Baixa Médica - Quando? | Page 2 | De Mãe para Mãe

Baixa Médica - Quando?

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CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Sansa, a minha médica sempre disse que gravidez não é doença, mas é parecido, pois põe uma grande sobrecarga no organismo e deixamos de funcionar "normalmente". E eu nem tive muito por onde me queixar (fora as contrações). Só mesmo no último mês (vá, mês e meio que o rapaz decidiu ficar mais tempo) é que a barriga me começou a incomodar. Mas comecei com retenção de líquidos muito cedo e isso não ajuda muito a trabalhar entre 8 a 10 horas em pé por exemplo.

Joana2323 -
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Desde 21 Jan 2019

Eu entrei de férias às 24 semanas e fiquei de baixa logo a seguir, não fazia sentido ir trabalhar e depois voltar... Fiquei tudo seguido...
E sinceramente sabe muito bem e todas as grávidas mereciam na minha opinião passar a gravidez toda em casa a receber 100% afinal como todas dizem descontam para alguma coisa... É muito triste receber uns míseros 300 € quando se tem muitas despesas pela frente...
Quando achar que é altura certa fale com o médico.... Claro que também depende do seu trabalho, no meu caso como é num shopping e a trabalhar até tarde era complicado, mas cada uma é que sabe...

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Patriciaa83 escreveu:
Sansa, todas as meninas que falaram no rsi (eu incluída) falamos em resposta àquela mãe que disse que a incomodava saber que os descontos dela serviriam para pagar baixas de grávidas. Nesse contexto dissemos que nos incomoda mais pagar impostos que paguem rsi.

Sim, eu sei, e estou de acordo. Eu refiro-me a quem se queixou de ver o seu dinheiro gasto com quem não precisa. Ora, uma mulher grávida não está propriamente nessa posição, de quem não precisa, isto é.

Ana.LCS.1991 -
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Desde 17 Jul 2017

É bom saber que por aqui há super mulheres que aguentam até ao fim! Algumas sem opção, compreendo... mas as que têm opção de descansar, gabo a coragem, energia e força que tiveram para aguentar até ao fim da gravidez a trabalhar.
Eu sei que gravidez não é doença, mas é um estado de saúde muito estranho Gargalhadas

baixinha79 -
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Desde 22 Set 2012

A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

P.C.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

baixinha79 escreveu:
A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

Cada gravidez é diferente, e há mulheres que sentem mais a exaustão e outros sintomas. Durante o terceiro trimestre, eu sentia-me completamente extenuada. Chegava ao fim do dia num estado de exaustão incrível.
Não é a questão de curtir a barriga, mas as transformações pelas quais o corpo passa, e as exigências do parto que se aproxima, justificam muito que uma gestante tenha a oportunidade de poder descansar apartir de uma dada altura, após a entrada no último trimestre. E uma vez que não há nenhuma legislação que permita à grávida usufruir desse tempo antes do parto, então a baixa médica terá de servir, e também não me chateia nada que o dinheiro dos meus impostos seja usado para estes casos.

baixinha79 -
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Desde 22 Set 2012

Sansa escreveu:

baixinha79 escreveu:A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

Cada gravidez é diferente, e há mulheres que sentem mais a exaustão e outros sintomas. Durante o terceiro trimestre, eu sentia-me completamente extenuada. Chegava ao fim do dia num estado de exaustão incrível.
Não é a questão de curtir a barriga, mas as transformações pelas quais o corpo passa, e as exigências do parto que se aproxima, justificam muito que uma gestante tenha a oportunidade de poder descansar apartir de uma dada altura, após a entrada no último trimestre. E uma vez que não há nenhuma legislação que permita à grávida usufruir desse tempo antes do parto, então a baixa médica terá de servir, e também não me chateia nada que o dinheiro dos meus impostos seja usado para estes casos.


A minha resposta sempre foi à mãe que colocou o post, ela é que falou em baixa para aproveitar e curtir a barriguinha, e foi isso que me indignou, nunca falou em cansaço, nem incómodo ou exaustão e outros sintomas, nestas situações a baixa poderá ser aplicada pois esses sintomas podem indicar algum problema orgânico.
E há legislação sim, podemos gozar um mês de licença antes do parto.

P.C.

