Creches privadas ou públicas? | De Mãe para Mãe

Creches privadas ou públicas?

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Rachelferreira -
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Desde 17 Maio 2019

Olá mamãs!
Estou grávida do meu primeiro filho e por aqui já se começa a falar em onde pôr o nosso filho. As dúvidas são muitas por quero o melhor para ele. Umas pessoas dizem q na privada ele terá um melhor acompanhamento/preparamento até ir p a escola, q apartir dos 3 já começam a trazer trabalhos de casa, aulas de inglês, enfim uma série de coisas q não sei se na pública tem....o único senão e a mensalidade todos os meses. Será q na pública o as coisas são assim tão diferentes? Em qualquer uma das duas tem q se levar as fraldas, papas e assim né? As actividades são diferentes? Deixem me a vossa opinião PF...
Obrigada a todas

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Vai depender da creche... Há umas que fornecem fraldas e afins outras não, alimentação também pode ser á parte, enfim, é uma questão de ir pesquisando. Eu sou sincera, não acho que faça diferença, eles são tão pequeninos, penso que andar num jardim de infância público ou no privado vai dar ao mesmo. Agora, pode é pensar na primária, e se é sua ideia colocar num privado, então seria boa ideia colocar na creche e jardim de infância da mesma instituição para certificar que tem colocação. O mesmo ao contrário, imagine que é sua ideia ir para uma determinada escola primária pública, pode perfeitamente ter na creche no privado e depois aos três anos tentar que entre no jardim de infância associado á primária (se o tiver).
Ou então faça como eu, inscreva no que conseguiu vaga e que consegue coordenar com o emprego 😅 e depois logo se vê

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Espero mesmo que não haja trabalhos de casa aos 3 anos em lugar nenhum.
Tem de ver a sua zona, é muito diferente falar do Porto ou de Bragança. Numa grande cidade acho muito difícil conseguir berçário público, logo ficará excluída essa hipótese. Depois terá de analisar o que tem. Mais do que público ou privado é importante ver qual o público ou qual o privado, ou seja, há privados que são uma miseria e há públicos ótimos.

MariaRS27 -
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Desde 07 Maio 2018

Olá! Tem que ver o que há de concreto na sua zona. Há escolhas boas e más no publico e no privado. Escolher privado porque sim não é garantia de qualidade.

MariaRS27 -
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Desde 07 Maio 2018

MisaL escreveu:
Espero mesmo que não haja trabalhos de casa aos 3 anos em lugar nenhum.
Tem de ver a sua zona, é muito diferente falar do Porto ou de Bragança. Numa grande cidade acho muito difícil conseguir berçário público, logo ficará excluída essa hipótese. Depois terá de analisar o que tem. Mais do que público ou privado é importante ver qual o público ou qual o privado, ou seja, há privados que são uma miseria e há públicos ótimos.

Escrevemos ao mesmo tempo, escrevemos igual por palavras diferentes Espertalhão

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Olá,
como públicas refere as IPSS? Porque no fundo são apenas comparticipadas mediante o nosso rendimento… Por exemplo, se eu fosse colocar a minha filha numa IPSS iria pagar 250 euros, por mais 50 poderia já colocar numa privada. No meu caso ela fica com a minha sogra e a intenção é ir direta para a pré, mas cheguei a informar-me e sim, pode ficar quase ela por ela, dependendo do rendimento das pessoas.
Quanto ao público vs privado, para mim é um pau de dois bicos. Acho que o público às vezes peca um pouco por carência, e o privado por excesso. Até que ponto é benéfico trazer-se trabalhos de casa e aprender-se inglês aos 3 anos? Os estágios de idade das crianças têm o seu timing… Incutir tanta responsabilidade antes dos 6 não é benéfico. Têm tempo de ter freimas… Há que deixar as crianças serem apenas crianças. Ainda não sabem falar o português e já querem que aprenda inglês?! Eu não colocaria num escola assim. Querem formar pequenos génios à força? Aprendi inglês só no 5º e falo e escrevo fluentemente… O estímulo é bom e ajuda mas em doses certas.

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

A exposição das crianças a novas línguas é benéfico, quando eu fui para a creche tive alguma exposição ao inglês e ajudou. Cresci num ambiente bilingue para além do inglês e quando são pequenos é a melhor altura.
Mas trabalhos de casa e aprender coisas como se fosse já escola não parece ser muito bom. Aprender as coisas antes do tempo também pode afetar depois a forma como aprende na escola mais tarde.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

aries23 escreveu:
A exposição das crianças a novas línguas é benéfico, quando eu fui para a creche tive alguma exposição ao inglês e ajudou. Cresci num ambiente bilingue para além do inglês e quando são pequenos é a melhor altura.
Mas trabalhos de casa e aprender coisas como se fosse já escola não parece ser muito bom. Aprender as coisas antes do tempo também pode afetar depois a forma como aprende na escola mais tarde.

Entendo a perspetiva, mas não pode afirmar que é benéfico, nem eu posso afirmar que é maléfico introduzir uma nova língua aos 3 anos, podemos apenas opinar sobre o assunto, já que ainda não existem estudos nesse sentido. Este incutir de demasiada coisa às crianças é muito recente e só daqui a umas décadas veremos os seus efeitos nessas crianças (já adultos) em números que se possa ter em consideração para se chegar a conclusões. Passa-se o mesmo com os tablets e telemóveis, prevê-se que possa ter efeitos negativos nas crianças, mas certezas, certezas só quando esta geração chegar à idade adulta...

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

DianaES escreveu:

aries23 escreveu:A exposição das crianças a novas línguas é benéfico, quando eu fui para a creche tive alguma exposição ao inglês e ajudou. Cresci num ambiente bilingue para além do inglês e quando são pequenos é a melhor altura.
Mas trabalhos de casa e aprender coisas como se fosse já escola não parece ser muito bom. Aprender as coisas antes do tempo também pode afetar depois a forma como aprende na escola mais tarde.

Entendo a perspetiva, mas não pode afirmar que é benéfico, nem eu posso afirmar que é maléfico introduzir uma nova língua aos 3 anos, podemos apenas opinar sobre o assunto, já que ainda não existem estudos nesse sentido. Este incutir de demasiada coisa às crianças é muito recente e só daqui a umas décadas veremos os seus efeitos nessas crianças (já adultos) em números que se possa ter em consideração para se chegar a conclusões. Passa-se o mesmo com os tablets e telemóveis, prevê-se que possa ter efeitos negativos nas crianças, mas certezas, certezas só quando esta geração chegar à idade adulta...

Existem diferentes formas de introduzir novas línguas. Uma é por interação natural, outra por ensino. Se introduzirmos a língua durante interações normais, sem ser por atividades onde exige que a criança cumpra os objetivos, elas conseguem assimilar.
Ou seja, introduzindo o inglês apenas como língua que um adulto fala durante um certo período de tempo enquando fazem atividades normais como por exemplo brincar, cantar, etc não tem impacto negativo, muito pelo contrário. Quanto mais cedo as crianças entram em contacto com diferentes línguas, mais fácil é para assimilar. Existem estudos sobre isso, é algo encarado como normal em culturas onde várias línguas coexistem. É importante diferenciar a forma como se introduz.