Acho que não vai existir uma solução perfeita. Terão que optar pela opção menos má...
Precisamente isto. Não há mesmo uma solução perfeita. É mesmo tentar arranjar a melhor forma de mitigar a propagação do vírus e a infecção dos grupos de risco.
Acho que não vai existir uma solução perfeita. Terão que optar pela opção menos má...
Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Em relação às proposta de regressarmos ao trabalho e deixarmos os idosos /grupos de risco isolados, poderá ser uma boa medida.
A forma para haver controlo poderia ser de forma gradual mas fechar as fronteiras ( incluindo PALOPS e EU que ainda não estão encerradas).
Deixar X pessoas, em X áreas regressar, das que têm risco menores de propagação. Assim garantia-se que a população ia ganhando imunidade e procurando não sobrecarregar o SNS.
No entanto há problemas.
Por exemplo, como é que se isola a população idosa, por exemplo? Vamos obrigar a que todos os que trabalham com a mesma vivam afastados dos seus familiares? Durante quanto tempo? Com que condições?
E os idosos que precisam de tratamentos? Vão ao hospital e depois regressam para o lar? Há condições para os manter em isolamento social?
Acho que não vai existir uma solução perfeita. Terão que optar pela opção menos má... E nesta situação não sei qual será.
Concordo. Nunca vai haver uma solução perfeita, mas temos de chegar à solução mais equilibrada.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso):
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.Eu não tenho dúvidas que estão a escapar imensos casos.
Honestamente, acho que com a chegada da Páscoa muitas pessoas vão esquecer por completo todo o esforço e sacrifícios que se fizeram até agora. Vai começar já no Domingo de Ramos. As pessoas, principalmente os idosos, não vão deixar de participar em celebrações religiosas.
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.Eu não tenho dúvidas que estão a escapar imensos casos.
Honestamente, acho que com a chegada da Páscoa muitas pessoas vão esquecer por completo todo o esforço e sacrifícios que se fizeram até agora. Vai começar já no Domingo de Ramos. As pessoas, principalmente os idosos, não vão deixar de participar em celebrações religiosas.
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.Eu não tenho dúvidas que estão a escapar imensos casos.
Honestamente, acho que com a chegada da Páscoa muitas pessoas vão esquecer por completo todo o esforço e sacrifícios que se fizeram até agora. Vai começar já no Domingo de Ramos. As pessoas, principalmente os idosos, não vão deixar de participar em celebrações religiosas.
Na verdade até existe toda uma teoria, com algum fundamento científico, que diz que o vírus chegou à Europa em dezembro e muitos de nós já o tivemos. Não me surpreendia se fosse verdade. Curiosamente em dezembro, mesmo antes do natal, eu apanhei uma virose da minha filha, aliás apanhamos todos, o meu filho foi o menos afetado, teve uma febre ligeira num dia e depois ficou logo bom, mas a minha filha, eu e a minha companheira ficamos mal! Eu nunca tenho febre com nada, simplesmente não tenho, e já tive muitas viroses desde que tenho a minha filha que apanha tudo, mas dessa vez tive febre e demorei a ficar bem, quase 2 semanas...e afetou-me muito os pulmões, como asmática que sou achei normal...a minha companheira ficou arrasada, até de cama chegou a ficar, durante quase duas semanas também. Poderia ter sido? Talvez, não sei. Se realmente tiver fundamento então isto é menos assustador do que está a parecer.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Sansa escreveu:
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.Eu não tenho dúvidas que estão a escapar imensos casos.
Honestamente, acho que com a chegada da Páscoa muitas pessoas vão esquecer por completo todo o esforço e sacrifícios que se fizeram até agora. Vai começar já no Domingo de Ramos. As pessoas, principalmente os idosos, não vão deixar de participar em celebrações religiosas.E os emigrantes que estão a voltar de Espanha e França porque ficaram sem trabalho? Alguém acredita que eles não vão sair de casa?
Fala-se à socapa, que há cafés nas freguesias do meu concelho com portas fechadas mas com os clientes habituais lá dentro…
Aliás, eu continuo a trabalhar portanto saio de casa normalmente todos os dias, e de dia para dia vejo cada vez mais pessoas na rua. Seja porque se fartaram de estar em casa. Seja porque há muitas fabricas que têm fechado nestes últimos dias, supostamente para os funcionários fazerem quarentena por haver casos positivos entre eles, e eles andam na rua tranquilos. Seja porque há prazos para fazer pagamentos, ou encomendas para levantar etc etc etc. Seja lá porque for, se na semana passada eu via ruas desertas, agora já vejo muitas pessoas na rua, a pé e de carro.
E assim, isto vai começar a acelerar.