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

baixinha79 escreveu:

Sansa escreveu:
baixinha79 escreveu:A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

Cada gravidez é diferente, e há mulheres que sentem mais a exaustão e outros sintomas. Durante o terceiro trimestre, eu sentia-me completamente extenuada. Chegava ao fim do dia num estado de exaustão incrível.
Não é a questão de curtir a barriga, mas as transformações pelas quais o corpo passa, e as exigências do parto que se aproxima, justificam muito que uma gestante tenha a oportunidade de poder descansar apartir de uma dada altura, após a entrada no último trimestre. E uma vez que não há nenhuma legislação que permita à grávida usufruir desse tempo antes do parto, então a baixa médica terá de servir, e também não me chateia nada que o dinheiro dos meus impostos seja usado para estes casos.

A minha resposta sempre foi à mãe que colocou o post, ela é que falou em baixa para aproveitar e curtir a barriguinha, e foi isso que me indignou, nunca falou em cansaço, nem incómodo ou exaustão e outros sintomas, nestas situações a baixa poderá ser aplicada pois esses sintomas podem indicar algum problema orgânico.
E há legislação sim, podemos gozar um mês de licença antes do parto.


Os sintomas não têm de ser indicativo de nenhum problema, são apenas sintomas normais de um organismo que está a gerar outro, o que já é por si, uma tarefa, francamente extraordinária.
Gozar um mês de licença antes do parto, vai retirar tempo de licença após o parto, que já é um período extremamente curto.

Ana.LCS.1991 -
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Desde 17 Jul 2017

baixinha79 escreveu:

Sansa escreveu:
baixinha79 escreveu:A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

Cada gravidez é diferente, e há mulheres que sentem mais a exaustão e outros sintomas. Durante o terceiro trimestre, eu sentia-me completamente extenuada. Chegava ao fim do dia num estado de exaustão incrível.
Não é a questão de curtir a barriga, mas as transformações pelas quais o corpo passa, e as exigências do parto que se aproxima, justificam muito que uma gestante tenha a oportunidade de poder descansar apartir de uma dada altura, após a entrada no último trimestre. E uma vez que não há nenhuma legislação que permita à grávida usufruir desse tempo antes do parto, então a baixa médica terá de servir, e também não me chateia nada que o dinheiro dos meus impostos seja usado para estes casos.

A minha resposta sempre foi à mãe que colocou o post, ela é que falou em baixa para aproveitar e curtir a barriguinha, e foi isso que me indignou, nunca falou em cansaço, nem incómodo ou exaustão e outros sintomas, nestas situações a baixa poderá ser aplicada pois esses sintomas podem indicar algum problema orgânico.
E há legislação sim, podemos gozar um mês de licença antes do parto.

Eu nunca falei em cansaço nem exaustão porque neste momento não o sinto! Não estou de baixa, estou a trabalhar normalmente e tenho-me sentido bem, tal como descrevi.
Foi mesmo por agora não sentir desconforto nenhum que fiz o post a questionar quando foram de baixa - trocando por miúdos: quando é que a maioria das mamãs começaram a sentir o cansaço e incómodos típicos da gravidez que as levaram a descansar. Se considerou a minha questão como eu sendo "mais uma parasita da sociedade que está bem em casa a descansar e a viver às custas dos descontos dos outros"... bem.. é uma questão e interpretação.

baixinha79 -
Offline
Desde 22 Set 2012

Ana.LCS.1991 escreveu:

baixinha79 escreveu:
Sansa escreveu:
baixinha79 escreveu:A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

Cada gravidez é diferente, e há mulheres que sentem mais a exaustão e outros sintomas. Durante o terceiro trimestre, eu sentia-me completamente extenuada. Chegava ao fim do dia num estado de exaustão incrível.
Não é a questão de curtir a barriga, mas as transformações pelas quais o corpo passa, e as exigências do parto que se aproxima, justificam muito que uma gestante tenha a oportunidade de poder descansar apartir de uma dada altura, após a entrada no último trimestre. E uma vez que não há nenhuma legislação que permita à grávida usufruir desse tempo antes do parto, então a baixa médica terá de servir, e também não me chateia nada que o dinheiro dos meus impostos seja usado para estes casos.

