Criança 2 anos | De Mãe para Mãe

Criança 2 anos

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Cátiaaa -
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Desde 20 Nov 2017

Ola, a todas

Bem a minha filha tem 2 anos, e para erro meu habituei muito mal , a comer a ver o panda --' (YouTube ) e infelizmente não consigo lhe dar comer sem o panda. Acontece que na escola disseram que ela anda a comer muito mal que mal vê a colher começa a dizer que não e a gritar Triste e eu penso se não tera a haver com a falta do panda , e agora não sei como o tirar e fazer com que ela como o 1 e o 2 prato sem ele . Aceito ajudas (-: obrigada

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Sendo um bocadinho radical, tira e pronto. Nas primeiras refeições é capaz de não comer nada ou comer muito pouco, mas quando perceber que a mãe não vai ceder e que se não come fica com fome, começará a comer. É importante que se sente com ela, que vá comendo o seu prato e conversando.
Se quiser ser menos radical, pode sempre negociar e dizer que põe o panda depois da sopa comida ou no fim da refeição, mas eu sinceramente não iria por aí.
De qualquer forma, o panda pode nem sequer estar na origem de ela comer mal na escola. Pode ser por outra razão qualquer, pode não gostar da comida, pode não gostar da dinâmica das refeições na escola...

Tânia Rosário -
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Desde 02 Nov 2014

Olá Cátia, passo pelo mesmo problema mas o meu filho vai fazer 4 anos. Já tentei como a claramiguel disse sendo menos radical, não resultou portanto vou passar ao método mais radical, vou tirar e pronto. O meu filho é um birrento, faz birras por tudo e por nada e já sei que durante uns dias vai ser complicado mas depois passa. Ele na escola não tem problemas nenhuns e come super bem, sozinho e com talheres, em casa é que se perde a olhar para os bonecos, chora que quer ajuda e come com as mãos porque não quer usar os talheres, por isso as coisas têm que mudar.

Cátiaaa -
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Desde 20 Nov 2017

Obrigada a todas pela vossa opinião,
Vou tentar me manter mais firme, na minhas decisões , mas às vezes e tudo tão complicado sabem, moro com a minha sogra , e o meu homem está muito ausente pqe estuda e trabalha, então sempre fiquei muito responsável pela minha filha e as vezes acho que falho em algumas coisas da educação dela pqe e muito complicado fazer tudo sozinha! Eu amo de coração a minha filha e ser mãe mas às vezes e uma exaustão enorme vejo me sozinha ! E não quero pedir a minha sogra " nada " pqe não temos muita relação e ela quando implica comigo conta ao meu homem o que faço de errado ou deixo ! ( Desculpem o desabafo /

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

O amor pelos filhos nunca é posto em causa mesmo quando nos queixamos do quão difícil é ser mãe às vezes. É mesmo, não vale a pena ter receio de o dizer. Sorriso
Prepare-se para alguma luta e birras porque ela tentará a todo o custo que a mãe ceda. Mas aconselho-a a só tirar o Panda se se sentir capaz de não ceder (e não se assuste se ela comer menos) porque se ceder, da próxima vez a luta será ainda maior.
O melhor mesmo é não habitua-los a comer com desenhos animados, até porque depois (em dias em que dê mesmo jeito) pode abrir a excepção. A minha filha não vê desenhos animados à refeição em casa, mas se for para casa da avó come a ver. Se nós também formos, nem pede porque já sabe que não terá direito. Sorriso

