Cães e o pânico | De Mãe para Mãe

Cães e o pânico

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carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Olá mamãs.
Lá venho eu com as novelas da minha vida.
Então qual é a cena mais recente, perguntam vocês?
Pois bem...
Os meus filhos (tal como eu) sempre amaram animais.
Cães, incluídos....
Há umas semanas, estavamos a jantar sentados à mesa no pátio da frente de casa e passa um vizinho nosso, muito nosso amigo pois ia passear a cadela. É uma cadela muito pequenita.
Os miúdos adoravam a cadela, adoram o vizinho e como sempre, convidámos o homem a entrar para dois dedos de conversa.
O homem entra mais a cadela para o nosso pátio, os miudos saltam da mesa e os quatro ficam ali em grupo/roda a brincar. Os meus miúdos, o vizinho e a cadela.
Eu e o marido estavamos descontraídos à conversa com eles ao mesmo tempo, sentados à mesa.
2-3 minutos depois, entra-nos por ali dentro, um outro cão de outro vizinho, que eu já tinha visto ao longe, mas nunca tinha dado atenção.
Ora.... um rottweiler, gigante, mais alto que o meu marido, completamente em fúria, com os dentes de fora e a babar, já prontinho para morder..... a cadela!
O cão, atropelou os meus filhos que estavam mais próximos da porta, atirou com o meu vizinho ao chão, arrastou a cadela, enfim.... uma cena inexplicável!
Eu e o marido que não esperávamos aquilo, demorámos a reagir, fomos para junto deles e era impossível segurar ou travar o cão! Estavam os 4 numa bola de confusão.
O cão a tentar morder, os miudos pelo chao, o meu vizinho conseguiu agarrar a cadela e fugir ele para dentro de nossa casa.
E passado este tempo todo e confusão, lá vem a dona do cão que, com dificuldade lá o arrancou e levou!
Eu só sei que Deus e muitos anjinhos estiveram ali e protegeram os meus filhos e o vizinho (que ainda assim ficou ferido).
É um milagre nenhum ter sido mordido. Um milagre.
Bom... eu perdi a cabeça.
Fui à casa dos donos do cão, fiz uma cena à dona!
Por um lado lamento a cena, mas eu estava fora de mim, depois do que se passou.
No final, fiquei a saber que o cão quer matar a cadela, e já não é a primeira vez que tenta, e numa dessas tentativas realmente mordeu esse meu vizinho.
Enfim... isto é um caso que está a chocar um bocado o meu condomínio. Há dezenas e dezenas de crianças desde bebés até aos 10 anos. O cão não pode andarà solta, muito menos sem a boca protegida (agora nem me lembro como se chama essa cena).
Enfim... qual é o meu problema agora....

Vocês não imaginam a mudança nos meus filhos desde esta cena.
Passaram de crianças loucas de felicidade por cães, para lhes terem um terror, que mal põem os olhos em um, mesmo que esteja a 10 metros de distância, vao dar a volta maior, já aflitos.
Nem a cadelita pequenina com quem brincavam, ou outros pequenos conseguem ver sem entrarem em pânico. Mesmo pânico!

A minha questao é... alguma das vossas crianças passou por isto?
Isto com o tempo vai diminuindo?
Na altura comentei com a professora do Henrique, e estamos a deixar andar, sem forçar nada.
Vamos tentando estimular a confiança, mas não me parece que vá passar com facilidade.
Na altura eu acho que a Gabriela nem percebeu bem a situação. Estava mais ou menos controlada, mas ao ver o irmão em pânico, começou ela também.
Uma merdice, basicamente!