A minha resposta sempre foi à mãe que colocou o post, ela é que falou em baixa para aproveitar e curtir a barriguinha, e foi isso que me indignou, nunca falou em cansaço, nem incómodo ou exaustão e outros sintomas, nestas situações a baixa poderá ser aplicada pois esses sintomas podem indicar algum problema orgânico.
E há legislação sim, podemos gozar um mês de licença antes do parto.

Eu nunca falei em cansaço nem exaustão porque neste momento não o sinto! Não estou de baixa, estou a trabalhar normalmente e tenho-me sentido bem, tal como descrevi.
Foi mesmo por agora não sentir desconforto nenhum que fiz o post a questionar quando foram de baixa - trocando por miúdos: quando é que a maioria das mamãs começaram a sentir o cansaço e incómodos típicos da gravidez que as levaram a descansar. Se considerou a minha questão como eu sendo "mais uma parasita da sociedade que está bem em casa a descansar e a viver às custas dos descontos dos outros"... bem.. é uma questão e interpretação.


Como já há tantos, foi isso mesmo que pensei.

P.C.

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Eu penso que às 34/35 semanas é quando se começa a sentir realmente o “peso” da gravidez, e em que certas tarefas passam a ser de um esforço herculeano. Eu, a dada altura, custava-me tanto baixar que, se deixasse cair algo ao chão, lá ficava...

Anne Crystal -
Offline
Desde 04 Maio 2012

Eu fiquei de baixa pelas 33 semanas, porque já tinha muitas contrações de treino.

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Sansa escreveu:
Eu penso que às 34/35 semanas é quando se começa a sentir realmente o “peso” da gravidez, e em que certas tarefas passam a ser de um esforço herculeano. Eu, a dada altura, custava-me tanto baixar que, se deixasse cair algo ao chão, lá ficava...

Eu até tremia quando me pediam algo das prateleiras de baixo 😂😂😂

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

A baixa é por razões MÉDICAS. Não consigo entender o argumento de usar uma baixa médica para 'curtir" a barriga. Não consigo, por mais posts que escrevam.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Esteja descansada que ninguém lhe pagaria a baixa se não tivesse feito descontos, logo não viveria às custas de ninguém.
Eu tenho colo curto, mas como o diagnóstico oficial só é feito às 20semanas, supõe-se que estive 15 sem necessidade. Trabalho desde os 16 anos e nos últimos anos todos os meses desconto quase um ordenado mínimo, se acham que me sinto mal por ter recuperado algum dinheiro para o meu filho e ter dado toda a atenção à minha enquanto podia... não. E acho que toda a gente devia poder ficar em casa, trabalhar enjoada com tensões a 4, não é risco, mas também não é trabalhar.
Custa-me que alguém gaste licença antes do parto, porque não quis pedir baixa ou não lhe deram...acho pura demagogia. Depois até recebem horas extras, suplementos, prémios, mas não fazem descontos desse valor, agora baixa é que não.
Alguém dizer que "pediu ou vai pedir baixa" é um atentado ao estado, alguém pedir cálculos do valor da licença, mas "eu recebo mais, tenho os complementos por fora", tudo pacífico.

Ana.LCS.1991 escreveu:

baixinha79 escreveu:
Sansa escreveu:
baixinha79 escreveu:A mãe que se queixou sou eu mesma, e considero que uma baixa para ficar em casa com o motivo de curtir a barriguinha não é admissível, embora todas gostássemos de ter mais tempo para preparar as coisas, agora que é fraude, como muitos RSI, é, e custa-me tanto pagar para uns como para outros.
Uma coisa é lutar por mais direitos para as grávidas ou começar a gozar a licença mais cedo , pois há essa possibilidade, outra coisa é ludibriar a ss.
Desta forma as injustiças das entidades patronais para com as grávidas, as armadilhas feitas pelos patrões e discriminação das mulheres no acesso ao trabalho vão continuar, porque muita grávida vai de baixa sem na realidade necessitar dela, e isso irá servir de arma de arremesso contra nós mulheres.
É a minha opinião e caso não tenham reparado também estou grávida.