Eu também acho que esta epidemia não vai ser tão trágica como a gripe espanhola, agora estamos mais informados, temos uma higiene mais cuidada, e a medicina mais avançada, mas que seja só uns meses, duvido imenso.
Na verdade até existe toda uma teoria, com algum fundamento científico, que diz que o vírus chegou à Europa em dezembro e muitos de nós já o tivemos. Não me surpreendia se fosse verdade. Curiosamente em dezembro, mesmo antes do natal, eu apanhei uma virose da minha filha, aliás apanhamos todos, o meu filho foi o menos afetado, teve uma febre ligeira num dia e depois ficou logo bom, mas a minha filha, eu e a minha companheira ficamos mal! Eu nunca tenho febre com nada, simplesmente não tenho, e já tive muitas viroses desde que tenho a minha filha que apanha tudo, mas dessa vez tive febre e demorei a ficar bem, quase 2 semanas...e afetou-me muito os pulmões, como asmática que sou achei normal...a minha companheira ficou arrasada, até de cama chegou a ficar, durante quase duas semanas também. Poderia ter sido? Talvez, não sei. Se realmente tiver fundamento então isto é menos assustador do que está a parecer.
Sansa escreveu:
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.Eu não tenho dúvidas que estão a escapar imensos casos.
Honestamente, acho que com a chegada da Páscoa muitas pessoas vão esquecer por completo todo o esforço e sacrifícios que se fizeram até agora. Vai começar já no Domingo de Ramos. As pessoas, principalmente os idosos, não vão deixar de participar em celebrações religiosas.As celebrações religiosas não estão canceladas? Achava que sim... Se não estão, é bem possível que aconteça. E aposto que muitas famílias se vão juntar para o almoço de Páscoa.
Ana Svensson escreveu:
Sansa escreveu:
Ana Svensson escreveu:
Videl86 escreveu:Eu não consigo ter uma perspetiva tão pessimista, não consigo. Sei que devíamos estar a testar mais, mas não somos o único país a pecar por testar pouco, logo ao compararmos com outros países temos de assumir que a maioria também testou pouco no início e poucos países testaram em massa (agora alguns já o estão a fazer). Acho que nos adiantamos sim, vejam neste artigo que compara diferentes países (as datas de comparação têm a ver com o dia em que foi detetado o primeiro caso): https://observador.pt/especiais/medidas-restritivas-portugal-foi-mais-ra...
E não acho que vamos ter uma das taxas mais letais do mundo, de todo.
Há muita coisa que deveria melhorar? sim, sem dúvida. A começar pela massificação dos testes e pelo aumento de material essencial. Mas não consigo ver esse panorâma tão negativo para nós.Haja alguém optimista. Eu, enquanto não vir resultados concretos, não consigo ter uma visão positiva. Não acho que vamos ser dos países com mais mortalidade, se isto se espalhar por África (se è que já não está sem se saber), terão muito menos capacidade de resposta, mas acho que vamos ser dos piores na Europa.
Claro que houve falhas nos outros países também e, felizmente, tivemos a sorte de não ser dos primeiros afectados, o que permitiu que, ao introduzir a maioria das medidas junto com o resto da Europa, nos antecipássemos relativamente a outros países. Tenho dúvidas é que tenha sido o suficiente. Nós esquecemos-nos facilmente que, há menos de 1 mês, Itália tinha tantas mortes como nós, que a primeira morte em Espanha foi conhecida há 3 semanas. A evolução foi rapidíssima. Nas próximas semanas conseguiremos ter noção dos resultados das nossas medidas. Esperemos que sejam positivos e que se alarguem os critérios de teste tanto a vivos, como autópsias (só a semana passada tive conhecimento de 3 pessoas que morreram de pneumonia num lar do Porto, uma delas prima da minha avó, e não foi feito qualquer tipo de teste...). Tenho medo que até em mortes nos estejam a escapar muitos casos.Eu não tenho dúvidas que estão a escapar imensos casos.
Honestamente, acho que com a chegada da Páscoa muitas pessoas vão esquecer por completo todo o esforço e sacrifícios que se fizeram até agora. Vai começar já no Domingo de Ramos. As pessoas, principalmente os idosos, não vão deixar de participar em celebrações religiosas.As celebrações religiosas não estão canceladas? Achava que sim... Se não estão, é bem possível que aconteça. E aposto que muitas famílias se vão juntar para o almoço de Páscoa.
Sim, estão canceladas pelo próprio Papa, mas e achas que vai todo mundo obedecer? Espero que sim, que tenham bom senso.
Mas nós não sabemos, a verdade é que muita gente refere ter tido "uma gripe estranha/atípica" no final do ano...e se fosse mesmo provocada por cov-sars-2, mas depois o vírus mutou e tornou-se mais contagioso? Não sei, só estou a pensar alto. A minha avó esteve muito mal nessa altura do ano com uma "gripe" e teve uma pneumonia também. Ficou mal durante muito tempo.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Agora que penso nisso, mal me curei eu, umas 2 semanas depois do inicio da constipação, ficou o meu namorado com os mesmos sintomas que eu.
