Avó vs infantário | De Mãe para Mãe

Avó vs infantário

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ritinhamag -
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Desde 03 Fev 2010

Boa noite a todas as mamãs e bebés.
Irei ficar com o meu bebé em casa até ele completar 1 ano, depois disso terei de retomar ao trabalho.
A minha mãe trabalha e portanto não pode ficar com o meu bebé, tenho a minha sogra com disponibilidade para isso. Acontece que a minha sogra é uma pessoa completamente desocupada (o que também não é bom), tem sido preciso uma paciência muito grande da minha parte para ir gerindo as coisas de forma a não me chatear pq agora com a chegada do neto, ficou completamente obsecada. Vivemos relativamente perto, vê o neto 2x por semana, nessas duas vezes é o descambar. Quer estar constantemente com ele ao colo (mesmo que ele chore imenso), quer dar.lhe o biberão (mesmo quando algumas vezes digo que não pq ele se ficar irritado não mama), quer ser ela a mudar a fralda, a adormece.lo (mesmo quando sabe que ele não adormece no colo dela), enfim coisas do género... É uma pessoa extremamente carente. Não sabe mexer num simples telemóvel, não tem carta de condução e as conversas dela vão pouco mais além do que galinhas e batatas e cebolas... Eu sinceramente prefiro colocar o miúdo no infantário para evitar problemas (já os estou a anteceder...). Por outro lado as minhas amigas dizem que estou a ser egoísta pq o bebé devia ficar com a avó que é melhor pra ele do que ir para o infantário onde não é tratado com o mesmo carinho, a mesma atenção e o mesmo amor... Com o meu marido, ele foge desta conversa como o diabo da cruz... É Deus no céu e a mãe na terra... Se a mãe quer ficar com o menino ele quer que assim seja mesmo sem ponderar os pós e os contras. Ainda faltam alguns meses mas confesso que já ando a sofrer por antecipação com isto...
Quais foram as experiências por aí?
Grata desde já.

Kathy86 -
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Desde 19 Mar 2019

Olá do meu primeiro filho aos 6meses fi ou com a avó, minha mãe, bom nem sei se diga bem ou mal, claro era tratado com todo o amor, tinha atenção só para ele, estava resguardado dos vírus e viroses do infantário mas tinha o lado não..
Chatiei me com a minha mãe porque adormecia o menino no carro e deixava o ficar a sesta inteira la em vez de o colocar no berço, depois à noite não queria berço, punha o horas a ver TV, como não têm carta nem carro, não saia com ele só nas folgas do meu pai é que iam a um café ou parque ou seja para conviver com outras crianças só quando estava comigo, atrazou a fala, falava muito bebé durante muito tempo..
Apesar de ser uma moradia e ter muito espaço, minha mãe coloca o no parque para não ter de se preocupar muito.. As fraldas eu nas férias é que tive de tirar e ela com tempo que tinha nem tentava, eu em 1semana tirei lhe, Enfim... Também andei a bater mal uns tempos com isso, até que decidi aos 3anos ele ir para o infantário.
Tens de ponderar bem e fazer uma experiência se não der certo pelo menos tentaste. Eu desde meu bebé vou ficar com ele pois estou desempregada mas quando arranjar emprego vou ter que colocar na creche pois se nessa altura a minha mãe fazia isso agora era impensável, já não tem agilidade, não aguenta com ele nem 1h quando saiu ela já fica exausta e desesperada que eu volte, não ajuda em nada só quer sopas e descanso, diz ter dores na coluna.. Já não ouve bem e negas se a colocar aparelho auditivo vive com TV aos berros ou seja nem ia ouvir o bebé chorar... Nem pensar desta vez.

CatiaS_S -
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Desde 30 Set 2016

Ela tem perfil para ser cuidadora? É que é muito bonito os avós quererem ficar com os netos e tal, mas dias a fio, tendo eles as responsabilidades todas? (Alimentar, mudar fraldas, gerir birras, pôr a dormir a sesta, criar rotinas, quando chegar a altura ajudar do desfralde, etc etc)? Nem todos estão para isso. É muito trabalho e ainda por cima não remunerado. Há avós que são melhores apenas em modo "férias". Pense nisso e depois decida. E veja também se a maneira dela fazer as coisas é assim muito "descabida" ou se é apenas diferente da sua mas válida também, e havendo coisas que ela faça "mal", se está disposta a mudar.
Com essa idade realmente ganham muito pouco em frequentar uma creche mas nem sempre a alternativa de ficar com um familiar é a melhor opção.
Ah, e se realmente escolher a creche, não significa que não possa ficar alguns dias com a avó, se for esse o vosso desejo. Há avós que por exemplo não se importam de ficar a cuidar dos netos quando estão doentes mas não querem a responsabilidade de estar a cuidar deles todos os dias meses a fio. Ou vão buscar os netos mais cedo á escola e ficam a tomar conta o resto das horas até os pais saírem do trabalho. Pense nisso