JoanaEsperança5 -
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Desde 21 Out 2022

Uma cena mesmo ..
Fiquei ansiosa ao ler. E lamento
Aconteceu com a minha filha, nada comparável em termos de sobressalto, e foi diminuindo e eventualmente passando com o tempo, mas se vir que não passa e causa sofrimento, ou altera de alguma maneira o bem estar deles, fale com o pediatra (eventual consulta de dessensibilização de fobia).
As melhoras.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

O meu vizinho ficou traumatizado durante uns dias.
Eu agora estou melhor, mas durante algum tempo também ficava nervosa por estar no pátio com a porta aberta. Tinha que a fechar.
Enfim….
Uns dias depois o dono do cão veio pedir desculpas pessoalmente, num momento em que eu tinha vários vizinhos a jantar no meu pátio.
Claro que não foi de propósito mas quer dizer… têm dois cães destes todo o dia fechados em casa, sem conviverem com ninguém nem com mais nenhum cão.
Já tinham fama de perigosos….
Já tinha acontecido algo igual (com consequências).
Eu digo-lhes bom dia e boa tarde, mas no fundo estou-lhes com uma fúria que nem os posso ver a minha frente.
É estar sempre alerta porque se foi um acidente, pode voltar a haver outro(s) acidente(s)!
Não tenho sossego! 😅😅

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Dado o acontecimento acho perfeitamente normal o trauma nos miúdos.
Não sei como é aí em Espanha mas cá toca fininho para se ter um Rottweiller. Seguro de responsabilidade civil, açaime para andar na rua, registo criminal do dono, chip... são animais que precisam de correr e gastar energia, são obedientes e calmos quando bem conduzidos (tenho uma com 10 anos). Também não facilitamos, muros e portão altos, etc... com a miúda/pessoas de fora não é à vontadinha. Ela anda à solta no páteo mas tem canil com todas as condições caso precise ir lá um pouco. Não é só ter, requer cuidado e bom senso.

Margarida_2017 -
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Desde 31 Jul 2019

Olá..

Aconselho a falar com o pediatra, para ver se os meninos não precisam de terapias / ajuda de um psicólogo como os pais , para ultrapassarem este episódio.
Vou falar por experiência própria ..
eu adorava cães . Atenção dia em que fui ferrada .. 6/7 anos , por um pincha, e não fiz nada ao cão , simplesmente estava a passar na rua …na altura não se falava de traumas , nem coisas parecidas… por isso os meus pau foram deixando andar .
A verdade é que após esse dias morria de medo , de cães fossem de quem fosse . Ainda hoje se vir um cão na rua sem trela o meu coração fica asselarado e se puder atravessar para o outro lado da rua faço isso ..
por isso fale com um especialista. Foi uma cena muito violenta que pode desencadear outras situações

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Não sei como ajudar, mas acho natural e ainda para mais sendo recente.
Eu adoro animais, sobretudo cães, e nunca me aconteceu nada, mas com tantas histórias que se ouvem tenho andado receosa e até dos "meigos" fujo. Não entro em pânico se me cruzar com um, mas se conseguir mudo de passeio, se vir muitos cães num sítio, não vou...
Dá mais um tempo há menina se vires se não abranda ou até piora procura ajuda para não desencadear fobia.

Sara_R -
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Desde 02 Dez 2014

E o vizinho não fez queixa? Ficou muito ferido?
Não sei como é aí em Espanha com cães potencialmente perigosos, mas aqui nem podem andar na rua sem trela nem açaime, por exemplo. Dá multa.
.
Se bem que para mim, os donos é que fazem os cães, um rottweiler não é só por si mau...os donos é que o fazem mau como outro cão qualquer.
.
Em relação aos miúdos, se começar a interferir muito com a vida deles, talvez um psicólogo consiga ajudar a ultrapassar esse trauma. Muitas das vezes esses episódios deixam marcas por muitos anos e mesmo em adultos ficam com medo de cães.

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

fmmartins escreveu:
Dado o acontecimento acho perfeitamente normal o trauma nos miúdos.
Não sei como é aí em Espanha mas cá toca fininho para se ter um Rottweiller. Seguro de responsabilidade civil, açaime para andar na rua, registo criminal do dono, chip... são animais que precisam de correr e gastar energia, são obedientes e calmos quando bem conduzidos (tenho uma com 10 anos). Também não facilitamos, muros e portão altos, etc... com a miúda/pessoas de fora não é à vontadinha. Ela anda à solta no páteo mas tem canil com todas as condições caso precise ir lá um pouco. Não é só ter, requer cuidado e bom senso.

