Às vezes pergunto-me se os avós se esqueceram completamente do como lidar com um bebe ou criança pequena. E faço ja a salvaguarda que, como mãe, não estou a "atirar" à avó paterna. É um problema das duas!
Nao querem saber das sestas, nem das horas de refeição do bebé, se o bebé esta com sono que se lixe. Dorme à noite que a avos quetem é brincar com ele! Nem se lembram se, ao sair, é preciso levar a mochila do menino pelo menos com fraldas e toalhetes para o limpar, nem agua, nem chapéu, nem respeitam esperam pelo sinal verde para atravessar na passadeira (numa curva onde nao têm visibilidade sobre os carros que podem aparecer), nem o agarram quando se manda para uma escadaria (graças aos santinhos que ja desce e sobre super bem escadas, senao era trambolhão na certa p3la escadaria abaixo), nem têm tento na lingua e ensinam-lhe palavras desadequadas (gíria menos correta, nao chega a ser calão), só sabem fazer daquelas brincadeiras de irritar a criança (tipo tirar uma coisa de que eles gostam e andar ali a massacrar a dizer "é meu é meu" até pôr a criança aos gritos e a querer morder toda a gente). Para nao falar de oferecer gelados e chocolates e mais nao sei quantas guloseimas a uma criança de dois anos que os unicos doces que come nao feitos por mim (praticamente sem açúcar até agora) sao duas bolachas maria de vez em quando.
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A sério? Sao só os meus pais e sogros ou isto é maleita geracional?
Estamos prestes a mudar para perto dos avós e só a perspetiva de deixar o meu filho com eles, sozinho, me assusta, sinceramente. E tanto uma avó como a outra andam em pulgas para ficarem sozinhas uns dias com ele... e, na minha cabeça, a reacao imediata é "nem pensar!"
Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣
Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣
Muito honestamente, o melhor a fazer é contratarem uma babysitter. A não ser que seja má profissional, vai respeitar as indicações que lhe deixares.
Eh pá, que cena. Não me posso queixar, os meus pais respeitam tudo e até nos perguntam como queremos para não falhar nada, são amorosos connosco e com ela nem se fala, super cuidadosos. Acho q não viver perto tb ajuda a isso, estamos juntos só 2x por mês infelizmente. Mas as vezes bastantes dias, uma semana seguida quando o teletrabalho dá . Ela já não tem avós paternos 😒 mas olha, dir-te-ia que se ele adora os avós, é bom sinal. A minha adora absolutamente os meus pais, é uma fixação pelo avô e avó...
Sónia Silva
Parecia que estavas a escrever sobre os meus pais... São assim, tal e qual! E se eu chamo a atenção de alguma coisa, ainda levam a mal... É preciso respirar fundo e rer muita paciência... Até porque, apesar disso, eu adoro os meus pais e eles são uma grande ajuda sempre que preciso de deixar a minha filha com eles!
Acho que é mesmo como a Sansa disse, eles acham que sabem mais que nós porque já criaram os filhos deles e, como nós somos filhos, eles ainda "mandam" em nós e temos de respeitar as vontades deles.
Olá ,por aqui 3 criançinhas (4 anos, 2 anos e uma de 7 meses) , ha uns dias um dos avós queria dar doce ao de 7 meses , eu estou sempre de olho e ouvi logo a minha sogra a dizer "pára, olha a mãe" , não foi preciso eu dizer nada, bastou eu olhar que ele parou, não me caiu muito bem mas é das poucas coisas, ja com as mais velhas é o toledo de querer dar doces, mas tanto os sogros como os meus pais ,desde início que lhes disse que não quero e ponto , quando querem dar algo perguntam primeiro (fora esta do doce que enfim, dou um desconto porque estava a passar um mau bocado) , em relação a saídas simplesmente não os deixo com ninguém, poupa-me os pensamentos de "será que esta tudo bem?" E etc, ficaram obviamente com os avós paternos quando fui parir e 2h em cada dia do internamento mas já sabiam que não queria que saíssem com os netos, não me sinto segura , penso muito no "e se tal acontecer?" Até comigo pode acontecer e estou sempre de olho, quem dirá com os avós? , se tem saudades de sair só com o marido pode sempre ver alguem mais confiável que não sejam os avós, ou uma amã que conheca bem por exemplo penso que lhe poupa esses bichinhos na cabeça,que sinceramente compreendo.
A minha mãe também atravessa sem haver passadeira ou sinais vermelhos, simplesmente pego neles e vamos onde houver passadeira, ela ja percebeu e acompanha , acredito que nao seja preciso haver confusão mas costumamos trocar ideias do "agora nao é como antes" e vao percebendo como é o correto agora.
Eles criaram-nos e acredito que bem , é normal quando chegam a avós serem menos descomplicados , mas é chato para nós 😂
Acho que dependerá sempre das pessoas. A minha mãe é muito mais cuidadosa com essas coisas do que eu. Eu sou aquela que sai sem nada, que tem de ir ao supermercado comprar fraldas, porque saiu com 1 fralda só para ir a comprar pão e de repente passou o dia na rua. A minha mãe é capaz de andar com lanche para eles, mesmo que não vá estar com eles, mas para o caso de... E não é por ser o 3o, já da 1a ia com a sopa e depois podia comer no parque, em nossa casa ou em casa da minha mãe.
Quanto a andarem de carro também não confio assim muito nos meus sogros, por exemplo, e não andam sem cinto, nem sem cadeiras e evito que tenham de andar, mas em casa é tranquilo se os deixar, nunca são muitas horas e não interfiro demasiado no que fazem.
Se forem um dia à noite ver um espetáculo o que vai acontecer se adormecer a ver TV ou se jantar menos bem? Se não querem de todo tentem conseguir alguém de confiança que fique umas horas quando precisam e assim evitam esses stresses. Já falaste no infantário? Às vezes há alguém que faz esses serviços.
Não é esquecimento, é mesmo não querer saber e ter a mania que sabem melhor porque já criaram os delas.
Sim, a minha sogra tem muito essa aa atitude, embora o meu marido ponha travoes, mais do que eu porque a mãe dele é melindrosa e tentamos que seja ele a falar quando é preciso. Com a minha mãe essa atitude foi cortada logo desde o início, mas ela própria não é desses moralismos. Isso nao significa que nao faça coisas que desaprove. Algumas eu acho que é mesmo por esquecimento, outras nem sei onde encaixar.
Anotski85 escreveu:Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣Muito honestamente, o melhor a fazer é contratarem uma babysitter. A não ser que seja má profissional, vai respeitar as indicações que lhe deixares.