Mória -
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Desde 25 Nov 2016

Se já sabe como a sua sogra é, poupava trabalho e colocava o bebé no infantário. Falo por experiência própria. Fiquei com o meu filho em casa até ele ter 1 ano, depois ele ficou na minha mãe apesar de já saber como ela era, quis dar um voto de confiança. E não foi uma questão de ela não ter paciência. Ela dava muito amor, tinha rotinas ia todos os dias com ele ao parque etc. Foi mais por uma questão que ela é que achava que era a mãe, eu dizia que não e ela tomava as decisões por ela. Dizia para ela o deixar comer sozinho nem que fosse com as mãos e ela dizia que na casa dela não fazia porque uma criança só come sozinha a partir dos 2 anos. Coisas assim. Chatei-me e tirei de lá o miúdo. Isto a meio de Setembro. Tive que pedir uma semana de férias e consegui arranjar creche para ele. Não invalida de ele ir passar o fds ou uma tarde, o que seja a casa da avó. Mas ficar lá todos os dias, nem pensar

Sobre Mória

💙 O nosso mundo ficou ainda mais azul ás 40s1d.
No dia 30.04.2017, ás 10h51m com 3,045kg e 49cm 💙

Maria Clara 🌸 cefálica 🌸2,275gr 🌸46cm 🌸21h24
Maria Leonor 🌸 pélvica 🌸 2,220gr 🌸45cm 🌸21h30
Às 34+5

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Tendo em em conta tudo o que disse, eu nao hesitaria em colocar no infantario.
Ate porque rotinas sao muito importantes para o equilibrio dos miudos, e nao me parece que a sua sogra tenha perfil de ama/cuidadora/educadora.
nao é uma questao de ser egoista. é ser sensata.
Eu tb tenho uma pessoa na familia muito boa pessoa e calma, etc, e que me ajuda imenso quanfo vou a portugal, mas nunca deixaria um dia inteiro a tratar dos meus filhos, porque nao tem esse perfil.
Faz bem em evitar e antecipar chatices.

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Se realmente já existe alguma fricção com a sua sogra, se vê que ela toma atitudes que a desagradam, terá que ver se consegue conviver com as mesmas.
Como já foi dito as avós são o melhor que acontece aos nossos filhos, mas para ficarem com eles terão de ser cuidadoras para além de serem avós, nem todas o conseguem e nesse caso mais vale a creche e a avó ser apenas avó.
Acrescento ainda que algumas relações sofrem com as divergências entre mãe e avó, que nem sempre são solucionadas da melhor forma.

anamacas -
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Desde 23 Set 2007

Se já existem essas diferenças todas em apenas dois dias por semana e por pouco tempo, imagine 5 dias por semana o dia todo...
Gosto muito da minha sogra e da minha mãe, sei que qualquer uma trataria muito bem do meu filho, mas nunca foi ou será opção. Prefiro que ele esteja na ama, com regras, rotinas e outras crianças para brincar.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Bem, estas coisas são sempre complicadas. Vou dar o meu testemunho.
Fiquei com a minha filha até aos 6 meses, e depois ficou a cargo da sogra. É do conhecimento geral, mas o pediatra confirmou, até aos 2/3 anos é sempre melhor para eles ficar com alguém que lhes tenha amor, porque é basicamente do que precisam... Já se sabe que o cuidado com amor é o melhor, aliado ao facto de ainda estarem a amadurecer o sistema imunitário sem estarem tantas vezes doentes como por norma acontece no infantário. Por saber que era o melhor para ela, nem pensei duas vezes. Mas no início tenho que confessar que não foi o melhor para mim. Eu estava muito sensível e agora olho para trás e vejo que implicava com tudo, abri inclusive aqui alguns tópicos sobre isso... Depois vi que tinha que escolher as guerras e bater o pé quando fosse realmente importante, e assim fiz... E com o tempo estas coisinhas passaram e não tenho tido quezílias com a senhora. No início é muita coisa para lidar, as inseguranças de mãe de primeira viagem, lidar com reboliço hormonal... Isso aliado ao facto de ser ser um bocado controladora (já fui mais...). Mas pronto, nos momentos mais difíceis sempre me refugiei no facto de ver que a minha filha é muito bem tratada e não há nada que a senhora não faça por ela. No ano que ela fizer 3 anos vai para a pré... Vistas as coisas não me arrependo, e se tiver mais filhos devo seguir o mesmo caminho. Não é fácil, ninguém vai tratar deles como nós nem exatamente como queremos.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Infantário. Sem sombra de dúvida.

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Olá Ritinhamag,
Só quero sublinhar que as crianças quando vão para a creche, não impede que os avós os vaiam buscar mais cedo ou que passem um ou outro dia em casa dos avós.
Não tem de ser uma coisa 100 % rígida.
De resto só a rita é que sabe com o que consegue ou não lidar/suportar e quais são as suas prioridades.
No meu caso, estive com a minha filha 8 meses, esteve até aos 12 com as avós, e como era sempre uma competição que me estava a dar cabo do juizo, coloquei na creche. Vai algum dia a casa da avó, às vezes a casa da outra, e pronto. Também não me arrependo a minha escolha.