E tendo em conta que o primeiro caso em Wuhan se deu em meados de Novembro, não seria assim tão estranho que mês e meio depois já cá andasse…
ERa bom que já estivéssemos todas imunes
este post está muito interessante e é bom ter um debate saúdável sobre o assunto pois na tv já me perco com tanta info. Já nem me lembro o que disseram , durante as férias não há maneira de faltar ao trabalho se me chamarem, pois não? ( a minha tem 3 mas já está na pré) mas quando as aulas recomeçarem (e as aulas forem à distância ) aí podemos pedir de novo o apoio por encerramento das escolas, é isso?
Agora que penso nisso, mal me curei eu, umas 2 semanas depois do inicio da constipação, ficou o meu namorado com os mesmos sintomas que eu.
E tendo em conta que o primeiro caso em Wuhan se deu em meados de Novembro, não seria assim tão estranho que mês e meio depois já cá andasse…
ERa bom que já estivéssemos todas imunes
Não acho que fosse totalmente disparatado que já existisse algum casos aqui, afinal Portugal até tem algumas relações com a China, mas acho muito improvável que já estivesse espalhado ao ponto ter afectado as nossas casas todas, quando mesmo na China haveria uma minoria muito pequena de infectados 😂. Para considerarmos que já cá estava em massa nessa altura, teríamos de ter registado um pico anormal de pneumonias e mortes por pneumonia, que penso que não aconteceu.
Não vamos agora imaginar que qualquer doença que tenhamos tido nesta altura era covid-19. Eu também estive recentemente (já com casos confirmados no país), bem mais doente do que alguma vez tinha estado na vida e não era corona (com análise negativa a confirmar).
Não vamos agora imaginar que qualquer doença que tenhamos tido nesta altura era covid-19. Eu também estive recentemente (já com casos confirmados no país), bem mais doente do que alguma vez tinha estado na vida e não era corona (com análise negativa a confirmar).
É altamente improvável ou não! A questão é que não temos como saber. O vírus pode ter mutado e ser mais letal agora.
E quanto à análise, Ana,os testes ao Covid19 têm muito que se diga. Ainda agora uma jovem francesa de 16 anos morreu de covid-19 e fez 3 testes, sendo que os primeiros 2 deram negativo. Há muitos falsos negativos, pelos vistos. Ou então, imaginemos que a Ana teve covid-19, lembro-me que só fez o teste semanas depois de ter sintomas...e se já tivesse negativo em análises, embora ainda não estivesse totalmente curada? O teste não deteta imunidade ao vírus. Interessante era desenvolver um teste para detetar imunidade ao vírus, como nós fazemos quando estamos grávidas testes de imunidade a uma série de doenças...aí sim saberíamos quantas de nós já tivemos o vírus.
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na minha opinião, é uma teoria pouco provável porque, a partir do momento em que a China passou cá para fora a informação do vírus, começaram a aparecer muitas mortes (e já se sabe que os números chineses serão bem mais elevados do que os divulgados), o que me leva a acreditar que não houve esse tipo de mutação. Além de que, para começarem ainda em Janeiro a fechar cidades, a coisa tinha de estar já muito, muito má em termos de mortes.
Quanto às análises, há sim muitos falsos negativos, mas sobretudo no período inicial da doença. Na altura em que fiz o teste, apesar de já estar doente há duas semanas, acredito que tivesse dado positivo, uma vez que continuava com os sintomas todos (que passaram rapidamente com o antibiótico, o que indica infecção bacteriana e não viral). Além disso, ninguém que esteve em contacto comigo ficou doente, o que também não seria provável num cenário de covid. Mas, sim, teríamos todos mais certezas se houvesse um teste para detectar se já tivemos o vírus.
Não sei, claro que neste momento é mais uma teoria da conspiração do que outra coisa, mas explicaria algumas coisas...como por exemplo como pessoas que morreram em Espanha dia 13 de fevereiro, supostamente antes dos primeiros casos, em autópsia posterior terem acusado o vírus...ou quando apareceram os primeiros casos em Portugal, de repente descobriu-se pelo menos duas pessoas já internadas há algum tempo num hospital, que afinal tinham covid-19...e também outra coisa que me tem deixado a pensar, os lares de idosos que foram muito afetados, vi a diretora de um a falar a dizer que não sabe como a doença chegou lá porque eles antes das medidas do estado já estavam a tomar diversas precauções e inclusivamente já tinham proibido visitas ao lar. todas estas coisas são estranhas, não são?
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