Nao vou deixar o meu filho com um estranho, já chega as 7h ou 8h diárias que passa na creche. Nao sinto tanta falta desses momentos a sós que justifique essa decisão. Desde que ele nasceu que somos só nós os três. Ele nunca adormeceu uma noite sem mãe e não o sinto nada preparado para isso ainda. Não o faria passar essa transição logo com uma estranha. Nem conseguiria! Estaria em pânico eu própria o tempo todo até chegar a casa!
Eh pá, que cena. Não me posso queixar, os meus pais respeitam tudo e até nos perguntam como queremos para não falhar nada, são amorosos connosco e com ela nem se fala, super cuidadosos. Acho q não viver perto tb ajuda a isso, estamos juntos só 2x por mês infelizmente. Mas as vezes bastantes dias, uma semana seguida quando o teletrabalho dá . Ela já não tem avós paternos 😒 mas olha, dir-te-ia que se ele adora os avós, é bom sinal. A minha adora absolutamente os meus pais, é uma fixação pelo avô e avó...
Sim, o meu filho adora os avós, mas ha coisas que os avós nunca lhe fazem, nem quando estão connosco (tambem vivemos longe). Nunca lhe dao de comer, nao mudam fraldas, nao adormecem, nao... nao cuidam das necessidades dele, o que é basicamente o meu problema. Vamos voltar para junto deles e o neto é-lhes desconhecido. A única que ainda vai percebendo melhor as rotinas dele é a minha mãe, porque é na casa dela que ficamos quando visitamos a família.
E o meu filho ja vai a caminho dos 2 anos e meio! Ja fala tudo, ja canta ele as canções que gosta para dormir, ja explica como quer, faz-se perceber muito bem e em PT claro. Acho é que do outro lado nao há muita abertura para ouvir.
Parecia que estavas a escrever sobre os meus pais... São assim, tal e qual! E se eu chamo a atenção de alguma coisa, ainda levam a mal... É preciso respirar fundo e rer muita paciência... Até porque, apesar disso, eu adoro os meus pais e eles são uma grande ajuda sempre que preciso de deixar a minha filha com eles!
Acho que é mesmo como a Sansa disse, eles acham que sabem mais que nós porque já criaram os filhos deles e, como nós somos filhos, eles ainda "mandam" em nós e temos de respeitar as vontades deles.
Mas nem se trata de respeitar a nossa vontade. Às vezes é tão só respeitar os netos! O que eles gostam, ao que estao habituados, o que lhes traz conforto e segurança...
Olá ,por aqui 3 criançinhas (4 anos, 2 anos e uma de 7 meses) , ha uns dias um dos avós queria dar doce ao de 7 meses , eu estou sempre de olho e ouvi logo a minha sogra a dizer "pára, olha a mãe" , não foi preciso eu dizer nada, bastou eu olhar que ele parou, não me caiu muito bem mas é das poucas coisas, ja com as mais velhas é o toledo de querer dar doces, mas tanto os sogros como os meus pais ,desde início que lhes disse que não quero e ponto , quando querem dar algo perguntam primeiro (fora esta do doce que enfim, dou um desconto porque estava a passar um mau bocado) , em relação a saídas simplesmente não os deixo com ninguém, poupa-me os pensamentos de "será que esta tudo bem?" E etc, ficaram obviamente com os avós paternos quando fui parir e 2h em cada dia do internamento mas já sabiam que não queria que saíssem com os netos, não me sinto segura , penso muito no "e se tal acontecer?" Até comigo pode acontecer e estou sempre de olho, quem dirá com os avós? , se tem saudades de sair só com o marido pode sempre ver alguem mais confiável que não sejam os avós, ou uma amã que conheca bem por exemplo penso que lhe poupa esses bichinhos na cabeça,que sinceramente compreendo.
A minha mãe também atravessa sem haver passadeira ou sinais vermelhos, simplesmente pego neles e vamos onde houver passadeira, ela ja percebeu e acompanha , acredito que nao seja preciso haver confusão mas costumamos trocar ideias do "agora nao é como antes" e vao percebendo como é o correto agora.
Eles criaram-nos e acredito que bem , é normal quando chegam a avós serem menos descomplicados , mas é chato para nós 😂
Pois. Vou fazer o mesmo quanto às saídas, provavelmente.
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E nao estou assim tao certa de que nos tenham criado tão bem. Eu e o meu marido conversamos muito sobre isso, sobte o que nos foi feito e nós não queremos fazer mesmo aos nossos filhos. Nem estou a falar das estaladas e puxões de orelhas. Estou a falar de outras coisas, de opções na educação, do uso do tempo, da forma de orientar ao longo da vida, etc. Agora que sou mãe acho que a minha mãe podia ter feito diferente, mesmo nas circunstâncias dela (que nao eram as minhas, claro).
Acho que dependerá sempre das pessoas. A minha mãe é muito mais cuidadosa com essas coisas do que eu. Eu sou aquela que sai sem nada, que tem de ir ao supermercado comprar fraldas, porque saiu com 1 fralda só para ir a comprar pão e de repente passou o dia na rua. A minha mãe é capaz de andar com lanche para eles, mesmo que não vá estar com eles, mas para o caso de... E não é por ser o 3o, já da 1a ia com a sopa e depois podia comer no parque, em nossa casa ou em casa da minha mãe.
Quanto a andarem de carro também não confio assim muito nos meus sogros, por exemplo, e não andam sem cinto, nem sem cadeiras e evito que tenham de andar, mas em casa é tranquilo se os deixar, nunca são muitas horas e não interfiro demasiado no que fazem.
Se forem um dia à noite ver um espetáculo o que vai acontecer se adormecer a ver TV ou se jantar menos bem? Se não querem de todo tentem conseguir alguém de confiança que fique umas horas quando precisam e assim evitam esses stresses. Já falaste no infantário? Às vezes há alguém que faz esses serviços.
Adormecer a ver tv? Olha, a minha sogra, tinha o meu filho um ano e meio, pega nele para o entreter para eu conseguir almoçar. Sabes o que lhe deu? Um tablet. Quando estranhei o silêncio e olhei para o sofá e vi o bebé tao concentrado fui ver o que estavam a ver. Uns videos manhosos do hulk a bater em nao sei o quê, no YouTube. "Então mas acha que isto é adequado?" -"ele é que escolhe, a avó só dá colinho". 🫣
Escusado será dizer que não pode sequer ver YouTube quanto mais o hulk a dar porrada aos velhinhos.
E o mais certo era ele nem dormir, Misal. Com ou sem tv. Ia chorar um berreiro até ela me ligar para eu o ir buscar. Deixavas os teus filhos com quem nao os consegue confortar?