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Olá! Vamos por partes, também tenho aqui uma avó super lapa que acha que a minha filha é a ocupação para o seu vazio emocional, nem sempre é fácil, mas compreendo e sinceramente, depois de passarem aqueles primeiros meses que tinha as hormonas ao pulos que bom ter avós que querem dar biberão, mudar fraldas e colocar para dormir! que bom que é! eu precisava mesmo de um descanso e não tira pedaço... não somos menos mães por isso, muito pelo contrário.
A minha filha tem 2 anos e no mês passado eu estive muito doente, com uma doença contagiosa e a minha filha teve que ficar com os avós (repartido) e ainda bem que está super habituada aos avós, ainda bem mesmo! foi bom para ela e importante para mim. Já disse isto aqui no fórum muitas vezes e volto a dizer, é preciso uma aldeia para criar uma criança, deixem outras pessoas fazer as coisas, deleguem, é para o bem dos vossos filhos estarem habituados a todos... e aliás, as outras pessoas também amam os vossos filhos, é normal que queriam também ter no colo, dar mimo, etc...
A outra questão, eu sou uma grande apologista da escola, no primeiro ano não sou claro, só se for por necessidade, mas para mim a partir de 1 ano a minha filha adorava a escola, aprendeu imensa coisa, desenvolveu-se imenso na escola, socializou e sinceramente sempre vi como uma mais valia...
Passou a comer melhor por causa da escola, mais independente para adormecer, brincar com os outros (era muito tímida), aprendeu músicas, jogos, tem aulas de dança, ginástica, fazem muitas actividades didácticas e de desenvolvimento cognitivo, etc.... por isso se fosse eu metia na escola e sempre que tivesse doente ficava então com a avó.

MariaRS27 -
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Desde 07 Maio 2018

Eu tb não tinha dúvidas, infantário. Essa gestão ia me dar cabo da cabeça! Para além disso não acho assim tao evidente avós até aos 2-3 anos, depende do miúdo, dos avós e do infantário 😁 o pediatra tb nc dramatizou essa necessidade, pelo contrário. Se eu pudesse tinha posto o meu mais tarde (entrou aos 7m), por causa das viroses, mas de momento -12 m- acho que ele está super bem, a desenvolver se super bem. Não digo que seja imprescindível mas de certa forma descansa me saber que tem os estímulos certos para a idade, para além das rotinas. Idealmente faria uma coisa mista (Meio tempo no infantário por exemplo), mas infelizmente não é possível. É complicado impor muitas regras aos avós quando no fundo estamos a pedir um enorme favor. Além disso as pp avós podem ficar doentes ou ter que se ausentar, nesses dias é complicado, tenho uma amiga que chegou a por baixa(!!) porque não tinha com quem o deixar.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Acho que o ideal seria um meio termo. Porque não arranjam uma maneira, por exemplo, de ele ir de manhã ou até às 14hs e depois ficar com avó. Ou se não for possível, ficar com a avó à quarta-feira?
Acho uma pena um bebé ter uma avó disponível e estar num infantário, por outro lado também me parece que avó não tem perfil para a função.
Eu não tenho avós disponíveis, os sogros estão longes a minha mãe trabalha. A minha mãe nunca aguentaria o ritmo de tomar conta de um bebé a 100%, mas adora ir buscá-los mais cedo, quando eu não consigo ir às 16hs, vai ela para não ficarem lá e funciona bem.

Inês Varela1 -
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Desde 20 Fev 2019

A partir dos 6 meses é extremamente importante para o desenvolvimento físico, social e cognitivo da criança estar em contacto com outras crianças. A partir dessa idade, o melhor para o bebé é mesmo ir para uma creche / berçário.
Se ainda por cima a relação com a sua sogra não é a melhor, mais ainda reforço a minha opinião.
Eu também tinha a hipótese de deixar o meu bebé com a minha avó, que se reformou à 2 anos e é completamente capaz, mas não o vou fazer. É muito importante para eles conviverem com outros bebés.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

A partir dos 6 meses?
Não querendo errar nos meses, os estudos que se conhecem rondam os 24meses.
Não querendo dizer que acho mal, os meus foram cedo e adoram, mas o "extremamente importante" não é verdade.
Até porque a socialização inicia-se mais tarde.

Inês Varela1 escreveu:
A partir dos 6 meses é extremamente importante para o desenvolvimento físico, social e cognitivo da criança estar em contacto com outras crianças. A partir dessa idade, o melhor para o bebé é mesmo ir para uma creche / berçário.
Se ainda por cima a relação com a sua sogra não é a melhor, mais ainda reforço a minha opinião.
Eu também tinha a hipótese de deixar o meu bebé com a minha avó, que se reformou à 2 anos e é completamente capaz, mas não o vou fazer. É muito importante para eles conviverem com outros bebés.

helg@ -
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Desde 28 Dez 2013

Olá mamã, vou apenas dar o meu exemplo.
A minha filha esteve com os avós até aos 2 anos e se fosse hoje, em vez de ir para o colégio aos 2 anos teria ido aos 3 anos (porque a fase de adaptação aos 2 anos foi horrível, apenas aos 3 anos deixou de chorar e passou a gostar de ir ao colégio).
Os meus pais estão os dois reformados e são excelentes avós e cuidadores. Além disso, ela não estava sozinha pois também lá estava a minha sobrinha que é só alguns meses mais velha.
A minha mãe sempre seguiu o que eu e a minha irmã pedimos, fosse em em relação à comida, às rotinas do sono, não dava nada de novo sem perguntar primeiro, enfim, não podia pedir melhor. Como têm um parque ao pé de casa, desde que estivesse bom tempo levavam as miúdas ao parque e brincavam com outras crianças. Quando estavam em casa, brincavam uma com a outra.
Quando a minha filha foi para o colégio, os meus pais passaram a buscá-la sempre mais cedo (por volta das 16h) e ela costumava ficar em casa dos avós uma vez por semana e quando estava doente.
Mas sei que nem todos os avós são assim, existem avós que são excelentes avós mas não são cuidadores para todos os dias. Eu gosto dos meus sogros, não tenho nada a apontar-lhes, e não tinha problemas em deixar a minha filha com eles algumas horas em caso de necessidade, mas nunca todos os dias porque tenho a certeza que iríamos ter problemas.
Boas decisões mamã.

