Com mil sogras! ! | De Mãe para Mãe

Com mil sogras! !

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sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Olá a todas, preciso mesmo da vossa ajuda porque começo a ficar desesperada e perdida sobre como a melhor forma de lidar com os meus sogros. Afecta a minha relação com o meu marido, praticamente as discussões que temos estão sempre relacionadas com os pais dele, estou saturada desta situação e se antes não reagia, agora reajo demais porque não sinto um mínimo de respeito por mim enquanto mulher e enquanto mãe, há uma desconfiança latente e permanente, nem a compreendo, estao constantemente a verificar tudo. Quando o meu filho era pequeno, o meu sogro chegou a ir atrás do meu marido para por o chapéu ao nosso filho, quando nos não achamos que fosse necessário porque eram 18h e o sol não estava forte; ou porque o menino não está agasalhado ou para pormos o capucho quando saímos do casa deles; ou que gel de banho ele esta a usar; ou quando ele esteve doentinho com uma inflamacao do ouvido se ja passaram as 8h para tomar o medicamento, porque por acaso o meu sogro veio cá a casa e assistiu ao pai a preparar o medicamento e fez logo que pergunta; ou quando os vamos visitar e o nosso filho teve algum comportamento que não gostei estou a conversar com ele, como habitualmente faco e vem logo o avo intervir por mim ou começa a chamar o meu filho para o distrair; se ja comeu sopa, se ja comeu a fruta; quando raramente o meu filho passa lá uma parte da tarde sozinho, é sempre o comentário que ele ali sozinho esteve lindamente que quando se brinca com ele não há birras, e então nos não brincamos com o nosso filho é isso? O unico sitio onde ele faz birras maiores e precisamemte com os pais mas no contexto da casa dos avos, mal tem menos contacto transforma se parece outro menino.Quando ele era pequeno o pai estava a pegar nele e chorou um pouquinho e ela chegou la a arranca lo, de repente quando vi a cena, interrompi e disse que ninguém ia pegar no meu filho que aquilo não são condições. Mas a medida que ele cresce e que eu limito o controlo sobretudo da sogra ela ainda faz pior. Ela já insinuou que sou manipuladora relativamente ao filho dela mas só diz por trás, e que eu nao estou bem porque ja lhe gritei , mas porque foi uma sucessao de tentatovas par que nos respeitassem e tal nunca tem efeito. Uma vez o meu filho portou se mal foi necessario reprende lo, tambem estavamos a jantar la na casa deles e ela disse para o meu marido que estava a destruir o filho dele? MAs que raio destruir por repreender e ensinar qus nao se bate ?? Ela nem soube o que se passou e entrou assim? E etc ... Nao para, sinto que e como se ela quisesse e achasse que ainda tem de ter um papel de mae, agora e de avo, temos de saber ceder com sabedoria.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Importante é perceber o que o marido acha disso. Pelo que descreveu, os sogros não escondem o que fazem. O melhor é sempre ser o filho a lidar com os pais, e a mete-los na ordem. No caso de não ter feitio para isso, dar carta branca à mulher, mas entrar em conflito com os sogros contra a vontade do marido é capaz de correr mal.

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Aqui o problema é que o marido me apoia a 100 e ja falou mais do que uma vez com eles mas nada adianta

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Os problemas com sogros são recorrentes neste fórum, como na vida em geral, e o meu conselho, que acredito verdadeiramente ser o único eficaz, é simples e é só um: distância. Distância, distância, distância. Se o marido apoia a 100%, perfeito. Se costumam ir lá todas as semanas, passem a ir uma vez por mês. Se costumam ficar 2 horas, fiquem só uma. Se a criança costuma ficar lá de vez em quando, acabem com isso de vez. Se costumam ir de 3 em 3 meses, apareçam só no Natal. Da minha experiência pessoal e daquilo que vejo à minha volta, é um desgaste totalmente inútil tentar encontrar "estratagemas", "respostas" ou "reações" certas para lidar com isso e quanto mais se tenta responder e reagir, pior, porque eles sentem que lhes estão a dar importância e sentem-se cheios de poder. Agora, desaparecer e fixarem semanas e meses seguidos sem ver filhos e netos, isso eles percebem perfeitamente e já não se sentem tão cheios de si próprios.
Claro que muitas dirão que dizer isto é mais fácil do que fazer - e, em muitos casos, acredito que seja - mas isso não impede que seja verdade