Assim é mais complicado, se não tiverem a mínima noção é mais difícil, com tecnologias não tinha problema, porque não percebem nada, aqui era mais pela comida. Tens de ver uma maneira de conseguires deixares aos poucos, curtos espaços de tempo. Depois de almoço eu acho muito fácil. Quando estiverem perto deles, deixares o menino a dormir para a sesta e ires dar uma volta ou irem os dois tomar café. Quando a minha era bebé passávamos quase todos os fins de semana na aldeia nos meus sogros, na altura ainda não tinhamos a nossa casa, depois de almoço ela ia dormir e nós íamos passear, quase sempre voltavamos e ainda estava a dormir ou tinha acabado de acordar.
Noites e longos períodos ainda hoje não ficam e cada vez é mais difícil, porque já são muitos e os avós já vão tendo uma certa idade, mas já ajuda se forem umas horinhas. Há uns meses fomos ver o Zambujo e o Araújo e foi quase o tempo deles lancharem e verem um filme. Acaba por dar para relaxar um pouco, fazemos algo que gostamos e eles não ficando muitas horas também não há margem para grandes males. Com os meus sogros já não dá, eles já não têm energia para ficar com eles, com o meu lado o esquema é se precisamos os miúdos ficam em casa e alguém desloca-se e fica com eles em nossa casa. Eles acabam por ficar na casa deles, têm os brinquedos, adormecem na cama e passam melhor.
Eu com estranhos, tipo babysitter, teria muito mais dificuldade (eu nem empregada tenho, porque me faz alguma confusão), para isso também não iria a lado nenhum.
MisaL escreveu:Acho que dependerá sempre das pessoas. A minha mãe é muito mais cuidadosa com essas coisas do que eu. Eu sou aquela que sai sem nada, que tem de ir ao supermercado comprar fraldas, porque saiu com 1 fralda só para ir a comprar pão e de repente passou o dia na rua. A minha mãe é capaz de andar com lanche para eles, mesmo que não vá estar com eles, mas para o caso de... E não é por ser o 3o, já da 1a ia com a sopa e depois podia comer no parque, em nossa casa ou em casa da minha mãe.
Quanto a andarem de carro também não confio assim muito nos meus sogros, por exemplo, e não andam sem cinto, nem sem cadeiras e evito que tenham de andar, mas em casa é tranquilo se os deixar, nunca são muitas horas e não interfiro demasiado no que fazem.
Se forem um dia à noite ver um espetáculo o que vai acontecer se adormecer a ver TV ou se jantar menos bem? Se não querem de todo tentem conseguir alguém de confiança que fique umas horas quando precisam e assim evitam esses stresses. Já falaste no infantário? Às vezes há alguém que faz esses serviços.Adormecer a ver tv? Olha, a minha sogra, tinha o meu filho um ano e meio, pega nele para o entreter para eu conseguir almoçar. Sabes o que lhe deu? Um tablet. Quando estranhei o silêncio e olhei para o sofá e vi o bebé tao concentrado fui ver o que estavam a ver. Uns videos manhosos do hulk a bater em nao sei o quê, no YouTube. "Então mas acha que isto é adequado?" -"ele é que escolhe, a avó só dá colinho". 🫣
Escusado será dizer que não pode sequer ver YouTube quanto mais o hulk a dar porrada aos velhinhos.
E o mais certo era ele nem dormir, Misal. Com ou sem tv. Ia chorar um berreiro até ela me ligar para eu o ir buscar. Deixavas os teus filhos com quem nao os consegue confortar?
O meu marido costuma dizer que estamos cá por sorte. Há um episódio da Bluey sobre os anos 80 de fartar de rir. 😂
Eu sou sincera e assertiva com os meus pais naquilo que não gosto, não é nada de muito grave, mas há coisas que enfim... O marido resolve com os pais dele, nem é preciso eu dizer nada.
Mãe_de_primeira_viagem escreveu:Olá ,por aqui 3 criançinhas (4 anos, 2 anos e uma de 7 meses) , ha uns dias um dos avós queria dar doce ao de 7 meses , eu estou sempre de olho e ouvi logo a minha sogra a dizer "pára, olha a mãe" , não foi preciso eu dizer nada, bastou eu olhar que ele parou, não me caiu muito bem mas é das poucas coisas, ja com as mais velhas é o toledo de querer dar doces, mas tanto os sogros como os meus pais ,desde início que lhes disse que não quero e ponto , quando querem dar algo perguntam primeiro (fora esta do doce que enfim, dou um desconto porque estava a passar um mau bocado) , em relação a saídas simplesmente não os deixo com ninguém, poupa-me os pensamentos de "será que esta tudo bem?" E etc, ficaram obviamente com os avós paternos quando fui parir e 2h em cada dia do internamento mas já sabiam que não queria que saíssem com os netos, não me sinto segura , penso muito no "e se tal acontecer?" Até comigo pode acontecer e estou sempre de olho, quem dirá com os avós? , se tem saudades de sair só com o marido pode sempre ver alguem mais confiável que não sejam os avós, ou uma amã que conheca bem por exemplo penso que lhe poupa esses bichinhos na cabeça,que sinceramente compreendo.
A minha mãe também atravessa sem haver passadeira ou sinais vermelhos, simplesmente pego neles e vamos onde houver passadeira, ela ja percebeu e acompanha , acredito que nao seja preciso haver confusão mas costumamos trocar ideias do "agora nao é como antes" e vao percebendo como é o correto agora.
Eles criaram-nos e acredito que bem , é normal quando chegam a avós serem menos descomplicados , mas é chato para nós 😂Pois. Vou fazer o mesmo quanto às saídas, provavelmente.
.
E nao estou assim tao certa de que nos tenham criado tão bem. Eu e o meu marido conversamos muito sobre isso, sobte o que nos foi feito e nós não queremos fazer mesmo aos nossos filhos. Nem estou a falar das estaladas e puxões de orelhas. Estou a falar de outras coisas, de opções na educação, do uso do tempo, da forma de orientar ao longo da vida, etc. Agora que sou mãe acho que a minha mãe podia ter feito diferente, mesmo nas circunstâncias dela (que nao eram as minhas, claro).