Cada gravidez é diferente, e há mulheres que sentem mais a exaustão e outros sintomas. Durante o terceiro trimestre, eu sentia-me completamente extenuada. Chegava ao fim do dia num estado de exaustão incrível.
Não é a questão de curtir a barriga, mas as transformações pelas quais o corpo passa, e as exigências do parto que se aproxima, justificam muito que uma gestante tenha a oportunidade de poder descansar apartir de uma dada altura, após a entrada no último trimestre. E uma vez que não há nenhuma legislação que permita à grávida usufruir desse tempo antes do parto, então a baixa médica terá de servir, e também não me chateia nada que o dinheiro dos meus impostos seja usado para estes casos.

A minha resposta sempre foi à mãe que colocou o post, ela é que falou em baixa para aproveitar e curtir a barriguinha, e foi isso que me indignou, nunca falou em cansaço, nem incómodo ou exaustão e outros sintomas, nestas situações a baixa poderá ser aplicada pois esses sintomas podem indicar algum problema orgânico.
E há legislação sim, podemos gozar um mês de licença antes do parto.

Eu nunca falei em cansaço nem exaustão porque neste momento não o sinto! Não estou de baixa, estou a trabalhar normalmente e tenho-me sentido bem, tal como descrevi.
Foi mesmo por agora não sentir desconforto nenhum que fiz o post a questionar quando foram de baixa - trocando por miúdos: quando é que a maioria das mamãs começaram a sentir o cansaço e incómodos típicos da gravidez que as levaram a descansar. Se considerou a minha questão como eu sendo "mais uma parasita da sociedade que está bem em casa a descansar e a viver às custas dos descontos dos outros"... bem.. é uma questão e interpretação.

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

Marina4 escreveu:
A baixa é por razões MÉDICAS. Não consigo entender o argumento de usar uma baixa médica para 'curtir" a barriga. Não consigo, por mais posts que escrevam.

Cãibras;
Inchaço das mãos, pernas e pés;
Varizes;
Dores nas costas;
Insónia;
Falta de ar;

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Marina4 escreveu:
A baixa é por razões MÉDICAS. Não consigo entender o argumento de usar uma baixa médica para 'curtir" a barriga. Não consigo, por mais posts que escrevam.

É tão bom querer curtir a barriga e tão preventivo que quase que vejo uma razão médica para a baixa.
Consigo entender o que diz, não se devia falar assim das baixas, mas também é demagogia fazer o oposto.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Eu concordo sansa não faltam motivos. O que a mim me custa é ser tão difícil assumir, tão falso alguém ter de passar mal. Toda a gente "vai ter um desses problemas" uns reais outros imaginários quando é tão mais saudável "quero muito aproveitar este restinho e curtir o meu bebé/familia", mimar os mais velhos.

Sansa escreveu:

Marina4 escreveu:A baixa é por razões MÉDICAS. Não consigo entender o argumento de usar uma baixa médica para 'curtir" a barriga. Não consigo, por mais posts que escrevam.

Cãibras;
Inchaço das mãos, pernas e pés;
Varizes;
Dores nas costas;
Insónia;
Falta de ar;

Sansa -
Online
Desde 18 Jan 2018

MisaL escreveu:
Eu concordo sansa não faltam motivos. O que a mim me custa é ser tão difícil assumir, tão falso alguém ter de passar mal. Toda a gente "vai ter um desses problemas" uns reais outros imaginários quando é tão mais saudável "quero muito aproveitar este restinho e curtir o meu bebé/familia", mimar os mais velhos.

Sansa escreveu:

Marina4 escreveu:A baixa é por razões MÉDICAS. Não consigo entender o argumento de usar uma baixa médica para 'curtir" a barriga. Não consigo, por mais posts que escrevam.

Cãibras;
Inchaço das mãos, pernas e pés;
Varizes;
Dores nas costas;
Insónia;
Falta de ar;


Claro, mesmo não sofrendo com nenhum dos típicos sintomas, não deixa de ser razoável pretender ter algumas semanas para descansar, organizar a chegada do bebé, e claro aproveitar o companheiro e filhos, se os houver. Sabemos bem que depois do parto não voltará, tão cedo, a ter oportunidade para descansar, quer física, quer mentalmente.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Eu fico inválida as últimas semanas para que não nasçam mais cedo e tenho muita inveja de quem está fresca e pode aproveitar 😛 E se não fosse o colo não teria absolutamente nada para me queixar.
Na segunda custou-me ainda mais, porque não podia fazer nada à mais velha, só mesmo o essencial, não peguei nela ao colo muitos meses.
A quem pode e quer, que aproveite. Passear, apanhar ar, almoçar fora, organizar as coisas do bebé, tratar do cabelo, fazer depilação, dormir, tratar das compras para o pós parto... só pode fazer bem ao bebé.