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Pois foi o que nos pensamos , a unica solução porque já se tentou de tudo e parece que nada resulta, e concordo é cada vez pior, é um desgaste que não vale a pena.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Se o marido está consigo a 100% é fácil. É responder à letra, mas em tom de gozo, não em tom de quem ficou chateada, porque ver que fica afectada os deixa cheios de si.
E depois, como já foi dito, distância. Não há nada mais eficaz. Mas tem de ser distância a sério. Não irem lá um mês seguido mas permitir que a sogra ligue ao filho com queixinhas, ou eles se sentirem no direito de aparecer em vossa casa a qualquer momento, não dá. É traçar um limite bem visível. Eles telefonam, não atendem. Eles aparecem, ao fim de 5 minutos dizem ter de sair, etc
Eu sei que parece muito insensível da minha parte. Mas eu passei pelo mesmo com os meus pais, e foi assim que resolvi.

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Pois percebo sim, no inicio nao queria ir por aqui, mas acho que vai ter de ser, porque isto é muito complicado de gerir. O problema é que desde que comecei a colocá los no seu lugar e mostrei me várias vezes muito zangada tem sido pior, porque agora sou o 'diabo'. Enfim... mas este ambiente não é benefico para ninguém vamos mesmo experimentar essa estratégia que foi a que o meu marido também achou que resultaria e que não quis ir logo por aí.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

A solução é limitar o convívio

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Tem um fator a seu favor: o seu marido compreende. Quando isso não acontece é muito pior. No meu caso, os meus sogros são boas pessoas no fundo. Mas os ciúmes estragaram tudo. Então tiveram atitudes que me nagoaram muito. O neu marido algumas vezes reconhecia que tinham atitudes exageradas. Mas a maior parte das vezes defendi a família, para ele era tudo normal, ou porque viam a menina menos vezes, ou dizia que eu com a minha família era de uma maneira e com a dele de outra (mas a minha família não fazia aquelas atitudes), ou dizia que eram mais velhos e isso servia de desculpa, e como eram pais e sogros tinha que ter paciência e desculpar e aceitar para não haverem conflitos, no fundo eu tinha que aceitar tudo e ficar calada para nao melindrar ninguém. Ainda hoje pensa assim. E ele próprio reage assim. É capaz de nao contar que nas ferias foi ao restaurante porque "isso não cabe na cabeça da mãe". Porque os pais não faziam isso, sempre foram de poupar poupar e consideram desperdício gastar dinheiro assim. Entao ele nao conta ou esconde. E espera o mesmo de mim. Ora a minha relação com minha família não é assim. Respeito os mas tenho a minha autonomia e decisões e ter de agir assim nao é facil para mim.
Tudo isto se complicou depois de nascer a nossa filha.
Até no cabelo da minha filha dão palpites.
Sempre a conversa "tens de cortar o cabelo à menina para ficar mais forte". E dizem lhe a ele. E ele diz me a mim, segue à risca as indicações da mãe, acha sempre que ela é que tem razao. Mas vejo logo de onde vem a ideia. E comprova se quando ela me diz a mim. Pode nao ser com maldade, diz porque acha mesmo que é assim que esta bem. Mas interfere, e em demasia, e o filho diz amen a tudo. Nao pensa por ele.
Ah! Em solteiro o meu marido antes mesmo de namorar cmg disse à mae que um dia os filhos dele tambem teriam o nome dela. Entao a mae um dia lembrou lhe isso e disse que queria ver se ele fazia. E ele mesmo antes de eu engravidar andava com essa conversa. Queria os dois últimos apelidos dele no fim: o da mae dele e o do pai dele. E ficava zangado quando eu dizia que nao. A minha filha tem dois apelidos do meu lado e dois dele, porque eu também quis colocar o apelido da minha avo que me criou e faleceu no ano que a minha filha nasceu, mas os ultimos apelidos sao o meu e o dele. Era o que faltava ser o da minha sogra! A mãe sou eu. E ele teve de aceitar!!

