Creches fechadas - apoio aos pais

Pelo que ouvi hoje na tv não vai haver apoio nesta situação pois apenas estão a antecipar as férias escolares...o apoio é no caso de quarentenas para casos suspeitos.

Também gostava de saber como vamos justificar as faltas perante a entidade patronal.

http://www.seg-social.pt/covid-19-perguntas-e-respostas

Acho que ainda não se sabe, decidiram agora. Suponho que saia essa informação.
A justificação é sempre aceite, basta provar que a escola não abriu, nada difícil, a questão aqui é como é feita a remuneração, não tanto a justificação.

Estava a falar com o marido sobre o mesmo. Pelo que percebi isso ainda vai ser estudado. Neste caso não se trata de quarentena, acho que não se aplica o que consta neste momento na SS.
E sim, o problema não será justificar as faltas mas sim como serão remunerados esses dias. Que não serão tão poucos como isso
Mas apesar de tudo acho que foi pelo melhor. Só espero que agora haja bom senso e não vão todos passear ou encher as praias

Segundo o que entendi da declaração, é a minha interpretação, os pais requerem assistência à família e vão negociar que os patrões assegurem a diferença de valor, para que se ganhe igual a estar a trabalhar.

MisaL escreveu:

Segundo o que entendi da declaração, é a minha interpretação, os pais requerem assistência à família e vão negociar que os patrões assegurem a diferença de valor, para que se ganhe igual a estar a trabalhar.

Não acredito que os patrões paguem a colaboradores sem estes trabalharem pois as empresas estão muitas com prejuízo imenso por causa disto.

Pois, não sei, podem oferecer algo em troca, algum benefício fiscal. Foi o que disse o António Costa, entendi que iam negociar ainda.

MegiePrincess escreveu:

MisaL escreveu:Segundo o que entendi da declaração, é a minha interpretação, os pais requerem assistência à família e vão negociar que os patrões assegurem a diferença de valor, para que se ganhe igual a estar a trabalhar.

Não acredito que os patrões paguem a colaboradores sem estes trabalharem pois as empresas estão muitas com prejuízo imenso por causa disto.

Pelo que percebi vai funcionar com o pedido de baixa por assistência à família e tinha ideia que será pago a 100% por isso não haverá necessidade de negociar com a empresa.
Mas no caso de pais que tenham que ficar em casa com os filhos é só com crianças até 12 anos,certo?

Leticia _29 escreveu:

Pelo que percebi vai funcionar com o pedido de baixa por assistência à família e tinha ideia que será pago a 100% por isso não haverá necessidade de negociar com a empresa.
Mas no caso de pais que tenham que ficar em casa com os filhos é só com crianças até 12 anos,certo?

100% é nos de quarentena, nos casos suspeitos. Não se falou de 100% para fecho de escolas.

MisaL escreveu:

Leticia _29 escreveu:Pelo que percebi vai funcionar com o pedido de baixa por assistência à família e tinha ideia que será pago a 100% por isso não haverá necessidade de negociar com a empresa.
Mas no caso de pais que tenham que ficar em casa com os filhos é só com crianças até 12 anos,certo?

100% é nos de quarentena, nos casos suspeitos. Não se falou de 100% para fecho de escolas.

Ah ok.

Se for considerado assistência à família preocupa-me o tempo. São 30 dias por ano que podemos requerer e pelo que disseram a situação será reavaliada a 9 Abril. São muitos dias.
Enfim, é esperar mais informações.

Telma Isabel escreveu:

Se for considerado assistência à família preocupa-me o tempo. São 30 dias por ano que podemos requerer e pelo que disseram a situação será reavaliada a 9 Abril. São muitos dias.
Enfim, é esperar mais informações.

Acho que não serão contabilizados estes dias ou equiparam a internamento e fica resolvido. Eu já gastei 20 dias, por acaso não vou necessitar agora, mas muita gente pode já nem ter dias de assistência. Mas vai ser necessário aguardar, pelo menos até amanhã, a ver se esclarecem.

O primeiro ministro falou em pagamento parcial e só um dos progenitores pode ficar com as crianças o outro continua a trabalhar. Estes dias não serão descontados dos 30 dias a que temos direito por assistência

Pois, não ouvi em relação a estes dias não contarem, fiquei com a ideia que ainda vai ser tudo analisado. Alguma solução terá de haver. A ver veremos. Para já o importante é ficarem os miúdos resguardados.

Telma Isabel escreveu:

Pois, não ouvi em relação a estes dias não contarem, fiquei com a ideia que ainda vai ser tudo analisado. Alguma solução terá de haver. A ver veremos. Para já o importante é ficarem os miúdos resguardados.

Sim, não disseram nada, mas não pode ser de outra forma, um mês vai no fecho das escolas, e até dezembro falta muito.
(Olha, o dente do meu miúdo só apareceu agora Custou mas foi)

Mas uma dúvida que me surgiu. Vocês dizem um mês de fecho, porque estão a contar o fecho do governo até ao final do mês e depois as férias da Páscoa...mas as ipss, as creches e as escolas privadas geralmente não têm semanas de férias na Páscoa...é suposto essas instituições abrirem normalmente, não é? Logo no dia 2 de abril...