Sansa escreveu:

MisaL escreveu:Eu concordo sansa não faltam motivos. O que a mim me custa é ser tão difícil assumir, tão falso alguém ter de passar mal. Toda a gente "vai ter um desses problemas" uns reais outros imaginários quando é tão mais saudável "quero muito aproveitar este restinho e curtir o meu bebé/familia", mimar os mais velhos.

Sansa escreveu:

Marina4 escreveu:A baixa é por razões MÉDICAS. Não consigo entender o argumento de usar uma baixa médica para 'curtir" a barriga. Não consigo, por mais posts que escrevam.

Cãibras;
Inchaço das mãos, pernas e pés;
Varizes;
Dores nas costas;
Insónia;
Falta de ar;

Claro, mesmo não sofrendo com nenhum dos típicos sintomas, não deixa de ser razoável pretender ter algumas semanas para descansar, organizar a chegada do bebé, e claro aproveitar o companheiro e filhos, se os houver. Sabemos bem que depois do parto não voltará, tão cedo, a ter oportunidade para descansar, quer física, quer mentalmente.

Cat Chloé -
Offline
Desde 30 Mar 2011

Enquanto não "inventarem" um termo técnico para enviar para casa uma grávida sem ser de baixa, então as grávidas terão mesmo de ir de baixa! Tiro o chapéu e admiro quem diz que pode antecipar a licença de maternidade antes do bebé nascer. Claro! Como as licenças em Portugal até são bem alargadas, faz todo o sentido retirar mais um pouco de tempo aos cuidados do bebé. Costumo dizer que pimenta no c. dos outros é refresco. Fico estúpida como é que há mulheres que acham que uma grávida ir para casa de baixa nos últimos meses é fraude! Como assim? A partir de X semanas aconselham fazer preparação para o parto, tudo bem que não seja obrigatório mas se os médicos aconselham por algum motivo será. Depois é a partir das 37 semanas CTG e afins. Isto se a grávida não tenha mais complicações que impliquem ser acompanhada mais amiúde em termos hospitalares. Já nem falo em preparar a chegada do bebé! Acham mesmo que os últimos tempos são fáceis para as grávidas? Que têm de andar a pedir ao patrão para sair para isto e para o outro e que se calhar no final ainda levam cara feia. Sejamos mais compreensivas com a nossa condição! Uma vez li algo que faz todo o sentido hoje em dia: pede-se às mulheres para trabalharem como se não tivessem filhos e para criar filhos como se não trabalhassem! Isto hoje é óbvio pão nosso de cada dia, muito infelizmente pois criar filhos não é só quando eles estão cá fora. Mais empatia, por favor.

CatiaS_S -
Offline
Desde 30 Set 2016

Atenção, eu também não sou a favor de se mandar uma grávida para casa assim que engravida (caso não tenha nenhum problema, obviamente). Isso sim, já acho um abuso, e fora alguns caso de vômitos e enjoos que são muito debilitantes, a maior parte dos desconfortos do primeiro trimestre é perfeitamente compatível com o trabalho e até é bom para a pessoa conviver, arejar etc (pelo menos falo por mim, se tivesse que ficar nove meses em casa dava-me um treco). Por isso também concordo que sou a favor de haver uma modalidade em que dê a possibilidade á grávida ir para casa no último trimestre por exemplo mas que não se chame baixa

mariasilva1994 -
Offline
Desde 07 Set 2016

Bem, na minha primeira gravidez, era estafeta, ou seja entregava caixas, algumas delas pesadas, e era assim todos os dias.
Foi de baixa às 29 ou 32 semanas (não tenho bem a certeza), mas apesar de ser hipertensa (e paralelamente tinha pré eclampsia) e estar a tomar medicação a minha médica não passou baixa de risco. Foi de baixa dita normal. Naquela altura achei que era normal mas agora acho que foi negligência médica.