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Eu não acredito que o facto de não comer na escola tenha alguma relação com ver ou não o Panda. As crianças percebem que são dois ambientes diferentes com regras e rotinas diferentes.
Pode não coner por um número variado de razões, e uma delas ser apenas PORQUE NÃO! Porque se quer afirmar. Afinal tem 2 anos. Pode tratar-se de uma fase.
Tentamos fazer o melhor o que podemos e por vezes temos necessidade de recorrer a estratégias que facilitem o nosso dia a dia. Não te recrimines.o ideal seria a menina não estar distraída com a tv para comer, de forma a comer de uma forma mais consciente, mas sabemos que na prática o ideal nem sempre é fácil de aplicar.
Se queres ter a tv desligada, lembra-te que uma criança de dois anos não se consegue manter muito tempo sentada à mesa (10 minutos no máximo). Por isso, tenta conversar e brincar com ela enquanto come. Em que divisão está a tv? Na sala? E comer na cozinha, é uma hipótese? Apenas durante um tempo para a habituar a comer sem tv.
Por exemplo, eu tenho uma “torre” para a minha filha subir e poder aceder à bancada da cozinha. Comecei a reparar que ela comia melhor quando estávamos as duas na cozinha, enquanto eu preparava a refeição ou lavava a loiça. Ela gosta de estar à bancada, e acabamos por almoçar lá (eu de pé, nas enfim, não se pode pedir tudo).
Tente perceber qual a melhor forma de lidar com esse assunto em casa sem correr o risco de transformar as refeições numa batalha, porque isso é ainda pior.
Em relação à escola, muito provavelmente é uma fase.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Não se sinta mal nem se culpe por nada, não vejo nenhum problema em comer a ver tv, nem acredito que tenha alguma relação com o não comer na escola. Eu não optaria pela via radical, a menina não vai perceber porque de repente não pode fazer uma coisa a que estava habituada. Eu passei pelo mesmo, houve uma altura em que a minha filha só comia se estivesse a ver os desenhos, e foi passando naturalmente. Hoje em dia não é viciada em tv, tecnologias e em nada lhe provocou problemas no desenvolvinento, no primeiro ano de escola, está a ter um excelente aproveitamento.
Relaxe e não se culpe por uma coisa que não tem importância nenhuma.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

carlaper escreveu:
Não se sinta mal nem se culpe por nada, não vejo nenhum problema em comer a ver tv, nem acredito que tenha alguma relação com o não comer na escola. Eu não optaria pela via radical, a menina não vai perceber porque de repente não pode fazer uma coisa a que estava habituada. Eu passei pelo mesmo, houve uma altura em que a minha filha só comia se estivesse a ver os desenhos, e foi passando naturalmente. Hoje em dia não é viciada em tv, tecnologias e em nada lhe provocou problemas no desenvolvinento, no primeiro ano de escola, está a ter um excelente aproveitamento.
Relaxe e não se culpe por uma coisa que não tem importância nenhuma.

Eu vejo-me obrigada a concordar com a Carlaper (não por ser a Carla 😜 mas porque defendo que o ideal é não estar distraída enquanto cone). Eu conheço algumas crianças que comem a ver desenhos animados e não me parece que isso as prejudique.
Mais tarde, aprenderá na mesma a ter boas maneiras à mesa, e quando já conseguir participar numa conversa já não precisará de Pandas para comer.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Eu não defendo o uso de tecnologias à mesa porque nem eu nem o pai o fazemos. Ora se nós não ligamos a televisão nem mexemos nos telemóveis, se conversamos um com o outro, não faria sentido a nossa filha estar à mesa de outra forma. Além de que prefiro que ela nos olhe, nos imite, veja como nos portamos à mesa. Claro que não acho que as crianças fiquem viciadas em tecnologias com isso (mas tenho uma criança na família que com 5 anos continua a comer só com o tablet à frente mesmo quando saem de casa e vão a casa de outras pessoas, e isso acho triste), mas deixa de haver comunicação à mesa, o que para muitas famílias é o momento em que todos se encontram. A minha filha aos 3 anos gosta de contar algo giro da escola, gosta de nós perguntar como correu o nosso dia, já sabe que ao jantar estamos ali para nos ouvirmos. Não é uma crítica, é apenas outra maneira de ver as coisas. Sorriso

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu concordo com a ClaraMiguel. Numa altura em que tanto se fala da dependência dos adolescentes em relação às tecnologias, nós, pais, nunca, mas mesmo nunca, deixamos que as nossas filhas usem o telemóvel à mesa (e obviamente nós também não usamos). Uma delas às vezes tenta, mas a resposta é sempre negativa e ela acata. Parece simples (e inofensivo) deixar ver os vídeos aos 2 anos e aos 4 ou 5 já não, mas na realidade não vejo que argumentos podem ser usados para que aos 2 possa e aos 4 (ou 6, ou 8, ou 10, ou 15 não). Uma das coisas que mais me desgosta é ver famílias em restaurantes em que cada um tem o seu telemóvel, tablet ou afim à frente. E isto não são raridades, acontece frequentemente (e também entre grupos de amigos e casais).
Hoje em dia, e tanto os pais de adolescentes se queixam que os filhos não lhes contam nada, as refeições normalmente são para conversar. Lá há um dia ou outro mais sisudo, mas geralmente há sempre assunto, comentamos muito a atualidade, as notícias, o que se passou na escola,...e de vez em quando até as deixamos comer na sala em frente à tv, mas lá está, são exceções à regra.
E eu nem fui nada rigorosa em relação às refeições. Como as miúdas comiam pouco e vagarosamente, dei-lhes (parte d)a comida na boca até muito tarde. Pequeninas, distraia-as com cantorias e brinquedos.

