Bom dia, para resumir um pouco, tenho um filho de 4 anos, autista em fase de estudo e uma princesa de quase 2 anos. A precisamente 2 anos e pouco atras, em 2022, sai de onde estava (braga), para o porto, onde a família mora, minha e do meu marido. Tínhamos uma vida estável e trabalhos fixos, mudamos porque como o miúdo ficava muitas vezes doente e não havia suporte familiar, decidimos mudar, maldita a hora, a minha vida mudou 100 por cento para mal, o meu marido teve logo trabalho, eu tive que ficar com o miúdo em casa devido a não haver creche, so em setembro desse ano, a minha mãe, sendo que é empresária e so trabalha aos fins de semana, negou logo ali no inicio de ficar com o neto, o meu pai faz as vontades a mulher, não ficou com ele, ok, estive 7 meses na casa da minha mãe, até arranjar creche e estabilidade econômica, entretanto, tenho uma casa a meias com o meu irmão, herdagem dos avos paternos. Tentei ir para essa casa, ficava a meio caminho de ambas avós, o meu irmão se opôs a minha ida para a casa que é minha por ele estar lá a usar, para não me chatear, resolvi alugar uma casa, estava gravida, não podia trabalhar por ninguém aceitar a minha condição, nisto passou 1 ano, faz hoje 1 ano que a minha filha fazia na altura 11 meses, esteve internada em estado grave, estive 15 dias longe do mais velho, pois ninguém quis ajudar nem trocar comigo no hospital, continuávamos sem apoio mesmo estando mais perto. A casa que tinha alugado virou um poço de agua no inverno, dai o motivo da minha filha ficar doente, resolvi voltar para casa da minha mae, ela tinha 2 casas, esta ela pouco ia lá. Em agosto, disse o chega, pois o meu marido era o único que trabalhava, não podia usar a casa que era minha, estive a fazer pequenas obras, para o meu irmão ir para o t1 que estava a fazer melhorias e eu para o t3 que ele estava a usar, a casa tinha 2 anexos, que um dava t0 e o outro t1, dai estar arranjar o t1 para o meu irmão, visto ele ser solteiro e eu tinha 2 crianças a cargo. Mudei em Agosto novamente para Braga, os miúdos tem escolas, ambos trabalhamos, fazemos o nosso esforço quando uma delas fica doente (algo que já estávamos habituados afinal a fazer).
Só que após estar lá com eles reparamos na família que tínhamos. Meti o meu irmão em tribunal por causa da casa, ter e não ter era igual, o meu irmão sendo padrinho do mais velho, fez uma coisa que nunca pensei, fez uma queixa na cpcj contra os afilhados, sei que foi ele, pois desde que meti o processo, todos os dias ouvia ameaças da minha mãe que o meu irmão ganhava a causa, que iam fazer queixa e fazer de tudo para ter uma vida de inferno, o meu irmão sempre foi o querido e isso sempre soube.
Com isto, tenho estado num estado que não sei que mal fiz para ser a filha que a minha mãe odeia. Como ele é o querido da familia, tenho a familia toda contra mim, eu sou a egoista e a que só pensa em dinheiro, por estar a vender e que podia continuar a pagar o IMI e deixar o queridinho ficar na casa sem stress e eu que pague rendas, pois estou atualmente a pagar renda como toda a gente, mais despesas, ele tem a casa dada, as despesas é os pais que pagam e o ordenado dele é todo para ele gozar a vida, homem de 35 anos feito. Eu a vista da família sou a pobre, a coitadinha, que quer vender a casa para ter dinheiro e gozar a vida as custas do queridinho, pois se vender a minha parte, ele ja disse que não queria a casa tambem, não tem condiçoes de comprar, terá que ir alugar uma e isso faz com que todos fiquem contra mim.
Com isto, cada miúdo tem a sua conta bancária, todos sabem, inclusive quando fazem anos, a familia mete dinheiro lá, não mexo no dinheiro, sendo para eles um dia mais tarde, mas a minha mãe, acha que só vivo por causa do dinheiro e exige que dê o Bi só do mais velho, a mais nova é descartada, pois quer fazer uma conta para por dinheiro para ele e ser eles a usar, já disse que me opunha a isso, pois sei bem que ela iria usar o dinheiro, eu sempre fui responsável nesse sentido, desde criança que poupei e quando precisei comprar coisas para casa, tinha esse dinheiro para tal. Mas digo que ela retirou algum, pois o meu cofre ficava no quarto deles e sei que quando o meu filho nasceu a bisavó deu 200 euros para ele, quando me mudei na altura ia meter esse dinheiro na conta do miúdo e o dinheiro desapareceu, como um bom montante do que tinha juntado também.
Desculpem o desabafo, mas com tudo isto, penso que ou nasci na família errada, ou então não sei que mal fiz para merecer isto vindo deles.