Agora estou grávida de 13 semanas e já foi encaminhada para grávida de risco, porém ainda não tive consulta com o especialista.
Trabalho numa portaria de uma empresa de químicos, faço rondas e trabalho por turnos, inclusive noites. Se o médico indicar a baixa, nem pestanejo. Cada grávida tem direito ao descanso, independentemente de tudo. Se se sentem capacitadas para trabalhar até às 35 ou 38 semanas, boa. Eu adorava poder fazê-lo.

Ana, faz o que achares melhor. Se o teu médico colaborar, boa.

Sê feliz e aproveita ao máximo a gravidez..

Muitas felicidades

mafpedro -
Offline
Desde 05 Abr 2019

A lógica de quem diz que não admite descontar para as grávidas estarem no bem bom sem existir risco está ERRADA! As grávidas têm direito à baixa por consequência dos seus próprios descontos e não devido aos descontos dos outros!!!! Ninguém deve nada a ninguém, nem tão-pouco se devem sentir pressionadas, cada uma conhece os seus limites e deve respeita-los.

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

Olá! Bom, a minha opinião é: nem 8 nem 80. Para alguém sem qq risco ou problema, acho q seria bom haver um limite tipo 35 semanas vai para casa, pq realmente as últimas semanas a trabalhar quase q são desumanas
Eu trabalhei até as 37 no primeiro, e 37,5 no segundo. Custou-me horrores o último trimestre. Mas tinha q fazer esse esforço para poder estar mais tempo em casa com o bébé ( recibos verdes) e agarrei-me a isso . E engraçado que analisando mais tarde o irs, pude até perceber q facturei mais durante a gravidez do que sem estar grávida lol
Mas não tenho nada contra quem vá para casa no fim, eu própria pensava q se recebesse o mesmo estaria em casa sim ( no fim pq toda a gravidez acho q deve ser uma seca)
Conclusão: do primeiro, fiquei so uma semana em casa pois nasceu as 38, do segundo fiquei 4 semanas! Já estava a desesperar , pq não queria nascer e teve q ser induzido as 41!

janew -
Offline
Desde 18 Jun 2016

Já eu fui a primeira (e quiçá, única) grávida da obstetra a recusar a baixa, apesar de ter motivos clínicos. Andava cansada, com contrações de treino, com ciática e com o bebé mto em baixo, mas sem haver risco real. Quer dizer, às 36 semanas já tinha 1-2 dedos de dilatação podia evoluir rapidamente. No entanto ficar em casa, dado o medo do parto (má experiência) ficar em casa seria psicologicamente pior e daria em doida (aí teria mesmo de ir de baixa). Fui trabalhar até ao último dia e, apesar do desconforto, ia de autocarro até ao trabalho, subia 4 pisos de escadas (por opção) e sentir-me normal (apesar do cansaço e da ciática). E era tão mimada por todos... Tenho saudades dessa fase.
Na última consulta, 39 semanas, contrações regulares, a médica pergunta "é hoje q fica de baixa?" "Não que ainda não acabei uma coisa". E mede a dilatação... 5 dedos. fui direta para a sala de parto, nasceu 4 h depois.
Na licença compensei, descansei e mimei os miúdos.
Se engravidar novamente... Logo se vê.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Li os comentários na diagonal, já na altura da minha gravidez houve um post parecido que gerou alguma polémica. Sempre trabalhei e paguei os meus impostos, nunca usufrui de subsídio algum, nem pré natal, nem abono sequer a minha filha tem direito. Nunca tive intenções de ter a minha filha em cima da secretária do escritório e louvo quem trabalha até ao dia do parto mas não é para mim. A OB que conhecia o meu trabalho (stress,trânsito, responsabilidade, preocupações, etc) várias vezes me perguntou se não estava na altura de ir descansar e fazer o enxoval. Fui levando até até às 29 ou 30 semanas mas não havia grande respeito pelo meu estado e apesar de estar tudo a correr bem a menina tinha artéria umbilical única e poderia haver restrição no crescimento (não aconteceu felizmente). Na consulta das 29 ou 30 fiquei de baixa e vim para casa curtir a gravidez e engordar a miúda. Não me faz confusão absolutamente nenhuma uma grávida vir para casa sem nenhum motivo grave, faz-me sim muita comichão gente preguiçosa a receber subsídios porque não lhes apetece vergar, isso sim. Faça aquilo que achar melhor para si e para o seu bebé, descanse muito para estar bem porque depois do nascimento é uma fase dura e precisa estar operacional, não vai ter tempo para nada e o seu bebé precisa de si bem.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Dormi grandes sestas a seguir ao almoço e preparei o enxoval e o quarto da bebé com todo o carinho. Ouvi diversas vezes : "ah e tal eu trabalhei até ao dia do parto". "Bom para ti, a minha filha está primeiro e o agradecimento vai ser o mesmo", era a minha resposta.