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Eu concordo com a clara e com a guialmi.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

guialmi escreveu:
Eu concordo com a ClaraMiguel. Numa altura em que tanto se fala da dependência dos adolescentes em relação às tecnologias, nós, pais, nunca, mas mesmo nunca, deixamos que as nossas filhas usem o telemóvel à mesa (e obviamente nós também não usamos). Uma delas às vezes tenta, mas a resposta é sempre negativa e ela acata. Parece simples (e inofensivo) deixar ver os vídeos aos 2 anos e aos 4 ou 5 já não, mas na realidade não vejo que argumentos podem ser usados para que aos 2 possa e aos 4 (ou 6, ou 8, ou 10, ou 15 não). Uma das coisas que mais me desgosta é ver famílias em restaurantes em que cada um tem o seu telemóvel, tablet ou afim à frente. E isto não são raridades, acontece frequentemente (e também entre grupos de amigos e casais).
Hoje em dia, e tanto os pais de adolescentes se queixam que os filhos não lhes contam nada, as refeições normalmente são para conversar. Lá há um dia ou outro mais sisudo, mas geralmente há sempre assunto, comentamos muito a atualidade, as notícias, o que se passou na escola,...e de vez em quando até as deixamos comer na sala em frente à tv, mas lá está, são exceções à regra.
E eu nem fui nada rigorosa em relação às refeições. Como as miúdas comiam pouco e vagarosamente, dei-lhes (parte d)a comida na boca até muito tarde. Pequeninas, distraia-as com cantorias e brinquedos.

Guialmi, da mesma maneira que a partir de uma certa idade já não se precisa entreter com cantorias nem brinquedos. As crianças aprendem a estar à mesa e a importância da refeição. É tudo uma questão de maturidade. Vejo aqui muitas mães com medo de dizer que recorrem ao uso do tablet ou da tv para as crianças comerem, mas se for através de outro brinquedo não tecnológico já não faz mal e até é motivo de certo orgulho. Eu pergunto qual é a diferença?
Também não sou apologista de se estar à mesa a "brincar" ao telemóvel, e aqui em casa não o fazemos, mas a tv está sempre ligada e é um puxa conversas. A minha filha é muito curiosa e pergunta tudo e mais alguma coisa lol Com esta idade já não faz sentido ser entretida para comer. Quando saímos fora enquanto espera a comida pode estar ao telemóvel, mas quando chega a comida não, claro. Há uma grande diferença.
Mas como os filhos são todos diferentes, com o pequeno é o inverso, não precisa de entretém para comer, até há dias em que ligamos nos desenhos só para estar sossegado enquanto comemos, porque se não come a comida dele , a nossa e a que mais houver lol

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

[quote=carlaper]
Guialmi, da mesma maneira que a partir de uma certa idade já não se precisa entreter com cantorias nem brinquedos. As crianças aprendem a estar à mesa e a importância da refeição. É tudo uma questão de maturidade. Vejo aqui muitas mães com medo de dizer que recorrem ao uso do tablet ou da tv para as crianças comerem, mas se for através de outro brinquedo não tecnológico já não faz mal e até é motivo de certo orgulho. Eu pergunto qual é a diferença?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