Não sei exatamente como sao as regras aqui, mas pelo menos com trela sim, e açaime creio que também.
Tanto que desde esse dia que esse cão sai sempre com açaime. Já o outro, da mesma raça, mas como é mais pequeno, nao....
Eu sei qual é o problema..
Se me perguntares a mim se tenho espaço em casa interior e exterior, para os meus filhos correrem... sim, tenho. Imenso.
Mas se me perguntares o mesmo enquanto dona de um cão médio/grande, nao, nao tenhos.
O problemas destes dois cães em especifico, é que passam - literalmente - os dias fechados em casa.
Só saem à rua para fazer xixi.
Nao correm, nao gastam energia, nada.
Nao socializam, nao estao perante outras pessoas ou animais.
Cada vez que os oiço sair de casa, os caes estao loucos. Estao apenas com os donos, mas estao loucos.
Porque estao fechados num espaço muito pequeno para eles.
Dá-me pena, porque nao têm condiçoes adequadas.
O problemas nunca é dos animais. Nunca. É dos donos, sempre.
Mas sao sempre os animais que pagam a fatura....

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Sara_R escreveu:
E o vizinho não fez queixa? Ficou muito ferido?
Não sei como é aí em Espanha com cães potencialmente perigosos, mas aqui nem podem andar na rua sem trela nem açaime, por exemplo. Dá multa.
.
Se bem que para mim, os donos é que fazem os cães, um rottweiler não é só por si mau...os donos é que o fazem mau como outro cão qualquer.
.
Em relação aos miúdos, se começar a interferir muito com a vida deles, talvez um psicólogo consiga ajudar a ultrapassar esse trauma. Muitas das vezes esses episódios deixam marcas por muitos anos e mesmo em adultos ficam com medo de cães.

Não foi mordido (desta vez), mas no meio da confusão caiu e esfolou o braço e levou umas arranhadelas das unhas do cão, quando tentava morder a cadela quando já estava no colo.
Acho que nao fez queixa.
Eu nao fiz, mas se houver uma proxima vou fazer sim.
Até por más condiçoes para este tipo de cães.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Sim, os donos são sempre culpados, não são os cães que são maus. A diferença é que se um caniche nos morrer damos um pontapé e fugimos, um rottweiler é outra história.

carlabrito escreveu:

Sara_R escreveu:E o vizinho não fez queixa? Ficou muito ferido?
Não sei como é aí em Espanha com cães potencialmente perigosos, mas aqui nem podem andar na rua sem trela nem açaime, por exemplo. Dá multa.
.
Se bem que para mim, os donos é que fazem os cães, um rottweiler não é só por si mau...os donos é que o fazem mau como outro cão qualquer.
.
Em relação aos miúdos, se começar a interferir muito com a vida deles, talvez um psicólogo consiga ajudar a ultrapassar esse trauma. Muitas das vezes esses episódios deixam marcas por muitos anos e mesmo em adultos ficam com medo de cães.

Não foi mordido (desta vez), mas no meio da confusão caiu e esfolou o braço e levou umas arranhadelas das unhas do cão, quando tentava morder a cadela quando já estava no colo.
Acho que nao fez queixa.
Eu nao fiz, mas se houver uma proxima vou fazer sim.
Até por más condiçoes para este tipo de cães.

Sara_R -
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Desde 02 Dez 2014

Pois, as pessoas esquecem-se que não é apenas ter um cão...é preciso ter espaço, condições, tempo, etc.
.
Eu adoro animais, já tivemos um gato mas infelizmente morreu em casa de repente sem sabermos o porquê, isto foi há 2 anos no verão, ele tinha 6 anos, por isso não morreu de velho! Desde então nunca mais tivemos nenhum.
Adoro cães, mas apesar de vivermos num T3 não tenho tempo para ter um cão, trabalhamos os dois fora de casa, e ia acontecer precisamente isso, o cão iria estar em casa o tempo todo e não acho justo.
O nosso vizinho tem um cão, um beagle, só pela raça é um cão que precisa de gastar muita energia e o cão passa os dias inteiros sozinho em casa, é injusto para o animal!

carlabrito escreveu:

fmmartins escreveu:Dado o acontecimento acho perfeitamente normal o trauma nos miúdos.
Não sei como é aí em Espanha mas cá toca fininho para se ter um Rottweiller. Seguro de responsabilidade civil, açaime para andar na rua, registo criminal do dono, chip... são animais que precisam de correr e gastar energia, são obedientes e calmos quando bem conduzidos (tenho uma com 10 anos). Também não facilitamos, muros e portão altos, etc... com a miúda/pessoas de fora não é à vontadinha. Ela anda à solta no páteo mas tem canil com todas as condições caso precise ir lá um pouco. Não é só ter, requer cuidado e bom senso.