Di_cris -
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Desde 28 Abr 2016

Bom, como já foi dito vocês estarem alinhados enquanto casal já é muito positivo.
A meu ver o ideal é delinear uma estratégia com diferentes abirdagens, pe:
- O seu marido (e não você, não se meta nisso...) ter uma conversa dura com os pais, na prática colocá-los no lugar deles enquanto avós;
- Caso eles ignorem o aviso que o filho lhes transmitiu, o filho informá-los que por consequência da atitude deles vocês vão ser obrigados a limitar a vossa convivência, pois eles estão a interferir na vossa intimidade e na vossa forma de estar enquanto pais;
Mantenham-se unidos por mais que custe, por mais que você tenha a vontade de explodir e mandar tudo pro c****, eu sei que é difícil mas é o melhor para todos nesta fase.
Agora uma coisa lhe digo, vão ser sempre avós, e há atitudes que são expectáveis e que não devemos ver como uma afronta à nossa parentalidade, coisas como ir e colocar o chapéu ou um agasalho, pessoalmente, vejo como um acto de preocupação e não de questionar-vos enquanto pais, com isto só quero dizer que há coisas que efetivamente advém do facto de serem avós, mas provavelmente vocês já estão tão fartos das restantes questões que acabam por incluir tudo no mesmo saco.

Boa sorte e muita paciência...

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Di_cris escreveu:
Bom, como já foi dito vocês estarem alinhados enquanto casal já é muito positivo.
A meu ver o ideal é delinear uma estratégia com diferentes abirdagens, pe:
- O seu marido (e não você, não se meta nisso...) ter uma conversa dura com os pais, na prática colocá-los no lugar deles enquanto avós;
- Caso eles ignorem o aviso que o filho lhes transmitiu, o filho informá-los que por consequência da atitude deles vocês vão ser obrigados a limitar a vossa convivência, pois eles estão a interferir na vossa intimidade e na vossa forma de estar enquanto pais;

Eu percebo que isto são conselhos dados com boa vontade, mas discordo completamente. Isso de o marido ter uma conversa "dura" com os pais nunca vi que funcionasse, sobretudo se não for uma coisa espontânea. Todas nós queremos ter os maridos do nosso lado, mas eles não deixam de ser filhos (e, de certo modo, ainda bem) e muito dificilmente entram em rota de colisão direta com os seus próprios pais. Podem "compreender" a mulher, apoiá-la até certo ponto, mas terem conversas "duras" com os pais é simplesmente contra-natura, até porque, até certo ponto, as atitudes dos avós são realmente bem intencionadas e eles querem bem aos netos, ainda que sejam ao mesmo tempo profundamente inconvenientes e invasivos para os pais.

E o marido dizer aos sogros que "Caso eles ignorem o aviso que o filho lhes transmitiu, o filho informá-los que por consequência da atitude deles vocês vão ser obrigados a limitar a vossa convivência, pois eles estão a interferir na vossa intimidade e na vossa forma de estar enquanto pais" isto vai soar a "chantagem" direta do filho face aos pais, o que mais uma vez é muito improvável como vai abrir feridas de tal forma profundas que podem ser irrecuperáveis para a família. Eu acho mil vezes melhor não dizer nada, transmitir a mensagem por atos e não por palavras e esperar que o afastamento lhes dê tempo para refletir e possa ser temporário. Dizer isso assim - preto no branco - é pura e simplesmente excessivo dentro de uma família. Provavelmente não vai acontecer e, se acontecer, torna-se imperdoável

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Percebo que ha atitudes que sao de avos e por isso é que não dizia nada, inicialmente, nao e colocar um agasalho ou chapeu no meu filho que me ofende, o que ofende é o pai ter decidido que nao e necessario chapeu porque nao estava sol e o sogro sair atras do filho , segui lo ate ao parque para ele colocar o chapeu. Nao é dar conselhos ou colocar um agasalho que me ofende, é eu estar a fazer algo e ha logo um aviso, uma coisa e dar sugestoes, mas este caso é outro, é a forma como se diz, se gesticula. O meu marido apoia me felizmente, nesse aspecto estamos de acordo, mas mesmo assim gera situações de discussão porque precisamente ele conversa mas não é de uma forma dura, há muita coisa que passa,assim acham que sou mais eu que me sinto incomodada, acho que vai ser mesmo através do afastamento que resulta , mesmo pela nossa saude mental. Obrigada a todas Sorriso

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Boa sorte mama bolas e bolinhas, e realmente dificil wuando o marido é marioneta da propria mae, e muito complicado.