Sobre helg@

Minha pipoquinha linda, amor maior da minha vida ♡ ♡ ♡ primeiro dia do resto das nossas vidas 26/09/2013
A minha 2ª estrelinha ♡ ♡ ♡ aceitar que está fora do meu alcance...

Elisabete_Silva -
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Desde 16 Jan 2020

Só posso falar sobre o meu caso, eu nunca ponderei deixar com os avós, sempre fui apologista de creche desde cedo. O meu foi para a creche aos 7 meses e teve uma adaptação incrível, faria tudo igual se fosse hoje e farei com o próximo (quando vier). Conheço casos em que as crianças foram aos 3 anos e é para esquecer.
Os avós são excelentes a dar amor não há duvidas sobre isso, mas para rotinas de alimentação, sono, etc. já nem todos o são. E não tem a ver com os avós falarem de cebolas ou de politica, tem a ver com o trabalho diário que é feito numa creche. É evidente que estão mais susceptíveis a doenças, bronquiolites então.... mas aprendem a estar e brincar com outras crianças, aprendem a partilhar, são sujeitos diariamente a vários estímulos que não se conseguem em casa!
Ainda para mais, se a relação com a sogra já não é a melhor, a tendência seria piorar. Eu não pensaria duas vezes.

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Inês Varela1 escreveu:
A partir dos 6 meses é extremamente importante para o desenvolvimento físico, social e cognitivo da criança estar em contacto com outras crianças. A partir dessa idade, o melhor para o bebé é mesmo ir para uma creche / berçário.
Se ainda por cima a relação com a sua sogra não é a melhor, mais ainda reforço a minha opinião.
Eu também tinha a hipótese de deixar o meu bebé com a minha avó, que se reformou à 2 anos e é completamente capaz, mas não o vou fazer. É muito importante para eles conviverem com outros bebés.

Creio que se terá enganado na data, com 6 meses ainda não tem necessidades a esse nível.
A cresce é aconselhada e importante a partir dos 2 anos, no meu caso coloquei aos 18 meses e foi óptimo, tive a sorte da minha mãe ter disponibilidade para ficar com ele e saber que as minhas directivas e convicções eram seguidas. Portanto tive uma verdadeira cuidadora do meu filho que para além de cuidados também lhe deu todo o amor.

Susye -
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Desde 08 Fev 2015

Eu ainda não posso falar por experiência, mas tenho observado os filhos dos amigos/familiares.
Não posso garantir que fosse esse o motivo ou apenas coincidência, porque trata-se de uma amostra pequena, e com isso nunca poderia elaborar um estudo ou tirar uma conclusão definitiva... Mas os bebés que conheço que entraram cedo para o infantário tiveram um desenvolvimento cognitivo superior aos que ficaram com os familiares.
Também não aconselho a afastar a avó, cada um com o seu papel, que se complementam.

Sobre Susye

1ª FIV (HUC 2017-2018): 5 blastos | TEF (-), TEC (-), TEC (-)
2ª FIV (IVI 2018): 3 blastos | TEC (-), TEC (-)
3ª FIV DO (IVI 2019): 3 blastos | TEC (+)

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Eu sou apologista das crianças ficarem em ambiente familiar até ao pré - escolar, acho bastante vantajoso a vários níveis. Agora se os cuidadores não tem capacidades fisicas e psicológicas para tratarem das crianças, mesmo que os adorem, é preferível colocar na creche.
No seu caso, parece mais implicância da sua parte, porque o facto de não saber mexer em telemóveis e não saber conduzir, não interfere em nada nos bons cuidados de uma criança.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Já contei isto várias vezes, mas aqui vai a minha experiência. Eu tive as minhas filhas em casa com uma empregada até aos 2 anos. Era uma pessoa muito simples, intelectualmente limitada, não tinha carta de condução, dava erros de português, sabia falar sobre poucos assuntos e não me lembro se tinha telemóvel. Para lhe explicar alguma coisa, era preciso repetir várias vezes porque geralmente à primeira não entrava, e com o cuidado de usar uma linguagem muito básica e dividir tudo em passos simples.
Pois bem, correu lindamente e se fosse hoje faria tudo igual (ok, se calhar tinha escolhido uma empregada um bocadinho mais esperta para me poupar trabalho). A senhora adorava as meninas e tinha uma paciência infinita para elas. Nunca lhes levantava a voz ou se irritava (ao contrário de mim). Adormecia-as à hora da sesta em minutos (eu demorava tempos infinitos). Dava-lhes comida sem dramas no meio de muita brincadeira. Cantava para elas e achava graça a tudo o que faziam. Não fazia nada de especial com elas, nenhuma atividade pedagógica, ia brincando, arrumando a casa, dando colo, dependia dos dias.
Quando as minhas filhas entraram na creche com 2 anos (e sim, nesta altura começaram a precisar de outros estímulos, até porque eram duas e estavam sempre em casa - sair com as duas sem carro era quase impossível), estavam tão ou mais desenvolvidas que os outros, exceto na autonomia e nas rotinas, que adquiriram com naturalidade ao fim de umas semanas de creche. Em termos cognitivos, não podiam estar melhores, e a linguagem estava muito desenvolvida (aos 2 anos recém-feitos comunicavam o que queriam e faziam frases). Portanto, ficarem com uma pessoa "básica" (leia-se, no vocabulário que agora é tão bem tolerado aqui no fórum, parola ou azeiteira) não as prejudicou em nada, pelo contrário.
Parece-me que a ritinha já tem uma opiniãp formada sobre a (in)aptidão da sogra e se é para andar sempre tensa e irritada, mais vale pôr na creche. Mas fica o meu testemunho de que uma pessoa simples pode ser uma boa cuidadora.