Não sei exatamente como sao as regras aqui, mas pelo menos com trela sim, e açaime creio que também.
Tanto que desde esse dia que esse cão sai sempre com açaime. Já o outro, da mesma raça, mas como é mais pequeno, nao....
Eu sei qual é o problema..
Se me perguntares a mim se tenho espaço em casa interior e exterior, para os meus filhos correrem... sim, tenho. Imenso.
Mas se me perguntares o mesmo enquanto dona de um cão médio/grande, nao, nao tenhos.
O problemas destes dois cães em especifico, é que passam - literalmente - os dias fechados em casa.
Só saem à rua para fazer xixi.
Nao correm, nao gastam energia, nada.
Nao socializam, nao estao perante outras pessoas ou animais.
Cada vez que os oiço sair de casa, os caes estao loucos. Estao apenas com os donos, mas estao loucos.
Porque estao fechados num espaço muito pequeno para eles.
Dá-me pena, porque nao têm condiçoes adequadas.
O problemas nunca é dos animais. Nunca. É dos donos, sempre.
Mas sao sempre os animais que pagam a fatura....

Mag_M -
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Desde 13 Jul 2018

Bem, só o relato me enervou, imagino a cena real! Acho perfeitamente normal o medo deles agora e acredito que venha a passar, mas se não vier vais vendo se precisam de apoio.
O meu filho adora cães e tem um pouco o ímpeto de ir sempre dar festas, e nem sempre ando em cima dele a ver. Nós só temos gatos - casa sem espaço, lá está.
Os cães em PT deviam andar de trela mas muitos não andam. Há uns meses assisti a dois cães grandes sem trela a perseguirem um gato que vinha passeando de trela com a dona, arrancarem-na, morderem-no até ele subir a uma árvore. Os donos nem se deram ao trabalho de ver como estava o gato nem pedir desculpa.
O gato, ferido, não queria descer. Teve de se chamar os bombeiros!
Fico possuída com isto, a minha irmã tem um cão porque tem espaço e mora junto a uma zona verde, até o treina e tudo, e anda sempre de trela.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Desde sempre que tenho um pavor visceral de cães grandes...nada a fazer. Agora tenho um cão mas pequenino, é praticamente um peluche.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

carlabrito escreveu:

fmmartins escreveu:Dado o acontecimento acho perfeitamente normal o trauma nos miúdos.
Não sei como é aí em Espanha mas cá toca fininho para se ter um Rottweiller. Seguro de responsabilidade civil, açaime para andar na rua, registo criminal do dono, chip... são animais que precisam de correr e gastar energia, são obedientes e calmos quando bem conduzidos (tenho uma com 10 anos). Também não facilitamos, muros e portão altos, etc... com a miúda/pessoas de fora não é à vontadinha. Ela anda à solta no páteo mas tem canil com todas as condições caso precise ir lá um pouco. Não é só ter, requer cuidado e bom senso.

Não sei exatamente como sao as regras aqui, mas pelo menos com trela sim, e açaime creio que também.
Tanto que desde esse dia que esse cão sai sempre com açaime. Já o outro, da mesma raça, mas como é mais pequeno, nao....
Eu sei qual é o problema..
Se me perguntares a mim se tenho espaço em casa interior e exterior, para os meus filhos correrem... sim, tenho. Imenso.
Mas se me perguntares o mesmo enquanto dona de um cão médio/grande, nao, nao tenhos.
O problemas destes dois cães em especifico, é que passam - literalmente - os dias fechados em casa.
Só saem à rua para fazer xixi.
Nao correm, nao gastam energia, nada.
Nao socializam, nao estao perante outras pessoas ou animais.
Cada vez que os oiço sair de casa, os caes estao loucos. Estao apenas com os donos, mas estao loucos.
Porque estao fechados num espaço muito pequeno para eles.
Dá-me pena, porque nao têm condiçoes adequadas.
O problemas nunca é dos animais. Nunca. É dos donos, sempre.
Mas sao sempre os animais que pagam a fatura....