[quote=carlaper]
Guialmi, da mesma maneira que a partir de uma certa idade já não se precisa entreter com cantorias nem brinquedos. As crianças aprendem a estar à mesa e a importância da refeição. É tudo uma questão de maturidade. Vejo aqui muitas mães com medo de dizer que recorrem ao uso do tablet ou da tv para as crianças comerem, mas se for através de outro brinquedo não tecnológico já não faz mal e até é motivo de certo orgulho. Eu pergunto qual é a diferença?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu não acho que seja uma questão de maturidade, mas sim de educação (no sentido amplo do termo). Se uma criança ou adolescente ou adulto se habituar (e achar normal) passar a refeição entretido com o telemóvel ou pasmado com a tv, não vai mudar de comportamento porque é isso que lhe faz sentido. A quantidade enorme de adultos que passam as refeições com o telemóvel teoricamente têm a maturidade, não precisam de estar entretidos, mas optam por fazê-lo.
Eu criei as minhas filhas antes desta era tecnológica e por isso nem sequer tive essa opção, não vou ser hipócrita e dizer que se fosse hoje nunca recorreria a tablets e telemóveis. Mas ainda bem (para elas) que não tive essa opção. Quando saímos íamos sempre carregados com uma mochila com livros, lápis de cor, puzzles, para além de usarem o que estava à mão na mesa.Eu não tenho orgulho (nem deixo de ter) em dizer que usávamos esses recursos, como não condeno quem usa dispositivos eletrónicos. Apenas considero que os pais têm de ter presente os limites e se isso fosse assim tão claro não se via o que se vê hoje por todo o lado. Pais absolutamente ausentes com os filhos ao lado, nos cafés, nos restaurantes, nos parques. O excesso de estímulos visuais (e a falta dos outros estímulos,, a começar pelo verbal) tem consequências. E por acaso seria interessante saber quantas famílias aqui nunca usam telemóvel à mesa...

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Mas esses adultos não tiveram uma infância exposta à tecnologia, portanto não é uma consequência. O telemóvel é uma desculpa para quem já não tem (ou não quer ter) nada para dizer. Antigamente via tantos casais a jantar juntos em silêncio, e isso também me incomodava. Hoje em dia há o telemóvel, uma desculpa.. As pessoas estão juntas e criam uma família nem sei porquê.
Não acho válido que se compare isso ao facto de se entreter uma criança aos dois anos para que coma, para mim é igual a fazer o pino ou o aviãozinho. Agora que se deixe andar e não se vão impondo regras e limites à medida que a criança cresca, isso já é outra história.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

guialmi escreveu:
Eu não acho que seja uma questão de maturidade, mas sim de educação (no sentido amplo do termo). Se uma criança ou adolescente ou adulto se habituar (e achar normal) passar a refeição entretido com o telemóvel ou pasmado com a tv, não vai mudar de comportamento porque é isso que lhe faz sentido. A quantidade enorme de adultos que passam as refeições com o telemóvel teoricamente têm a maturidade, não precisam de estar entretidos, mas optam por fazê-lo.
Eu criei as minhas filhas antes desta era tecnológica e por isso nem sequer tive essa opção, não vou ser hipócrita e dizer que se fosse hoje nunca recorreria a tablets e telemóveis. Mas ainda bem (para elas) que não tive essa opção. Quando saímos íamos sempre carregados com uma mochila com livros, lápis de cor, puzzles, para além de usarem o que estava à mão na mesa.Eu não tenho orgulho (nem deixo de ter) em dizer que usávamos esses recursos, como não condeno quem usa dispositivos eletrónicos. Apenas considero que os pais têm de ter presente os limites e se isso fosse assim tão claro não se via o que se vê hoje por todo o lado. Pais absolutamente ausentes com os filhos ao lado, nos cafés, nos restaurantes, nos parques. O excesso de estímulos visuais (e a falta dos outros estímulos,, a começar pelo verbal) tem consequências. E por acaso seria interessante saber quantas famílias aqui nunca usam telemóvel à mesa...