Isabel Ams -
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Desde 17 Mar 2018

Boa noite

Ainda não sou Mãe mas depois de um casamento de mais de dez anos com um homem treze anos mais velho em que ele era o mais novo de três irmãos, podem imaginar o que passei com a família dele, eu tinha apenas mais dois anos do que a sobrinha dele mais velha, simplesmente não me lavavam a sério...
Opinavam sobre tudo, desde a casa, a comida que eu fazia, porque é que ao sábado almoçávamos sempre fora, o que é que eu vestia, o que é que o meu marido passou a vestir, quando vamos ter filhos, porque é que sim, porque é que não foi assim os primeiros três anos...
Como se não bastasse morávamos todos perto, ele trabalhava com os irmãos e ao fim de semana ainda havia o bom do almoço ao Domingo a rodar entre os irmãos e os sogros, claro que seguido sempre do Corte e Costura sobre a vida de quem ia primeiro para casa...
Remédio Santo, comprei casa em Sintra e eles ficaram todos em Lisboa e os sogros na margem sul... Só aparecíamos em aniversários, e nas festividades e chegava bem... A distância é o melhor. Acredite que melhora temos de ser "egoístas" e querermos só o que nos faz bem. Essa história que casamos com eles e a família não tem que ser assim... Nunca fomos Pais e divorciei-me há 5 anos estando noutra relação há 3 anos e 8 meses. se há coisa que aprendi no meu casamento é que temos que saber muito bem o que NÂO queremos na nossa vida e afastarmos-nos de pessoas tóxicas. Desculpe o desabafo mas compreendo o seu desespero.
Um abraço e calma

Isabel Coelho

Di_cris -
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Desde 28 Abr 2016

Compreendo igualmente a sua resposta, mais uma vez depende da dinâmica de cada família.
Na nossa funcionou perfeitamente, passámos a ter um convívio muito mais saudável desde que as pontas foram acertadas e cada um assumiu o seu papel, sem intromissões.
A meu ver imperdoável é ter atitudes que deliberadamente vão ter impacto no bem estar da família do filho, isto sim é de um elevado egoísmo.

KellyPT escreveu:

Di_cris escreveu:Bom, como já foi dito vocês estarem alinhados enquanto casal já é muito positivo.
A meu ver o ideal é delinear uma estratégia com diferentes abirdagens, pe:
- O seu marido (e não você, não se meta nisso...) ter uma conversa dura com os pais, na prática colocá-los no lugar deles enquanto avós;
- Caso eles ignorem o aviso que o filho lhes transmitiu, o filho informá-los que por consequência da atitude deles vocês vão ser obrigados a limitar a vossa convivência, pois eles estão a interferir na vossa intimidade e na vossa forma de estar enquanto pais;

Eu percebo que isto são conselhos dados com boa vontade, mas discordo completamente. Isso de o marido ter uma conversa "dura" com os pais nunca vi que funcionasse, sobretudo se não for uma coisa espontânea. Todas nós queremos ter os maridos do nosso lado, mas eles não deixam de ser filhos (e, de certo modo, ainda bem) e muito dificilmente entram em rota de colisão direta com os seus próprios pais. Podem "compreender" a mulher, apoiá-la até certo ponto, mas terem conversas "duras" com os pais é simplesmente contra-natura, até porque, até certo ponto, as atitudes dos avós são realmente bem intencionadas e eles querem bem aos netos, ainda que sejam ao mesmo tempo profundamente inconvenientes e invasivos para os pais.
E o marido dizer aos sogros que "Caso eles ignorem o aviso que o filho lhes transmitiu, o filho informá-los que por consequência da atitude deles vocês vão ser obrigados a limitar a vossa convivência, pois eles estão a interferir na vossa intimidade e na vossa forma de estar enquanto pais" isto vai soar a "chantagem" direta do filho face aos pais, o que mais uma vez é muito improvável como vai abrir feridas de tal forma profundas que podem ser irrecuperáveis para a família. Eu acho mil vezes melhor não dizer nada, transmitir a mensagem por atos e não por palavras e esperar que o afastamento lhes dê tempo para refletir e possa ser temporário. Dizer isso assim - preto no branco - é pura e simplesmente excessivo dentro de uma família. Provavelmente não vai acontecer e, se acontecer, torna-se imperdoável

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Na minha opinião a distância seria o último recurso a não ser que os familiares sejam seriamente prejudiciais, pois as crianças não poderiam ter uma relação com os avós. A minha mãe também tinha conflitos com a minha avó mas eu cresci com os meus avós e foi uma parte importante da minha infância.