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

Avós excelentes, azeiteiros, fúteis, com ou sem unhas de gel, que façam os que os pais mandam ou o oposto à parte, a minha opinião é que, ou as crianças ficam com o pai/mãe até aos 3 anos ou o melhor é mesmo ir para o infantário a partir dos 6 meses. Em relação às viroses e afins, pela minha experiência, a minha filha entrou para a creche com 6 meses, apanhou muita coisa no primeiro inverno, a partir daí é raro apanhar algo (este inverno então só teve 3 dias de febre), já a minha sobrinha ficou em casa até aos 3 anos e ainda hoje com 7 apanha tudo o que aparece na escola

Telma Isabel -
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Desde 04 Maio 2010
I Love DMPM

Por aqui o mais velho ficou com a minha sogra até entrar para o pré-escolar aos 3anos e meio. Uma senhora também nada dada a tecnologias, sem carta de condução, mas com uma paciência e um carinho do tamanho do mundo.O menino nao teve os ensinamentos da creche mas aprendeu outras coisas( com 1 ano e pouco ajudava a avó a descascar feijões 😊 e '' ajudava'' o avô na quinta). Sempre seguiu o k lhe pedi, claro k de vez em quando havia coisas k eu não gostava tanto, mas nada de especial.
O miúdo teve um desenvolvimento normalíssimo, a educadora não encontrou grandes diferenças em relação aos meninos k andaram na creche desde bebés.
Se pudesse faria o mesmo com a pequenita mas infelizmente a minha sogra já não tem saúde para tal. E o que ela já chorou por isso. A menina está na creche há cerca de um mês, já adoeceu 2 vezes...e mais virão com certeza.
Mas esta foi a minha realidade. Adoro os meus sogros e confio neles de olhos fechados,mas sei k nem todos são bons cuidadores, mesmo k sejam ótimos avós. O meu filho ainda hoje adora os avós e de vez em quando é ele k pede para ir lá dormir Piscar o olho E sei que para a avó significou muito ter ficado com ele. Creio k é uma ligação que terão para sempre.
Se não te sentes à vontade e achas k poderão haver quesilias o melhor é mesmo a creche e pronto. Pesa bem os prós e os contras e boas decisões.

7-3-2010 e 12-7-2019...os dias mais felizes da minha vida!
Os meus tesouros nasceram!

ritinhamag -
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Desde 03 Fev 2010

Boa noite meninas!
Em primeiro lugar, grata a todas pela vossa partilha de experiências. É muito importante para mim ler-vos e acima de tudo ler os vários pontos de vista relativamente a este assunto.

À mamã que disse que facilmente trocaria a minha sogra pela dela, querida, nem preciso de troca, faço a doação da minha sogra de boa vontade sem receber nada em troca 🙈😃

À mamã que comentou achar que estou a implicar, confesso de coração aberto que poderá sim, ser implicancia minha. Nunca me chateei nem discuti com a minha sogra, tento manter uma relação cordial, mas admito que com as várias situações que tenho vivido ao longo destes anos, em parte poderá sim ser implicancia minha.

Eu sei que o meu filho com ela teria muito mais amor (não ponho em causa do amor que lhe tem), teria mais atenção e manteria a sua individualidade de uma forma que não acontece no infantário... Por outro lado sei que talvez se ela ficar com o meu filho irei iniciar um novo capítulo de muita ansiedade e provavelmente ir-se-ão abrir portas a desavenças e discussões familiares. E é isso que me deixa o coração apertado. É isso que me deixa a pensar se estarei a colocar o meu bem estar à frente do bem estar do meu filho...
Quando referi o facto da minha sogra não ter carta de condução, não saber mexer num tlm e não falar de nada muito além de galinhas e cebolas, foi para vos dar a entender um bocadinho do perfil dela. É uma pessoa nova, (55 anos), tem poder económico pra poder evoluir em determinados aspetos , por exemplo podia tirar a carta de condução para conquistar a sua independência, podia comprar um carro à sua escolha no qual se sentisse mais confortável conduzir. Mas prefere incomodar sistematicamente o meu marido para a levar aqui e ali. Podia ter gosto em aprender por exemplo a utilizar as tecnologias, abrir horizontes. Mas não quer. Nunca quis sair "da cepa torta". Não a estou a imaginar a estimular o meu filho de forma nenhuma. Pra ela um bebé é comer, dormir e quando está acordado andar no colo, na sua cabeça tem tempo de aprender outras coisas quando for para a escola...
E para vos ser o mais sincera possível (e vocês vão achar que sou louca) incomoda.me ela não saber ocupar o lugar e o papel dela. Sei que se ficar com o miúdo, vai querer sobrepor.se ao meu papel de mãe. Já o tenta fazer. Na cabeça dela não faz sentido o meu filho chorar no colo dela e vir para o meu colo calar.se. Na sua ótica ele tem que gostar tanto da mãe como da avó. (para mim é surreal alguém achar isso)... E pronto, posto isto, mais uma vez, pra mim, na minha cabeça a decisão passa sem rodeios pelo infantário. Para o meu coração, fica apertado pelo facto de pensar que ele com a avó seria melhor tratado... A ajudar à festa, a sistemática pressão dela, que tem como dado adquirido que o bebé vai ficar com ela e a incapacidade do meu marido de dizer não, à senhora sua mãe... Esperam.se tempos duros.