Se podiam ter feito diferente talvez. Mas tb não nos tinhamos tornado no que somos hoje. A minha mae sozinha, passava muitas horas fora a trabalhar e eu fui criada com os meus avós. Férias muitas das vezes ela não as tirava completas porque precisava de dinheiro para a casa e para comprar livros e material escolar. E o facto de termos noção destas coisas só nos fazia tornar mais responsáveis e demos gente que se desenrasca. Já está geração habituada a ter tudo e não ouvir um não, já vai ser muito diferente. Quanto a não conseguires deixar o teu bebê nem que s já por uma noite, consigo compreender. Eu tb fui assim, não conseguia derivado ao facto de ele ter autismo de ter medo que ele não ficasse a noite com a avó por ser outra casa sem os pais, apesar de ele estar super habituado a avo que adora. Até que em março eu tive uma pneumonia em que estive quase 15 dias internada no hospital e não e que ele se adaptou super bem a ficar de noite com a avó. Eu que em quase 4 anos praticamente não parei, entre meses de falta de sono, desdobrar me em consultas terapias e afins, eu tive que parar para recuperar. Agora que já aprendi estou a ponderar seriamente nas minhas férias deixa ló uma ou 2 noites com a avó para poder ir jantar fora com o marido, ver um filme QQ, dormir uma boa noite de sono sem dramas nem stresses. Confio na minha mae de olhos fechados,.ficou com ele até aos 2 anos e sempre a ela que recorro quando ele está doente para evitar faltar ao trabalho, sei que cuida dele tão bem como eu. Ela e quem não se esquece quando vai comigo a consultas com o meu filhote de fraldas e toalhitas não vá ser necessário ou do lanche para ele. Sempre respeitou as minhas indicações ou a introdução alimentar, e sei que faz por ele o que não fez por mim, mas compreendo perfeitamente e estou em paz com isso e devo lhe a ela o que sou hoje
Não acho normal não. Os meus não eram (nem são assim).
Eu nao deixava o menino sozinho e pronto.
Essa parte do irritar uma criança só porque é divertido para eles, dá-me raiva. Há muita gente que faz isso.
É como diz a Sansa. Contratar babysitter.
Nós os dois também estamos sozinho e é muito raro fazermos coisas a dois. E eu há 7 anos que nao vou ao ginásio que é algo que amo de paixao.
Eu tenho babysitter todos os dias, mas é para tratar da casa e para buscar os miudos à escola e traze-los para casa, porque saem mais cedo da escola, do que nós do trabalho.
E sem familia, essa é a nossa unica solucao. Aí as regras sao estipuladas por nós, e já está.
Também adoro esse episódio 🤣 A minha filha não entende o motivo de eu gostar, nem entende bem o que dizem, e ando sempre a explicar-lhe algumas questões que eram diferentes.
Eu não acho que estamos cá por sorte, eram outras circunstâncias, outros perigos, outro tipo de vida. Ainda me lembro dos meus pais tirarem a carta, lembro-me de estar a estudar o código com a minha mãe. A minha filha fica louca por eu não ter tido carro em pequena, comecei a trabalhar ainda era ilegal trabalhar e tive o 1o telemóvel no 12o, que só comecei a andar com ele quando entrei para a faculdade e não sou assim tão velha, já nasci nos anos em andamento 80. Não me posso queixar, era super livre, tive uma vida muito porreira e como nunca estive em perigo, nem perto, se calhar foi sorte, o final foi ótimo, mesmo que imensas vezes os meus não fizessem ideia onde andava, nem em que ano andava, nem com quem.
O meu marido costuma dizer que estamos cá por sorte. Há um episódio da Bluey sobre os anos 80 de fartar de rir. 😂
Eu sou sincera e assertiva com os meus pais naquilo que não gosto, não é nada de muito grave, mas há coisas que enfim... O marido resolve com os pais dele, nem é preciso eu dizer nada.
Bem, eu tenho sorte de ter os meus pais por perto, já com alguma idade mas pelo menos no caso da minha mãe o neto parece que a rejevenesceu!
A minha mãe é muito cuidosa - demasiado, a meu ver -, e nesse aspecto estou totalmente descansada de o deixar. Mas ele nunca dormiu com os avós, por exemplo, não quer, está habituado connosco. Deixamo-lo para dar umas voltas, jantar fora esporadicamente, ir a um cinema sozinhos fomos duas vezes. Ele fica lindamente, mas lá está, a avó conhece-o bem, e talvez seja aqui parte da questão: se os avós estão pouco com o teu filho não conhecem os seus gostos e personalidade.... como vão respeitar?
Eu deixaria períodos curtos, como disseram acima, primeiro sestas, ver como é o lanche, etc. Ir dando dicas do que ele gosta, vendo como o acolhem. Depois ir analisando. Com a convivência talvez melhore.
Apesar da minha mãe ser mega cuidadosa, também cede facilmente a doces e parece uma miúda a brincar com ele, deixa saltar para cima, fica mal das costas, enfim.
Eu também, embora por vezes me enerve, sinto que o papel dos avós é mesmo o de brincar, encher de mimos, deixar aĺgumas coisas que nós, pais, não permitimos.
Sansa escreveu:Anotski85 escreveu:Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣
Muito honestamente, o melhor a fazer é contratarem uma babysitter. A não ser que seja má profissional, vai respeitar as indicações que lhe deixares.
Nao vou deixar o meu filho com um estranho, já chega as 7h ou 8h diárias que passa na creche. Nao sinto tanta falta desses momentos a sós que justifique essa decisão. Desde que ele nasceu que somos só nós os três. Ele nunca adormeceu uma noite sem mãe e não o sinto nada preparado para isso ainda. Não o faria passar essa transição logo com uma estranha. Nem conseguiria! Estaria em pânico eu própria o tempo todo até chegar a casa!
Então é lidar com a situação e tem duas opções: ou tem uma conversa franca com os avós ou então terá que viver constantemente com esse incómodo...
Ana Cláudia Magalhães
Falo apenas pela minha experiência em relação a pais e sogros. Pode parecer um pouco chocante mas...na primeira infância do meu filho eu tive alguns flash da minha própria infância e das asneiras que faziam comigo. Por isso, não é de agora tratar a criança sem ter em consideração as suas necessidades. Eu andei a reboque em sítios e em situações que não eram próprias, ouvi conversas que não eram próprias...não gostei na altura e não gosto agora. Educo o meu filho de outra forma e a convivência com os avós é boa, mas apenas na base do lazer e não da responsabilidade.
Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣
Então deixe. É normal, saudável e expectável que em casa dos avós não tenham as mesmas regras que em casa dos pais. Que vejam a tv que não veem em casa, que comam um doce ou outro que os pais não dão, que não tenham horários, saltem a sesta… faz parte, não os deseduca (as crianças distinguem bem as regras dos pais das dos avós) e cria óptimas memórias de infância. Eu sou mãe e nunca andei com mochilas e lanches atrás para lado nenhum, não vejo qualquer necessidade, isso já vai de cada um e, tendencialmente, vamos descomplicando com a idade e o número de filhos. Nada disso o coloca em risco. Também não corro para os agarrar nas escadas. Pelo contrário, tendo escadas em casa, fiz sempre questão que estivessem desprotegidas e se habituassem a subir e descer desde sempre. Com 2 anos já corriam a casa toda. Quando os deixamos com outros cuidadores sabemos que não irão fazer tudo exactamente igual a nós, mesmo que seja alguém a quem estamos a pagar. Ao contrário do que por aqui falaram, eu teria muita dificuldade em deixar um bebé ou criança pequena na creche ou com uma babysitter que não conhecesse, mas entreguei-os sempre se olhos fechados a pais, irmãos, à minha empregada (diária, de sempre, que já me viu a mim crescer, é família) e a um casal de amigos mais próximo que também nos deixa os filhos deles… pessoas da nossa inteira confiança.
Claro que está no seu direito de bater o pé em determinados assuntos, deve deixar claro aquilo em que não está mesmo disposta a ceder, mas convém também relevar o que não for realmente importante e a maioria das coisas que refere não o é. Isto, claro, quando os avós ficariam com ele apenas pontualmente. Se fosse algo diário teriam de acertar mais agulhas, mas para uma tarde ou uns dias de férias, deixe-os mimar o neto à maneira deles. É um óptimo sinal que o neto adore os avós e que os avós de ambos os lados demonstrem essa vontade de estar com ele (quem me dera que assim fosse cá por casa). Se, até agora, o contacto foi muito limitado é natural que não conheçam todos os hábitos e preferências do neto, mas vão-se ajustando também.
Também adoro esse episódio 🤣 A minha filha não entende o motivo de eu gostar, nem entende bem o que dizem, e ando sempre a explicar-lhe algumas questões que eram diferentes.
Eu não acho que estamos cá por sorte, eram outras circunstâncias, outros perigos, outro tipo de vida. Ainda me lembro dos meus pais tirarem a carta, lembro-me de estar a estudar o código com a minha mãe. A minha filha fica louca por eu não ter tido carro em pequena, comecei a trabalhar ainda era ilegal trabalhar e tive o 1o telemóvel no 12o, que só comecei a andar com ele quando entrei para a faculdade e não sou assim tão velha, já nasci nos anos em andamento 80. Não me posso queixar, era super livre, tive uma vida muito porreira e como nunca estive em perigo, nem perto, se calhar foi sorte, o final foi ótimo, mesmo que imensas vezes os meus não fizessem ideia onde andava, nem em que ano andava, nem com quem.fmmartins escreveu:O meu marido costuma dizer que estamos cá por sorte. Há um episódio da Bluey sobre os anos 80 de fartar de rir. 😂
Eu sou sincera e assertiva com os meus pais naquilo que não gosto, não é nada de muito grave, mas há coisas que enfim... O marido resolve com os pais dele, nem é preciso eu dizer nada.
Ele diz que estamos cá por sorte na brincadeira. Quando se lembra e compara que iamos no carro sem cadeira, sem cinto de segurança colocado, entre tantas outras coisas normais na época e que agora seriam um escândalo.
Anotski85 escreveu:Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣Então deixe. É normal, saudável e expectável que em casa dos avós não tenham as mesmas regras que em casa dos pais. Que vejam a tv que não veem em casa, que comam um doce ou outro que os pais não dão, que não tenham horários, saltem a sesta… faz parte, não os deseduca (as crianças distinguem bem as regras dos pais das dos avós) e cria óptimas memórias de infância. Eu sou mãe e nunca andei com mochilas e lanches atrás para lado nenhum, não vejo qualquer necessidade, isso já vai de cada um e, tendencialmente, vamos descomplicando com a idade e o número de filhos. Nada disso o coloca em risco. Também não corro para os agarrar nas escadas. Pelo contrário, tendo escadas em casa, fiz sempre questão que estivessem desprotegidas e se habituassem a subir e descer desde sempre. Com 2 anos já corriam a casa toda. Quando os deixamos com outros cuidadores sabemos que não irão fazer tudo exactamente igual a nós, mesmo que seja alguém a quem estamos a pagar. Ao contrário do que por aqui falaram, eu teria muita dificuldade em deixar um bebé ou criança pequena na creche ou com uma babysitter que não conhecesse, mas entreguei-os sempre se olhos fechados a pais, irmãos, à minha empregada (diária, de sempre, que já me viu a mim crescer, é família) e a um casal de amigos mais próximo que também nos deixa os filhos deles… pessoas da nossa inteira confiança.
Claro que está no seu direito de bater o pé em determinados assuntos, deve deixar claro aquilo em que não está mesmo disposta a ceder, mas convém também relevar o que não for realmente importante e a maioria das coisas que refere não o é. Isto, claro, quando os avós ficariam com ele apenas pontualmente. Se fosse algo diário teriam de acertar mais agulhas, mas para uma tarde ou uns dias de férias, deixe-os mimar o neto à maneira deles. É um óptimo sinal que o neto adore os avós e que os avós de ambos os lados demonstrem essa vontade de estar com ele (quem me dera que assim fosse cá por casa). Se, até agora, o contacto foi muito limitado é natural que não conheçam todos os hábitos e preferências do neto, mas vão-se ajustando também.
Obrigada pelo comentário.
Só para dizer que o facto do que eu mencionei não lhe parecer importante nao significa que nao seja para nós. E não é só uma questao de estilo e preferência. Dou o exemplo da sesta. Ha umas semanas o meu filho foi com a escola numa atividade fora todo o dia. Saltaram a sesta, nao dava para dormir sesta. Ok, achei que valia a pena. Foi uma sexta feira. Nessa noite dormiu 13h, a sesta foi das 12h30 às 17h30 e às 21h estava outra vez a dormir. No domingo igual, mas sesta ja só foi de 3h30. Passou literalmente o fds a dormir e, no sábado, teve as maiores "birras" da vida, estava completamente descompensado, exausto.
Depois de o ver assim arrependi me de o ter deixado ir à visita de estudo, sinceramente. Nao creio que o benefício seja tão compensador que justifique deixar o menino ficar naquele estado. Mas talvez outros pais nao pensem da mesma forma ou, entai, talvez seja só o meu filho que fica assim, porque efetivamente a sesta dele é de 3h quase todos os dias, mesmo dormindo a noite toda.
.