Em resposta à última pergunta: 🙋🏻‍♀️
E mais, sou tão desligada do telemóvel que me esqueço frequentemente dele em casa (e até deveria ter o cuidado de contrariar esse esquecimento porque pode um dia surgir uma situação em que necessite dele). E quantas vezes não fica esquecido na mochila da miúda depois de voltarmos da rua, fica lá de um dia para o outro senão estiver à espera de nenhuma chamada.
Também não levo o tablet para fora de casa, a não ser em viagens de grande duração.
Entre os meus 8 anos e os 12 tínhamos televisão na sala onde também fazíamos as refeições. Quando fomos para Portugal, tinha eu 12 anos, passámos a fazer refeições na cozinha, onde não havia televisão, e ADAPTEI-ME perfeitamente e não pus em questão se fazia ou não sentido essa alteração.
Com a minha filha, sim, por vezes uso o tablet ou a tv e comento com ela o que ela está a ver. A alternativa seria, muitas vezes, ficarmos as duas caladas. A mim, facilita-me fazer conversa porque a minha capacidade de falar sozinha sem resposta do outro interlocutor é limitada. Infelizmente a minha filha, com 2 anos, é atrasada na linguagem e não me consegue contar como foi o dia dela.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Para mim a diferença entre ver desenhos animados à refeição ou ter a mãe a cantar ou a fazer o pino é que com esta última à interacção. Sorriso Mas atenção, eu não sou contra ver televisão, a minha filha vê e se calhar há dias em que até vê demais. Mas para mim à refeição não me faz sentido pelas razões que acima mencionei. Na família do meu marido, o normal é ver-se televisão à mesa ou estar-se no telemóvel. Eu já cheguei a estar num restaurante, numa mesa de 8 pessoas e eu ser a única que não tinha o telemóvel na mão. O-di-ei. Passei o jantar em silêncio, sem falar com ninguém porque estavam todos "ocupados" com o telemóvel. E se eu não gosto disto, se isto me faz tão pouco sentido, se em casa a regra é nada de tecnologias à mesa, estranho seria ter a minha filha à frente de um ipad.
E depois vai da maneira de ser de c

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

(continuação)
E depois vai da maneira de ser de cada um: eu nunca fiz "aviãozinho" para a minha filha comer, nunca armei um circo para ela comer porque também nunca me fez sentido. Tem fome, come. Não tem fome, não come. Não passamos horas à mesa em refeições intermináveis, e quando acaba de comer, pode sair da mesa. E em restaurantes com a família, há sempre alguém a dar-lhe atenção ou então há livros, puzzles, para fazer com ela. Claro que com um bebé de 1 ano, não havia grande conversa a fazer mas lá está, as refeições não eram longas. Ela comia o que queria, enquanto eu ia comendo, e quando não tinha mais fome, ia brincar. Também não a deixei ver televisão até ter perto de 2 anos por achar que não precisava, que não me fazia sentido, que aprendia mais a brincar ou a interagir comigo.
Mas as crianças não são todas iguais e as mães muito menos, e isso não tem mal nenhum. Eu não gosto de ver crianças e adultos agarrados a tecnologias à mesa, sem conviver, e acho que esta parte do convívio é algo que se ensina, que se mostra como se faz, por isso é natural que opte por esta maneira de fazer as coisas, e isso é tão válido como qualquer outra decisão. Sorriso

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

ClaraMiguel escreveu:
Para mim a diferença entre ver desenhos animados à refeição ou ter a mãe a cantar ou a fazer o pino é que com esta última à interação

Então e não há interação a assistir vídeos porquê? Sorriso oh se há, se for do panda e dos caricas ainda mais lol é cantoria certa. Tanto to que eu cantei o pintinho amarelinho e imitei o João bebé enquanto lhe dava de comer
Cair ao chão de tanto rir
Resultava e foi o que interessou. A criança comia e ia aprendendo a comer e a gostar do que comia. Passou.
Apenas isso.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

A televisão não responde à criança daí não haver interação. Não digo que a televisão não entretenha, não ajude a passar tempo, não distraia mas a nível de interação é apenas unilateral, e não bilateral como entre pessoas. Quanto a cantorias, aprender palavras, etc, a televisão até pode fazer tudo isso mas uma mãe que cante para o filho, conte os números, fale, etc, ensina o mesmo. Careta
Eu não faço da televisão o bicho-papão, como disse à minha filha vê. Sorriso

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Eu acho super benéfico cantar para os filhos. Sempre fiz isso aos meus, desde a gravidez. E a verdade é que funciona tanto para os acalmar, como distrair, como até aprender vocabulário ( o mais velho já sabe as letras todas ) , para parar uma birra... enfim. Para mim é uma arma que eu tenho a meu favor
E atenção não canto nada por aí além ! Careta
Isto só para dar o meu parecer em relação à importância de mãe e filho cantarem juntos , seja ou não aquando da refeição