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

ritinhamag escreveu:
Boa noite meninas!
Em primeiro lugar, grata a todas pela vossa partilha de experiências. É muito importante para mim ler-vos e acima de tudo ler os vários pontos de vista relativamente a este assunto.
À mamã que disse que facilmente trocaria a minha sogra pela dela, querida, nem preciso de troca, faço a doação da minha sogra de boa vontade sem receber nada em troca 🙈😃
À mamã que comentou achar que estou a implicar, confesso de coração aberto que poderá sim, ser implicancia minha. Nunca me chateei nem discuti com a minha sogra, tento manter uma relação cordial, mas admito que com as várias situações que tenho vivido ao longo destes anos, em parte poderá sim ser implicancia minha.
Eu sei que o meu filho com ela teria muito mais amor (não ponho em causa do amor que lhe tem), teria mais atenção e manteria a sua individualidade de uma forma que não acontece no infantário... Por outro lado sei que talvez se ela ficar com o meu filho irei iniciar um novo capítulo de muita ansiedade e provavelmente ir-se-ão abrir portas a desavenças e discussões familiares. E é isso que me deixa o coração apertado. É isso que me deixa a pensar se estarei a colocar o meu bem estar à frente do bem estar do meu filho...
Quando referi o facto da minha sogra não ter carta de condução, não saber mexer num tlm e não falar de nada muito além de galinhas e cebolas, foi para vos dar a entender um bocadinho do perfil dela. É uma pessoa nova, (55 anos), tem poder económico pra poder evoluir em determinados aspetos , por exemplo podia tirar a carta de condução para conquistar a sua independência, podia comprar um carro à sua escolha no qual se sentisse mais confortável conduzir. Mas prefere incomodar sistematicamente o meu marido para a levar aqui e ali. Podia ter gosto em aprender por exemplo a utilizar as tecnologias, abrir horizontes. Mas não quer. Nunca quis sair "da cepa torta". Não a estou a imaginar a estimular o meu filho de forma nenhuma. Pra ela um bebé é comer, dormir e quando está acordado andar no colo, na sua cabeça tem tempo de aprender outras coisas quando for para a escola...
E para vos ser o mais sincera possível (e vocês vão achar que sou louca) incomoda.me ela não saber ocupar o lugar e o papel dela. Sei que se ficar com o miúdo, vai querer sobrepor.se ao meu papel de mãe. Já o tenta fazer. Na cabeça dela não faz sentido o meu filho chorar no colo dela e vir para o meu colo calar.se. Na sua ótica ele tem que gostar tanto da mãe como da avó. (para mim é surreal alguém achar isso)... E pronto, posto isto, mais uma vez, pra mim, na minha cabeça a decisão passa sem rodeios pelo infantário. Para o meu coração, fica apertado pelo facto de pensar que ele com a avó seria melhor tratado... A ajudar à festa, a sistemática pressão dela, que tem como dado adquirido que o bebé vai ficar com ela e a incapacidade do meu marido de dizer não, à senhora sua mãe... Esperam.se tempos duros.

Discordo completamente quando diz que colocar o seu filho no infantário é colocar o seu bem estar à frente do dele. Para sermos boas mães temos primeiro que nos sentirmos bem conosco mesmas, se já sabe as confusões de poderiam advir do seu filho ficar com a avó e optar por um infantário, está a pensar no bem estar dos dois.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Só de pensar nas chatices, ansiedade e conflitos que vais passar... não há dúvida nenhuma o que seria melhor. Vai ser uma relação muito desigual por causa da relação de dependência que haverá. Eu não era capaz de depender assim só duma pessoa. E se ela parte uma perna durante o dia? Como assim não sabe usar telemóvel, consegue telefonar a avisar? Olha que os meus filhos foram muito bem tratados na creche, por profissionais que se especializaram no cuidado de bebés. E os amigos dele de hoje ainda são os da creche. Quando estão só com uma pessoa, não sabemos o que andam a fazer o dia todo porque não há testemunhas.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