Como é que fazem quando vao sair com um bebé e nao têm nada convosco? Ele faz um cocó que transborda da fralda, suja-se todo, e andam assim com ele na rua? Sentam-no no carro assim e lavam-no só a chegar a casa? Eu só tenho um filho, é certo, mas 1. Tenho sempre na mochila fraldas, toalhitas e uma muda de roupa dele e 2. Tenho lá sempre Agua, leite e fruta. 1 porque nao gosto que ande sujo, me suje a mim e ao carro, e 2. Porque nao quero uma criança a espernear de fome se pode estar bem disposta e saciada.
.
A minha sogra no fds fez exatamente isso. Pegou nele a seguir ao almoco e levou-o ao parque. De mao dada e mais nada. O parque é a 1 km de casa e o retorno é 1km a subir. A crianca pesa 15kg. Nao quis que nós fôssemos. Ao fim de 30 minutos estava a ligar porque o menino queria leite e a mãe e ela não conseguia subir a rua toda com ele ao colo a fazer uma birra. 1. Bastava ter leite para o acalmar. 2. Devia ter ouvido os pais, porque aquela era hora da sesta e ele ia ficar cansado e querer ir dormir. 3. Não é nada de grave, mas andar 1 km com uma crianca de 15kg a fazer uma birra nao é facil para ninguém e se nós não estivéssemos ali prontos a ir de carro buscá-los, aqueles 20 a 30 min. a pé de regresso a casa iam ser uma tortura para ambos, escusadamente.
.
Enfim, sao maneiras de estar diferentes, as que temos. Eu acho que proporcionar conforto quanto às necessidades basicas de uma criança, sobretudo tão pequena ainda, nao é coisa assim de tão menor importância.
Não acho normal não. Os meus não eram (nem são assim).
Eu nao deixava o menino sozinho e pronto.
Essa parte do irritar uma criança só porque é divertido para eles, dá-me raiva. Há muita gente que faz isso.
É como diz a Sansa. Contratar babysitter.
Nós os dois também estamos sozinho e é muito raro fazermos coisas a dois. E eu há 7 anos que nao vou ao ginásio que é algo que amo de paixao.
Eu tenho babysitter todos os dias, mas é para tratar da casa e para buscar os miudos à escola e traze-los para casa, porque saem mais cedo da escola, do que nós do trabalho.
E sem familia, essa é a nossa unica solucao. Aí as regras sao estipuladas por nós, e já está.
Percebo a "raiva". É uma coisa que me irrita muito também. Espero que com a proximidade, agora que nos vamos mudar, deixem de fazer isso.
Ana Svensson escreveu:Anotski85 escreveu:Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣
Então deixe. É normal, saudável e expectável que em casa dos avós não tenham as mesmas regras que em casa dos pais. Que vejam a tv que não veem em casa, que comam um doce ou outro que os pais não dão, que não tenham horários, saltem a sesta… faz parte, não os deseduca (as crianças distinguem bem as regras dos pais das dos avós) e cria óptimas memórias de infância. Eu sou mãe e nunca andei com mochilas e lanches atrás para lado nenhum, não vejo qualquer necessidade, isso já vai de cada um e, tendencialmente, vamos descomplicando com a idade e o número de filhos. Nada disso o coloca em risco. Também não corro para os agarrar nas escadas. Pelo contrário, tendo escadas em casa, fiz sempre questão que estivessem desprotegidas e se habituassem a subir e descer desde sempre. Com 2 anos já corriam a casa toda. Quando os deixamos com outros cuidadores sabemos que não irão fazer tudo exactamente igual a nós, mesmo que seja alguém a quem estamos a pagar. Ao contrário do que por aqui falaram, eu teria muita dificuldade em deixar um bebé ou criança pequena na creche ou com uma babysitter que não conhecesse, mas entreguei-os sempre se olhos fechados a pais, irmãos, à minha empregada (diária, de sempre, que já me viu a mim crescer, é família) e a um casal de amigos mais próximo que também nos deixa os filhos deles… pessoas da nossa inteira confiança.
Claro que está no seu direito de bater o pé em determinados assuntos, deve deixar claro aquilo em que não está mesmo disposta a ceder, mas convém também relevar o que não for realmente importante e a maioria das coisas que refere não o é. Isto, claro, quando os avós ficariam com ele apenas pontualmente. Se fosse algo diário teriam de acertar mais agulhas, mas para uma tarde ou uns dias de férias, deixe-os mimar o neto à maneira deles. É um óptimo sinal que o neto adore os avós e que os avós de ambos os lados demonstrem essa vontade de estar com ele (quem me dera que assim fosse cá por casa). Se, até agora, o contacto foi muito limitado é natural que não conheçam todos os hábitos e preferências do neto, mas vão-se ajustando também.Obrigada pelo comentário.
Só para dizer que o facto do que eu mencionei não lhe parecer importante nao significa que nao seja para nós. E não é só uma questao de estilo e preferência. Dou o exemplo da sesta. Ha umas semanas o meu filho foi com a escola numa atividade fora todo o dia. Saltaram a sesta, nao dava para dormir sesta. Ok, achei que valia a pena. Foi uma sexta feira. Nessa noite dormiu 13h, a sesta foi das 12h30 às 17h30 e às 21h estava outra vez a dormir. No domingo igual, mas sesta ja só foi de 3h30. Passou literalmente o fds a dormir e, no sábado, teve as maiores "birras" da vida, estava completamente descompensado, exausto.
Depois de o ver assim arrependi me de o ter deixado ir à visita de estudo, sinceramente. Nao creio que o benefício seja tão compensador que justifique deixar o menino ficar naquele estado. Mas talvez outros pais nao pensem da mesma forma ou, entai, talvez seja só o meu filho que fica assim, porque efetivamente a sesta dele é de 3h quase todos os dias, mesmo dormindo a noite toda.
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Como é que fazem quando vao sair com um bebé e nao têm nada convosco? Ele faz um cocó que transborda da fralda, suja-se todo, e andam assim com ele na rua? Sentam-no no carro assim e lavam-no só a chegar a casa? Eu só tenho um filho, é certo, mas 1. Tenho sempre na mochila fraldas, toalhitas e uma muda de roupa dele e 2. Tenho lá sempre Agua, leite e fruta. 1 porque nao gosto que ande sujo, me suje a mim e ao carro, e 2. Porque nao quero uma criança a espernear de fome se pode estar bem disposta e saciada.
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A minha sogra no fds fez exatamente isso. Pegou nele a seguir ao almoco e levou-o ao parque. De mao dada e mais nada. O parque é a 1 km de casa e o retorno é 1km a subir. A crianca pesa 15kg. Nao quis que nós fôssemos. Ao fim de 30 minutos estava a ligar porque o menino queria leite e a mãe e ela não conseguia subir a rua toda com ele ao colo a fazer uma birra. 1. Bastava ter leite para o acalmar. 2. Devia ter ouvido os pais, porque aquela era hora da sesta e ele ia ficar cansado e querer ir dormir. 3. Não é nada de grave, mas andar 1 km com uma crianca de 15kg a fazer uma birra nao é facil para ninguém e se nós não estivéssemos ali prontos a ir de carro buscá-los, aqueles 20 a 30 min. a pé de regresso a casa iam ser uma tortura para ambos, escusadamente.