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Olá,
Eu antes de ser mãe criticava a minha irmã por dar as refeições ao meu sobrinho em frente à TV (no panda também). Hoje em dia, com 5 anos come sozinho, sentado à mesa sem telemóveis nem tabletes.
Já eu, a minha filha na ama come sem a TV ligada (penso que por ter as outras meninas distrai-se). Em casa é preciso cantar,dançar, fazer o pino e ainda baby tv ligado.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

ClaraMiguel escreveu:
A televisão não responde à criança daí não haver interação. Não digo que a televisão não entretenha, não ajude a passar tempo, não distraia mas a nível de interação é apenas unilateral, e não bilateral como entre pessoas. Quanto a cantorias, aprender palavras, etc, a televisão até pode fazer tudo isso mas uma mãe que cante para o filho, conte os números, fale, etc, ensina o mesmo.
Eu não faço da televisão o bicho-papão, como disse à minha filha vê.

Clara, o que disse foi que o facto de estar a comer e a ver os vídeos não invalida que a mãe participe e interaja com a criança. Eu estava lá, até porque a minha filha não comia sozinha, e cantava e interagia no decorrer da refeição, não era tipo robot Sorriso
Mas já debatemos várias vezes este assunto aqui no forúm, a minha intervenção foi mesmo no sentido desta mãe se culpabilizar por uma coisa, que para mim, não faz sentido nenhum.
Como disse mais acima, o facto de algumas pessoas estarem à mesa ao telemóvel em vez de falarem, é porque não querem falar, o telemóvel é desculpa.
Nós assisitmos tv nas refeições e farta-mo-nos de falar ás refeições (às vezes até demais Sorriso ), vai de cada modo de estar na vida e em família.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

carlaper escreveu:

ClaraMiguel escreveu:A televisão não responde à criança daí não haver interação. Não digo que a televisão não entretenha, não ajude a passar tempo, não distraia mas a nível de interação é apenas unilateral, e não bilateral como entre pessoas. Quanto a cantorias, aprender palavras, etc, a televisão até pode fazer tudo isso mas uma mãe que cante para o filho, conte os números, fale, etc, ensina o mesmo.
Eu não faço da televisão o bicho-papão, como disse à minha filha vê.

Clara, o que disse foi que o facto de estar a comer e a ver os vídeos não invalida que a mãe participe e interaja com a criança. Eu estava lá, até porque a minha filha não comia sozinha, e cantava e interagia no decorrer da refeição, não era tipo robot
Mas já debatemos várias vezes este assunto aqui no forúm, a minha intervenção foi mesmo no sentido desta mãe se culpabilizar por uma coisa, que para mim, não faz sentido nenhum.
Como disse mais acima, o facto de algumas pessoas estarem à mesa ao telemóvel em vez de falarem, é porque não querem falar, o telemóvel é desculpa.
Nós assisitmos tv nas refeições e farta-mo-nos de falar ás refeições (às vezes até demais ), vai de cada modo de estar na vida e em família.


Eu também acho que a televisão ligada não impede que se converse, até pode, pelo contrário, facilitar a conversa.
Se as famílias não conversam à mesa não é por culpa da televisão, porque mesmo sem tv continuam mudos e calados.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Esta é realmente uma discussão sem grande sentido porque tem muito a ver com a dinâmica de cada família. Em minha casa, em casa dos meus pais e avós, a televisão nunca está ligada à mesa para promover o convívio familiar. Na família do meu marido a televisão está sempre ligada e não vale a pena tentar conversar porque estão todos a tentar ouvir o programa. Se são as minhas realidades, se foi assim que fui educada, é normal que tenha este ponto de vista e o defenda para a minha filha. Sorriso A parte da interação unilateral nem sou eu que o digo, basta procurar informação sobre televisão e crianças. No meu caso, é bem diferente tentar interagir com a minha filha se ela estiver a ver televisão ou não.
O meu ponto de vista não tenta de forma alguma culpabilizar ninguém, eu até disse que provavelmente o não comer na escola pode ter outras razões sem ser a televisão. E também não acho que tudo o que se faz nos primeiros anos das crianças determinem o modo como vão viver em adultos (felizmente!).