ritinhamag escreveu:
Boa noite meninas!
Em primeiro lugar, grata a todas pela vossa partilha de experiências. É muito importante para mim ler-vos e acima de tudo ler os vários pontos de vista relativamente a este assunto.
À mamã que disse que facilmente trocaria a minha sogra pela dela, querida, nem preciso de troca, faço a doação da minha sogra de boa vontade sem receber nada em troca 🙈😃
À mamã que comentou achar que estou a implicar, confesso de coração aberto que poderá sim, ser implicancia minha. Nunca me chateei nem discuti com a minha sogra, tento manter uma relação cordial, mas admito que com as várias situações que tenho vivido ao longo destes anos, em parte poderá sim ser implicancia minha.
Eu sei que o meu filho com ela teria muito mais amor (não ponho em causa do amor que lhe tem), teria mais atenção e manteria a sua individualidade de uma forma que não acontece no infantário... Por outro lado sei que talvez se ela ficar com o meu filho irei iniciar um novo capítulo de muita ansiedade e provavelmente ir-se-ão abrir portas a desavenças e discussões familiares. E é isso que me deixa o coração apertado. É isso que me deixa a pensar se estarei a colocar o meu bem estar à frente do bem estar do meu filho...
Quando referi o facto da minha sogra não ter carta de condução, não saber mexer num tlm e não falar de nada muito além de galinhas e cebolas, foi para vos dar a entender um bocadinho do perfil dela. É uma pessoa nova, (55 anos), tem poder económico pra poder evoluir em determinados aspetos , por exemplo podia tirar a carta de condução para conquistar a sua independência, podia comprar um carro à sua escolha no qual se sentisse mais confortável conduzir. Mas prefere incomodar sistematicamente o meu marido para a levar aqui e ali. Podia ter gosto em aprender por exemplo a utilizar as tecnologias, abrir horizontes. Mas não quer. Nunca quis sair "da cepa torta". Não a estou a imaginar a estimular o meu filho de forma nenhuma. Pra ela um bebé é comer, dormir e quando está acordado andar no colo, na sua cabeça tem tempo de aprender outras coisas quando for para a escola...
E para vos ser o mais sincera possível (e vocês vão achar que sou louca) incomoda.me ela não saber ocupar o lugar e o papel dela. Sei que se ficar com o miúdo, vai querer sobrepor.se ao meu papel de mãe. Já o tenta fazer. Na cabeça dela não faz sentido o meu filho chorar no colo dela e vir para o meu colo calar.se. Na sua ótica ele tem que gostar tanto da mãe como da avó. (para mim é surreal alguém achar isso)... E pronto, posto isto, mais uma vez, pra mim, na minha cabeça a decisão passa sem rodeios pelo infantário. Para o meu coração, fica apertado pelo facto de pensar que ele com a avó seria melhor tratado... A ajudar à festa, a sistemática pressão dela, que tem como dado adquirido que o bebé vai ficar com ela e a incapacidade do meu marido de dizer não, à senhora sua mãe... Esperam.se tempos duros.

Eu não sei se será implicância sua, comigo, sei que olho para trás e agora vejo que sim, eu implicava com tudo... Estava muito insegura no meu novo papel e parecia que havia ali uma competição, se calhar mais na minha cabeça que outra coisa, mas pronto, naquela altura vi tudo distorcido.
A sua sogra, disse, com palavras dela que o bebé devia gostar tanto da mãe como dela? Se disse, é fazer um X e riscar a hipótese de o deixar lá. Se não disse, e depreende isso com atitudes (como eu depreendia), o mais certo é não ser assim... Uma mãe já disse e bem, optar pelo infantário não é colocar o seu bem estar em frente ao dela porque o infantário não é o inferno, é uma opção válida na mesma, não será a ideal nesta altura mas isso é sempre relativo.
Eu arrisquei porque sempre me dei bem com a minha sogra, sempre fomos cordiais e o meu marido sempre compreendeu e deu razão aos meus queixumes e intervinha junto dela para não ter que ser eu a chatear-me com a senhora... Sem o apoio dele tinha sido mais difícil ultrapassar essa fase. Mas nunca equacionei tira-la de lá porque ia criar um problema familiar, equacionei não esperar pela pré (3 anos) e colocá-la aos 2 no infantário alegando que era altura de conviver com crianças... Mas entretanto as coisas ficaram bem e voltamos ao plano da pré.
Desejo sorte porque não é mesmo uma situação fácil... No limite pode acordar com o marido em dar o benefício da dúvida e se se tornar incomportável passar para o infantário, embora a meu ver isso fosse trazer mossa à relação com a sogra...

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Não se culpe pela sua escolha. Sei bem o que é ter uma sogra desocupada... Acha que a vida dela é preenchida com o filho e a família dele. É do pior mesmo... ela precisa arranjar uma razão para a vida dela que não seja vocês e de aprender a ser mãe do teu marido enquanto filho com a sua própria família. Vamos adaptando o nosso papel de mãe à medida que os filhos crescem, mas muitas estacionam algures na vida adulta dos filhos. Vocês precisam de espaço e tempo para criar a vossa dinâmica enquanto família. É o bem estar de vocês os 3 que importa.
Se está preocupada em magoar o marido e a mãe dele, como já disse, o neto pode ir às vezes um bocadinho à casa da senhora e pronto. Diz ao marido que o bebe precisa de uma rotina e de estimulos e bla bla e nisso a escola é importante, mas que também é importante a avó e que o bebe irá com a maezinha dele às vezes para um miminho e etc. E dps ou ela o busca todos os dias e fica com ele umas 2 horas (ninguém morre por causa disso) ou então ela fica com ele 1 tarde por semana, ou um dia se conseguir digerir isso. Ela pode amuar um bocadinho mas não será expectável amuar tanto porque não está a ser 100 % rígida com ela. Se ela amuar, então olha, já tem uma desculpa para o colocar 100 % na creche e a batata quente já estará do lado dela e não do seu, porque fez o seu melhor para agradar a todos e ela amuou.