Se estão cansados deles podem optar por distância temporária.

Muitas vezes os avós têm esse tipo de comportamentos ou porque estão demasiado preocupados ou porque têm algumas inseguranças. Por exemplo a minha sogra ultimamente tem andado mais crítica com o que fazemos mas parece-nos que é porque sente que não nos consegue ajudar o suficiente com o neto por causa da idade e fica frustrada. Não é desculpa para ser mais crítica, e claro não temos que tolerar mas alguma empatia ajuda a aceitar e compreender certos comportamentos.
Uma vez ela começou a criticar a alimentação do neto e eu para dar a volta mostrei-lhe um livro de receitas. Ela criticou porque o neto entrou na fase de comer menos e ficou preocupada, mas eu lá mostrei que ele até adora a comida da receita e ela ao ver o livro concordou que até estamos a fazer bem. Nem sempre esse tipo de estratégias resulta mas pelo menos podemos experimentar.
Com os meus pais também tenho stresses de vez enquando. A uma certa altura tive que ser bruta e melhorou. Embora não concordamos uma com outra e ela às vezes ainda vai contra as nossas formas de fazer as coisas, ignoramos o que não passa dos limites e que não tenha grandes consequências.

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Acho que fui mal interpretada, quando falei em distancia é distanciar nos mais e em vez de conviver semanlmente 2 vezes por semana menos, claro que nao iria tirar o convivio com os avos e a relacao que o meu filjo tem com eles, porque isso e importante para ele, e nao acharia aceitavel cortar as relacoes, isso nao.

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Temos empatia por eles, por isso nao dissemos nada durante 1 ano e meio, mas sao umas atras das outras, convrsamos, pedimos, nao surtiu efeito; ai e que comecamos a falar mais fortemente tambem nao adiantou continuou tudo igual, e com situacoes cada vez piores. Conversas paralelas em que dizem que manipulei o meu marido quando as opinioes sao dele proprio, dizerem que sou ma e que a outra pobre coitada (a sogra) leva comigo,nao acho aceitavel depois de frases como destruir filhos quando ninguem fez nada, apenas o pai o repreendeu porque se tinha portado mal, nao gritou, nao foi nada de especial, so uma chamada de atencao, e so controlo e desconfiança, isso viola um direito inabalavel de qualquer ser humano, que e o de ser e de poder ser, por isso empatia sentia, actualmente consigo compreender que podem ser inseguranças, mas não é aceitável transpor os limites de cada um destq maneira, pois tambem nao violei os deles, nao os critiquei enquanto pessoas vez nenhuma, ou da educacao que deram aos filhos (que o pdia tr feifo porque tem algumas situacoes relacionadas um pouco estranhas) , mas nao o fiz porque nao tenho liberdade de opinar dessa forma tenha a idade que tiver ou o estatuto que tiver, porque é um direito de ser como eles sao, nao me cabe a mim criticar isso.

Sandrine91 -
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Desde 09 Fev 2017

Mamã Sofi800, como eu a compreendo, passei por muito daquilo que fala e de facto os primeiros meses de vida do meu rebento foram atrozes. Posso dizer que procurei sempre gerir a situação por mim mesma, não entrando em confronto com a minha sogra, principalmente. com o meu marido, estou como a mamã bolas e bolinhas, ele desculpabiliza tudo o que a mãezinha faz e por isso eu se entendo que os limites do bom senso são, reajo, ou melhor, reagia. se tivémos uma ou outra troca de opiniões entre nós foi muito pois eu via a posição neutra que o meu marido adoptava nos momentos mais frágeis. hoje, e passados quase 2 anos e meio, sou completamente controlada, posso dizer que ignoro a senhora ao máximo, mas genuinamente, ou seja, se ela fala do tempo ou da vida do neto para mim é igual, simplesmente não lhe ligo patavina, não lhe respondo a provocações que são ainda bem constantes mas mais contidas. Acredito que foi o meu "desprezo" às investidas da minha sogra que a fizeram diminuir as sucessivas investidas, quer fossem elas direcionadas ao meu filho ou até à nossa vida pessoal que sempre teimou em querer controlar de forma dissimulada (pois é, também eu já fui acusada de controlar o meu marido e só irmos a casa dela se eu permitisse, vamos a casa deles todos os fins de semana senão a mulher tem uma depressão. como eu detesto esta dependência e para agravar, o meu marido é filho único).
É de facto uma situação cansativa, aconselho a não mostrar aos seus sogros que aquilo que eles dizem ou fazem a incomoda (pena que eles já perceberam isso) e sim, mantenha as visitas para que o seu filho não venha mais tarde dizer que não percebe o porquê de não ter privado com os avós. Muna-se você de paciência e saiba que no fim de contas quem manda são os pais em conjunto e os avós só têm de acatar.