Acho que é dar tempo aos miúdos e não forçar nada, com o tempo vai amenizando. Avisar o vizinho para ter os cuidados necessários e teres também cautela. O medo é muito complexo, eu própria tenho medo de cães grandes. Já mudei de passeio e fiquei incomodada na rua com outros cães. Quem tem estes animais precisa respeita-los e respeitar as restantes pessoas também. Eu costumo dizer que o problema é mandíbula. Quando as levamos ao veterinário (tenho outra mas labradora), procuro ir numa hora morta, levamos à vez e vai de açaime e só tira dentro da sala da veterinária, não tenho o direito de constranger ninguém. Já aconteceu virem pessoas estranhas tocar à porta e eu ficar cautelosa e ela abanar o rabo e derreter as pessoas mas eu tenho medo nem tanto que morda mas porque são quase 50kg.

PatL -
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Desde 18 Mar 2015

A primeira ideia que me surgiu quando li o relato, que poderia ter um desfecho muito grave, é o oposto da evicção de contacto. Quando, por exemplo, um condutor tem um acidente de viação, uma das estratégias para contrariar a tendência de deixar de conduzir ou para diminuir a sua ansiedade, é colocar-se novamente ao volante, a curto prazo.
Para este caso em concreto, o que me lembrei foi, por exemplo, da dinamização de uma campanha de recolha de bens (produtos de limpeza, mantas, ...) e rações para doar a um abrigo e ir um pouco mais além com uma deslocação à instituição no ato da entrega. Outra hipótese é um apadrinhamento que dá mais tempo para fazer uma transição. Para a Gabriela poderá não funcionar ainda, mas talvez deixe o Henrique a pensar no assunto. Claro que previamente deverá haver uma preparação para o momento do encontro com os cães, porque estes ficam muito efusivos. Para analisar a recetividade converse com os seus filhos para perceber se neste momento acham que todos os cães os vão sempre atacar. É uma sugestão que só a Carla poderá entender como adaptar ou ignorar até, se não fizer sentido para si.

Sobre PatL

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Margarida D. -
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Desde 12 Mar 2020

Fico furiosa com estas coisas, pobres cães que pagam pela falta de educação e treino, e depois se acontece um acidente, o cão é que paga porque é agressivo. O dono paga a indemnização e lá se safa, pronto para outra.
Perto de minha casa, um pitbull matou outro cão e nada foi feito ao dono, é injustificável...o cão agressor continua no mesmo sítio e os meus vizinhos têm medo de passear os seus animais.
Estes cães (e muitos outros) precisam de treino comportamental, especialmente se não tiverem socialização com outros cães. E quando andam na rua, trela e açaime, SEMPRE!

Ainda bem que ninguém se aleijou agora, mas uma pessoa nunca ficará confortável, fez muito bem em ter falado com a dona, esperemos que tome uma atitude relativamente à educação do animal. Mas pelo que diz, já não é a primeira vez que isto acontece, por isso não me parece que a dona tenha feito muito até então...
O vizinho que ficou ferido deveria fazer queixa da situação, não é por pedirem desculpas que não se repetirá...

Quanto às crianças, infelizmente é um trauma a situação, e que deve ir apaziguando, à medida que crescem vão percebendo que há muitos animais dóceis e que o medo não faz sentido. A ideia que a PatL deu também é óptima, o apadrinhamento, interação frequente.
A cadelinha pequenina do vizinho, se for mansa, também pode servir para lhes mostrar que nem todos os cães são agressivos, é continuar a ter contacto com ela, de uma forma controlada.
Mas se vir que a situação dura mais do que considera normal, peça ajuda profissional!

Vão ver que conseguem ultrapassar isto... beijinho