisas à mulher dele, não porque tenham algo de errado ou segundas intenções, mas porque sabe que ela vai ligar o complicómetro, vai começar a fazer dezenas de perguntas, vai fazer muitos filmes e ele, para evitar chatices, não conta. Se é o correto? Não sei. Mas estar sempre a ser alvo de perguntas, críticas e inseguranças também não deve ser propriamente a coisa mais simpática do mundo. Um exemplo que ele me deu foi ter ido beber café com uma amiga que trabalha literalmente do outro lado da rua, e é um filme que dura até hoje...

Tenho um amigo meu que faz exatamente isso e eu também. Somos amigos a 16 anis até um ano a mais do que o tempo que estou com o meu marido e a mulher dele nem sonha que existo! XD pelo mesmo motivo.. Ia ligar o complicometro e sem necessidade nenhuma porque somos muito amigos e seremos sempre.. Mas ela ia começar logo a fazer 10001 filmes porque é sempre assim... E o mesmo o meu marido. Também não conto tudo porque não vale a pena. So ia fazer drama, estragar uma amizade, quando não passa, nunca passou nem ha.d passar disso. Muita gente esconde amizades por esse motivo, se é o correto nao? Talvez nao... Mas também n sei ate que ponto é que também temos de contar sempre tudo, tudo, tudo... Também temos direito ao nosso espaço.

Isso é doentio e só mostra que não tem confiança nenhuma no casamento e se calhar não deveria era sequer ter casado. Ninguém esconde o que não tem nada para esconder e das três uma ou afinal tem alguma coisa para esconder que é o que parece mais provável por os dois estarem as fazer isso com os vossos maridos e mulheres ou são mentirosos compulsivos ou então estão muito mal casados com pessoas doentes porque amigos todos temos e isso não é problema nenhum. Está tudo errado naquilo que relatas!

Por acaso tenho uma opinião completamente diferente (mas entendo inteiramente o teu ponto de vista). Tratam-se de escolhas, e se funciona, ok! Se calhar eu prefiro não contar a situação A ou B ou C (seja ao marido, aos pais, aos chefes) do que contar e eles fazerem uma tempestade num copo de água, com repercussões para todos os dias. As pessoas com quem casamos têm certamente muitas qualidades, e por isso é que as escolhemos, mas também têm defeitos. Ocultei algumas coisas dos meus pais quando era adolescente, por exemplo, não porque fossem graves e sérias mas porque eles achariam que era grave e sério, e eu ficava com uma série de condicionantes para o resto da minha adolescência (e quem sabe para a idade adulta). Se tenho uma relação doentia com eles? Não, apenas acho que não têm de saber tudo da minha vida, e continuo a aplicar a mesma regra ao marido, aos amigos, aos chefes e a toda a gente.

Mia, não percas tempo com a Marta. Ela é... como explicar?... bem, é uma pessoa... "especial".

A Marta custuma ter opiniões "peculiares" mas aqui até têm alguma razão.
Como é que se esconde do marido uma amizade anterior ao casamento, por mais de 15 anos?!
Isto não é normal numa relação saudável

Neste caso o amigo esconde da mulher. E em relação à Andreia esconder do marido certas coisas, eu entendi (posso ter falhado na interpretação) no sentido de não contar todos os detalhes, ou desvalorizar o grau da relação. Isto é, são muito mais cúmplices e companheiros do que é dado a saber ao marido.
Eu até consigo perceber. No fundo, ser totalmente transparente e cândida, iria, muito provavelmente, custar essa amizade, ou custar a relação conjugal. Nem todas as pessoas se sentem confortáveis com os parceiros terem relações profundas de amizade com pessoas do sexo oposto.
Mas em relação ao comentário da Marta, não há necessidade nenhuma de chamar as pessoas de mentirosos compulsivos, ou que estão mal casados com pessoas doentes. A mesma opinião poderia ter sido formulada sem este tipo de acusações que, a meu ver, são de muito mau tom.
As pessoas têm defeitos mas também têm virtudes, e não podemos correr com todas elas à primeira demonstração de uma qualquer falha ou imperfeição, senão acabamos sozinhas.


Não estou a querer deixar a ideia de que é normal, apenas que podem existir razões, nas circunstâncias daquela relação, que tenham causado essa situação, e não significa imediatamente que ou se é um mentiroso compulsivo, ou se está mal casado com uma pessoa doente.
Evidentemente, que num mundo ideal todo o mundo saberia impecavelmente gerir as suas inseguranças, aliás, nem as teria, e nunca haveria motivo para omitir fosse o que fosse.
.
Esse exemplo de total desconhecimento de que o parceiro tem uma amiga, realmente é estranho, mas... não conhecemos a história toda.
Em relação ao outro exemplo, acho que é uma amizade muito mais profunda, no sentido de partilharem coisas um com o outro, do que é dado a saber ao marido. Mas atenção que isto também acontece com amizades do mesmo sexo, há pessoas que têm dificuldade em entender porque razão o parceiro partilha tantos detalhes e situações.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Não contar tudo, tudo é normal, às vezes nem é segredo é "não há pachorra" para saber-se de tudo e contar tudo 🤪 mas há coisas e coisas.

ClaraMiguel escreveu:
Eu acho normal e saudável não se contar tudo. No sítio onde trabalho pouco sabem sobre a minha vida pessoal porque faço questão disso mesmo. Com os meus pais tenho uma relação muito boa, falamos imenso, contamos imensa coisa mas não tudo, tudo, tudo. E o meu marido é o meu melhor amigo, trabalhamos juntos, sabemos obviamente imensa coisa da vida um do outro e fazemos questão de ter tempos pessoais (actividades em que o outro não vai nem participa) e manter certas coisas privadas (não mexemos no telemóvel um do outro, etc). Mas uma coisa é omitir detalhes do nosso dia a dia, outra coisa é omitir coisas que nos definem. Se eu descobrisse agora que ele tem uma amiga de há mais de 17 anos de quem nunca me falou, eu ficaria magoada e com macaquinhos a pensar porque é que nunca me falou dela (quando não tenho na realidade nenhum problema com as amigas dele. E uma delas só conheci já estávamos juntos há 10 anos mas sabia da sua existência, claro).
É como se eu todas as semanas fosse cantar karaoke e o meu marido não soubesse sequer que eu gosto de cantar ao fim de um casamento de vários anos.
E há segredos perigosos de se manterem escondidos. Tenho uma amiga que ficou viúva e depois do funeral passou a saber imensa coisa sobre o marido, problemas até de saúde que ele tinha há anos e que sempre escondeu, coisas que se ela soubesse teria ajudado a gerir de outra forma, que lhe afectaram o casamento porque ela não sabia, enfim….