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Enfim, sao maneiras de estar diferentes, as que temos. Eu acho que proporcionar conforto quanto às necessidades basicas de uma criança, sobretudo tão pequena ainda, nao é coisa assim de tão menor importância.
Também sempre saí sem nada. Mas eu também saio sem nada para mim, às vezes nem carteira, se for de manhã ir bem vestida já é uma sorte xD Portanto sim, quando saía e havia acidentes, voltava para casa, simples. 1km não é assim tanto tempo, são quinze minutos a andar a pé - pensaria eu, atenção! - e se fosse caso disso vinha ao colo ou às cavalitas - isto no meu caso, volto a reforçar, que posso bem com quinze quilos. Se tivesse fome esperava, que ninguém morre por estar quinze minutos sem comer. Se estivesse com birra de sono vinha ao colo mais tranquilo, ou esperava num sítio mais calmo. Mas isto vai da experiência de cada um e dos filhos que cada um tem, atenção. Dito isto, para nós a hora da sesta sempre foi sagradíssima precisamente porque não sei o que são filhos a chorar com fome ou com roupa suja, mas de sono sei e bem
Aqui os miúdos têm contacto com os avós (ficam com eles) uma vez por mês. Algumas fases mais, outras menos. Nas férias passam uma semana em casa de cada avó, desde sempre. NUNCA deixei os meus filhos com babysitters, não conseguiria, e quando os avós não estão disponíveis não faço as coisas, adio ou levamo-los. Claro que nas avós é uma roda viva de actividades, línguas de gato e bolachada no geral (somos muito rígidos com o açúcar cá em casa), televisão de manhã até à noite (literalmente não temos televisão em casa!) e deitar às 22h (quando se deitam ambos às 20h em casa), mas depois vêm em histeria e dois dias depois já voltaram ao normal. Cresci com a minha avó e sou sincera, quem me dera a mim que os meus filhos tivessem os avós mais presentes (vivemos longe), por isso relativizo muito estas questões quando acontecem. Mas também está relacionado com a frequência obviamente, uma semana a deitar às 22h nas férias é relativo, se fosse todos os fins-de-semana já teria de ser diferente (ou então não os deixaria ir, se do outro lado não houvesse disponibilidade para pôr as coisas em prática).
Diga-se que com a idade/número de filhos/crescimento dos meus filhos eu própria relativizo muitas questões que me pareciam importantíssimas quando eles eram pequenos, nomeadamente estas problemáticas com os avós, talvez porque entretanto vamos perdendo avós e percebemos que é tudo tão relativo... Não estou a retirar importância à questão, atenção, também acharia totó da parte da minha mãe ir com os miúdos para o parque e depois ligar-me a pedir ajuda (a minha sogra faz isso constantemente e depois alomba com eles e queixa-se, mas é o que é, quem nunca né), mas também não me parece algo assim tão grave. Chatear-me-ia mais com os desenhos animados do Hulk, mas isso aqui é fácil de gerir porque trabalho com miúdos, puxo dos galões e a malta acata
Ana Svensson escreveu:Anotski85 escreveu:Só para acrescentar que eu bem queria deixar o menino uma tarde com os avós para ir fazer coisas que ja nao faço ha anos! Eu e o meu marido nunca mais saímos sozinhos, nunca mais fomos ao cinema, nem ao teatro, nem a um concerto. Estamos sós com o nosso filho na cidade onde vivemos e sem a retaguarda da familia, e estamos bem, mas agora que ja passaram mais de dois anos ja sinto falta de, de vez em quando, fazer alguma coisa assim, de lazer a dois. Ou até só para mim. Mas nao consigo confiar nelas para cuidarem daquelas coisas fundamentais, de respeitar a hora das refeições, da sesta, de saber adormecer o neto, de se lembrarem de que nao podem ir ao shopping sem levar a mochila das fraldas e um lanche! 🫣
Então deixe. É normal, saudável e expectável que em casa dos avós não tenham as mesmas regras que em casa dos pais. Que vejam a tv que não veem em casa, que comam um doce ou outro que os pais não dão, que não tenham horários, saltem a sesta… faz parte, não os deseduca (as crianças distinguem bem as regras dos pais das dos avós) e cria óptimas memórias de infância. Eu sou mãe e nunca andei com mochilas e lanches atrás para lado nenhum, não vejo qualquer necessidade, isso já vai de cada um e, tendencialmente, vamos descomplicando com a idade e o número de filhos. Nada disso o coloca em risco. Também não corro para os agarrar nas escadas. Pelo contrário, tendo escadas em casa, fiz sempre questão que estivessem desprotegidas e se habituassem a subir e descer desde sempre. Com 2 anos já corriam a casa toda. Quando os deixamos com outros cuidadores sabemos que não irão fazer tudo exactamente igual a nós, mesmo que seja alguém a quem estamos a pagar. Ao contrário do que por aqui falaram, eu teria muita dificuldade em deixar um bebé ou criança pequena na creche ou com uma babysitter que não conhecesse, mas entreguei-os sempre se olhos fechados a pais, irmãos, à minha empregada (diária, de sempre, que já me viu a mim crescer, é família) e a um casal de amigos mais próximo que também nos deixa os filhos deles… pessoas da nossa inteira confiança.
Claro que está no seu direito de bater o pé em determinados assuntos, deve deixar claro aquilo em que não está mesmo disposta a ceder, mas convém também relevar o que não for realmente importante e a maioria das coisas que refere não o é. Isto, claro, quando os avós ficariam com ele apenas pontualmente. Se fosse algo diário teriam de acertar mais agulhas, mas para uma tarde ou uns dias de férias, deixe-os mimar o neto à maneira deles. É um óptimo sinal que o neto adore os avós e que os avós de ambos os lados demonstrem essa vontade de estar com ele (quem me dera que assim fosse cá por casa). Se, até agora, o contacto foi muito limitado é natural que não conheçam todos os hábitos e preferências do neto, mas vão-se ajustando também.Obrigada pelo comentário.