MisaL escreveu:

Telma Isabel escreveu:Pois, não ouvi em relação a estes dias não contarem, fiquei com a ideia que ainda vai ser tudo analisado. Alguma solução terá de haver. A ver veremos. Para já o importante é ficarem os miúdos resguardados.

Sim, não disseram nada, mas não pode ser de outra forma, um mês vai no fecho das escolas, e até dezembro falta muito.
(Olha, o dente do meu miúdo só apareceu agora Custou mas foi)

Benvindo dentinho

A minha continua so com os litros de baba, dentes nem vê - los

Não sei responder a 100%, mas interpreto que sejam todos até 9 de abril. Até ser reavaliada a medida, estão todos abrangidos.
Não há alterações até dia 9.

Videl86 escreveu:

Mas uma dúvida que me surgiu. Vocês dizem um mês de fecho, porque estão a contar o fecho do governo até ao final do mês e depois as férias da Páscoa...mas as ipss, as creches e as escolas privadas geralmente não têm semanas de férias na Páscoa...é suposto essas instituições abrirem normalmente, não é? Logo no dia 2 de abril...

Mas a medida do governo não foi até ao final do mês? Está confuso "Entre as medidas previamente anunciadas pelo primeiro-ministro está o encerramento de escolas a partir da próxima segunda-feira e até ao fim das férias da Páscoa, sendo que a medida será reavaliada a 9 de abril."...mas nos casos em que não havia férias da Páscoa...não sei, entretanto devem esclarecer isto.

MisaL escreveu:

Não sei responder a 100%, mas interpreto que sejam todos até 9 de abril. Até ser reavaliada a medida, estão todos abrangidos.
Não há alterações até dia 9.

Videl86 escreveu:Mas uma dúvida que me surgiu. Vocês dizem um mês de fecho, porque estão a contar o fecho do governo até ao final do mês e depois as férias da Páscoa...mas as ipss, as creches e as escolas privadas geralmente não têm semanas de férias na Páscoa...é suposto essas instituições abrirem normalmente, não é? Logo no dia 2 de abril...

Então e quem paga as cresces que continuam a querer que os pais façam o pagamento da integra?

PedroA escreveu:

Então e quem paga as cresces que continuam a querer que os pais façam o pagamento da integra?

Vou falar do caso que conheço. A IPSS daqui depende das mensalidades. Tudo é calculado, os salários dependem das mensalidades dos pais além da comparticipação da ss. Não há grande margem porque uma IPSS tem despesas enormes ( salário, comida, etc) e há pais que pagam muito pouco porque é de acordo com o IRS. Enquanto há este fecho, os salários e contas da luz água e gás continuam como despesa. Se os pais não pagam a mensalidade, é o fim de muita instituição.

Marina4 escreveu:

Vou falar do caso que conheço. A IPSS daqui depende das mensalidades. Tudo é calculado, os salários dependem das mensalidades dos pais além da comparticipação da ss. Não há grande margem porque uma IPSS tem despesas enormes ( salário, comida, etc) e há pais que pagam muito pouco porque é de acordo com o IRS. Enquanto há este fecho, os salários e contas da luz água e gás continuam como despesa. Se os pais não pagam a mensalidade, é o fim de muita instituição.

Mas essa é a realidade de qualquer negócio, não?
A empresa em que trabalho não está a espera que os clientes paguem por serviços que não estamos a prestar, cotinuamos a pagar os fornecedores que nos prestam serviços como por exemplo telecomunicações, etc...
A empresa em que a minha mulher está a trabalhar, reduzio os ordenados do pessoal (lay off) para metade, porque os clientes deles não querem pagar pelos serviços que não vão usufruir.

MAs por alguma razão os jardins de infancia estão num mundo paralelo em que a responsabilidade de manter o negocio é dos pais?

A responsabilidade de gerir o negocio, incluindo os riscos, é dos donos de cada negocio.... não?

PedroA escreveu:

Marina4 escreveu:
Vou falar do caso que conheço. A IPSS daqui depende das mensalidades. Tudo é calculado, os salários dependem das mensalidades dos pais além da comparticipação da ss. Não há grande margem porque uma IPSS tem despesas enormes ( salário, comida, etc) e há pais que pagam muito pouco porque é de acordo com o IRS. Enquanto há este fecho, os salários e contas da luz água e gás continuam como despesa. Se os pais não pagam a mensalidade, é o fim de muita instituição.

Mas essa é a realidade de qualquer negócio, não?
A empresa em que trabalho não está a espera que os clientes paguem por serviços que não estamos a prestar, cotinuamos a pagar os fornecedores que nos prestam serviços como por exemplo telecomunicações, etc...
A empresa em que a minha mulher está a trabalhar, reduzio os ordenados do pessoal (lay off) para metade, porque os clientes deles não querem pagar pelos serviços que não vão usufruir.
MAs por alguma razão os jardins de infancia estão num mundo paralelo em que a responsabilidade de manter o negocio é dos pais?
A responsabilidade de gerir o negocio, incluindo os riscos, é dos donos de cada negocio.... não?

Mas se este negócio fecha, vocês ficam sem ninguém para tomar conta dos vossos filhos. E depois como vão trabalhar?

E uma IPSS não é um negócio, é uma resposta social. Não tem lucro. Entendeu?

Já saíram as medidas, aqui está:

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/governo/comunicado-de-conselho-de-mi...