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

sofi800 escreveu:
Acho que fui mal interpretada, quando falei em distancia é distanciar nos mais e em vez de conviver semanlmente 2 vezes por semana menos, claro que nao iria tirar o convivio com os avos e a relacao que o meu filjo tem com eles, porque isso e importante para ele, e nao acharia aceitavel cortar as relacoes, isso nao.

Penso que a minha resposta foi mais sobre o que outras mamãs comentaram. Cresci com outras culturas pelo que pessoalmente prefiro tentar harmonizar os conflitos na família antes de optar pela distância, embora claro que quando os outros familiares abusam temos que preservar a nossa sanidade mental e proteger os nossos filhos.

sofi800 escreveu:
Temos empatia por eles, por isso nao dissemos nada durante 1 ano e meio, mas sao umas atras das outras, convrsamos, pedimos, nao surtiu efeito; ai e que comecamos a falar mais fortemente tambem nao adiantou continuou tudo igual, e com situacoes cada vez piores. Conversas paralelas em que dizem que manipulei o meu marido quando as opinioes sao dele proprio, dizerem que sou ma e que a outra pobre coitada (a sogra) leva comigo,nao acho aceitavel depois de frases como destruir filhos quando ninguem fez nada, apenas o pai o repreendeu porque se tinha portado mal, nao gritou, nao foi nada de especial, so uma chamada de atencao, e so controlo e desconfiança, isso viola um direito inabalavel de qualquer ser humano, que e o de ser e de poder ser, por isso empatia sentia, actualmente consigo compreender que podem ser inseguranças, mas não é aceitável transpor os limites de cada um destq maneira, pois tambem nao violei os deles, nao os critiquei enquanto pessoas vez nenhuma, ou da educacao que deram aos filhos (que o pdia tr feifo porque tem algumas situacoes relacionadas um pouco estranhas) , mas nao o fiz porque nao tenho liberdade de opinar dessa forma tenha a idade que tiver ou o estatuto que tiver, porque é um direito de ser como eles sao, nao me cabe a mim criticar isso.

Pois acredito que não esteja a ser fácil. Triste O teu marido deve defender-te nas situações em que os teus sogros te criticam com ele, ele tem que ser firme nos limites nem que tenha que terminar a convrs com um "desculpe mãe mas não posso aceitar que falem assim da minha mulher e a mãe do meu filho".
Se alguma vez intervierem com a vossa educação afastem-se no momento dizendo apenas que "desculpe mas peço que nos deixem sozinhos por um momento". Sempre que falem disso ou ignoram ou dizem que compreendem mas que preferem fazer assim. Vai haver sempre diferenças neste tema e se eles abusarem afastem-se. Muitas vezes tentar discutir apenas piora mas não dar trela acaba por diminuir os conflitos.
Mas se falarem mal de vocês com o vosso filho então têm que ver o impacto que tem com o vosso filho. Por exemplo cresci com a minha mãe e a minha avó em conflito e ignorava as acusações mnos boas. Na minha opinião acho que acusações como "a mãe é muito rígida" ou coisas não graves como desabafos podemos ignorar, mas quando tentam intencionalmente alienar e afetar a relação entre mãe e filhos aí devemos interferir. No meu caso gosto de ambas, a minha mãe e a minha avó e nunca disseram nada de grave a não ser de desabafos ("a tua avó era assim ou assado"), e no entanto ainda pude ter uma relação com ambas sem que alguma delas me influenciasse seriamente.