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

ritinhamag escreveu:
Boa noite meninas!
Em primeiro lugar, grata a todas pela vossa partilha de experiências. É muito importante para mim ler-vos e acima de tudo ler os vários pontos de vista relativamente a este assunto.
À mamã que disse que facilmente trocaria a minha sogra pela dela, querida, nem preciso de troca, faço a doação da minha sogra de boa vontade sem receber nada em troca 🙈😃
À mamã que comentou achar que estou a implicar, confesso de coração aberto que poderá sim, ser implicancia minha. Nunca me chateei nem discuti com a minha sogra, tento manter uma relação cordial, mas admito que com as várias situações que tenho vivido ao longo destes anos, em parte poderá sim ser implicancia minha.
Eu sei que o meu filho com ela teria muito mais amor (não ponho em causa do amor que lhe tem), teria mais atenção e manteria a sua individualidade de uma forma que não acontece no infantário... Por outro lado sei que talvez se ela ficar com o meu filho irei iniciar um novo capítulo de muita ansiedade e provavelmente ir-se-ão abrir portas a desavenças e discussões familiares. E é isso que me deixa o coração apertado. É isso que me deixa a pensar se estarei a colocar o meu bem estar à frente do bem estar do meu filho...
Quando referi o facto da minha sogra não ter carta de condução, não saber mexer num tlm e não falar de nada muito além de galinhas e cebolas, foi para vos dar a entender um bocadinho do perfil dela. É uma pessoa nova, (55 anos), tem poder económico pra poder evoluir em determinados aspetos , por exemplo podia tirar a carta de condução para conquistar a sua independência, podia comprar um carro à sua escolha no qual se sentisse mais confortável conduzir. Mas prefere incomodar sistematicamente o meu marido para a levar aqui e ali. Podia ter gosto em aprender por exemplo a utilizar as tecnologias, abrir horizontes. Mas não quer. Nunca quis sair "da cepa torta". Não a estou a imaginar a estimular o meu filho de forma nenhuma. Pra ela um bebé é comer, dormir e quando está acordado andar no colo, na sua cabeça tem tempo de aprender outras coisas quando for para a escola...
E para vos ser o mais sincera possível (e vocês vão achar que sou louca) incomoda.me ela não saber ocupar o lugar e o papel dela. Sei que se ficar com o miúdo, vai querer sobrepor.se ao meu papel de mãe. Já o tenta fazer. Na cabeça dela não faz sentido o meu filho chorar no colo dela e vir para o meu colo calar.se. Na sua ótica ele tem que gostar tanto da mãe como da avó. (para mim é surreal alguém achar isso)... E pronto, posto isto, mais uma vez, pra mim, na minha cabeça a decisão passa sem rodeios pelo infantário. Para o meu coração, fica apertado pelo facto de pensar que ele com a avó seria melhor tratado... A ajudar à festa, a sistemática pressão dela, que tem como dado adquirido que o bebé vai ficar com ela e a incapacidade do meu marido de dizer não, à senhora sua mãe... Esperam.se tempos duros.

Não tem mal nenhum em ser uma implicância, acontece com todas nós. Admiti-lo é meio caminho andado para a resolução dos problemas.
Converse com o seu marido e tente saber a opinião dele, que é tão válida como a sua. Tentem chegar a um equilíbrio e decidam qual a escolha mais acertada.
Tente pensar que o facto de não ter carta de condução até será muito bom, porque não há a oportunidade de sair de carro com o neto e ter algum acidente! O facto de não mexer em telemóveis idem, assim a criança não aprende por imitação e fica livre de tecnologias Sorriso
Com esta idade as crianças não precisam de grandes estimulos e actividades, basta carinho e atenção, e nestas coisas a simplicidade por vezes é a maior aliada.

Sandrine91 -
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Desde 09 Fev 2017

Mamã, faça aquilo que o seu coração e a sua razão lhe mostram. Coloque o seu filho na creche, evita dissabores com a senhora e problemas para a sua vida. Você casou com o seu marido e não com a sogra. Se há alguém com quem deve definir pontos de vista é com o marido. A sogra apenas deve ser informada das vossas decisões. Se o seu marido está na fase de nem aquecer nem arrefecer, diga_lhe o que pensa de uma forma clara e objetiva... Agora, não se justifique perante ninguém. Simplifique as coisas. Se a senhora gostar do bebé bastar_lhe_á estar com ele umas horas de vez em quando. Não ceda a caprichos da família senão vai sofrer.

Mória -
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Desde 25 Nov 2016

Tinha tanta coisa para te dizer, RLL mas como não quero ser mal educada vou optar por ficar calada.

Sobre Mória

💙 O nosso mundo ficou ainda mais azul ás 40s1d.
No dia 30.04.2017, ás 10h51m com 3,045kg e 49cm 💙

Maria Clara 🌸 cefálica 🌸2,275gr 🌸46cm 🌸21h24
Maria Leonor 🌸 pélvica 🌸 2,220gr 🌸45cm 🌸21h30
Às 34+5