Ansha -
Offline
Desde 13 Abr 2016

janew escreveu:
Já eu fui a primeira (e quiçá, única) grávida da obstetra a recusar a baixa, apesar de ter motivos clínicos. Andava cansada, com contrações de treino, com ciática e com o bebé mto em baixo, mas sem haver risco real. Quer dizer, às 36 semanas já tinha 1-2 dedos de dilatação podia evoluir rapidamente. No entanto ficar em casa, dado o medo do parto (má experiência) ficar em casa seria psicologicamente pior e daria em doida (aí teria mesmo de ir de baixa). Fui trabalhar até ao último dia e, apesar do desconforto, ia de autocarro até ao trabalho, subia 4 pisos de escadas (por opção) e sentir-me normal (apesar do cansaço e da ciática). E era tão mimada por todos... Tenho saudades dessa fase.
Na última consulta, 39 semanas, contrações regulares, a médica pergunta "é hoje q fica de baixa?" "Não que ainda não acabei uma coisa". E mede a dilatação... 5 dedos. fui direta para a sala de parto, nasceu 4 h depois.
Na licença compensei, descansei e mimei os miúdos.
Se engravidar novamente... Logo se vê.

AHAHHA 🤓

Ana.LCS.1991 -
Offline
Desde 17 Jul 2017

fmmartins escreveu:
Li os comentários na diagonal, já na altura da minha gravidez houve um post parecido que gerou alguma polémica. Sempre trabalhei e paguei os meus impostos, nunca usufrui de subsídio algum, nem pré natal, nem abono sequer a minha filha tem direito. Nunca tive intenções de ter a minha filha em cima da secretária do escritório e louvo quem trabalha até ao dia do parto mas não é para mim. A OB que conhecia o meu trabalho (stress,trânsito, responsabilidade, preocupações, etc) várias vezes me perguntou se não estava na altura de ir descansar e fazer o enxoval. Fui levando até até às 29 ou 30 semanas mas não havia grande respeito pelo meu estado e apesar de estar tudo a correr bem a menina tinha artéria umbilical única e poderia haver restrição no crescimento (não aconteceu felizmente). Na consulta das 29 ou 30 fiquei de baixa e vim para casa curtir a gravidez e engordar a miúda. Não me faz confusão absolutamente nenhuma uma grávida vir para casa sem nenhum motivo grave, faz-me sim muita comichão gente preguiçosa a receber subsídios porque não lhes apetece vergar, isso sim. Faça aquilo que achar melhor para si e para o seu bebé, descanse muito para estar bem porque depois do nascimento é uma fase dura e precisa estar operacional, não vai ter tempo para nada e o seu bebé precisa de si bem.

Eu entrei hoje no terceiro trimestre e cada vez que olho aqui para o contador até me assusto com as semanas que faltam para conhecer o meu piolho Gargalhadas
A verdade é que eu sou exactamente da mesma opinião, não faço mesmo intenções de ficar até ao fim, apesar do meu trabalho ser de “secretária” é sempre tudo para ontem, imensos prazos por cumprir e organismos oficiais a quem responder… um pouco stressante. Não é um típico trabalho em que bate as 17h30 e vou para casa com tudo feito e às 9h00 do dia seguinte começa outro dia.
E também sinto que não existe grande “respeito” (entre aspas atenção!) pela minha gravidez. Muito sinceramente, acho que se deve ao facto de ter a barriga muito pequenina e quem não souber que estou grávida, provavelmente só pensa que estou mais “gorda”. Acho que os meus colegas até se esquecem que estou grávida… o rendimento não é o mesmo e só vejo o trabalho a aumentar Pausa