Esse tipo de situações é certamente complicado. E sim afeta a nossa confiança quanto pais. Com a minha mãe deixei-me afetar com as críticas quando me tornei mãe, pois faço quase tudo diferente e ela não poupa nas críticas. Talvez para ela eu não seguir os seus conselhos também a põe em causa como avó capaz de dar bons conselhos. Mas às tantas tive que dizer-lhe que não quero mais ouvir o que ela diz. Às vezes também digo sim a algumas sugestões mas depois ignoro. Ela não concorda com muitas coisas, chegou a dizer que sou teimosa com o meu marido, mas ignoramos e continuamos em harmonia quanto possível.
Por causa dessas críticas estive perto de uma depressão, isto porque houve muito stress com muitas coisas em conjunto com a privação de sono. Mas aprendi a colocar os limites e tolerar algumas coisas se não forem exageradas. É complicado, mas as coisas vão melhorando à medida que aprendemos a lidar com alternativas. É irmos experimentando a ver o que resulta melhor. E se alguma vez estvermos demasiado cansados, é afastarmos um pouco temporariamente, por exemplo deixarmos de ver os avós uma ou outra semana.

De qualquer das formas é importante vocês se entenderem como mulher e marido e ver o que é melhor para vocês. Não há soluções gerais, cada caso é um caso e o importante é preservar a vossa sanidade.

anitas.paula -
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Desde 17 Jan 2011

Olá! Os meus sogros também são muito evasivos e, embora o meu marido esteja no mesmo comprimento de onda do que eu, pelo menos agora, por vezes não é fácil gerir. Por aqui o que resultou mesmo foi nascer o meu sobrinho mais novo e, as pessoas à nossa volta começaram a perceber o porquê de certas coisas pois, nunca fomos muito de expôr certas situações.
E, quanto à minha experiência,, a distância em si não resulta directamente pois, tenho os meus pais ao lado que nunca se meteram na nossa vida e, os meus sogros a 10/15 minutos que se querem meter em tudo mas, o distanciamento.
Beijinhos e, força Beijinho

A princesa nasceu a 5/8/12 (40s+3d), com 3760 kg e 51 cm Amamos-te princesa
O príncipe nasceu a 21/1/16 (41s+1d), com 3990 kg e 51.5 cm. Amamos-te príncipe
Esposa e mãe babada Sorriso

janew -
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Desde 18 Jun 2016

A minha relação com a minha sogra também não é fácil.
Para manter uma vida familiar minimamente saudável, optei por engolir alguns sapos e/ou responder em tons de ironia. Tento preservar o meu espaço (embora ela queira saber tudo) e vai funcionando.
Os netos adoram-na e eu vivo bem com isso, embora nem sempre concorde com certas coisas.
Para manter a minha sanidade mental, preparo-me para o pior sempre que vou ter contato com ela. É que ela é daquelas pessoas "maravilhosas" que (acham que) têm sempre razão, doe a quem doer e de vez em quando (para não dizer sempre), esquece-se de um pequeno pormenor... eu é que sou a mãe dos netos mas não sou mãe do filho dela. Ou seja, eu decido o que é melhor para os netos, mas não decido o que o meu marido veste, come, se faz a barba, etc. Sim, é que por ela eu é que teria de pôr a roupa em cima da cama para o marido vestir e fazer-lhe a mala qdo vai em viagem (ela teve a lata de ir lá a casa de propósito para fazer a mala ao filhinho!). Mas isso não estava escrito no contrato quando me casei, nem o marido se queixa (ele faz um pouco de tudo).
Enfim... outras mentalidades.
Espero não ser assim qdo for sogra. Só quero ser capaz de educar homens que saibam fazer de tudo e respeitar (e exigir respeito) a pessoa que escolherem para dividir a vida.

sofi800 -
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Desde 10 Ago 2013

Obrigada a todas pelos conselhos Sorriso

Temos optado pelo distanciamento e cá por casa estamos todos super bem, o nosso filho ve os avos, mas com menos frequência porque antes era cerca de 3 vezes por semana, o que era demais, tivemos 15 dias e soube nos muito bem, acho que a todos, o nosso filho acabou as birras que fazia sempre que estava mais em contacto com os avos, anda todo contente e descansado pelo que fiquei mais calma pois estava preocupada com a situação. Os sogros possivelmente não vão mudar mas para ser algo mais harmonioso para todos, acho que é este o caminho.