Só para dizer que o facto do que eu mencionei não lhe parecer importante nao significa que nao seja para nós. E não é só uma questao de estilo e preferência. Dou o exemplo da sesta. Ha umas semanas o meu filho foi com a escola numa atividade fora todo o dia. Saltaram a sesta, nao dava para dormir sesta. Ok, achei que valia a pena. Foi uma sexta feira. Nessa noite dormiu 13h, a sesta foi das 12h30 às 17h30 e às 21h estava outra vez a dormir. No domingo igual, mas sesta ja só foi de 3h30. Passou literalmente o fds a dormir e, no sábado, teve as maiores "birras" da vida, estava completamente descompensado, exausto.
Depois de o ver assim arrependi me de o ter deixado ir à visita de estudo, sinceramente. Nao creio que o benefício seja tão compensador que justifique deixar o menino ficar naquele estado. Mas talvez outros pais nao pensem da mesma forma ou, entai, talvez seja só o meu filho que fica assim, porque efetivamente a sesta dele é de 3h quase todos os dias, mesmo dormindo a noite toda.
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Como é que fazem quando vao sair com um bebé e nao têm nada convosco? Ele faz um cocó que transborda da fralda, suja-se todo, e andam assim com ele na rua? Sentam-no no carro assim e lavam-no só a chegar a casa? Eu só tenho um filho, é certo, mas 1. Tenho sempre na mochila fraldas, toalhitas e uma muda de roupa dele e 2. Tenho lá sempre Agua, leite e fruta. 1 porque nao gosto que ande sujo, me suje a mim e ao carro, e 2. Porque nao quero uma criança a espernear de fome se pode estar bem disposta e saciada.
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A minha sogra no fds fez exatamente isso. Pegou nele a seguir ao almoco e levou-o ao parque. De mao dada e mais nada. O parque é a 1 km de casa e o retorno é 1km a subir. A crianca pesa 15kg. Nao quis que nós fôssemos. Ao fim de 30 minutos estava a ligar porque o menino queria leite e a mãe e ela não conseguia subir a rua toda com ele ao colo a fazer uma birra. 1. Bastava ter leite para o acalmar. 2. Devia ter ouvido os pais, porque aquela era hora da sesta e ele ia ficar cansado e querer ir dormir. 3. Não é nada de grave, mas andar 1 km com uma crianca de 15kg a fazer uma birra nao é facil para ninguém e se nós não estivéssemos ali prontos a ir de carro buscá-los, aqueles 20 a 30 min. a pé de regresso a casa iam ser uma tortura para ambos, escusadamente.
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Enfim, sao maneiras de estar diferentes, as que temos. Eu acho que proporcionar conforto quanto às necessidades basicas de uma criança, sobretudo tão pequena ainda, nao é coisa assim de tão menor importância.
Acho que não é novidade nenhuma para ninguém aqui no fórum que a minha filha cresceu quase livre de birras, e um dos aspectos que mais contribuíram para uns "not really that terrible two and three" foi dar-lhe liberdade e autonomia qb, e mantê-la confortável, saciada e respeitar a necessidade de descanso. O cérebro de uma criança precisa MUITO de descansar. As destas são sagradas.
Por essa razão eu também fui das que andava com uma mochila atrás, com fraldas, toalhitas e snacks.
A única vez que saí de casa (já nem lembro porque razão) sem fraldas e a pé, a miúda fez um cocó, só pôde ser limpa uns 30 minutos depois e este incidente resultou na ÚNICA assadura que teve os 3 anos que usou fralda.
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Mas percebo que existe quem tenha outra postura, aliás aqui na Holanda vê-se muito pais mais na onda da Ana Svenson. Pessoalmente, fiz aquilo que me deu mais sossego e me pareceu mais fácil. Prefiro perder uns minutos a preparar uns snacks e carregar uma mochila do meu arriscar a ter uma criança birrenta porque tem fome, tem sono, está desconfortável com a fralda suja.
Ainda hoje em dia se formos ao parque, levo comida atrás (até porque passamos lá umas 2 horas).
Eu tolero muito mal a fome, e não quero para a minha filha o que não quero para mim. E a verdade é que as crianças precisam de repor a energia constantemente. Uma hora a correr, a pular, a empurrar, a puxar, dá fomeca.
Acho que essas situações vão melhorar com a proximidade e o contacto mais diário. Como estão pouco tempo e poucas vezes os avós querem fazer tudo com eles, mostrarem que conseguem, que sabem, mas depois vão-se adaptando e aprendendo a lidar.
Errou em ter ido a pé e ele com sono, faz parte, mas aprendeu. Ninguém quer estar com uma criança cansada ou a fazer birra, se estiverem sozinhos com ele também resolvem os problemas e evitam que surjam. Os avós vão precisar de aprender os truques, como nós o fizemos e não é tão linear que se acalmem de igual forma com qualquer pessoa. A avó vai precisar de aprender se o acalma a cantar, a dar água, a ir dormir com ele ou a fazer-lhe cócegas.
Se tiverem essa vontade, vão ter de tentar jogar esse jogo da adaptação. Definirem os limites que queiram, falarem, mas também serem flexíveis e darem espaço. Se ficam 1h com ele, não é preciso telefonar, os problemas que tentem solucionar. Vão precisar de aprender a conviver e a adaptarem-se.
Bem, eu tenho sorte de ter os meus pais por perto, já com alguma idade mas pelo menos no caso da minha mãe o neto parece que a rejevenesceu!
A minha mãe é muito cuidosa - demasiado, a meu ver -, e nesse aspecto estou totalmente descansada de o deixar. Mas ele nunca dormiu com os avós, por exemplo, não quer, está habituado connosco. Deixamo-lo para dar umas voltas, jantar fora esporadicamente, ir a um cinema sozinhos fomos duas vezes. Ele fica lindamente, mas lá está, a avó conhece-o bem, e talvez seja aqui parte da questão: se os avós estão pouco com o teu filho não conhecem os seus gostos e personalidade.... como vão respeitar?
Eu deixaria períodos curtos, como disseram acima, primeiro sestas, ver como é o lanche, etc. Ir dando dicas do que ele gosta, vendo como o acolhem. Depois ir analisando. Com a convivência talvez melhore.
Apesar da minha mãe ser mega cuidadosa, também cede facilmente a doces e parece uma miúda a brincar com ele, deixa saltar para cima, fica mal das costas, enfim.
Eu também, embora por vezes me enerve, sinto que o papel dos avós é mesmo o de brincar, encher de mimos, deixar aĺgumas coisas que nós, pais, não permitimos.
Obrigada, Mag. Gosto sempre de ler os teus pontos de vista sobre os tópicos. Tenho esperança que tenhas razão e com a maior proximidade passem a conhecer e respeitar mais, embora eu ache que alguns comportamentos não são só por falta de conhecimento....