Ana A Felicidad... -
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Desde 29 Jul 2013

Olá Sofi800,
Não vou dar conselho, mas descrever a minha experiência. Julgo que poderá decidir e avaliar se resulta ou não se decidir colocar em prática.

A relação com os outros é sempre complexa, e as de pais e filhos, mulher e marido e família alargada ainda mais.
Tenho a sorte de ter boa relação com pais e sogros, mas já tivemos de os por no lugar (eu e o meu marido). Ter o apoio do seu marido é o mais importante, mas não devemos esquecer que vão ser sempre os pais dele ou nossos. Julgo que as nossas relações com os pais não devem interferir na relação benéfica de conviver com os avós.
No entanto, se a conversa não resultou, afastem-se por uns tempos.
Dar espaço e tempo.
Normalmente resulta.
Tive a situação da sogra querer fazer tudo pelo meu marido no inicio do nosso casamento, mas eu impus os limites e disse "faça favor, não me estrague o marido. Se ele quer fazer as coisas, faz. O seu filho é uma pessoa independente, saudável, inteligente e capaz. Se não sabe fazer, ensinamos... mas não, deixa que eu faço".
Mais tarde tive algumas divergências de opinião com a sogra. Para não haver conflito, ouço, mas não comento, ou mudo de assunto quando sei conversa vai dar discussão.
Tive de fazer um "time out" em algumas ocasiões e disse ao meu marido, vais visitar a tua mãe mas eu não vou.
Depois de nascer as crianças, faz parte todos querem opinar. Nós deixamos opinar, mas fazemos como achamos melhor, como casal.
Eu e o marido, somos uma equipa e transmitimos o mesmo às Crianças: "Somos uma equipa, trabalhamos como equipa"
Continuo a fazer "time out" algumas vezes e meu marido vai visitar a mãe e leva os filhos para a avó estar com os netos.
A parte das queixinhas, resolvi o assunto, telefonemas só com o filho. raras as excepções sou eu a ligar.
Conversas, normalmente o filho está presente.
Com os meus pais, as crianças passam mais tempo, mas definimos logo "os pais somos nós, fazem como nós indicamos e quando os repreendemos, agradeço que não interfiram e mantenham a consistência do que dizemos".
Sei que por vezes são mais permissivos e tolerantes com as crianças e que por vezes quebram as nossas indicações (mas é o papel de avós).
Comunicação é importante, mas quando não resulta distancia.
Espero que ajude Sorriso

Ana "A Felicidade exige Valentia"

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

janew escreveu:
Sim, é que por ela eu é que teria de pôr a roupa em cima da cama para o marido vestir e fazer-lhe a mala qdo vai em viagem (ela teve a lata de ir lá a casa de propósito para fazer a mala ao filhinho!). Mas isso não estava escrito no contrato quando me casei, nem o marido se queixa (ele faz um pouco de tudo).
Enfim... outras mentalidades.
Espero não ser assim qdo for sogra. Só quero ser capaz de educar homens que saibam fazer de tudo e respeitar (e exigir respeito) a pessoa que escolherem para dividir a vida.

O meu marido está em casa com o nosso filho neste momento e e por isso trata das coisas da casa. Uma vez a mãe dele comentou que não teve um filho para passar por isso (ser doméstico), como se isso fosse trabalho de mulher e que um homem a fazer o mesmo fosse algo mau.
Ela na altura trabalhou e tratou da casa por ela, tal como muitas mulheres antigamente. Admiro bastante a capacidade pois eu não conseguiria! Eu e o meu marido somos uma equipa e eu faço a questão disso.

Mas há mentalidades que são muito difíceis de mudar e mais vale ignorar se for possível. O tal comentário foi apenas com o meu marido e eu não estava presente, pelo que não me chateia. Mas se alguma vez for comigo e de forma agressiva também respondo diplomaticamente.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Uiii.
Nao é facil! O que diz o marido disso?
Por aqui tb me passo com os meus sogros, mas o meu marido reconhece que tenho razao, mas nem ele nem eu podemos fazer grande coisa!
Mas eu tenho sorte que a minha sogra nao se mete em nada e quando o meu sogro se mete ela manda-o logo calar! Gargalhadas
Nao é nada facil essa situacao!
Fale com o marido sem stress, uma conversa seria e têm que colocar regras!